Just Justice escrita por Sophie Queen


Capítulo 4
Abelha Rainha




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DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction JUST JUSTICE, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.

JUST JUSTICE

capítulo três
Abelha Rainha

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"A suprema arte da guerra é derrotar o inimigo sem lutar." - Sun Tzu -

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Isabella Swan

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Maldito. Maldito. Maldito. Maldição!

Como é que pode uma pessoa em menos de sete horas deixar minha vida uma merda? Maldito Edward Cullen, sempre fazendo de tudo para tornar minha vida um inferno, sempre querendo tomar meu território, ou entrar nele.

Mas que merda eu estou pensando?

Meus passos apesar de firmes ressoavam alto pelos corredores do FBI, o que havia acontecido segundos atrás entre mim e o Cullen deixara marcas. Minha respiração estava arfante e meu corpo parecia consumido em chamas. Como eu pude cair nas garras dele novamente. Como?

Um ódio palpável crescia dentro de mim, e não era só o ódio que eu sentia por aquele infeliz com maravilhosos olhos verdes, eu sentia ódio de mim mesma, por praticamente implorar por seu membro.

- AAAAHHHH. – bufei de raiva, mas fui imediatamente surpreendida por uma voz grossa e profunda.

- Algum problema agente Swan? – rapidamente me virei para ficar cara a cara com o dono da voz.

Sua pele negra, fugazes olhos cinza, corpo alto, atlético e imenso, mostrava toda a imponência que somente um membro do alto escalão da polícia norte-americana podia transmitir; Laurent Thompson, o "chefe", braço direito do presidente da nação, ele que decidia sobre os passos que as polícias estadunidense tomariam, ele que decidia quais seriam os chefes do FBI, os agentes que supervisionaria as subseções, era ele que decidia quantos soldados do exército iriam para a guerra no Afeganistão ou no Iraque, ele que mantinha todos que trabalhavam para a justiça a risca.

Não havia uma pessoa no sistema que não temesse o superintendente Thompson, tanto que ele era conhecido popularmente entre os agentes e soldados como jaguar-preto, pois a sua perícia em ser articulador - um guerreiro que mais parecia um caçador -, fazia todos temerem sequer olhar para ele, e comigo não era diferente. Desde o nosso primeiro encontro, onde ele me fez quase ir às lágrimas por conta de sua rudeza, foi o suficiente para que eu nunca mais quisesse ficar a sós com ele, mas o meu destino, como tudo nesse dia, estava contra mim, pois fui encruzilhada pela onça em um corredor totalmente vazio.

Tive que engolir em seco, estava me sentindo como uma presa prestes a ser estilhaçada.

- Superintendente Thompson... er... boa tarde? – disse tolamente. Seus mordazes olhos se fecharam em fendas, ele parecia me analisar milimetricamente.

- Você está bem agente Swan? – perguntou curioso. – A senhorita parece agitada. – disse me fitando com intensidade. Quis me chutar por ainda estar pensando em Edward Cullen.

- Oh sim, senhor. – disse rapidamente tentando achar alguma desculpa. - Estava procurando o senhor pelo departamento. – um sorriso falso brotou em meus lábios, se tinha algo que eu não queria de jeito nenhum era ficar sozinha por mais de cinco minutos com esse homem, ele me assustava, sem contar que eu acreditava veemente que ele é um filha de uma puta machista que acha absurdo uma mulher trabalhar como agente de operações especiais do FBI.

- Me procurando? – perguntou com uma falsa surpresa, que me fez segurar para não rolar os olhos.

- Sim senhor. Estava o procurando para entregar as novas especificações sobre o caso Camorra. – disse entregando uma das pastas para ele.

- Oh sim! – exclamou pegando sua pasta, e olhando as anotações que eu e meu parceiro havíamos feito. – Interessante. Muito interessante. – murmurou analisando alguns detalhes. – Aquele rato do il dio está com sua liberdade contada, não é mesmo, agente Swan? – perguntou como um professor perguntando a uma aluna se dois mais dois de fato era quatro.

- Sim senhor. – murmurei timidamente.

- Ótimo. – declamou efusivamente. – Vá para a sua casa agente Swan e aproveite o resto do seu fim de semana.

- Ok senhor. Tenha... hum... bom final de semana? – desejei soando mais como uma pergunta, enquanto me afastava de onde o intimidante homem estava, indo em direção a sala de Jacob e da Interpol, deixar as novas medidas a Jake e ao irmão do insuportável Cullen, Carlisle.

