Just Justice escrita por Sophie Queen


Capítulo 20
Adaptando-se a uma nova Realidade




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DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction JUST JUSTICE, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.
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N/A: Olá meus amores!

Como vocês estão? Espero que todos estejam maravilhosamente bem! Estava morrendo de saudades de vocês, antes que vocês digam "Então por que demorou tanto para postar?", eu tenho a resposta na ponta da língua ou dedos, no caso. A linguaruda aqui sem querer querendo soltou uma ideia que tinha para essa fic aqui no twitter, bem... a ideia só agradou a mim e a Tod, a beta, o restante MEU DEUS, achei que iria ser morta. A questão é observei como os meus planos não agradavam ninguém, tinha que tirar alguns dias para pensar, e foi o que eu fiz, quase duas semanas para avaliar quais seriam meus planos.

Porém sabe aquela história: tinha uma pedra no caminho, no caminho tinha uma pedra; e depois de assistir um episódio de Glee que tocou uma música em questão, foi o suficiente para que imediatamente minha cabeça criasse uma nova fic, e assim surgiu TEENAGE DREAM, quem já está acompanhando, percebeu que pelos seus capítulos iniciais é totalmente diferente de JUST JUSTICE a começar claro pela falta de drama e o clima leve e fofo da trama. Como eu disse o oposto disto aqui, uma vez que MEU DEUS como esse enredo que eu amo me desgasta, para vocês terem uma ideia demorei uma semana inteira para escrever este capítulo que por nada ia, e tanto que assim que o terminei pude sentir todo o cansaço me tomando, parecia que tinha trabalhado o dia todo cortando cana em pleno sol de rachar.

Desta forma, é claro para mim que TEENAGE DREAM veio para equilibrar esse estado de exaustão que JUST JUSTICE me causa, antes que perguntem se irei desistir de JJ já afirmo: NÃO! MEUS PLANOS É CONCLUIR ESTA FANFIC NO MAIS TARDAR ATÉ MARÇO. Espero contar com vocês agora em diante com a história que vai começar a ter as respostas que todo mundo busca bem como o seu desfecho final. Gostaria de ver todo mundo lendo e comentando loucamente, ok?

Esse capítulo tem nada mais nada menos que a maior lemon que já escrevi nestes 1 ano e 7 meses de ficwriter: 15 páginas e se contar o começo dela no capítulo anterior: 18 páginas, é coisa pra caramba, espero acalmar o coração das pervas, porque não sei quando teremos outra nesta fic, mas aquilo né... antes assim do que nada! *KKKKKKKKKKKKKKKK*

Chega de enrolar, porque acho que ninguém deve estar lendo isso aqui.

Obrigada a todos, por tudo o que vocês me proporcionam. Obrigada realmente para quem lê, comenta ou não, favorita, recomenda, é cada gesto minúsculo deste que me deixa mais e mais feliz em escrever isto aqui.

E quem ainda não sabe sempre alguns dias antes de postar o capítulo eu coloco um spoiler, às vezes grande outros não no meu blog, então sempre dão uma olhadinha lá, ok? Aqui o link, é só substituir a palavra ponto pelo símbolo: http:/ima-dramaqueen(ponto)blogspot(ponto)com/

AGRADEÇO MAIS UMA VEZ PELO CARINHO IMENSO DE VOCÊS.
OBRIGADA MESMO POR TUDO, AMO MUITO CADA UM DE VOCÊS
POR FAZER ISSO AQUI ALGO ESPECIAL PARA MIM.

Boa leitura e nos falamos mais adiante. ;D

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JUST JUSTICE

capítulo dezenove
Adaptando-se a uma nova Realidade

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"Somos forçados a perceber a realidade, e adaptar-se,
mesmo querendo não aceitar o que nosso inconsciente quer.
"
- Gherheai -

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Isabella Swan

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Bastou que eu confirmasse para Edward que também o queria, o desejava desesperadamente para que no segundo seguinte, meus lábios fossem tomados mais uma vez pelos seus, famintos e abarrotados de volúpia, desejo, prazer, luxúria, perdão, amor.

Todo o amor, que mesmo lutando contra ele todos estes anos, florescia livre depois de um longo tempo, de um demorado inverno, mas que afortunadamente encontrou aquela que faz tudo renascer, a estação da prosperidade. Finalmente nosso amor encontrou sua primavera para que pudesse enfim desabrochar e mostrar a beleza de que só ele era capaz.

Promessas que não foram cumpridas. Decepções que se seguiram. Traições inexistentes. Ódio inescrupuloso e impensado. Todos os sentimentos ruins, pensamentos ruins, momentos ruins pareciam se esvair, como grãos de areia em uma ampulheta, acumulando-se em um fundo escuro, em uma gaveta escondida, sendo mergulhada no limbo de tristeza e depressão que tomou o lugar da felicidade, da paixão, do amor por tanto tempo.

Nossos lábios não conseguiam se afastar. Nossas línguas não queriam parar de brigar por uma dominância que simplesmente não existia. Respirar era um detalhe tão fútil e dispensável naquele momento que nem mesmo a obrigatoriedade dele nos fazia separar. Nossas mãos saudosas e exigentes não conseguiam afastar-se da pele do outro, marcando o desejo inigualável e único que sentíamos como uma labareda de fogo.

O desejo e o amor que existia entre nós, que nunca foi abrandado, somente adormecido, hibernado; ardia, queimava mais uma vez como uma tatuagem feita a fogo. Marcada em todo o nosso coração, na lembrança eterna de que pertencíamos um ao outro, mesmo com as dificuldades que se puseram em nosso caminho.

Era totalmente desnecessário se importar com tempo, questões atípicas, ou ainda coisas que só trouxeram mágoa invés da prometida e esperada felicidade, aquele momento era tão cheio de perdão que não existiam palavras para clarificá-lo. Era como se depois de uma longa maratona finalmente havia conseguido alcançar meu objetivo. Meu lar. Meu amor. Minha alma gêmea.

Deliberadamente Edward nos afastou da porta em que estávamos encostados e começou a caminhar a passos lentos, porém firmes, para algum lugar sem nunca afastar seus lábios dos meus. Eu tinha uma ligeira ideia de onde estávamos indo, mas não tinha necessidade de questioná-lo sobre nosso destino, porque eu confiava nele mais do que tudo neste mundo.

Pelo menos neste momento.

Tão suavemente como era possível, senti minhas costas tocando algo macio e confortável, enquanto o corpo de Edward se moldava sobre o meu. As roupas que usávamos ainda eram um empecilho incomodo, mas nenhum de nós dois tinha pressa, estávamos decididos a prolongar aquele momento por um tempo indeterminado.

Minhas mãos pequenas, mas firmes, se enterravam entre seus cabelos bronzes os puxando, tentando trazer seu rosto mais próximo do meu, se é que era possível. Nosso beijo era frenético; sem hesitações ou limitações. Resfolegávamos contra os lábios do outro, sem importar com absolutamente nada.

Suas mãos, todavia, grandes, ágeis e intensas deslizavam sem nenhuma restrição por meu corpo, acariciando meus seios, apertando minha cintura, massageando minhas coxas. O calor que irradiava delas parecia penetrar o fino tecido do vestido que trajava e queimar minha pele, mas ao contrário de uma queimadura normal, não era incomodo, era reconfortante.

Eu queria mais, eu precisava de mais.

Não podia e não queria mais prolongar o tempo que continuávamos vestidos.

Eu necessitava sentir sua pele em chamas contra a minha. Eu precisava sentir o aroma de nossos suores se misturando, fazendo a nossa fragrância de paixão dominar o ambiente me inebriando e me levando para uma realidade só nossa. Eu carecia de ter seus lábios, seus braços, suas mãos, sua língua em meu corpo sem barreiras ridículas e impostas pela sociedade, era uma força sobrenatural que me obrigava a sentir todo o desejo, toda a luxúria, toda a volúpia, toda a lascívia, que somente o calor de sua pele em contato com o de minha pele poderia proporcionar.

Minhas mãos mesmo que não quisessem deixar seus cabelos sedosos e macios conseguiram cumprir os comandos do meu cérebro, atuando com agilidade em tirar a gravata que Edward ainda usava, bem como abrindo os botões da camisa, fazendo com que alguns destes voassem longe quando os puxei, tamanha necessidade que tinha em senti-lo.

Foi magnânimo ouvi-lo gemer contra a minha boca quando minha mão quente e audaciosa acariciou seu peito e abdômen. Eu precisava senti-lo completamente, por isso minhas mãos ainda seguindo as ordens do meu cérebro seguiram para o cós de sua calça, abrindo o gancho e o zíper da mesma com uma maestria inabitual. Ao longe pude ouvir os sapatos de Edward caírem contra o chão quando ele os tirou aos chutes, mas não era importante este detalhe mínimo, insignificante, quando sua boca tomava a minha com fome e um desejo incalculável, vez ou outra fazendo com que gemêssemos contra elas.

As mãos de Edward pareciam ter o mesmíssimo desejo que as minhas tinham há alguns segundos atrás: o de tocar meu corpo, porque fora surpreendente a rapidez que ele encontrou o zíper lateral do vestido e começou a descê-lo. A ponta de seus dedos tocando a pele da minha costela era o suficiente para que eu gemesse e me contorcesse na cama, sendo consumida pelo fogo do desejo, da lascívia, pedindo por mais.

Não tenho consciência de que forma ou de que maneira o meu vestido foi tirado do meu corpo ou como a calça que Edward estava foi retirada, uma vez que nosso beijo em nenhum momento foi quebrado, eu só conseguia sentir que agora ambos tínhamos somente uma última barreira de roupas para enfrentar: minha lingerie e sua cueca boxer.

Ainda sem interromper nosso beijo, nossos olhares se encontraram. Verde e castanho, juntos se encarando, em uma conversa sem palavras, somente com o encarar de olhos conseguimos chegar a um consenso. O respeito e o amor mútuo que sentíamos dominando um ao outro sem nenhuma restrição, pela primeira vez. Nossos olhos tornaram a se fechar, e nossos lábios continuaram sua dança erótica, sensual e apaixonada, até que senti as mãos grandes e quentes de Edward segurando, amparando meu rosto.

