Uma escolha escrita por hollandttinson


Capítulo 30
I know.


Notas iniciais do capítulo

Hello! :)



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POV: ASTORIA.

Eles ficaram muito surpresos com a minha escolha para o nome do meu filho, mas ele tinha um significado especial. Era a minha constelação, as constelação de Scorpius. E ele tinha cara de Scorpius! E ele ia ter um nome único e especial, como o pai dele.

Draco detestou o nome, é claro. Assim como detesta seu próprio nome. Disse que nosso filho sofreria preconceito quando fosse maior, que as pessoas iriam fazer piadinhas com o seu nome, principalmente vindo da família que vinha, mas eu não me importei com nada disso. Ninguém seria capaz de maltratar uma pessoa tão linda, porque o meu filho era a criança mais linda do mundo.

– Eu gostei do nome. É forte, como você mesma citou. Quando escolhemos o nome de Draco, eu pensei da mesma forma que você. É uma garota inteligente. É claro que eu sabia que você iria escolher um belo nome!- Narcisa elogiou. Ela estava muito sorridente. Eu ainda não tinha saído do hospital, é claro. Ela segurava Scorpius em seus braços e dava sorrisos bestas em sua direção.

Apesar de ele ser um bebê recém-nascido e prematuro, ninguém se preocupou em manter ela longe dele. Ninguém seja capaz. Ela simplesmente amava o neto com forças demais para ficar longe dele. Não sei se gostava disso tanto quanto deveria, mas tentei não pensar no assunto.

– Um belo nome? Mas é o nome de um animal, e um animal nada agradável se você quer saber.- Disse Draco, ainda fazendo uma enorme birra com o nome. Eu revirei os olhos. O Sr. Malfoy balançou a cabeça, ele também tinha gostado do nome.

– Também é o nome de uma das constelações mais bonitas e de um signo bem forte. Não seja preconceituoso.- Lúcio reclamou e Draco o ignorou. Ele era bom em fazer isso, dando de ombros como sempre. Me encarou.

– Astoria, por favor. Pense em um nome melhor! Nós podemos dar um nome comum á ele, um nome de gente!- Ele implorou, realmente implorou. Revirei os olhos mais uma vez.

– E então ele não seria mais nosso filho! Preste atenção aos detalhes, aos significados. Tenho certeza de que vai gostar muito do nome quando perceber que ele é único, que ele é só nosso. Tanto o nome quanto o filho. Só perceba o quanto isso faz dele alguém melhor. Alguém diferente de tudo e de todos. Mesmo sendo tão pequeno, mesmo sendo só um nome, ele nunca vai ser alguém que você conheça que eu ou qualquer outra pessoa do mundo conheça. Porque apesar de carregar o sobrenome Malfoy, ele não é como todos os outros Malfoys porque ele é Scorpius. Não é Draco, não é Lúcio. É Scorpius.- Eu disse, sorrindo abertamente para meu filho que dormia calmamente. Narcisa sorriu. Com certeza ela compreendeu o que eu quis dizer com aquilo.

Dando este nome á Scorpius, eu estava dando adeus á todo o passado da família Malfoy, porque Scorpius era o nosso futuro. Aquele pequeno embrulho tinha mudado tudo, e é isso que dá beleza á vida. Meu filho é o meu futuro, e no meu futuro não existe espaço para memórias tristes, apenas ele, eu e Draco, sendo nós mesmos além de Malfoys.

Draco sorriu, ele tinha entendido.

(...)

Scorpius dormia profundamente em seu quarto enquanto eu relaxava meus pés no sofá. Um pacote enorme de salgadinhos estava preso aos meus dedos enquanto eu esperava Draco tomar banho, ele estava demorando muito.

Já faziam 5 dias desde que eu saí do hospital. Estava ansiosa para o dia em que finalmente eu e Draco ficaríamos sozinhos, já que Narcisa decidiu que ia prolongar sua estadia por mais um tempo... Finalmente Lúcio se tocou e eles foram embora. Finalmente.

– Você vai ficar gorda.- Draco disse no meu ouvido, me fazendo arrepiar. Olhei para ele. Estava com os cabelos molhados e não estava usando camisa, apesar de estar um pouco frio aqui. Ele tinha um sorriso aberto e seus olhos brilhavam.