Felizmente meu passeio pelos corredores do FBI não teve mais nenhuma surpresa, mas misteriosamente meu coração batia fervorosamente, como as asas de um colibri, e eu só fui dar atenção a isso quando estava dentro do conforto de meu carro.

A sensação daquelas mãos fortes me tocando de uma forma única minhas coxas, seus lábios voluptuosos me beijando com sofreguidão, com desejo, acariciando minhas mais escondidas zonas erógenas e seu membro. Oh seu membro, grande, grosso, pulsante clamando por minha atenção, ele quase me presenteia com sua companhia.

Um arrepio frio passou por todo o meu corpo, ao lembrar-se da pontinha do pau do insuportável Cullen me atiçando, Deus como eu queria que ele se enterrasse em mim, me levando a loucura. Eu estava consumida pelo desejo novamente, minha intimidade pulsava, eu estava toda molhada, e deixando de lado qualquer preocupação, por estar no estacionamento do FBI, levei meus dedos ao meu centro necessitado e úmido.

Imediatamente as lembranças do Cullen me provocando inundaram minha mente, seus dedos longos, grossos e um pouco ásperos eram maravilhosos, nada comparados aos meus pequenos, finos e macios. Penetrei-me com três dedos, tudo para tentar chegar próximo ao que antes ele fez comigo, logo comecei a estocar contra minha mão, me inundando com o prazer somente de pensar nele.

Maldito Edward Cullen, mesmo longe de mim ele conseguia consumir meus pensamentos. Foi assim que com mais alguns movimentos de prazer, cheguei ao meu ápice, porém o que eu não imaginava era a palavra que sairia dos meus lábios:

- EDWARD!

Tentei me censurar mentalmente, mas não tive sucesso, fora uma onda orgástica tão violenta, que até mesmo minha capacidade de pensamento foi extinta. Só algo estava em minha mente, e esse algo era aquele desgraçado que dilacerou meu coração.

"Não, eu não vou pensar no passado." Disse em pensamento, porque eu sabia que somente pensar no passado me faria ter náuseas e chorar compulsivamente. O que eu poderia fazer, eu era uma mulher que tinha uma fraqueza e a minha fraqueza tinha nome e sobrenome: Edward Cullen.

Abracei com força o volante do meu carro, apoiando meu rosto em seu meio, tentando tranqüilizar minha respiração, e por em ordem meus pensamentos, mesmo que isso parecesse impossível.

Depois de alguns minutos – já restabelecida – levantei meu rosto do apoio no volante, e dando uma olhada no retrovisor central do meu carro arrumei meus cabelos mas um movimento inesperado ao lado do meu carro chamou a minha atenção, e rapidamente me virei para ver o que ou quem era, e foi com quase um grito de raiva que notei que era o Cullen, me observando lascivamente, seus olhos verdes estavam queimando em luxúria. Rapidamente desviei meu olhar, mas foi impossível não ouvir sua voz.

- Lindo Swan, simplesmente espetacular vê-la gemendo meu nome. – a arrogância e a prepotência em sua voz fizeram me consumir em ira, e sem qualquer pudor eu devolvi:

- Vai se foder, Cullen! – sua risada sonora, como tilintar de sinos, me fez arrepiar de desejo enquanto tentava ligar meu carro, e quando já estava manobrando o mesmo para a saída do estacionamento, pude ouvir claramente:

- Eu vou foder você, Swan!

- GAAAAHH. – gritei de raiva, socando o volante, ele era mesmo um filha de uma puta, babaca, arrogante, prepotente, idiota. Ahh... maldito.

Os vinte minutos do departamento do FBI até a minha casa foi feito comigo tentando retirar Edward dos meus pensamentos, mas estava tendo tanta sorte nisso quanto o exército procurando Osama Bin Laden, ou seja, nenhuma.

Foi absurdamente irritada que cheguei em casa, para encontrá-la vazia, James pelo jeito havia saído para seu jogo de lacrosse*. Novamente tive que gritar de ódio, pois estava convicta que meu noivo fosse me ajudar a esquecer o dia tenso que tive, mas estava completamente enganada.

Deixei minha bolsa e minha pasta com as instruções do caso Camorra sobre a mesa, retirando meus sapatos, jogando-os num canto, indo em direção ao banheiro para tomar um banho quente de banheira para me relaxar.