Aquele singelo gesto era tão simples em sua essência, mas ao mesmo tempo tão repleto de devoção, carinho, respeito, amor que me comoveu. Abri novamente meus olhos e encarei deslumbrada o rosto do homem que agora dava ligeiros beijos em meus lábios. Mesmo que ele estivesse com seus olhos esmeraldinos cobertos por sua pálpebra tinha certeza absoluta que ele sabia que eu o encarava, pois tão silenciosamente para que só eu conseguisse ouvir murmurou contra meus lábios:

- Eu te amo.

A emoção do que aquelas palavras significavam me arrebatou de maneira absurda, como se uma pilha de tijolos caísse sobre minha cabeça mas incrivelmente não me machucasse, era como se as correntes invisíveis que me prenderam por tanto tempo, que agora se encontravam enferrujadas e velhas, se arrebentassem sem nenhuma força me soltando para a liberdade, me deixando livre, finalmente, para encontrar meu amor.

Serenamente como a situação pedia repeti pela sexta vez a mesma afirmativa:

- Eu sei. – senti Edward sorrindo contra meus lábios, mas antes que ele pudesse novamente os reivindicar em um beijo sôfrego, completei: – Eu também te amo.

Bastou a frase sair da minha boca para que no segundo seguinte sem nenhum receio ou medo, seus lábios capturaram os meus em um novo beijo, fazendo com que mais uma vez nossas línguas dançassem juntas um tango, uma dança exótica que somente elas eram capazes de executar. Suas mãos grandes e ardentes acariciavam com cuidado meu rosto, por vezes massageando minha nuca e meus cabelos. A sensação era tão arrebatadora, que toda a minha capacidade de pensar foi esvaída, e minha única preocupação era a de precisar que ele me amasse mais que tudo.

A sintonia que compartilhávamos era incapaz de ser explicada, era como se dividíssemos a mesma mente, como se fossemos um só pensando. Foi com muita sagacidade e perícia que Edward localizou o fecho frontal do meu sutiã tomara de caia de renda na mesma cor do vestido: nude; liberando de maneira indulgente meus seios da prisão que estava anteriormente.

Seus dedos longos tocaram com delicadeza meus seios. O calor que emanava de suas pontas deixava meu corpo ainda mais consumido pelo fogo da paixão, e quando de maneira extremamente cuidadosa seus indicadores e polegares beliscaram levemente meus mamilos um gemido gutural atravessou minha garganta, só não sendo maior porque foi impedido pela a boca de Edward contra a minha; porém o desejo, a luxúria, a volúpia daquele singelo gesto me fez morder seu lábio inferior com força, o que também gerou um gemido gutural dele, enquanto seu corpo colava mais contra ao meu, deixando com que eu sentisse a rigidez de seu membro no ponto em que brevemente o receberia.

Clamei através de meus lábios por seu toque, e foi quase que imediatamente que os senti. Massageando meus seios, apertando-os levemente, beliscando carinhosamente. O prazer me tomava de maneira tão inóspita e hostil que não existia maneira – mesmo que eu quisesse, algo que definitivamente eu não queria – de resistir. Era sufocante de tão prazeroso.

Nossos beijos estavam sôfregos e intensos, transmitindo através do seu simples toque toda a paixão, desejo que podia. Eu precisava de mais. Edward também precisava de mais. Nós dois necessitávamos de mais. E foram esses múltiplos 'mais' que fizeram com que ele afastasse seus lábios dos meus, contudo, não afastando sua boca de meu corpo, depositando beijos languidos e sedutores pela minha mandíbula, pescoço, clavícula, ombros, peito, o vão entre meus seios, parando por um tempo demasiadamente longo para brincar com eles.

Os lábios eram calmos, singelos, serenos, acariciando de maneira doce e única meus seios. Em contrapartida, sua língua era astuta, frenética, impaciente, voluptuosa, tomava meus seios com violência, ou lambendo, ou sugando como se fosse à nascente de um rio e ele necessitava daquela água que brotava ali mais do que tudo neste mundo. Meus mamilos sempre intumescidos dançavam por sua boca enquanto sua língua brincava com eles o escovando de um lado para outro e outras vezes chupando-os.

Meus gemidos, lamúrias, resfôlegos, súplicas eram cada segundo mais altas e mais urgentes. Meu corpo se contorcia fervorosamente contra a cama. Minhas mãos apertavam com força o edredom pálido, enquanto meus olhos rolavam para a minha nuca, ao passo que ele deixava um rastro molhado em meus seios e depois os assoprava suavemente, fazendo com que me arrepiasse, já que o contraste da minha pele em chamas com o frescor de seu hálito era indescritível. Meus lábios pediam por mais. E Edward sabia exatamente o que eu precisava.

Sua boca retornou para o vão de meus seios, dando beijos longos e morosos naquela região e indo em direção a minha barriga, que se encolheu com o toque suave. Edward riu contra ela, me fazendo rir também, mas não queríamos quebrar aquele desejo arrebatador que nos inundava, por isso logo ele se recuperou beijando delicadamente toda a sua extensão enquanto eu gemia audivelmente.

Lentamente sua língua circulou meu umbigo, fazendo com que eu gemesse seu nome sem nenhuma limitação, aos gritos. Senti outra vez Edward sorrindo contra minha barriga e outra vez causando aquele arrepio que me fez encolhê-la no mesmo instante em que ele mordiscava a pele próxima ao meu umbigo, gerando um novo gemido gutural de mim.

Todavia, seus lábios e língua eram demasiadamente egoístas, e queriam saborear mais de minha pele, de minha carne. Com beijos abertos, os lábios de Edward seguiram um caminho para o sul depois do meu umbigo, indo em direção ao ponto pulsante, inchado, molhado, que se contraía em desejo. Suas mãos grandes apertavam minhas coxas, por vezes seus dedos longos roçavam timidamente minha virilha. Seus lábios deliciavam-se pelo meu ventre.

Foi com uma surpresa ressabida que senti os dentes dele prendendo o elástico na calcinha do mesmo material que o sutiã. Segurei minha respiração para o que vinha a seguir. Mais uma vez eu acertei. Seus dentes auxiliados por suas mãos começaram a rolar a última peça de roupa que estava em meu corpo, revelando milímetro por milímetro de minha pele, do meu ponto mais sensível e mais necessitado naquele momento, ponto que fora descoberto pela primeira vez por estes mesmos dedos, estes mesmos lábios, esta mesma língua, este mesmo homem, este mesmo Edward.

Sua respiração quente e ansiosa batia contra a minha pele em chamas, contra meu sexo úmido, enquanto suas mãos continuavam o trabalho de retirar a calcinha do meu corpo. Eu tinha plena consciência de que os olhos de Edward estavam hipnotizados pelo brilho da excitação entre minhas pernas, mas o que poderia ser constrangedor foi recebido a bel prazer por mim. Acomodei-me melhor sobre a cama, deixando com que meu sexo ficasse mais exposto para o deleite do meu marido, e quando o escutei engolindo em seco eu sabia que tinha conseguido.

- Você está linda. – disse lentamente. – Você é linda. Tão... tão pronta para mim. – concluiu praticamente salivando.

Sorri torto pela sua reação.

- Por favor, Edward. – implorei por seu toque.

Desta vez, fora sua vez de sorrir torto, perfurando meus olhos com os seus, expressando emoções indecifráveis ou impossíveis de serem recitadas com palavras. Seu dedo indicador, longo e sagaz sem nenhuma demora me penetrou lentamente fazendo com que eu segurasse a minha respiração no mesmo instante em que gemia com o prazer proporcionado.

- Oh meu Deus! – exclamei surpreendida.

- Edward. – disse displicentemente. – Meu nome é Edward. Quero ouvi-la gritando 'Oh meu Edward'. – comandou autoritariamente enquanto seu dedo entrava e saia de mim com rapidez.

- Agrr... – gemi. – Meu... Deu... Edward. – gritei bobamente.

Senti seu sorriso torto praticamente no mesmíssimo instante em que seus lábios atacavam-me, sugando meu clitóris sem titubear. Sua língua deslizava por toda a extensão da minha intimidade, circulando o ponto sensível que era meu clitóris lentamente, aumentando gradualmente e depois diminuindo mais uma vez. Outras vezes sua língua ia da direita para a esquerda e vice-versa estimulando todo meu sexo. Seus dentes mordiscavam vez ou outra meus grandes e pequenos lábios ou então os sugava.

Aquele era o paraíso.

- Oh... ah... E-Ed-Edw-aaaard. – eu gemia bobamente cada vez que sua língua me penetrava com fervor e desejo.

O senti inserindo mais um dedo em mim me fazendo gritar mais uma vez seu nome e implorar por mais. E como sempre Edward acarretou meu pedido fazendo sua língua se movimentar com uma agilidade sobre-humana, indo da direita para a esquerda, de cima para baixo, circulando meu clitóris com celeridade. Meus espasmos eram como ondas em uma ressaca: violentos e nublavam todos os meus sentidos deixando-me irracional, por assim dizer.

Gritos altíssimos e sem nenhum pudor enchiam as paredes do quarto. Eram minhas súplicas e gemidos para que Edward continuasse o que fazia. Seu nome dançava por meus lábios com tanta freqüência que era como se tivesse compensando os dias, as semanas, os meses, os anos em que eu não fui capaz de clamá-lo.

- E-Ed-Edw-aaaaard... eu... oh!... eu vou... oh meu D... Edward... oh... estou chegando lá. – balbuciei, enquanto o ruivo continuava a atacar meu sexo com sua língua e lábios furiosos.

