Uma escolha escrita por hollandttinson


Capítulo 15
Um brinde ao nosso amor.


Notas iniciais do capítulo

Eu contei pra vocês que mais de 500 pessoas já acessaram essa fic? Eu tenho muito orgulho disso tudo aqui, é muito bom saber que algumas pessoas gastaram seu tempo vindo aqui. Uma pena que nem todas essas pessoas gostaram da história o suficiente para comentar, realmente uma pena, mas eu sou grata por todas as pessoas que comentam todas as vezes. Muito obrigada, vocês são quase tudo pra mim. Um beijo e feliz ano novo á todos vocês.



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POV: ASTORIA.

Eu e Draco passamos o dia todo vendo a ilha. Era enorme e não tinha a menor chance de alguém aparecer por aqui. Fiquei pensando: Como vamos receber visitas? Mas Draco pretende organizar isso logo, logo. Depois que voltamos da praia, perto das 3 da tarde, Draco tomou um banho e ficou deitado na rede, lendo um livro sobre ficção científica que Caleb indicou á ele uma vez, eu acho. Enquanto isso, eu entrei e preparei nosso jantar. Eram mais ou menos quatro e meia quando eu fui lá fora ficar com ele e o encontrei dormindo com o livro repousando no peito nu. Draco é o homem mais lindo que eu já vi na vida, sem brincadeira! Seus cabelos lisos, loiros e bagunçados. Sua boca rosada e relaxada entreaberta. Seu peito não tão malhado assim, porém, definido, subindo e descendo. Sua mão forte segurando o livro com leveza. Draco era incrivelmente bonito aos meus olhos, e acredito, do de todas as outras. Ás vezes eu fico pensando que Draco só não conseguiu uma esposa antes porque foi um Comensal, se não fosse por isso, teria se casado antes, aposto. E com uma mulher mais receptiva, acredito.

– Oi.- Eu olhei para o rosto de Draco. Ele tinha acordado enquanto eu olhava o mar e as ondas, alucinada. Ele sorria levemente.- Está muito tempo aí, curtindo o ar legal da praia? A visão legal do seu delicioso marido?

– Na verdade, sim.- Eu disse, sentando numa cadeira de balanço e esticando as pernas. Na verdade, eu joguei minhas pernas na rede. Draco começou á fazer massagem nos meus pés.

– Então você realmente acha o seu marido delicioso?- Ele perguntou com um sorriso sacana e a sobrancelha erguida.

– Bom, cada um tem seu jeito de definir delicioso, não é? Ao meu ver, você é absolutamente delicioso, Draco Malfoy.- Eu disse. Ele sorriu abertamente dessa vez.

– Ah, eu sei que você acha isso desde o primeiro dia que me viu. Foi paixão á primeira vista disfarçada de ódio.

– Eu não te odiei, eu odiei a situação em que a gente estava no momento.- Eu disse, ele deu de ombros, continuando a massagem. Estava tão relaxante que eu até joguei a cabeça para trás, alucinada.

– Olha, é o primeiro pôr-do-sol que nós vimos juntos e casados.- Ele disse, me fazendo olhar para o sol que devagarzinho, como se estivesse sentindo vergonha daquele ato, ou como se estivesse tentando prolongar aquele momento de encontro com o mar que relaxava seu calor descomunal, o relaxava. O sol, que belo dava lugar á lua, devagar e inibido, deixava o seu lado egoísta de lado e nos dava o prazer de admirar a lua e suas companheiras de sempre: as estrelas.

– O primeiro...- Eu disse, olhando aquela obra de arte de Deus. Alguns pássaros atrasados voavam para seus refúgios nas árvores, não tão em silencio assim, o que dava um ar de paz, uma paz incrível.

– Podia ser assim para sempre, não é?- Draco perguntou. Ele olhava para mim, seus olhos azuis agora não eram mais cinzentos, eles eram um azul da cor do céu quando está perto de chover, só que algo já tinha sido derramado naquela íris azul, ela estava derretida e me olhava de um jeito tão... Puro que eu não pude resistir. Levantei da cadeira e me sentei em seu colo, na rede.

– Assim como?- Perguntei. Ele colocou as mãos na minha cintura e costas.

– Assim, calmo, bonito, leve...

– Apaixonado.- Eu disse, porque isso tudo era apelativamente romântico. Ele ergueu uma sobrancelha, depois balançou a cabeça.

– Só falta uma coisa pra ficar mais apaixonado.- Ele disse, colocando a mão na minha nuca.