Assim que minha pele nua entrou em contato com a água quente, juntamente com as espumas de lavanda, pude começar sentir meus músculos relaxando e com o som de um jazz suave ao fundo, tentei esquecer-me de todas as preocupações do dia, foi inevitável que o cansaço que tomava meu corpo não o consumisse e em segundos estava cochilando ali mesmo, dentro da banheira.

Lábios suaves, seguidos por beijos languidos no meu maxilar me despertaram, murmurei incoerentemente, para em seguida ser brindada com o mais belo par de olhos azuis. Sorri brilhantemente, meu homem estava do meu lado. Notei que estava na minha cama, mas não o questionei sobre como fora parar ali, e somente o puxei para um beijo sôfrego.

Nossos lábios dançavam juntos, o aroma amadeirado de James me enervava, fazia com que meu corpo relaxasse segundo a segundo.

- Humm... adoro acordar e receber essa recepção. – murmurei contra seus lábios, James sorriu torto para mim antes de murmurar.

- Sorte que temos a madrugada inteira e um domingo inteiro para nós. – e sem qualquer outro aviso me puxou para mais um beijo avassalador, enquanto moldava seu corpo bem torneado ao meu.

Era exatamente o que eu precisava: uma seqüência de orgasmos de esquecer até mesmo meu nome. Era impressionante como James e eu combinávamos em tudo, nosso amor de fato era verdadeiro, não uma ilusão como fora o meu e o insuportável.

"Não pense no passado. Não pense no Cullen." Censurei-me enquanto curtia a massagem que meu noivo dava em minhas costas, retirando os nós de estresse que sentia. A cada toque eu gemia de satisfação e prazer, mesmo uma noite inteira em seus braços, e o dia na cama não eram o suficiente para me satisfazer deste homem.

Éramos o casal perfeito, sintonizados, sabíamos ler um ao outro como fossemos nós mesmos, e fora com uma dor no peito que suspirei pesadamente ao ouvir a pergunta de James:

- Quem é Edward Cullen? – seus lábios estavam na minha nuca, me deixando meio perdida.

- Meu novo parceiro. – murmurei.

- Você está dividindo a chefia da subseção? Por quê? – perguntou amorosamente. Me virei para encarar aquele rosto bonito emoldurado com os cabelos loiros de James, fitando com intensidade seus incríveis olhos azuis, e ele me puxando rápido para os seus braços comecei a lhe contar as novas decisões que o Thompson havia tomado para a minha equipe.

James não disse nada enquanto narrava a ele sobre a decisão de colocar outro agente para dividir o departamento comigo, na verdade ele parecia assimilar cada palavra com uma atenção única, como se fosse algo de uma importância surpreendente. E quando eu terminei de contá-lo, James, felizmente, não fez nenhuma pergunta sobre Edward Cullen.

O resto do domingo entre eu e meu noivo foi tranqüilo: cama, banheira, um japonês para dois no tapete da sala. James parecia entender que falar de trabalho era a ultima coisa que eu queria para o resto do final de semana, por isso fez – muito bem, diga-se de passagem – tudo para que eu esquecesse os infortúnios.

Mas antes o final de semana durasse para sempre, mas não, a segunda-feira sempre aparece para nos dar à verdadeira visão dos nossos problemas. Foi a muito custo que me levantei da cama e fui ao banheiro tomar um banho para me despertar.

Apesar de querer distância da minha sala depois do que aconteceu no sábado exatamente às nove da manhã estava sentada na minha cadeira de praxe junto com a minha equipe esperando o insuportável do Cullen que estava trinta minutos atrasado.

Sim, porque além do desgraçado acabar com o meu estado emocional, ele pretende abalar o da minha equipe. Juro que se eu não soubesse que ele é tão fiel a justiça, que prefere morrer a traí-la eu diria que ele que estava impedindo a prisão do il dio, mas eu sabia que ele nunca faria isso, sem contar que até uma semana atrás ele estava em Los Angeles.

Mesmo distraída com meus pensamentos notei que meus homens estavam tão irritados com a demora do agente Cullen quanto eu, Mike Newton lia uma revista em quadrinhos, Ben Cheney estava concentrado em uma conversa com Eric York, Embry Call, Paul Adams e Garret McDonald. Por sua vez mais afastado do grupo principal estava Emmett McCarty e Jasper Whitlock, os dois pareciam submersos em uma conversa particular, ambos eram os melhores agentes que eu tinha, e eu sabia que metade das subseções do FBI gostariam deles na sua equipe, mas felizmente eles eram fieis a mim, e vire e mexe me davam idéias para os nossos casos.