– Á menos que você me coloque para fazer algum tipo de exercício, algo que me faça perder quilos. Caso contrário, me contento em comer meus deliciosos salgadinhos.- Eu disse, sorrindo maliciosa. Agradeci por ele conseguir captar meu espírito bem rápido. Ele acompanhou o meu sorriso, tirando o pacote da minha mão e colocando em algum lugar. Talvez ele também estivesse tão ansioso quanto eu.

– Porque comer salgadinhos quando se tem alguém como eu na sua cama?- Ele perguntou, começando á beijar meu pescoço. Eu sorri.

– Bem, nós não estamos na cama.

– Ainda.- Ele disse, enfiando a mão dentro da minha blusa de algodão. O meu sutiã era com o fecho frontal, então ele aproveitou logo para abri-lo.- Nunca gostei tanto de um sutiã como agora.

– Mentira. Você ama meus sutiãs.- Eu sussurrei. Ele riu.

– Amo... Quando eles estão fora de você. De que serve ele, se não para ser tirado? Por mim, é claro.- Ele disse, puxando a minha blusa para cima e levando o sutiã junto.

Sua boca se colou á minha em um molde perfeito. Estávamos em sincronia e eu amava isso, assim como amava cada pedacinho dele colado á mim. Draco passava as mãos pelas minhas costas com uma ansiedade meio estranha, como se ele não quisesse que eu afastasse o meu peitoral do seu, como se eu fosse capaz.

– Vamos fazer isso aqui mesmo?- Perguntei quando ele começou á descer a minha calça. Draco abriu aquele sorriso malicioso que eu adoro. E negou com a cabeça.

– Eu gosto de te ver ansiosa... Mas acho que não vou agüentar por muito tempo.

E não agüentou. Acho que eu e Draco nunca fizemos sexo tantas vezes seguidas, a saudade era tanto que nós não cansamos. Fomos obrigados á parar quando Scorpius chorou, mas isso demorou muito o que significa sexo de todas as formas possíveis, Draco era divino, é claro. Agradeci á Deus por meu filho ter um sono tão pesado.

(...)

Eu e Draco não paramos com a nossa rotina sexual com o passar dos dias. Como eu disse: Scorpius era um filho ótimo e dormia a maior parte do tempo, um sono pesado como o de Draco. Mas não era só isso que ele tinha de idêntico ao pai.

Como o pai, Scorpius era muito manhoso e tinha mania de fazer birra quando não conseguia o que queria(o que nunca funcionava com Draco, já que ele tem o coração firme e não dá tudo o que nosso filho quer, eu sou molenga), como por exemplo: Uma vez ele queria porque queria dormir conosco, era um dia chuvoso e estava fazendo frio. Deixei ele repleto de agasalhos e o coloquei no berço, mas ele não dormiu e chorou a noite toda. Só parou quando eu finalmente o coloquei entre mim e Draco, então dormiu tranquilamente.

Scorpius era apaixonado pelo pai, mesmo sendo apenas um bebezinho, deixava claro que preferia tudo com o Draco. Assistir aquele desenho chato na televisão trouxa que Draco comprou só para ele, ele só assistia com o Draco. Comer na mamadeira, só com o Draco. Dormir á noite, só com o Draco. Tomar banho á noite, só com o Draco. É claro que eu era importante também, mas só quando Draco não estava por perto. Não senti inveja ou ciúmes por isso, me senti orgulhosa. Draco dizia que seria uma péssimo pai? Tapa na cara dele.

– Ele é apenas um bebê, não vai me amar tanto assim quando souber das coisas que eu fiz.- Disse Draco enquanto balançava Scorpius em seus braços sem tirar os olhos dele. Draco tinha uma fissuração por Scorpius, ele o amava demais e eu amava isso. Apesar de dizer que não, Draco amava a idéia de ser preferido de Scorpius.

– Ele não vai ter nada o que pensar, você não fez nada. Deixe de ser chato e não fale sobre coisas ruins na frente do nosso filho. Eu já disse para você: Esqueça o passado e foque no futuro. Mas que droga, Draco!- Eu reclamei, jogando o prato cheio de espuma na pia. Eu e Draco íamos contratar uma empregada, eu juro que íamos.