– E o que seria?- Eu perguntei enquanto ele ia me puxando para perto. Meu rosto estava bem perto do seu quando ele respondeu.

– Não falta mais.

Ele me beijou. Mas foi um beijo cheio de paixão. Ele não estava sendo safado nem nada do tipo, não era nada sensual, era só apaixonado, mesmo. Como se fossemos apaixonados desde sempre e estivéssemos curtindo a 4ª lua de mel do mundo. Mas eu não estava tão calma, a mulher cheia de hormônios aqui, gritou por mais e o homem que eu seduzia com as minhas mãos que subiam e desciam por seu corpo, atendeu.

– Draco, espera.- Eu parei ele quando já estávamos deitados na cama e eu estava só de sutiã e calcinha, ele só estava com uma cueca box preta á qual eu segurava a barrinha. Ele suspirou e se afastou pra me olhar.

– Cê tá brincando?- Ele perguntou. Eu sei o que ele queria dizer: eu quem tinha atiçado, eu quem mexi com o fogo, ele nem tava fazendo nada, fui eu. Não era justo com ele, eu sabia, é claro. Mas isso não me impedia de morrer de medo.

– Desculpas, eu fui movida pelos meus hormônios.- Eu disse, me afastando e colocando a mão na cabeça enquanto sentava.

– Ah, claro, que maravilha! E qual o problema de deixar seus hormônios idiotas mandarem em você mais um pouco?- Eu sabia que Draco estava 50% certo em suas frustrações aqui, mas isso não me impedia de ficar irritada.

– Eu te disse que eu ia...

– Sim, mas eu não esperava que você fosse me atiçar, me deixar assim e depois pular fora. Isso é covardia, Astoria.- Ele disse e sua voz foi tão... Muxoxa que eu tive que virar para olhar. Ele tinha uma cara engraçada. Nada supera Draco e sua cara de bebê frustrado quando quer ver magia e a mamãe esconde a varinha. Eu revirei os olhos.

– Desculpa, desculpa, desculpa.- Eu disse, segurando a mão dele. Ele deu de ombros.

– Vou tomar um banho frio agora, parece que vai ser assim o tempo todo né? Mas não se acostuma não, que eu estou sendo legal demais, uma hora vai que eu canso e vou atrás da Pansy...- Ele disse, me zoando, eu acho. Ele estava de costas quando eu joguei um travesseiro nele. Ele se virou segurando o travesseiro, e gargalhando. Ele piscou pra mim.- Sua boba.- Ele jogou o travesseiro de volta na cama. Revirei os olhos e me levantei da cama.

Já estava escuro e eu decidi arrumar nosso jantar. Eu arrumei a mesa e então eu me lembrei que eu e Draco não tínhamos tido um jantar de lua de mel de verdade, então decidi organizar isso aí. Voltei para o quarto e coloquei um hobbe até voltar para a sala de jantar e arrumar tudo. Eu não ouvi quando Draco se aproximou, apenas senti seus braços envolverem minha cintura e o seu queixo no meu ombro.

– Ah, como a minha mulher é prendada! Isso tudo pra mim, é?- Ele perguntou, olhando para a mesa decorada com velas, champagne e uma macarronada que é minha especialidade, cá entre nós, perfeita.

– Pra a gente.- Eu disse, me virando para colocar meus braços ao redor de seu pescoço, Draco estava de roupão, eu nem queria saber se ele estava vestindo alguma coisa por baixo, mas o beijei e algo subiu. Eu me afastei imediatamente e ele revirou os olhos.

– Vamos ver se você é tão boa assim.

– Eu sou toda boa, querido.- Eu disse, me sentando na mesa e sendo acompanhada por ele. Ele deu de ombros.

– Não sei, você não me deixou ver...

– Draco!

– Que é? Se você espera que eu fique calado esperando a sua boa vontade sem reclamar, desista.

– Você é um saco.- Eu disse, revirando os olhos e servindo a macarronada nos pratos.

– Você bem que gosta.

– Eu bem que amo.- Eu corrigi. Ele abriu um sorriso enorme para mim e ergueu a mão para o champagne. Encheu nossas taças e ergueu a sua.- Um brinde...

– Um brinde ao nosso amor. Que ainda é uma coisa só de amigos. Uma amizade colorida...

– Cheia de sensualidade e sedução.- Ele disse, e então nós tocamos as taças.

– Tin-tin.- Eu disse e ele sorriu.

– Tin-tin.

(...)


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Notas finais do capítulo

Ficou uma merda mas eu só postei para dizer que eu vou viajar sexta e só volto dia 8, então... Eu acho que não vou atualizar tão cedo :c