Lembro como se fosse ontem, assim que assumi a equipe, de Jasper vindo falar sobre estratégias comigo. Ele era tão articulado naquele quesito que me vi impossibilitada de perguntar a ele se ele não fazia parte do exército, da marinha ou da aeronáutica, ele sorriu tão lindamente que me vi encantada pelo companheiro de trabalho e amigo que ganhei, antes de dizer que ele era membro do exército americano e esteve no Iraque por dois anos e meio, liderando uma equipe.

Seus cabelos loiros de um tom mais escuro que os de James, e incríveis olhos amêndoas, que pareciam estranhamente dourados. Jasper tinha um corpo bem delineado, com músculos existentes e definidos, porém não muito evidentes. Em apenas cinco minutos de conversa, decidi que Jasper seria o meu estrategista dentro da equipe, era o tipo de pessoa que eu queria do meu lado.

Assim que Jasper deixou a minha sala para traçar nosso primeiro plano de ação para a prisão do il dio, um homem imenso, praticamente uma montanha de músculos entrou na minha sala se apresentando como Emmett McCarty. Apesar do seu jeito intimidante, ele era praticamente inofensivo – pelo menos para quem ele quer bem -, imediatamente soube só de olhar para o seu rosto redondo, com um sorriso que fazia aparecer covinhas em sua bochecha. Notei que Emmett, com seus cabelos castanhos – da cor do meu -, e também cacheados, de profundos e expressivos olhos castanhos seria como um irmão para mim.

Era tão fácil falar com Emmett que logo ele me contou que era da equipe de Jasper no Iraque e que ele era como o preparador da equipe, o que dizia a todos o que comer, que exercícios praticar. Ele cuidava de todos, principalmente de mim, me mimando constantemente, na terceira semana que trabalhávamos juntos, ele assumiu que a alimentação da nossa equipe estaria sobre suas ordens.

E foi assim que todo dia na hora do almoço Emmett começava a nos entregar uma alimentação extremamente saudável. Eu gostava disso. Gostava que todos estávamos na mesma dieta, tanto que após provar um dos pratos de Emmett tive que questioná-lo de onde ele aprendeu a cozinhar. Foi então que ele me contou que conforme cursava o curso de Direito ele também fizera Nutrição. Aquela foi uma confissão incrível.

Estava submersa nos meus próprios pensamentos, observando meus melhores agentes numa conversa séria, quando a porta da sala se abriu, revelando sete pessoas. Rapidamente a atenção da sala estava em quatro pessoas.

Não consegui segurar a lufada de ar que soltei, porque além do insuportável do Cullen em seu belíssimo terno negro com suaves riscas de giz, camisa branca e uma gravata avermelhada, com seus cabelos normalmente despenteados gritando: sexo, seus incríveis olhos verdes que me fitavam com uma intensidade medonha junto dele estava Jake, com seu sorriso amigável de sempre, o superintendente Thompson com seu olhar frio o masoquista, que parecia analisar todos os movimentos da sala, desde a respiração dos meus agentes, até um grão de poeira flutuando no ar e um homem que nunca tinha visto antes, mas não podia dizer que ele era lindo. Seu corpo era atlético tanto quanto o de Edward, na verdade eles eram bem parecidos estruturalmente à única diferença entre os dois eram os cabelos, o homem tinha cabelos loiros tão claros que se dependesse da maneira com que você olhasse podia dizer que eles eram brancos, mas seus olhos tinham a mesma tonalidade esmeraldina de Edward, aquele sem duvidas era o agente da Interpol, Carlisle Cullen, irmão do meu parceiro.

E para fechar o grupo, três mulheres. Antes de analisá-las milimetricamente – sim, eu faria isso, afinal elas estavam entrando no meu território que até então vivia maravilhosamente bem só com uma abelha rainha -, lancei um olhar aos meus homens, como bem eu sabia eles olhavam com admiração as concubinas do Cullen. Maldito, querendo mesmo foder minha equipe.

Tentando manter minha calma em cheque, e segurando qualquer vontade de gritar com a raiva que eu estava sentindo lancei o meu olhar observador às três mulheres. A primeira era uma morena de cabelos negros até o meio de suas costas, sua pele tinha uma tonalidade amarelada e seus olhos eram levemente puxados e de um tom incrivelmente negro, mas eram escondidos atrás de um par de óculos de armação vermelha. Ela era incrivelmente bonita, e olhava primeiramente para mim e depois para os meus homens, até que seu olhar ficou preso no de Ben, que a olhava como se a conhecesse. Aquilo me intrigava, e muito.