– Certo, não vou discutir com você. Mas só porque eu concordo que não devemos conversar sobre isso agora. Temos muito tempo! Não temos?- Ele pareceu inseguro e eu suspirei. Ele suspirou comigo, balançando a cabeça.- Eu não quero perder nada dele, sabe? Quero observar todos os passos dele... Você jura que quando ele começar á andar ou a falar, vai me mandar um berrador me mandando correr para cá?- Eu ri.

– É claro, meu amor.

Mas eu nunca precisei. Parecia até que Scorpius estava fazendo de propósito! Todas as vezes em que ele fez algo “especial”, Draco estava por perto.

Sua primeira palavra foi “mamãe”, mas Draco não se importou de não ter sido “papai”, e chorou quando ouviu a voz do nosso filhinho. Ele começou á engatinhar com 8 meses, então simplesmente começou á rodar a casa de joelhos por aí, até que em um dia ele não conseguiu mais engatinhar para a frente, era um domingo e toda a família de Draco estava aqui(Narcisa e Lúcio). Scorpius estava tentando pegar um urso que estava do outro lado da varanda, mas ao invés de andar para frente, seus joelhos o levavam para trás. Lúcio deu risada, disse que Scorpius estava tendo dificuldades. Ao ouvir isso, Draco se ajoelhou ao lado de Scorpius e colocou ele de pé, como se quisesse que nosso filho andasse.

– Astoria, fica lá na frente, segura o urso e incentiva ele á ir até você.- Ele mandou, sem olhar para mim. Tentava manter o corpo de Scorpius ereto, não era muito fácil, mas ele parecia estar adorando.

– Certo.- Eu balancei o urso sobre o meu rosto e o chamei, Draco arrastou o garoto até mim, mas quando eu ia entregar o urso, Draco o levou de volta ao “ponto de partida”, me deixando frustrada.- O que você está fazendo?

– Mostrando para ele como faz para chegar ao urso.- Ele deu de ombros e se virou para a criança ajoelhada no chão.- Não é tão difícil, é?

Mas pareceu muito difícil para Scorpius. Comecei á ficar preocupada quando percebi que Scorpius realmente não estava conseguindo engatinhar para frente, a agonia já estava me consumindo quando Draco suspirou, pegou o urso da minha mão e se sentou no chão com as pernas cruzadas.

– Vamos, Scorpius! Você consegue. Eu sei que consegue!- Pensei que Scorpius não pode ouvir, mas ele simplesmente fez uma careta, impulsionou os joelhos e os dedinhos e ficou de pé sozinho. Foi apenas 1 segundo, mas aquilo nos proporcionou uma rodada de champagne e várias vivas.

– Ele está andando!- Eu disse, quando vi Scorpius brincar feliz com o urso depois de conseguir alcançá-lo.

– É claro que ele está! Meu filho nunca vai andar para trás, todos os seus passos serão para a frente.- Draco falou orgulhoso.

– E nós vamos estar aqui para incentivá-lo, certo?

– Sempre.- Draco me deu um selinho e nós nos espantamos quando nos separamos e vimos o Sr. Malfoy sentado ao lado de Scorpius, brincando com o urso. Scorpius gargalhava.

– Eu te disse que nosso filho era único, que ele era a mudança, que ele era o futuro. Ele é da geração nova...- Eu disse, descansando a cabeça no ombro de Draco.

– Nova geração.- Ele concordou.

(...)

Quando eu voltei á trabalhar, nós contratamos uma mulher para cuidar de Scorpius e da casa. Uma mulher de confiança, claro. Ela amava crianças e era muito boa. Seu turno começava antes de eu sair para o trabalho e acabava quando eu chegasse. Scorpius gostou muito dela, o que nos espantou.

Como ele já tinha 1 ano e 4 meses, pensamos que ele ia estranhar alguém novo em casa, mas não aconteceu. Scorpius era uma criança adorável e ao mesmo passo que todos se encantavam por ele, ele se encantava por todos. Era sempre sorrisos, sempre.