Não foi nenhuma surpresa que comecei a sentir os espasmos do prazer me tomando. Minha pulsação aumentando seu ritmo, assim como meus batimentos cardíacos acelerava. Meu sexo e todos os músculos do meu corpo se contraíram ao mesmo tempo. Um arrepio fugaz assolava todo meu corpo, no mesmo instante que um tremor diferente de cócegas ou qualquer outra coisa era sentido em minha barriga alastrando como ondas por todo o meu corpo.

O suor que emanava de meu corpo não era incomodo, era prazeroso sentir todos os meus poros exalando o efeito da luxúria, da volúpia, da lascívia que Edward me proporcionava, perceber que escorria por minha nuca e entre o vão dos meus seios só comprovava mais uma vez que tudo isso era suntuosamente correto, perfeito, único. Que Edward e eu éramos o complemento um do outro, a extensão de nossas almas.

Foi involuntário quando uma de minhas mãos seguiu para os cabelos de Edward os puxando com força. Ao mesmo tempo em que gostaria de afastá-lo dali, gostaria que permanecesse ali para sempre. Edward deve ter notado o meu dilema, pois a mão que não estava me penetrando com seus dedos mágicos segurou a que tentava afastá-lo longe, fazendo com que todo o meu corpo se arqueasse por mais, pedindo para que ele penetrasse sua língua mais fundo em mim e seus dedos entrassem e saíssem com mais vigor por meu sexo.

Seu nome era gemido, suplicado, lamuriado, gritado por meus lábios. Tudo a minha volta desapareceu, eu só conseguia ter consciência de que Edward estava ali comigo, porém onde eu estava, como me chamava, que dia era, ou que estação do ano era eu havia esquecido completamente. A única coisa que importava mais do que tudo era o prazer crescente e saudoso que me tomava.

Finalmente pude sentir a sensação de entrega me dominando, avançando sorrateiramente como as ondas do mar contra a praia. Cada milésimo de segundo em que ela me encobria eu me sentia mais plena, mais completa, mais amada. O ápice do meu deleite veio com uma explosão. Eu podia sentir o líquido quente escorrer da minha entrada e Edward extremamente guloso chupá-lo totalmente, se deliciando do fruto do meu prazer: meu gozo.

Meu corpo caiu praticamente inerte sobre a cama após o indiscutível orgasmo que tive. Ainda podia sentir Edward deslizando sua língua sobre o meu sexo, não desperdiçando uma gota sequer do meu gozo. Minha respiração estava arfante, meus braços, pernas, tronco, todos meus membros pareciam gelatina e formigavam de uma maneira estranhamente gostosa. Lentamente notei Edward retirando seus dedos de mim, e inesperadamente gemi com a perda, mas sendo rapidamente compensada por um longo e aberto beijo seu.

Abri meus olhos para ver Edward se ajoelhando entre minhas pernas com seu característico sorriso torto nos lábios levou seus dedos até a sua boca e os chupou deliciando-se de todo o meu prazer que se acumulava em torno deles, estalando seus lábios quando saboreou tudo o que podia.

- Indiscutivelmente... saborosa. – murmurou no mesmo instante em que sua língua deslizava por seus lábios, como se tivesse realmente saboreando um prato exótico.

- Como... como você consegue fazer tudo ficar tão... – procurei a palavra certa, antes de completar. – sexy?

Edward ampliou seu sorriso torto, antes de avançar com fúria, mais uma vez, para os meus lábios, atacando-os com uma fome inigualável com os seus. Eu sentia o meu gosto em sua boca e aquilo era tão sensual, tão inigualável que simplesmente não tinha palavras para explicar. Seu corpo moldando centímetro por centímetro contra o meu, encaixando-se como peças de um mesmo quebra cabeça.

Meu corpo parecia ter se recuperado inesperadamente da inércia anterior, minhas mãos se enterravam entre os cabelos acobreados de Edward os puxando para mim, o seu peso que ele tentava controlar para não me machucar foi deixado de lado, todo o seu corpo estava em contato com o meu. Pele sobre pele. Calor sobre calor. As mãos do homem da minha vida acariciavam de maneira delicada e serena meu rosto, demonstrando sua devoção através daquele singelo gesto, enquanto seus lábios vorazes e sua língua faminta tomavam os meus lábios e minha língua em um beijo ávido. A única coisa que estava errada, fora do lugar de toda a situação era a sua cueca boxer, que continuava em seu corpo.

Usando meus treinamentos de defesa pessoal e artes marciais que somos submetidos no FBI, consegui inverter nossas posições, sem quebrar o beijo e postando minhas pernas ao lado de seus quadris, permitindo o contato de minha carne nua, úmida, inchada e necessitada com a ereção dura e coberta dele. Edward sorriu malicioso contra meus lábios.

- Sempre tentando manter o controle de tudo. – provocou. De acinte mordi com força seu lábio, o fazendo gemer e lamuriar em desejo.

- Não me provoque, Edward. – avisei.

- Por que senão? – insistiu dando leves beijos em meus lábios. – O que você vai fazer senhora Cullen?

Sorri largamente com a menção do sobrenome que foi adotado após nosso casamento, mas que nunca tive a oportunidade de usar a não ser quando estávamos a sós, nos amando como bons amantes que éramos.

- Bom... – comecei, abaixando para sussurrar em seu ouvido. – Eu posso fazer isso. – mordiquei sua orelha. – Ou isso. – beijei seu maxilar. – Isso. – beijo no pescoço. – Isso. – em seus ombros. A cada novo lugar que beijava usava a palavra 'isso' antes, Edward gargalhava com o tamanho prazer, mas tanto eu quanto ele sabia que isto não era nem um pouco do que queríamos ou precisávamos.

Meus polegares extremamente ávidos por um toque íntimo penetraram no elástico de sua cueca, no instante em que o toquei suavemente Edward gemeu em aprovação. Fora a minha vez de sorrir contra sua pele o fazendo contrair sua barriga. Logo meus indicadores foram fazer companhia para os outros dedos que por ali deslizavam encontrando além da pele sensível que era coberta, a ponta de seu membro enrijecido.

A ponta do meu indicador brincou suavemente com sua glande o fazendo tremer, gemer, suplicar e lamuriar por mais. Sorri convencidamente enquanto fazia mais uma vez o mesmo jogo.

- Bella... oh Cristo! É tão... ooooooh... bom. – balbiciou.

- Você ainda não viu nada. – provoquei, no mesmíssimo instante em que minhas mãos começaram a deslizar sua cueca boxer negra por suas pernas masculinas e tonificadas por seus músculos bem cuidados. Sua ereção estava rígida, erguida suntuosamente. Sorri maliciosa, recebendo o mesmo sorriso malicioso de Edward.

Minhas mãos pequenas, quentes e firmes, deslizaram por suas pernas, suas coxas, chegando a sua virilha. Meus dedos acariciaram a pele sensível ao redor de seu pau. Um gemido rouco passou pela boca do ruivo. Ampliei meu sorriso.

- Bella... por favor. – implorou. Não querendo mais prolongar seu desespero agarrei com minha mão sua ereção fazendo com que Edward gritasse com o contato. Com movimentos lentos e contínuos comecei a massagear toda a extensão do membro de Edward, que a cada movimento de minha mão urrava com o tamanho do prazer proporcionado.

O urro que Edward soltou foi um estímulo imprescindível para que o acariciasse com mais agilidade, vigor, alterando sempre movimentos rápidos com lentos. O ruivo tentava se controlar sobre a cama, mas ele não conseguia para o meu deleite, se contorcendo e dizendo coisas inteligíveis. Sorri satisfatoriamente.

- Aproveitando, senhor Cullen? – provoquei com uma voz rouca de desejo.

- Agrrr... – gemeu. – Bella...

Tentou começar, mas inesperadamente o levei a minha boca, deslizando centímetro por centímetro de seu membro no calor úmido e saudoso de minha boca. Minha língua o circulou, enquanto meus dentes arranhavam de leve a pele sensível de seu membro, no mesmo instante em que encontrava o fundo de minha garganta. Suas mãos instintivamente foram para os meus cabelos, em uma tentativa de manter o controle no mesmo instante em que ele gemia:

- Ah... oh meu Deus! Isso... isso é... Deus... tão bom. – disse aos arquejos, porém de maneira idêntica a que ele agiu optei por agir. Agarrei seus pulsos com minhas mãos, que lhe massageavam as coxas e o retirei de minha boca. Um urro de protesto saiu por seus lábios. – Mas... mas... – começou, contudo o interrompi:

- Bella. – falei insatisfeita. – Meu nome é Bella. Quero ouvi-lo gritando 'Oh minha Bella'. – comandei autoritariamente usando as mesmas palavras que ele havia usado comigo anteriormente. Por mais que estivesse nublado pelo desejo, pela fome e pela vontade de que eu voltasse minha boca para o seu membro, Edward sorriu amplamente.

- Minhas palavras. – murmurou. – Mas aceito jogar com as mesmas regras, minha Bella. – incitou, sorrindo maliciosamente. Foi impossível não sorrir também.

- Muito bem meu Edward. – parabenizei, enquanto retirava minhas mãos de seus pulsos e voltava novamente a massagear a extensão de sua ereção. Então sem aviso nenhum voltei a colocá-lo em minha boca, batendo no fundo de minha garganta.

- Oh... Deu... Bella... isso... oh minha... Bella... isso é... agrrr... incrível. – dizia tolamente enquanto eu continuava a explorá-lo com minha língua e boca.

Meu nome rolava por sua boca em meio a gemidos, lamúrias, suplicas, sempre pedindo por mais. Sorri internamente presunçosa enquanto trabalhava com minha língua vorazmente por toda aquela extensão, ora eu só acariciava, por outras dava beijos languidos, por outras ainda eu sugava a pele sensível, ou ainda circulava seu comprimento e a glande com minha língua.

A cada novo movimento meu marido suspirava pesadamente sibilando palavras incoerentes. Suas mãos grandes que anteriormente haviam se afastado dos meus cabelos, apertavam-se ao lado de seu corpo, como se quisessem mostrar para mim o que queria a seguir, mas não o faziam com medo de serem represadas e terminar com o deleite de seu dono.