A segunda mulher tinha um incrível cabelo loiro dourado, que refletia por toda sala. Seus olhos eram de um azul quase lápis-lazúli, mas mesmo assim era frio e decidido. Ela transparecia uma áurea de poder, que se eu não fosse certa de mim mesma, ficaria com medo dela. Sem contar que seu corpo escultural era como o de uma dessas modelos de lingerie, e ela não parecia se incomodar com os olhares lascivos dos agentes sobre ela, principalmente de Emmett que parecia babar enquanto analisava milimetricamente o seu corpo, mas incrivelmente ela mantinha seus olhos presos em mim, dando um sorriso amigável, fingindo que não estava notando os olhares sobre ela. Certo, como se eu e ela fossemos ser melhores amigas. Nunca.

A terceira e ultima mulher, era estranha. Sim essa foi à única definição que consegui achar para ela. Era tão pequenininha, miudinha, frágilzinha como uma bonequinha de porcelana que parecia que quebraria com um simples olhar. Seus cabelos eram curtos, iam até seus ombros, tendo suas pontas espetadas para todos os lados, sua pele era pálida que da onde eu estava – que era uma distancia considerável – eu conseguia ver suas veias azuladas. Imagine como seria vê-la de perto? Medonho, tudo bem, não que eu seja morena também, mas eu tenho certeza que não era quase um mapa hidrográfico.

Seus olhos eram verdes claros quase azuis, e eram perspicazes, já que com uma velocidade absurda eles pareciam dançar em suas orbitas, analisando tudo e todos a sua volta, até que finalmente parou em Jasper. Ela o olhava com tamanha intensidade que aquilo estava me incomodando, e parece que ele também notou que estava sendo observado, pois fitou a baixinha, e instantaneamente seus olhos brilharam ao vê-la, a mulher sorriu animada para ele, que rapidamente retribuiu, era como se tivessem esperando a vida inteira por aquele encontro. Como eu disse, estranho.

Estava tão concentrada analisando as "meninas" do Cullen, que nem notei que o insuportável estava do meu lado, foi com um susto contido que ouvi sua voz sussurrando em meu ouvido:

- Você está divina como sempre, agente Swan. Como foi seu fim de semana? Pensando muito em mim? – terminou com um sorriso sacana em seus lábios, imediatamente me virei para ficar cara a cara com esse desgraçado e mandá-lo para a puta que o pariu, mas fui impossibilitada pela voz do superintendente Thompson.

- Bom dia, equipe águia! – todos somente acenaram com a cabeça, que por mais que ele houvesse dito bom dia, ninguém retribuía, porque ele odiava perder sua "motivação" ao falar. E sem sequer hesitar continuou. – Como lhes foi dito no sábado, esta subseção está passando por algumas transformações, a primeira delas foi trazer o agente Cullen de Los Angeles para supervisioná-los junto com a agente Swan.

"Antes que vocês digam alguma coisa, não é que não estamos satisfeitos com o trabalho da senhorita Swan, mas uma falha humana que já está nos deixando loucos vem acontecendo aqui, e como nem eu, nem o agente Black, nem os agentes Cullen duvidamos que seja culpa da agente Swan essa falha, ela então aplica-se a vocês, se algum dos presentes nesta sala é um infiltrado da máfia Camorra, estamos dando-lhes a oportunidade de se entregarem sem "piores" conseqüências, prometemos oferecer a vocês um presente por delatar a máfia. Mas, se o informante se recusar a aparecer e futuramente descobrirmos quem está frustrando nossos planos, bem..." – ele deu uma risadinha irônica, que me fez temer, assim como toda a sala. – "lembrem-se é muito fácil dizer as suas famílias que infelizmente vocês foram mortos durante a missão de vocês." – a sala mergulhou em um silêncio mordaz, ninguém falava nada, mas Thompson sabia que ninguém iria falar mesmo, por isso continuou:

"Estamos entendidos? Alguém tem algo a declarar?" – ninguém disse nada, e ele sorriu a contragosto. Às vezes a crença de que alguém iria se revelar assim que ele tivesse terminado o discurso me deixava desconfiada da sua sanidade. – "Bem, como ninguém tem algo a dizer, considero aqui que ninguém é o informante da Camorra. Continuando, como a prisão de Aro Volturi tem sido tão difícil quanto a de Osama Bin Laden, estamos mudando algumas ações."