Elsa Spinnet. Uma irmã distante de Alicia Spinnet, como fui recomendada. Esta estudou em Beauxbatons por toda a sua vida, era uma grande amiga da irmã de Fleur Delacour, até ir morar na Bulgária. Nunca se casou por ser estéril, ninguém realmente quis se casar com ela e esse era um dos grande motivos. Por conta disso, decidiu se dedicar á crianças, queria montar uma creche mas não tinha dinheiro. Sua irmã se tornou uma jogadora profissional, mas não no time da Inglaterra, mas como é amiga de Gina Weasley, que trabalha com Draco(apesar de estar prestes á se aposentar, agora que sua filha mais nova acabou de nascer), achamos melhor chamá-la. Várias referências.

– Ele é uma criança adorável, me sinto bem com o pequeno Malfoy. Não acredito na minha própria sorte!- Elsa comemorou quando eu lhe entreguei o dinheiro por seu primeiro mês de trabalho. Sorri. Ele realmente era.

– Gostamos muito de você, Elsa. É uma mão na roda quase sempre. Fico satisfeita por termos conseguido você, e Scorpius parece tão bem!- Eu suspirei aliviada olhando meu pequeno brincar com uma varinha de plástico que ele ganhou de presente de Thamyris.

– Perdão, Sra. Malfoy... Não quero ser intrometida, longe de mim! Mas eu gostaria de saber se os boatos são verdadeiros... É verdade que Pansy Parkinson voltou á ser amiga do Sr. Malfoy?- Perguntou Elsa. Eu olhei para ela assustada. Pansy. Draco. Amizade. Tudo na mesma frase, tudo sobre o mesmo teto, tudo vindo da mesma boca.

– O que você disse?

– Perdão, eu sei que não é da minha conta. Eu já estou indo...

– Não está não! Draco e Pansy andam se encontrando?- Perguntei, começando á tremer internamente. De raiva, é claro.

– Eu não sei! Eu só estava comentando um boato que... Ah, deixe para lá. Se não sabia é porque não é verdade, o Sr. Malfoy deve contar tudo á senhora, são um casal muito bonito.- Ela sorriu tentando ser convincente. Ignorei seu elogio.

– Não me deixe escapar nada, Elsa. Sabe que eu posso demiti-la por isso! Me explique o que Pansy tem á ver com Draco. Agora.- Eu mandei, me sentando no sofá só para evitar um desmaio, eu estava começando á passar mal. Não pelo falo de Draco e Pansy terem se encontrado, isso me fazia mal também, mas lembrar que Pansy foi o pivô de uma das piores épocas da minha vida, isso sim estava acabando comigo. Puta.

– Bem... Sra. Malfoy, eu realmente não sei se é verdade...!

– Abra logo a boca!- Eu mandei, já irritada ao extremo. Coloquei a mão sobre a testa, parecia em chamas. Eu estava entrando em combustão. Ela pigarreou.

– Minha irmã me contou que a viu saindo da sala dele essa semana, e que ela parecia bastante sorridente o tempo todo. E que Pansy andava falando muito do Sr. Malfoy, como se fossem íntimos. O Sr. Zabini não gosta dela e ela sempre se cala quando ele se aproxima, mas não parece estar preocupado com nada, então acredito que não seja nada sério... Não que eu esteja dizendo que o Sr. Malfoy e a Srtª Parkinson...

– Sei exatamente o que você disse, mas sei exatamente o que está todo mundo dizendo. Você já pode ir. Obrigada pelas informações, agradeça á Alicia também, é uma ótima informante.- Eu disse, ainda tremendo.

– Uma boa noite, Sra.

– Até amanhã.- Eu disse. Ouvi ela bater a porta e ouvi a lancha ser ligada. Então eu chorei. Scorpius olhou assustado para mim.

– Mamãe?- Ele chamou, mas eu não olhei. Não conseguia olhar para ele agora, não conseguia acreditar que estava sendo tão fraca na frente do meu filho.

Mas afinal, porque eu estava sendo tão fraca? Por qual motivo? Porque Draco e Pansy estavam se encontrando? Porque ele não tinha me contado?

– Astoria? Está tudo bem?- Draco pareceu preocupado, nem o ouvi entrar no quarto. Era tarde. Ele tinha chegado tarde...