Minhas mãos astutas e fervorosas queriam proporcionar mais a ele, assim deliberadamente seguiram para suas bolas onde começaram a acariciar suavemente, vez ou outra as apertando de leve.

Edward gritou com o prazer daquele toque.

- Caralho! Puta que o pariu! Porra! – xingava inebriado com o prazer crescente que lhe proporcionava. – Mais Bella, mais... oh... você é... agrrrr... fantástica! – elogiava.

Eram estes xingamentos, estes elogios que me incentivavam a continuar o que estava fazendo, pois eu sabia que estava fazendo correto e ele estava aproveitando, da mesma maneira que ele havia me instruído anos atrás, quando iniciamos nosso relacionamento.

- Bella... oh... caralho... é muito bom... agrrr... eu... oh... – vociferava.

Decidida a dar-lhe o maior prazer que podia o coloquei novamente todo em minha boca e enquanto minha língua o acariciava, passei a estimulá-lo em sua base com uma de minhas mãos enquanto a outra brincava com suas bolas. O gemido ansioso que saiu por seus lábios estimulou todo o meu corpo a continuar explorando-o com ímpeto. Edward se contorcia, suas mãos grandes se agarravam ao edredom apertando-o com força. De alguma maneira Edward mordia um travesseiro tamanho era o seu desejo.

- Bella... Bee... eu... oh... ah... agrr... estou chegando lá... eu... oh! Porra! Eu vou gozar! – exclamou alto, porém o som foi abafado por causa do travesseiro que mordia.

Não era necessário que ele me avisasse que estava chegando ao seu ápice, pois era claro para mim que notei seu membro ficando mais rígido do que antes, todas as suas veias saltando deixando que minha língua sentisse todas aquelas ondulações que se tomavam todo naquele tamanho.

- Amor... Bella... caralho! Eu vou... gozar. – avisou tolamente. Sua voz morreu enquanto intensificava meus movimentos e enquanto um tremor assolava todo o seu corpo, para que em seguida sentisse todo o efeito de seu prazer sendo derramado em minha boca.

Sem nenhum vacilo engoli todo o fruto de seu orgasmo sentindo descendo aquele líquido quente por minha garganta enquanto minha boca saboreava a fonte dele, desta vez com delicadeza. O gosto de Edward ainda continuava o mesmo que me recordava: agridoce. Minha língua limpava serenamente toda sua glande, não deixando nenhum resquício para trás. Minhas mãos deslizavam por suas coxas, as apertando levemente, eu podia notar que Edward estava relaxado, como se depois de tamanha tensão seus músculos se entregassem ao descanso.

Ele respirava com dificuldade ainda, tentando acalmar seus pulmões que deviam ter ficado um tempo sem ar. Quando tive conhecimento de que todo o vestígio do gozo em seu pau fora saboreado por mim, comecei a trilhar um caminho de beijos por seu corpo.

Beijos abertos e nada inocentes eram dados por mim em seu abdômen, peito, clavícula, ombros, pescoço, a linha de sua mandíbula, suas bochechas e finalmente terminando em sua boca. Meu gosto ainda estava presente em seus lábios, em sua língua, e quando o meu sabor se misturou com o de Edward vivo em minha boca, ambos gememos em satisfação. O apraz era formidável, nossas línguas se tocando os misturando com fúria passava uma emoção inigualável por meu corpo, que deitava por cima do seu, fazendo com que seu suor, seu cheiro grudasse em minha pele, ao passo que nossas mãos exploravam calmamente o corpo um do outro.

Desta vez fora eu que quebrei o nosso beijo, mas mantendo meus olhos fechados apoiei minha testa na de Edward inalando o seu perfume de pré-sexo.

- Fantástico, não? – perguntei abrindo meus olhos para encontrar os deles, mas uma pluma branca em seus cabelos me distraiu. – Por que você está coberto de penas? – questionei curiosa, afastando minimamente meu corpo do dele e vendo que não só seus cabelos, mas como toda a cama estava coberta por plumas.

- Talvez eu tenha mordido com muita força o travesseiro. – explicou, enquanto suas mãos faziam o meu corpo se moldar ao seu novamente.

- Eu fui a responsável por você ter feito isso? – perguntei convencidamente.

- Por acaso existia outra pessoa me proporcionando o melhor sexo oral que já recebi em minha vida? – respondeu com uma pergunta.

- Melhor? – questionei animadamente.

- Por enquanto. – respondeu. Arqueei minha sobrancelha em descrédito.

- Como assim? – devolvi ligeiramente irritada.

- Porque agora eu vou me enterrar em você como nunca fiz antes e provar de que tudo hoje foi o melhor. – explicou convicto, no mesmo instante em que invertia nossas posições, agarrando minhas coxas com força para que ele pudesse abri-las um pouco mais.

Imediatamente senti a ponta de seu membro tocando delicadamente minha entrada. O calor de seu membro em contato com a umidade necessitada do meu sexo me consumia como chamas recém acendidas de um desejo indefectível.

- Edward – chamei, no mesmo instante em que nossos olhares se conectavam. -, eu preciso de você. – implorei.

- Não tanto como eu de você. – devolveu, capturando meus lábios em um beijo luxuriante. Nossas línguas dançavam juntas, enquanto Edward se moldava com mais conforto entre minhas pernas. Sua mão direita deslizava por minha coxa esquerda afagando suavemente, instintivamente arqueei todo o meu corpo fazendo com que a pontinha de sua ereção pulsante e rígida, entrasse minimamente em mim.

- Edward. – clamei. Ele sorriu amplamente afagando meu rosto com sua mão livre.

- Eu te amo. – sussurrou contra meus lábios, onde depositou um cálido beijo. Uma emoção inexplicável passou por meu corpo ao ouvir aquelas palavras. Podia sentir claramente lágrimas de aceitação marejando meus olhos.

- Eu também te amo. – falei com a voz rouca, tomada por uma emoção arrebatadora.

- Bella... – ele começou, mas o calei com os meus dedos pressionando seus lábios.

- Apenas me ame, Edward. – sentenciei. Com um ligeiro aceno de cabeça, seus lábios voltaram a capturar os meus em um beijo sôfrego, que passava tantas emoções que era impossível enumerá-las.

Sua mão que estava em minha coxa procurou meu sexo, onde ele estimulou meu clitóris sentindo que ainda estava suficientemente inchada e molhada, somente a sua espera. Calmamente o homem da minha vida começou a deslizar seu membro para dentro de mim. A cada centímetro que ele me preenchia eu me sentia mais plena, mais completa, finalmente em casa, o lugar em que éramos um do outro.

Quando por fim ele estava todo dentro de mim, seus orbes verdes procuraram os meus castanhos o encarando com intensidade, com amor, paixão. Um sorriso torto ganhou lugar em seu rosto, e inconscientemente o retribui no instante em que ele começava a se movimentar, lentamente.

Nossos olhares estavam conectados, não se desviavam , ele fazia movimentos lentos de vai e vem, depois começando a aumentar a intensidade de suas estocadas fazendo com que meu prazer aumentasse junto, inesperadamente comecei a rebolar embaixo dele, o que foi seguido por ele em cima de mim, fazendo o prazer nos consumir com mais força, mais ímpeto que antes. Precisava que nossos corpos tivessem um contato maior, por isso o abracei com minhas pernas, fazendo o penetrar mais fundo em mim, causando um gemido gutural de ambos.

Meus olhos não conseguiam se manter abertos e sem muita escolha os fechei, enquanto Edward dava beijos languidos e abertos em meu pescoço, maxilar, bochechas ou então sugava o lóbulo de minha orelha, fazendo com que tremores de desejo tomassem todo o meu corpo, como um terremoto de teor altíssimo na escala Richter. Era como se a união de nossos corpos fosse o epicentro para todas as reações que seguiam pelo meu.

Suas estocadas que antes eram lentas e profundas se tornaram mais rápidas e curtas. Meus músculos se tencionavam com uma freqüência assustadora. Meu sexo se constringia ao redor de seu membro de maneira quase dolorida.

O suor escorria por meu corpo, da mesma maneira que escorria pelo corpo de Edward, o ar do quarto estava tomado pelo cheiro único do sexo, penetrando em minha pele, em meus cabelos, em meus poros, deixando o meu corpo totalmente a sua mercê, a graça de nosso amor.

Não foi nenhuma surpresa que minha pulsação acelerou, na mesma sequência em que meus batimentos cardíacos intensificavam. Meus músculos se contraíam como se fossem um só e não vários, um tremor que se originava em minha barriga parecia se ondular por todo o meu corpo. Meu sexo pulsava violentamente, minhas unhas curtas se enterravam nas costas, ombros e braços de Edward, o arranhando, o apertando sem nenhuma limitação, aproveitando toda aquela onda de prazer que nos consumia. Meus sentidos estavam nublados pelo desejo da entrega que dominava meu corpo. Meu orgasmo estava próximo.

- Edward... eu... oh... eu... ah... estou... agrrr... chegando lá. – consegui dizer tolamente, conseguindo abrir meus olhos e ver o rosto concentrado do homem que havia me tomado como sua esposa.

- Ainda não Bella. – afirmou, invertendo nossas posições, para que agora eu ficasse sobre ele, para que o cavalgasse.

A mudança repentina de posições, fez com que o meu orgasmo que estava praticamente à borda, abrandasse um pouco, enquanto comecei a praticamente pular sobre o seu membro que entrava e saia de mim a cada impulso. As mãos de Edward massageavam com fervor meus seios, era rude, com toda a certeza, mas era imensamente prazeroso. A fricção do meu clitóris causada pela mudança de posição era nauseante de tão aprazível.

Minhas costas eram arqueadas sempre que sentia minhas paredes se constringindo em torno do membro pulsante e frenético de Edward. Suas mãos grandes apertavam meus seios, seguravam minha cintura onde ele conseguia dominar por poucos segundos nossos movimentos. Instintivamente levei minha mão ao meu clitóris para massageá-lo, para que assim tivesse minha libertação. Porém, mal o toquei, pois no milésimo de segundo depois a mão de Edward afastou minha mão dali.