"A primeira foi que agora vocês têm dois chefes, a segunda que além de todo equipamento que vocês têm disposição no FBI, estamos oferecendo também a ajuda das forças armadas dos Estados Unidos, bem como a participação integral da Interpol neste caso, desta maneira gostaria de introduzi-los o agente que nos ajudará nessa missão. Carlisle Cullen, essa é a equipe águia." – disse, dando a palavra para o outro Cullen.

- Obrigado Thompson. Bom dia, como o superintendente lhes disse eu serei a fonte direta entre vocês e a Interpol, tudo que vocês necessitarem de nós, não hesite em me procurar, farei o possível e o impossível para ajudá-los, já que o interesse de todos aqui é a prisão do il dio. Eu estarei trabalhando numa sala ao lado do agente Black enquanto estivermos no caso. A CIA disse que estará a nossa disposição para qualquer ajuda, mas espero não termos que contatá-los, afinal eles tem o trabalho deles. – disse com aspereza. Podia dizer com noventa e nove por cento de certeza que Carlisle Cullen não era simpatizante da CIA.

"Espero que possamos fazer um trabalho grandioso, e acabar com a festa que a Camorra vem fazendo em nosso território. Afinal, se eles querem festa, que façam em Nápoles, mas sinceramente eu duvido que a polícia italiana queira esta festa por lá também." – terminou seu discurso com o mesmo sorriso prepotente do irmão, e da mesma maneira belíssimo.

- Bem – Jake rapidamente tomou a vez da palavra, como sempre querendo se mostrar capaz na frente do Thompson. -, com a adição do agente Cullen, ele solicitou que fossem transferidas três agentes que trabalhavam com ele em Los Angeles, mas deixarei que ele faça as devidas apresentações. – declarou Jacob com um leve aceno de cabeça em direção ao Cullen que estava do meu lado. Tive que me segurar para não rolar os olhos.

- Obrigado, Black. – disse Edward com sua voz suave, sorrindo em direção a Jacob, ao superintendente Thompson, seu irmão Carlisle e depois para mim, onde ele fez questão de dar uma piscadela. Maldito. – Como vocês podem ver eu trouxe o meu próprio harém, infelizmente ele é menor que o que a agente Swan mantinha aqui. – disse divertido, fazendo a sala toda rir divertida.

Desta vez não consegui evitar rolar meus olhos. Babaca. Não sei o que me atraiu nele quando o conheci.

- Brincadeiras a parte, gostaria de apresentar aos senhores e senhora – disse fazendo um breve reverencia a mim. – as três melhores agentes da costa oeste. Angela Weber, Rosalie Hale e Alice Brandon, elas me auxiliam nas questões de informática, preparação para as ações e estratégias, respectivamente.

Ele estava de palhaçada comigo, só pode. Nós já tínhamos na nossa equipe esses três membros, Ben, Emmett e Jasper, ele queria mesmo fazer meus homens trabalharem com essaszinhas? Definitivamente Edward tomou muito sol na sua cabeça coberta de fios bronzes e ficou retardado, mais do que era.

- Angela além de ser graduada em Direito pela universidade de Princeton, é também graduada em Sistemas de Informações pela Colorado State University. – oh... isso explica tudo, a mulher de óculos de armação vermelha fez a mesma faculdade que Ben, talvez eles tenham se conhecido no Colorado.

"Rosalie Hale, graduada em Direito pela universidade de Dartmouth, foi condecorada com a ordem máxima do Estado de Illinois por ser o exemplo de defensor da lei neste século. Uma vez que realizou um programa de advocacia voluntária para reincidentes penais e menores infratores." – ela era ambiciosa, não se podia negar.

"Alice Brandon, formada em Direito pela Universidade da Califórnia, mestre em física nuclear e química quântica pela universidade de Oxford na Inglaterra, e doutora em engenharia estrategista pela Massachusetts Institute of Technology." – wow... ela tinha o que, cinqüenta anos? Como alguém nova – porque sinceramente ela parecia ter no máximo vinte e sete anos - , possui tantos títulos? Parecia que o insuportável leu meus pensamentos.

"Alice foi considerada super dotada, por isso ingressou na faculdade de Direito antes de completar dezesseis anos." – não teve uma pessoa na sala que não olhou surpreso para a pequena mulher, que sorria brilhantemente, e quase estava pulando sobre seus calcanhares. Esquisita.

Todos pareciam impressionados com a inteligência das meninas do Cullen, mas eu não iria me intimidar. Esse era a colméia para uma só abelha rainha, as outras que sejam apenas operarias, pois quem manda aqui sou eu, e vendo que eu precisava tomar meu território novamente, comecei a dizer, sem nem me controlar.