– Não sei, pergunte á Pansy Parkinson quando for se encontrar com ela amanhã de novo.

– Como é?- Ele pareceu irritado.

– Não levante o tom de voz, seu filho está dormindo no quarto ao lado. Não foi fácil fazê-lo dormir, eu não pode explicar que o seu querido papai não estava aqui porque estava transando com uma puta. Não podia.

– Astoria, eu não sei do que você está falando.- Ele disse, passando a mão no cabelo. Sinal de nervosismo.

– Então quer dizer que você anda se encontrando com Pansy Parkinson?- Eu cruzei os braços. Ele olhou para mim, seus olhos estavam estreitos.

– Quem te contou isso?

– Tenho minhas fontes.- Revirei os olhos, não estava tensa o suficiente para não perceber que ele tinha confirmado.

– Então agora você prefere acreditar no primeiro que chega falando pra você, ao invés de acreditar no homem que te ama e que você ama, que nunca te deu motivos para desconfiar?

– Talvez, se o meu marido me contasse tudo o que acontece com ele, eu não precisasse desconfiar, não é mesmo? Saindo com ela por aí, se encontrando ás escondidas no seu escritório...

– Ás escondidas? Meu escritório é bem visível!- Ele disse. Eu joguei um vaso na direção dele.

– SEU VAGABUNDO! FILHO DA PUTA! EU ODEIO VOCÊ!- Eu gritei, partindo para cima dele. Ele segurou as minhas mãos, assustado. Scorpius chorou no quarto ao lado. Agora ele decidiu ter sono leve?

– Parabéns.

– Não diga parabéns á mim, eu quem te devo os parabéns, por ser tão impecável na atuação e me fazer sentir e parecer uma idiota. Parabéns, Malfoy.

– Não seja ridícula!- Ele me empurrou, abrindo a porta para ir até o quarto de Scorpius, eu não esperei para respirar. Fui atrás dele, não queria gritar perto de Scorpius, mas não me segurei.

– É assim que você me chama quando está com ela na cama? De ridícula? ACHO QUE EU MEREÇO MESMO OS APLAUSOS POR SER TÃO TAPADA.

– Eu não fui para a cama com ela, você está me ofendendo.- Ele colocou Scorpius no colo. PORQUE ELE ESTAVA TÃO CALMO?!

– Ah, você está ofendido? Eu não estou nem um pouco com todas as pessoas me chamando de corna!- Eu disse, com sarcasmo. Vi Draco revirar os olhos, o que só me irritou mais.

– Eu pensei que você não se importasse com o que as pessoas dissessem.

– A gente se engana muito com as pessoas.- Minha voz saiu mais calma agora. Eu fuzilava Draco, mas não chorei. Ele suspirou.

– Vamos lá. Eu não estou transando com Pansy, e sim, nós andamos nos encontrando, mas são encontros profissionais.- Ele disse. Eu ri com escárnio.

– Prostitutas chamam putaria de profissão.- Eu disse, ainda com a voz calma. Draco revirou os olhos.

– Certo, fora do ministério ela faz o que ela quiser, dá pra quem ela quiser, dentro do escritório ela é apenas a Srtª Parkinson, a nova integrante do nosso time. Pelo menos as reservas.- Draco deu de ombros, fazendo Scorpius mexer um pouquinho e arrancar um sorrisinho dele, Draco sorriu junto, mas eu não.

– Como é?

– Pois é, Astoria. Agora, por favor, vá limpar o seu rosto cheio de lágrimas e se recupere desse ataque de ciúmes.- Ele disse. Mas depois sorriu.- mesmo sendo ridículo, gostei de vê-la com ciúmes de mim, prova que apesar de 5 anos de casados, você ainda sente muito por mim.

– Seu babaca.- Eu saí do quarto de Scorpius e fui para o banheiro. Tomei um banho frio. Acabei gargalhando sozinha da minha própria idiotice. Draco nunca me trairia, como eu sou louca. Deve ser a TPM.

– O babaca aqui veio dizer que te ama, que nunca vai te trair e que você é a única no mundo que tocou o seu coração, e que você sabe o quanto isso é importante.- Draco falava enquanto beijava meu ombro. Eu sorri.

– Eu sei.

(...)


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Notas finais do capítulo

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