- Não. – disse simplesmente, invertendo novamente nossas posições.

- Mas que... – comecei a protestar, mas Edward fora mais rápido, saindo de mim e me virando de costas para ele. Eu sabia o que significava: ele queria me tomar de quatro, para que nosso orgasmo viesse como uma onda mais forte.

Agilmente me postei de quatro a sua frente deixando o meu quadril o mais alto que eu podia para que a penetração fosse mais efetiva, com sua mão grande e extremamente quente ele acariciou suavemente meu glúteo, para em seguida deslizar suas mãos por minhas costas, até que parou em minha cintura onde a apertou com as duas mãos e no segundo seguinte me penetrou.

- Oh... Edward! – gemi alto. Enquanto seu tronco encostava-se a minhas costas, um de seus braços abraçava a minha cintura, outro massageava meu seio, enquanto os lábios de Edward davam beijos abertos e luxuriosos em meus ombros, mordiscando levemente minha orelha.

- A visão é esplendorosa aqui de trás. – sussurrou. – Como eu senti a falta de te possuir desta maneira, me sentir completamente em você. – completou me penetrando com mais agilidade fazendo meu corpo todo tremer de prazer.

De alguma maneira a mão que antes acariciava meu seio agora massageava com vigor meu clitóris. Edward tinha dedos tão mágicos que bastou alguns segundos e já sentia novamente meus músculos se apertando em torno de seu membro e todo o meu corpo começar a se preparar para aproveitar a onda orgástica que viria em breve.

- Edward – clamei mais uma vez. -, eu... oh!... ah... agrr... estou vindo. – disse em meio a gemidos.

- Eu também Bella, venha comigo. – pediu ao mesmo tempo em que acelerava suas investidas em mim e seus dedos massageavam com mais intensidade meu clitóris.

Novamente a construção do meu orgasmo começou. A minha pulsação aumentou. Meus batimentos cardíacos aceleraram. Meus músculos todos se estreitando juntos, como se não houvesse delimitações ou nomes diferentes. Gotas quentes de suor escorriam por meu pescoço e fonte. O aroma do sexo infestando todo o ambiente me deixando ainda mais zonza, se possível. Um tremor estranho que surgia no ponto em que estávamos conectados avançava gradualmente por todo o meu corpo. A sensação de entrega mais uma vez eclipsando todos os meus sentidos.

Edward acelerou indistintamente seus movimentos, estocando com mais agilidade. Sua boca que estava próxima a minha orelha me eu permitia ouvir sua respiração arfante, da mesma maneira que a minha. Não existiam palavras para dizer ou descrever aquele momento, somente o prazer que dissipava violentamente por nossos corpos.

Tremíamos em expectativa, lamuriando palavras inteligíveis, gemendo sem nenhuma limitação o nome um do outro, literalmente aos gritos. Fora então que um tremor muito mais violento que todos os outros que já tive ou tivemos alcançou todo o nosso corpo durando apenas alguns segundos para que finalmente abraçássemos sem nenhum temor o ápice que vinha flutuando entre nós, nublando todos os nossos outros sentidos, nos deixando inerte tamanha era sua força, para que finalmente juntos gozassemos e aproveitássemos o orgasmo mais violento de todos que já tivemos.

Edward era gritado por meus lábios, enquanto Bella era gritado pelos dele. Eu me sentia tão plena que se os braços de Edward não estivessem segurando com força minha cintura eu teria caído com força contra a cama.

Sua respiração estava arfante, da mesma maneira que a minha. Eu apoiei minha testa contra os travesseiros, da mesma forma que Edward apoiava em meu ombro, tentando ambos normalizarem nossas respirações. Eu ainda podia senti-lo dentro de mim, mas não era incomodo, era reconfortante.

- Isso... foi... – comecei lentamente com a voz fraca.

- Impressionante, eu sei. – completou Edward com a voz rouca.

Sorri tremidamente procurando os olhos de Edward, o que felizmente encontrei rapidamente me fitando de maneira limitada. Fora a vez de ele sorrir amavelmente.

- Oi. – murmurou, saindo lentamente de mim e deitando-nos lado a lado na cama.

- Oi. – repeti baixinho, sorrindo timidamente para ele. Delicadamente Edward afastou alguns fios de meus cabelos que caiam em minha testa, prendendo seu olhar no meu.

- Tudo bem? – perguntou ainda aos sussurros.

- Aham. – confirmei. – Mais que bem. – respondi da mesma maneira.

- Eu... eu posso...

- Por favor. – o interrompi, recebendo um sorriso torto dele, mas que foi rapidamente escondido por seus lábios acariciando os meus com paixão.

Não era como os beijos urgentes que compartilhamos outrora, este era calmo e sereno. Seus dedos se enrolaram entre meus cabelos em um gesto tão apaixonado, enquanto minha mão massageava sua nuca.

- Eu te amo. – murmurou mais uma vez contra meus lábios, em meio aos beijos.

- Eu te amo. – repeti da mesma forma. Passamos longos minutos envolvidos no mesmo beijo, nossas línguas acariciando uma a outra, nossos lábios reverenciando um ao outro. Foi com pesar que o vi afastando seus lábios do meu.

Lentamente virei meu corpo para que agora ficasse de frente para ele, sentindo o contato de nossas peles. Recebendo seu hálito mentolado em meu rosto. Sendo admirada por seus incríveis olhos verdes em contato com os meus. Permanecemos desta maneira, em silêncio, por um longo tempo, até que a força do cansaço físico e emocional que a noite nos proporcionou tomasse nossos corpos e mentes, obrigando nossos olhos a se fecharem para que finalmente a inconsciência do sono nos levasse para o descanso físico que precisávamos, pois o descanso de nossas almas, já havíamos encontrado nessas últimas horas.

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Um filete de luz batia em meu rosto, causando uma sensação incomoda. Eu tinha a mais plena consciência de onde estava, com quem estava e tudo o que havia acontecido no dia anterior. As revelações que Renesmee havia feito ainda inundavam a minha mente, perguntas que não tinham explicações rondavam minha cabeça. Como pode uma pessoa fazer tão mal a outra por simples inveja? Causar tanta dor e sofrimento em duas pessoas por algo tão fútil e fugaz como a vontade de possuir algo de outro?

Olhei para o homem que era meu marido, que por tanto tempo ficamos afastados. Tempo este em que eu o fiquei odiando, o culpando por algo que não era sua culpa completamente.

Seus cabelos de uma cor singular de bronze estavam grudados em sua testa, devido ao suor. Suas bochechas tinham um brilho avermelhado por conta da temperatura alta do quarto. Suas pálpebras com uma longa cortina de cílios longos escondiam seus olhos esmeraldinos, tocando suavemente suas bochechas. Sua boca cor de carne estava entreaberta, como se pedisse um beijo. Edward ressoava tranquilamente.

Eu sabia que a noite passada alteraria muitas coisas na minha vida. Desde como iria me portar até mesmo que passos eu seguiria agora. Eu amava Edward, isso era um fato consumado e incontestável, porém eu também amava James.

James.

Devia meus últimos anos a ele. Quando eu não tinha mais esperança. Quando tudo era escuridão em meu mundo. Quando eu não acreditava no amor. Quando eu desconhecia a verdade ele surgiu em minha vida, trazendo de volta a esperança, a luz, o amor, a vida. Fora ele que me tirou do limbo da depressão e me ensinou que a vida podia dar a qualquer um uma segunda chance, que me mostrou que nem sempre o nosso coração pode se fechar a um único amor, que ele sempre pode encontrar alguém que te toca de maneira mágica.

Existiam segredos entre nós; óbvio. Eu escondia dele que era casada, e com toda a certeza ele me escondia algo também, mas a realidade era que não importava o que escondíamos, porque de uma maneira estranha conseguimos chegar a um entendimento. Em contrapartida, não existia segredos mais entre Edward e eu, um sabia da vida do outro sem nenhuma vírgula ou ponto fora do lugar.

Uma evidência clara, pelo menos para mim, que pertencíamos um ao outro, que éramos almas gêmeas. Mas a distância que nos foi imposta, que nos obrigou a viver separadamente trouxe com ela uma nova realidade, uma realidade em que nada era perfeito, não que eu quisesse, mas juntamente com ela eu tinha me comprometido em um relacionamento com James, eu havia lhe prometido que casaria com ele.

Analisei o anel de noivado que o loiro havia me dado, naquele dia as coisas eram tão diferentes. Edward não passava de uma mágoa, um fantasma que assolava meus pensamentos, o sinônimo da dor. Naquele dia eu tinha certeza absoluta de que queria passar o resto da minha vida ao seu lado, como sua esposa. Este desejo ainda existia dentro de mim, mas ele era dividido com a vontade de continuara ser pelo resto dos meus dias como esposa do homem que estava deitado ao meu lado.

Eu não sabia quando as coisas tinham mudado, talvez elas sempre foram assim, ou talvez elas ganharam nova forma quando meus olhos encontraram os de Edward novamente quando começamos a trabalhar juntos; eu não sabia definir nem um, nem outro, eu só sabia afirmar que estava confusa e precisava pensar. Pensar para tomar a decisão mais sábia que podia. Decisão que só cabia a mim, e não a Edward ou James.

O mais silenciosamente que podia deixei a maciez dos lençóis de algodão e do calor que irradiava do corpo de Edward. Sem me importar que estava nua, recolhi minhas coisas que estavam espalhadas pelo quarto as guardando novamente em minha mala. Depois de feito isto, escolhi uma roupa quente e confortável para em seguida rumar para o banheiro e tomar um banho que me despertaria.

Não sei dizer se esperava ou não a companhia de Edward nele, mas de qualquer maneira ela nunca veio. Após o banho, vesti-me lentamente com a roupa que havia escolhido, amarrando meus cabelos úmidos em um rabo de cavalo, calmamente fiz a minha higiene pessoal, depois de terminada recolhi as minhas coisas para guardar em minha mala.