- Sejam bem vindas agentes Weber, Hale e Brandon, tenho certeza que nós da equipe águia vamos trabalhar maravilhosamente bem com nossa equipe. – saudei falsamente as três agentes. – Superintendente Thompson, agentes Black e Cullen, em nome meu e do outro agente Cullen quero agradecê-los imensamente pela confiança depositada em nós, vamos mostrar de uma vez por todos porque Aro Volturi tem que apodrecer atrás das grades. – sorri brilhantemente em direção aos três homens, antes de continuar polidamente. – Bem, não querendo ser rude com os senhores, mas acredito que eu e meu parceiro temos que começar uma reunião com nossa equipe.

- Com toda certeza agente Swan. – Thompson disse sorrindo. – Fazia tempos que não via essa sua motivação em um caso, pelo que vejo estamos caminhando para o fim da Camorra desta vez, e tenho certeza que você será uma peça fundamental, a rainha deste xeque-mate. – sim, eu havia acabado de receber um elogio do chefe, e sim, eu estava me sentindo muito poderosa.

- Obrigada superintendente. – disse meigamente, recebendo um olhar de perplexidade de Jacob, e um de descrença do insuportável Edward.

- Você merece Swan. Bem, vamos deixá-los com seus chefes. Boa sorte nessa nova missão, equipe águia. – Thompson disse, antes de começar a marchar para a saída da porta acompanhado de Jacob e Carlisle Cullen, Edward os acompanhou enquanto eu sentava novamente na minha cadeira.

Como o Thompson havia dito: eu era a rainha desse jogo de xadrez.

- Vamos fazer uma pausa de cinco minutos antes de começarmos a nossa reunião de departamento. – Edward disse da porta para os meus agentes, imediatamente o olhei ferina, mas parece que os agentes agora recebiam ordens de nós dois, pois logo começaram a se dispersar e iniciarem conversas uns com os outros.

Segurei para não gritar pela quinta vez neste dia, o idiota conseguia me tirar do sério, com uma simples frase. Que vontade de esganá-lo.

- Lembre-se, isso aqui é um jogo de xadrez, e se você é a rainha eu sou o rei. – sussurrou no meu ouvido. Tive que rir da sua analogia.

- Sorte que o rei não tem como dar xeque-mate em si mesmo, essa é a função da rainha neste caso. – disse ferina a ele.

- Você nunca me dará xeque-mate Bella, você sabe que nós dois somos perfeitos em todos os sentidos juntos, então larga essa postura defensiva.

- Sim... postura defensiva, porque como você disse: eu sou a rainha, a abelha rainha, e no meu território zangão algum vai mandar. – desafiei, meneando uma sobrancelha.

- Veremos Swan, veremos se a abelha rainha vai conseguir se "reproduzir" sozinha.

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Notas:

*Lacrosse: é um desporto de equipe popular principalmente nos Estados Unidos e no Canadá, jogada por 10 jogadores (equipes masculinas) e 12 (equipes femininas), em que cada jogador usa um stick com uma rede (o crosse) onde através de passes e recepções de uma bola de borracha têm o objectivo de marcar gols rematando a bola para dentro da baliza do adversário. http://www4(ponto)pictures(ponto)gi(ponto)zimbio(ponto)com/NCAA+Lacrosse+Semifinals+Johns+Hopkins+v+Duke+97qozQ-wOUil(ponto)jpg

N/A: Hey meus amores!!

Eu sei eu demorei demais para postar esse capítulo, mas poutz... se eu contar a fanfic que anda minha vida, vocês com toda certeza iriam achá-la ridícula. É um tal de vai muda de país, depois muda de casa, dá tudo errado, surta e volta para casa. Em resumo é isso, mas enfim não é importante isso, o importante é que eu tardo mais não falho, e tcham, tcham, tcham... eis o capítulo.

Ainda estou pegando leve com tudo, sabe como é estamos conhecendo nossos personagens, descobrindo a personalidade de cada um deles, cheios de seus inúmeros defeitos, sempre revoltados, sempre querendo puxar um o tapete do outro, mas SEMPRE com a intenção de fazer justiça. *HIUAHSUHAIUSH*

Vou dizer... essa abelha rainha, digo Bella é uma bitch! Como pode uma mulher ter um orgasmo pensando em outro homem e depois fingir que nada aconteceu para o seu noivo? E esse Edward, puft... tá valendo menos que nota de três reais (e olha que nem existe).

Bem... o passado deles os assombra. Isso é fato! Todos já vimos que ambos procuram "desculpas" para entender o que aconteceu, mas que raios aconteceu?! *HIHIHIHIHI* não é que eu não goste de fazer drama, mas é segredo! Tipo do tipo TOP SECREAT! *KKKKKKKKKKKK*

E quem será o maldito infiltrado?! Vocês tem alguma idéia!? *HUAHUAHUAHUA* Eu tenho váááárias opções, e podem ter certeza todas essas opções estão envolvidas no final! *MUAHUAHUAHAUH* Sim aprendi depois de INEXPLICAVELMENTE AMOR que o leque de vilões tem que ser imenso, para ninguém adivinhar. Sorry guys! *KKKKKKKKK*

E as "meninas" do Edward?! Isso soa tão PUTARIA, mas eu me divirto! *KKKKKK* elas chegaram para deixar a Bella louca e os agentes lambendo o chão que pisam... Sério eu AMO esse lado filha da puta da minha imaginação, ele é tão AHHHHH gostosinho e malévolo! *HAIUSHIUAHSI*

Bem... próximo capítulo temos o nosso gostosão Cullen, *HIHIHIHIHI* e ele vem com uma surpresa... que poutz... preparem seus coraçõezinhos pervertidos, eu não vou "só" brincar no próximo capítulo! *HUASUIHAIUHSIUAHSUIHA* Deus permita que eu não seja expulsa do mundo fandom! *KKKKKKKKKKKKKKKK*

Acho que hoje eu já falei demais! Sim só espero que vocês me deixem suas reviews lindas, maravilhosas e poderosas, porque eu farei o impossível para postar segunda dia 17, quero retornar as postagens regulares nas segundas.

Mas porque tanto tempo Carol?

Gente, como eu disse estou voltando para casa e tenho que terminar o conto dois de PDA bem como tomar vergonha nessa minha cara e voltar a escrever LOVE GAME e DE REPENTE AMOR, então já estão avisados, fiquem de olho nas minhas próximas atualizações! ;D

Espero contar com as reviews de vocês afinal nossa abelha rainha e nosso zangão merecem! *IUHASUHIAUHSIUAH*

Obrigada pelo carinho sempre! Amo vocês!

Beijos,

Carol.

N/B: Oeeeee, leitores queridos de #JJ ( forma como gosto de me referir a essa fic no twitter!! )! Assim como vocês eu também senti saudades dessa fanfic provocante. É a primeira palavra que vem a minha cabeça quando penso "cacete, capítulo novo de #JJ pra betar, vai ter provocação de novo?" e isso já me deixa toda acesinha xDDD Adoro a forma como nossa Drama Queen Carol consegue ser tão extremista: ou ela nos enche os olhos com IA, ou ela nos tira o fôlego e enfia uma faca no nosso coração com A Seita, ou ela vem e apresenta um monte de personagens lascivos, inteligentes, PROVOCANTES ATÉ NA MARCA DA ROUPA, joga todos numa sala de reuniões e fala "se divirtam ou se matem". E daí pra frente a gente até esquece da mirabolante história contra Il Dio e a Camorra, esperando a enxurrada de informações que com certeza vai aparecer no próximo capítulo. É claro, dando aquela rezadinha pra ter mais um dos lemons que só ela consegue escrever!

Por isso, vamos dizer para a Carol como é importante esses capítulos mais lights, pra que ela saiba que nosso cérebro agradece também. E como as reviews são a porta de comunicação entre vocês, expressem suas opiniões, perguntem, arrisquem! Só quem escreve sabe como uma frase de um leitor (porque não dizer um fã!) tem o poder de mudar ou engrandecer o destino da história!

Nos vemos no próximo capítulo. Isso se assim a Abelha Rainha quiser. UHAUHAUHAHAUHAAUAUA!

Bjos,

Tod.

Quer fazer uma pobre autora feliz?! oO

Deixa uma review para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão!! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais!!! *.*

Ficarei encantada em ler!!!

E farei um apelo aqui para todos aqueles que estão acompanhando, para me deixa pelo menos um oi!! ok?! Por que já basta para me motivar!!!

Já que agora os capítulos só saíram se vocês me motivarem MUITO!!!

Sim isso é uma CHANTAGEM!!!

É isso meus amores, obrigada novamente pelo carinho por essa minha fic.

Amo vocês!!!

Beijos.

ps.: One, two, three… Not only you and me – entendam o que quiser! *HAIUHSIUAHSIU*


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