No quarto o ruivo continuava profundamente adormecido. Seu corpo nu era coberto precariamente pelo lençol branco e o edredom pálido, mas isto não era importante, com o calor que estava dentro daquele quarto não era necessário nada para se cobrir, por mais que fosse uma manhã invernal. Sorri com a lembrança da noite anterior, de como nos amamos inteiramente e uma lágrima silenciosa rolou pelo meu rosto.

A possibilidade de prolongar mais aquele momento era demasiada, mas infelizmente eu não podia, eu precisava avaliar a minha vida, pesar suas conseqüências antes de decidir qualquer coisa. Com a emoção a flor da pele busquei um papel e uma caneta em minha bolsa, e escrevi um bilhete para Edward.

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Edward,

Antes que você considere que eu achei a noite passada um erro, fique sabendo que não achei. Não esperei por você acordar, porque bem... eu preciso avaliar a minha vida, reconsiderar alguns princípios que foram esquecidos por mim, me adaptar a tudo o que descobri nesta viagem, o que aconteceu e como isto irá interferir em minha vida daqui para frente.

Eu sei que é difícil o que eu vou te pedir agora, mas gostaria que você acarretasse meu pedido sem nenhuma hesitação; não me ligue. Não me procure. Quando eu estiver pronta, quando finalmente meus pensamentos estiverem em ordem eu irei te procurar, eu irei te telefonar.

Ambos sabemos que temos um compromisso um com o outro, compromisso ligado por dois contratos: matrimônio e o pré-nupcial. O último extinguirá sua cláusula controvertida em junho próximo. Não sei quando a minha decisão será tomada, pois tenho outro compromisso para revolver: meu noivado com James, mas lhe prometo que antes da referida audiência irei lhe procurar para dar-lhe meu parecer.

Por questões profissionais convivemos juntos diariamente, e por conta disto irei pedir uma licença para que eu possa ficar afastada de você e considerar melhor o que irei fazer. Antes que você se manifeste em indignação eu não ficarei no mesmo apartamento que James e também não estarei em Washington, DC., irei para algum lugar que ainda é mistério até mesmo para mim, e quando for a hora certa, você saberá.

Espero que você entenda perfeitamente este tempo que estou lhe pedindo, eu sei que ficamos tempo demais afastados, mas algumas semanas ou meses a mais não irá fazer muita diferença.

E mais uma coisa; antes de me despedir de você: não se esqueça que tudo o que eu disse ontem, era verdade. Todas as palavras, toda a emoção que foi nosso 'reencontro', foi real, nada foi fingido ou meticulosamente planejado.

Obrigada por me compreender.

Eu te amo; não se esqueça.

Com amor,

Bella.

.

Cuidadosamente dobrei o bilhete escrevendo o nome de Edward acima para que ele pudesse ver. Perdi meu olhar em seu corpo adormecido por um longo tempo, até que me desse conta de que se prolongasse mais aquela despedida pior ela ficaria. Com um suspiro pesado, peguei mala, pasta, bolsa e casaco, finalmente saindo do quarto encostando a sua porta.

Próximo a entrada que dava para o corredor o meu revólver ainda repousava, da mesma maneira que Edward o havia deixado. Coloquei minhas coisas no chão o pegando. O metal da pistola estava frio, porém ele ainda continuava armado, da maneira que havia feito ontem, sorri com a lembrança, do ódio que sentia quando fiz aquilo. Com destreza o desarmei retirando o cartucho de balas. Guardei ambas em minha pasta, em seu suporte, e sem nenhum olhar para trás sai do quarto, encontrando o gélido corredor.

Os meus passos ecoavam pelas paredes de cor dourada e bege, enquanto seguia a passos decididos para o elevador, que felizmente não tardou a parar no andar que estava. Passei pelo lobby do hotel, sem lançar um olhar para a recepção, não estava com vontade de dar explicações do porque estava deixando o meu companheiro para trás. Nas ruas geladas de um domingo de manhã em Boston consegui encontrar um taxi, no qual rapidamente entrei e declamei:

- Preciso de uma locadora de carros. – o taxista somente confirmou com um aceno de cabeça, para em seguida começar a manobrar o carro pelas ruas vazias da capital do estado de Massachusetts.

Não tardou muito para que chegássemos a um complexo com quatro locadoras de carros diferentes, após pagar o taxi e pegar minhas coisas, escolhi a que estava mais próxima a mim. Assim que a entrei um sorridente atendente veio me atender, fui o mais objetiva possível em meu pedido:

- Em que cidades vocês têm filiais? – o rapaz somente arregalou os olhos em surpresa.

- Todas as capitais do país e grandes cidades, senhora. – respondeu ultrajado.

- Excelente. Preciso de um carro novo, veloz, com GPS, para uma viagem de mais ou menos cinco mil quilômetros. – explanei.

- Ok. Um minuto senhora. – pediu o garoto, que pegava o telefone e instruía alguém a trazer o automóvel para mim, para em seguida começar a preparar a documentação da locação.

Para a minha sorte vinte minutos mais tarde estava tudo pronto, minhas coisas já estavam dentro de um novíssimo Mercedes Guardian preto, pronto para seguir viagem. Com uma rápida despedida ao atendente e seu ajudante entrei no carro e comecei a guiá-lo com agilidade para a interestadual em direção ao oeste do país. Em direção a minha casa.

XxXxXxXxXxX

Era uma viagem demasiadamente longa, pelas minhas contas e do GPS seria provavelmente quatro dias, mas não me importei com o tempo que demoraria desde que conseguisse decidir o que faria da minha vida a seguir. Parando somente em uma lanchonete na saída de Boston onde tomei um rápido desejum e comprei algumas coisas para minha viagem comecei a seguir viagem pela interestadual.

O meu Ipod reproduzia uma das minhas listas de reprodução preferida, enquanto guiava o carro velozmente pelas estradas do país cruzando o estado da Pensilvânia onde parei somente para usar o banheiro e depois cruzando o estado de Ohio.

Fora por volta das oito e meia da noite que a fome começou a me incomodar, os salgadinhos e doces que havia comprado, conseguiram mascarar meu estomago por um tempo, mas depois de quase onze horas conduzindo decidi parar em um restaurante modesto, próximo a estrada em Cleveland, Ohio. Após uma refeição que me animou eu estava pronta para mais algumas horas de viagem. Assim depois de abastecer o carro, o guiei novamente pela interestadual que me levaria ao meu próximo destino.

Nunca fui muito fã de conduzir a noite, porém, pela primeira vez pude aproveitar algo e até mesmo gostar. A estrada estava vazia, a não ser por um carro ou caminhão que cruzava o caminho comigo de vez em quando. Estava frio, obviamente, mas o conforto do aquecedor do carro não me permitia senti-lo, meus pensamentos – como eram de se prever -, vez ou outra iam para Edward e James, alternando, mas a decisão aprofundada que necessitava ainda estava longe.

Após mais cinco horas conduzindo desde que sai de Cleveland o cansaço começou a me tomar, exigindo um descanso e assim, ironicamente, por volta das três da manhã parei em um hotel no começo de Chicago, Illinois, cidade em que Edward nasceu e foi criado.

Eu não tinha ideia de como era grande a minha exaustão, contudo bastou que eu tomasse um banho quente e colocasse meu pijama flanelado, para que no segundo em que minha cabeça tocou os travesseiros eu adormecesse profundamente.

Um barulho incomodo que me fez despertar na manhã seguinte e quando eu fui procurar a origem do som, me surpreendi ao ver que era o alarme do meu telefone que tocava seu despertador indicando que era hora de ir trabalhar. Sorri. Hoje eu não ia trabalhar e também já se passava da hora que começava o expediente, pelo que parece meu celular ficou apitando por quase três horas.

Mesmo que me causasse uma revoada de ligações e mensagens. Liguei o aparelho não sendo nenhum pouco surpreendida por milhares de chamadas não atendidas de Edward, James, Jacob e Eleazar. Como não estava com espírito de falar com nenhum dos quatro liguei diretamente para o RH do FBI dizendo que finalmente estava utilizando da licença que tinha direito e que estava para vencer, como era um direito concedido ninguém disse nada, somente pediu para que confirmasse alguns dados para que pudessem dar baixa na mesma e mandá-la para os meus superiores e parceiro.

Após tratada esta burocracia, tornei a desligar meu telefone, nem sequer me importando em ouvir mensagens de voz ou ler mensagens de texto, retornando para o meu sono. Acordei às duas da tarde totalmente recomposta do desgaste que fora o dia anterior, assim depois de um banho e um almoço no hotel, voltei a seguir viagem rumo ao oeste do país.

O estado de Wisconsin serviu somente para que abastecesse o carro e comprasse água, enquanto continuava seguindo viagem, porém, ao contrário da noite anterior, tive que fazer duas paradas para alimentação em Minneapolis, Minnesota e em Jamestown, Dakota do Norte. Eu não queria deixar o cansaço ganhar outra batalha, mas infelizmente depois de mais de quinze horas de viagem, e passada das sete da manhã, próximo a cidade de Dickinson, Dakota do Norte, ele me venceu.

Não me dei muito trabalho em localizar um hotel descente, optando por um destes motéis a beira da estrada, e nem mesmo tomando um banho antes cai exausta sobre o colchão duro do quarto que tinha alugado. O meu cansaço era absurdo, que passei o dia todo dormindo no quarto minúsculo, fétido e puído do motel vagabundo que escolhi para pernoitar, mas quando acordei já se passava das oito da noite e seguir viagem na exaustão que me encontrava não era uma boa solução, escolhi passar o restante da noite no quarto de quinta categoria e logo pela manhã seguir viagem. Após um almoço/jantar em uma lanchonete próxima ao motel, retornei para este onde tomei um banho morno, pois não tinha muita água quente, para em seguida, assim que deitei na cama, caísse quase que imediatamente em um sono profundo.

Felizmente acordei um pouco antes das oito da manhã, e organizando as minhas coisas com agilidade, para em seguida tomar um café da manhã na mesma lanchonete em que comi na noite anterior, finalmente sai de Dickinson e comecei a seguir viagem.

Revigorada pelas longas horas de sono que tive no dia anterior foi fácil passar pelo restante da Dakota do Norte e pelo estado de Montana parando para abastecer quando necessário. Cerca de sete horas após de viagem, parei em um restaurante em Bozeman para almoçar, e depois continuei viagem até mais adiante em que parei em Missoula no mesmo estado para abastecer e eventualmente comer alguma coisa, seguindo por mais cinco horas até Spokane, no estado de Washington, catorze horas depois desde que deixei Dickinson, como chegar ao meio da madrugada ao meu destino iria assustar quem eu iria visitar, optei por passar a noite na cidade para que no dia seguinte conseguisse seguir viagem até o meu destino final.

Assim como todas as noites em que eu dormia ou nas horas em que dirigia para um destino pré-estabelecido, tanto Edward quanto James vinham em minha cabeça, o ruivo mais vezes do que o loiro, mas mesmo assim o peso da decisão que tinha que tomar; a analise da minha vida que tinha que executar me massacrava. Eu não queria ter que escolher um dos dois, eu gostaria que talvez pudesse virar duas pessoas: a Bella de antes, a jovem que conheceu, se apaixonou e casou com Edward e a Bella forte, decidida que me tornei após meu sofrimento e que caiu de amores por James, para que cada uma ficasse com aquele que lhe era destinado. Porém, infelizmente, não tinha como me tornar duas pessoas, afortunadamente era somente uma mulher que tinha que escolher entre dois homens perfeitos, ambos que ela estava completamente apaixonada.

Desde que iniciei esta aventura quatro dias atrás, foi à primeira noite que não dormi bem, pesadelos ou sonhos desconexos entravam em minha mente assim que fechava os olhos, me deixando demasiadamente inquieta e irritada. Quando o sol nasceu na manhã seguinte eu havia conseguido cochilar no máximo uma hora e me sentia mais exausta do que poderia imaginar.

Observando que de nada adiantaria ficar me lamentando, comecei a me organizar para seguir viagem, para finalmente encontrar o lugar que estava buscando. Sete e meia da manhã após um café da manhã composto somente por um grande copo de café, coloquei o carro em movimento pela rodovia estadual rumo ao extremo oeste do estado. Os efeitos da noite mal dormida e da minha falta de alimentação matinal começaram a me tomar. Notando que estava próxima a Seattle e que também era horário de almoço optei por parar na cidade para descansar e almoçar.

Duas horas depois, em que almocei bem pela primeira vez em quase uma semana, e também de descansar um pouco, coloquei novamente o carro na estrada rumo a minha casa, a cidade em que nasci e fui criada. Cidade que mantinha lembranças boas. Era esse clima bucólico e nostálgico que eu buscava em Forks.

Três horas foram o caminho de Seattle até o condado de Olímpia, passando por suas paisagens verdes e úmidas que tanto me irritavam na adolescência. Como era quase cinco da tarde e meu pai, Charlie, em breve sairia da delegacia em que ele é o xerife para ir para casa, decidi passar no supermercado e comprar algumas coisas para nos fazer o jantar, uma vez que conhecendo meu pai como o conhecia, passava os dias comendo hambúrgueres na lanchonete de Sue Rodriguez, ou então vivendo constantemente a base de pizzas do Quill Ateara ou então os peixes que ele e o pai de Jacob, Billy Black, pescavam em La Push.

Em uma cidade minúscula como Forks com seus três mil habitantes era óbvio que iriam me reconhecer no mercado, já que o frequentei durante anos e também, que alguns ex-colegas menos afortunados da Forks High School trabalhavam nele. Desta maneira após inúmeros curiosos virem me questionar como estava e principalmente o que me trazia a Forks, consegui deixar o mercado rumo a conhecida casa do meu pai.

Por ser uma cidade interiorana, localizar a casa do xerife da cidade era tão fácil como localizar a casa do médico ou do único advogado que ainda vivia ali. Deliberadamente estacionei o carro em frente à conhecida casa modular de dois andares não muito grande em que passei minha vida até ir à costa leste estudar, com as compras em mãos junto com minhas bagagens fui até o fundo da casa, onde sabia que Charlie guardava a chave reserva para poder entrar em casa.

Foi com imensa surpresa que encontrei a casa absurdamente bem organizada, provavelmente a moça que meu pai contratara para cuidar de suas roupas e limpar a casa tinha vindo hoje. Deixei as compras do mercado sobre a mesa da cozinha, para levar as minhas coisas para o meu antigo quarto, a escada barulhenta ainda continuava da mesma maneira que me recordava, dessa maneira assim também se encontrava o meu quarto: do jeito que me recordava. A pintura amarela clara, a cama de casal – um dos presentes que mais implorei para que Charlie me desse no Natal quando tinha quinze anos, a antiga cômoda e espelho que pertencera a minha avó, e todas as outras coisas que havia esquecido que tinha em meu quarto, inclusive um pôster de uma boys band na parede.

Sorri saudosa para o quarto, enquanto colocava minhas coisas sobre a cama, para retornar ao andar de baixo e iniciar o preparo do jantar meu e de Charlie.

Com a loucura que era a minha vida em Washington eu havia me esquecido pequenos hobbies prazerosos que tinha, um deles era cozinhar. Como eu adorava me enterrar na cozinha e fazer todos os pratos que a minha avó paterna me ensinara quando era jovem. Em meio a vegetais sendo cortados, carnes fatiadas, água fervendo, panelas no fogo, finalmente ouvi a porta da frente se abrindo.

- Bells? – chamou a voz grave e profunda do meu pai, óbvio que uma cidade pequena como Forks já tinha chego ao consentimento do xerife que eu estava ali. Sorri animada indo ao seu encontro.

No momento em que meus olhos bateram no homem de quarenta e poucos anos, relativamente atlético para sua idade, mas totalmente compreensível por conta de sua profissão, de cabelos castanhos cor de mogno como os meus, olhos de um castanho intenso como chocolate idêntico aos que herdei, sorriso singelo no rosto e sua espessa bigodeira escura em seu rosto, não resisti a saudade e corri para abraçá-lo.

Charlie era sem duvida nenhuma o homem que eu mais amava na minha vida. Era um amor tão incondicional que não tinha como ser explicado. Sempre sonhei quando era adolescente que quando encontrasse o homem da minha vida ele tinha que ser como meu pai, centrado, fiel, amável, único, e fora todas estas qualidades que encontrei em Edward assim que nos conhecemos, que me fez cair em amores por ele.

Edward.

Suspirei pesadamente. Até mesmo quando queria era difícil tirá-lo da minha cabeça.

- O que te trás aqui, Bells? – perguntou Charlie me tirando dos meus pensamentos.

- Estava com saudades. – respondi me afastando do meu pai, com o rosto abaixado para que ele não pudesse vê-lo.

- Bells? – disse em tom de aviso. Soltei um suspiro audível, era tão ruim não conseguir mentir para Charlie como conseguia mentir para Renée, minha mãe.

- Precisava tirar uns dias de Washington para pensar. – expliquei resumidamente, dando de ombros.

- Dificuldade ainda em prender aquela máfia? – inquiriu.

- Também. – afirmei com um sorriso triste.

- Qualquer coisa, se quiser er... conversar, me procura, filha. – disse solidariamente.

- Obrigada pai. – agradeci voltando a cozinha para finalizar o jantar. Uma das melhores coisas sobre Charlie é que ele não pressionava; algo que Renée fazia com maestria, talvez este tenha sido um dos principais motivos para que escolhesse vir para Forks avaliar o que faria da minha vida.

Como o jantar estava praticamente pronto, somente faltando acrescentar o creme de leite ao strogonoff chamei Charlie para se reunir comigo para jantar. Comemos em silêncio ouvindo as notícias sobre a crise econômica do país, e vez ou outra fazendo alguns comentários aleatórios. Após o jantar e de ter organizado a cozinha informei a Charlie que iria tomar um banho e descansar, pois estava exausta.

Assim que entrei em meu quarto – que havia organizado antes de tomar banho -, colocando meu pijama, deitei e adormeci imediatamente em uma longa noite de sono e descanso sem nenhum sonho ou pesadelo.

XxXxXxXxXxX

Foram duas semanas em Forks, quase três longe do FBI, Edward e James. Durante este tempo consegui avaliar de maneira impressionante a minha vida, chegando a inúmeras soluções, porém fora só no último dia que a minha decisão, pelo menos inicial, foi tomada.

Consegui miraculosamente encontrar um vôo para Washington, DC., no dia seguinte para a tristeza do meu pai, que como ele mesmo disse: "era bom me ter em casa.", porém tinha absoluta certeza que isto era pelo fator de sempre ter comida decente para o jantar, mas ele afirmava veemente que era a minha companhia, claro que eu fingia que acreditava.

Em meio a uma despedida chorosa e repleta de promessas de reencontro, entrei no carro que havia alugado em Boston, com todas as minhas coisas dentro e guiei rumo ao aeroporto de Seattle, onde pegaria o vôo meio-dia de volta para casa.

Às três horas de carro até a capital do estado de Washington foram com o som do carro altíssimo e com os meus pensamentos na decisão que havia tomado. Ditosamente a filial da locadora de carros em Seattle ficava próxima ao aeroporto, e como estava bastante adiantada deu para resolver todas as pendências e agradecer o serviço, bem como esperar até que o motorista do local me levasse até o aeroporto.

Depois de feito meu check-in no balcão da companhia, fui até um bar no aeroporto e bebi duas doses de uísque. Não era muito do meu feitio beber algo com o teor tão alcoólico, antes do almoço e principalmente antes de encarar cinco horas de vôo.

Claro que um vôo longo e direto para a capital federal do país, teve turbulência, pessoas – em sua maioria políticos – reclamando do serviço da companhia e muitos serviços de bordo solicitando bebidas alcoólicas. Por fim, no final da tarde a aeronave aterrissou em Washington, por ser uma agente federal consegui ser a primeira a deixar o avião e também a encontrar minha bagagem, saindo o mais rápido possível daquele fuzuê que era o aeroporto.

Rapidamente localizei um táxi e lhe dei o endereço do meu apartamento que dividia com James. Durante o caminho me peguei refletindo mais uma vez sobre a decisão que cheguei, na verdade, desde que tinha decido no dia anterior ela simplesmente não havia deixado meus pensamentos, as visões dos olhares dos envolvidos, de como receberiam minhas palavras, tudo me deixava nauseada, eu sabia que não era uma decisão muito concreta, mais era o que precisava no momento. A minha concentração era tamanha em meus pensamentos que quase não percebi que já me encontrava na entrada de meu prédio.

Paguei o taxista e entrei pelo lobby do prédio indo diretamente para o meu apartamento. Eu sabia que James deveria estar em casa em algumas horas, por isso passei o resto da tarde organizando minhas coisas, refletindo no que faria a seguir. Não foi nenhuma surpresa que pontualmente às sete e meia da noite James chegou ampliando seu sorriso ao me ver, limitadamente retribui sem dizer nada, não que eu não quisesse, mas porque ele notou a decisão a minha volta assim que entrou.

- Por que destas malas, Bella? – questionou indicando com a mão as malas próximas a porta.

Suspirei pesadamente, antes de dizer lentamente o que queria.

- Quero dar um tempo em nosso relacionamento, James.

.

N/A: Hey meus amores!

Acho que algumas pessoas devem estar gritando "FINALMENTE", mas não cantem vitória antes do tempo, ainda tem alguns capítulos até que finalmente tudo se resolva. *não conto mais nada*

Interessantíssima a lemon não? Não gosto muito das coisas que escrevo, mas *suspira* essa me deixou tão feliz, animada, extasiada com o resultado. *preciso de um Edward na minha vida pra ontem!*

Uma observação que irá desagradar alguns leitores:

Muitas pessoas são limitadas (perdão por dizer isso) e não lêem e não gostem de ver a Bella com outra pessoa que não seja o Edward, mas lembrem-se na vida não é sempre fácil saber quem é o amor da nossa vida. Bella AMA sim Edward e AMA sim o James, é possível amar SIM duas pessoas ao mesmo tempo, e SIM você pode se apaixonar perdidamente mais de uma vez, quem nunca viu isso peço para reconsiderar a vida e olhar tudo a sua volta. No final a Bella vai ficar SIM com o Edward, afinal é uma história em que os dois são os personagens principais, mas até o desfecho final eles passaram por algumas coisas, algumas já entendemos outras ainda não estão nem perto de ser superado ou solucionado, além disso, tem mais coisa do que Renesmee fez.

Claro eles se reconciliaram, mas nem tudo na vida é um mar de rosas, mesmo inconscientemente Edward traiu a Bella e isso não é algo que uma mulher orgulhosa e decidida como ela é deixaria de lado, então óbvio que ela ainda vai ficar confusa, e lembrem-se o James a ajudou no momento mais foda de sua vida, então ela deve muito a ele, vocês gostando ou não.

E um recado para aqueles que pulam as partes entre Bella e James: vocês desconfiam que ele é o infiltrado, mas se lessem de verdade o capítulo todo percebia que ele não é aquele que quer machucar a Bella, ok? E para ficar EVIDENTE isto para todo mundo o próximo capítulo será mais curto e será narrado inteiramente por ele, muitas explicações vão vir, para que *suspira* vocês o aceitem, ok? Eu amo o James, mesmo no livro e não seria nas minhas fanfics que mudaria isto, certo?

Okay, isto soou como um desabafo, mas era necessário esclarecer algumas coisas.

Não sei realmente quando vem o próximo capítulo, primeiro porque como disse anteriormente JUST JUSTICE é uma fic que me desgasta escrever, segundo que a partir da próxima semana, quando todo mundo entrar em férias, eu que entrarei novamente em sala de aula para enfrentar uma maratona de estudos como sempre sou submetida, uma obrigação contínua da vida adulta. Então os capítulos podem demorar, mas não exageradamente no máximo duas semanas.

JUST JUSTICE, pode não ter atualizações semanais, mas a fofureza que é TEENAGE DREAM terá, como ela é leve e um enredo nostálgico para mim, como também os capítulos são curtinhos as atualizações ocorreram semanalmente, mesmo com meus estudos.

Bom... falei mais do que eu imaginava e não sei se fiz muito sentido, mas espero que todo mundo tenha compreendido e respeitem minhas opiniões e principalmente a minha vida fora do mundo fandom, que é uma chatice e cheia de obrigações que infelizmente não posso fugir.

Agradeço imensamente a todos que leram, comentaram, favoritaram, recomendaram, são vocês com estes pequenos gestos que me animam a cada dia escrever mais e mais. JUST JUSTICE pode ser uma história um pouco controversa ou até mesmo cansativa, mas a maneira que venho conseguindo trilhar seu caminho me surpreende mais do que um dia imaginei, porque ter algo em mente é algo totalmente diferente do que colocá-lo em papel, nem sempre fica como você imagina, mas incrivelmente a forma que escrevo isto aqui me deixa enervada com tamanha perícia que venho demonstrando. *seja menos convencida Carol* Mas sem duvidas este é o plot que mais me deixou apaixonada de todas as historias que escrevo e já escrevi, por mais complexo que seja.

Obrigada mesmo por todos que lêem e comentam, e aqueles que não comentam, façam: qualquer palavrinha de incentivo, de apoio, qualquer mínima coisinha é algo imenso para quem escreve, e não falo só de mim, mas de todas as outras autoras de fics que temos aqui no Brasil.

Bem... obrigada mais uma vez pelo carinho e atenção de vocês, eu realmente AMO muito cada um de vocês, que me ajudam de maneira desconhecida a superar muitos problemas. Obrigada mesmo!

Nos vemos no próximo capítulo! ;D

Beijos,

Carol.

.

N/B: Estou sem palavras. Não só por passar duas horas betando meticulosamente (e com muito amor e tesão – LEMON, MINHA GENTE! Não dá pra ignorar o calorzinho... HAHAHAHAHA), o que me emociona toda santa vez (isso porque a Carol vai me mandando parte por parte do que ela escreve pra eu meter meu dedão e deixar ela viada ...rs), mas a nota dela aqui no final me surpreendeu. Tipo, eu não sou fã do James, sou Beward até a MORTE, ela sabe. Mas a fanfic é dela, o desenrolar, a quebração de cabeça, a morte de neurônios e a utilização do dicionário on line (ahãm, eu tinha que falar disso. Hauahuhaa) é tudo dela *encarnando a LadyKate*, então é de se pedir que as leitoras e fãs entendam os sentimentos dela, o desabafo que ela fez, e deixem-na fazer seu trabalho como bem quiser. Não estou chamando atenção de ninguém com isso, só acho que cada pedacinho dessa fanfic tem um motivo de ser (e convenhamos, que fanfic DESSE NÍVEL não tem seus devidos pingos nos "is"?), e o James faz parte do mundo da Bella, faz parte da maior superação que ela viveu... da mesma forma que a gente ama o Jacob De Lua Nova que tirou a Bella de sua depressão, temos que dar os devidos créditos ao James, que só provou até agora o quanto ama a Bella.

Pronto, desabafei também!

Falando sobre o capítulo 19 em si, posso confirmar que para mim, SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, esse lemon foi o mais completo. Ainda mais porque a pegadinha de 4 do Edward deve ser de deixar todas nós de 4 também (ui, queeeeente!). A Carol precisa confessar pra gente de onde vem tanta inspiração, meu... porque olha, quase coloquei a camisinha aqui. hahahahha *se entrega sem pudor nenhum xD* Mas também, os dois mereciam, foi o sexo-guardado-por-anos, tinha que ser sublime, gostoso, reconfortante e cheio de amor. A forma como a Bella observava o Edward dormir antes de partir, matou meu coração. Mas também me fez ter certeza, ali, que ela jamais escolheria outro sem ser ele.

Tá certo que quem acompanha o desenvolvimento da fic sabe que a Camorra e o FBI num geral, estão em suspensão por um tempo, mas já sentiram o climinha sondando pelas bordas? Tenho certeza que no próximo capítulo todos nós vamos mergulhar no mundo "policial" de Carol Venancio.

E para fechar essa N/B (que está ficando maior que a N/A e isso é um disparate xD), adorei a forma como a Carol narrou as "aventuras da Bella pela interestadual", mostrando pedaços dos EUA como muitos nem faziam ideia. Fiquei com vontade de googar aqui e ver o mapa enquanto lia. SÉRIO! Acho que farei isso depois! Fora o clima "voltando para casa" que foi. Me deixou nostálgica também, e com isso só posso comprovar o quanto a Drama Queen consegue nos surpreender sempre, passando por vários sentimentos e situações, narrando tão bem, dentro de um mesmo capítulo.

E é isso! Tenho orgulho dessa mulher que vocês não FAZEM NOÇÃO. É amor mesmo! E por isso que a review de vocês são importantes, mostra que vocês amam o trabalho dela e querem incentivá-la a continuar.

E obrigada a você que está lendo essa minha nota também. Eu encho o saco, mas tenho minha parcela de amor por vocês também!

Até o capítulo 20.

Bjos,

Tod.

.

Quer fazer uma pobre autora feliz? oO

Deixa uma review para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*

Ficarei encantada em ler!

É isso meus amores, obrigada novamente pelo carinho por essa minha fic.

Amo vocês!
.

ps.: próximo capítulo narrado pelo meu loiro favorito nessa fic: James, goste dele ou não muitas coisas farão mais sentido do que vocês podem imaginar, inclusive gostar dele! ;D


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