Just Justice escrita por Sophie Queen


Capítulo 17
Inesperado


Notas iniciais do capítulo

DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction JUST JUSTICE, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.
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, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.
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N/A: Olá meus amores!

Como estão? Desta vez não demorei tanto para postar o capítulo, não é?

Bem... tecnicamente esse capítulo não é dos mais longos, principalmente porque ele é praticamente todo composto por diálogos, mas garanto estes estão divertidíssimos (não é conversa de autora). Ele não traz tantas revelações, ou muitas coisas para pensar, mas é um gancho incrível entre o capítulo anterior e principalmente os seguintes!

Então não irei me estender muito aqui, porque depois que vocês terminarem a leitura vão ficar ansiosos para o próximo, então devo começá-lo imediatamente! *HUAHUAHUHAUHA*

Obrigada a todos que leram e comentaram, ou aqueles que leram e não comentaram, é bom saber que vocês tiram alguns minutos do seu dia para ler as loucuras que escrevo. Obrigada também pelas reviews, favoritações, recomendações e alertas, são vocês que me motivam a continuar escrevendo essa história.

E antes que eu me esqueça, meu blog, que foi totalmente reformulado, então depois que vocês terminarem esse capítulo dêem uma passadinha lá e expressem sua opinião, ok? Aqui o link: http:/ima-dramaqueen(ponto)blogspot(ponto)com/ só tirar a palavra (ponto) e substituir pelo símbolo.

AGRADEÇO MAIS UMA VEZ PELO CARINHO IMENSO QUE VOCÊS ME DÃO.
OBRIGADA MESMO, AMO MUITO CADA UM DE VOCÊS!

Boa leitura e nos falamos mais lá embaixo. ;D

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JUST JUSTICE

capítulo dezesseis
Inesperado

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"O esperado nos mantém fortes, firmes e em pé.
O inesperado nos torna frágeis e propõe recomeços.
"
- Machado de Assis -

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Edward Cullen

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Após o assassinato sem explicação de Sam Uley - que pelo que parece conseguiu descobrir algo sobre o infiltrado -, a equipe que eu comando junto com Bella tentava entender qual seria o próximo passo de Aro Volturi que desde que entrou em contato com os russos, não conseguimos mais nenhuma informação, nem mesmo Alastair como infiltrado estava conseguindo alguma coisa relevante.

Tanto que no momento estava a exatas quatro horas no escritório de casa relendo relatórios, dossiês e tudo mais que tínhamos acesso ao longo desta exaustiva e infrutífera investigação. Bella afirmava incansavelmente que estávamos deixando passar algo óbvio, mas nenhum de nós dois estávamos conseguindo encontrar o que era.

Outro fator que estava incomodando Bella e também a mim era o afastamento de quatro agentes de nossa equipe, em uma missão secreta a pedido de Esme. Tentei – assim como grande parte do FBI – entender o que ela estava investigando e o que queria com agentes de equipes diversas. E por mais que quisesse não pensar sobre os porquês desta investigação secreta não conseguia tirar isto da minha cabeça, e aposto que nem mesmo Bella que disse não estar ligando pro assunto devia estranhar a situação e muito.

Observei as fotos de Bella que adornavam meu escritório, eram em vários momentos nossos ou somente ela. Gostaria de saber o que havia acontecido conosco; o porquê nos separamos, o que ocorreu para que Bella não me perdoasse.

Como eu sentia sua falta, mas antes ter ela em minha vida como parceira de trabalho do que não tê-la em nada.

Suspirei cansado, fechando meus olhos e passando meus dedos entre meus cabelos. Estava revivendo em minha mente a última vez que tive Bella em meus braços: na belíssima e apaixonante Veneza. Fora tão mágico, tão natural, que ninguém poderia dizer que vivemos separados por tanto tempo.

Abri meus olhos e encarei a belíssima foto que havia tirado dela em uma das gôndolas de Veneza, em que seus cabelos castanhos estavam esvoaçantes por causa do vento e tinham um brilho exótico por conta do sol italiano. Seu rosto esboçava um sorriso de felicidade que desde aquela viagem eu não vi mais.

As lembranças me consumiram, por isso levantei-me de minha cadeira e fui até onde se encontrava a minha aliança e o anel que queria dar a ela, a dor em meu peito quando vi aquelas duas jóias lado a lado, esperando o lugar que eram destinadas parecia sufocar algo dentro de mim, apertando minhas entranhas me fazendo sentir vazio. Infelizmente não pude mergulhar em meus sentimentos, pensamentos ou tristezas pelo tempo que gostaria, pois o som irritante da campainha do meu apartamento ecoou por todo o imóvel.

Gemi em protesto; não queria ver ninguém, conversar com ninguém, ainda mais quem eu imaginava que era: meu irmão Carlisle. Mesmo contra a minha vontade, fechei a pequena caixa onde se encontrava o que estava observando anteriormente, saindo de meu escritório e encostando a porta quando passei por ela.

A campainha soou mais uma vez, quer dizer Carlisle pelo que parecia estava impaciente, pois parecia não conseguir tirar seu dedo do botão. Foi só quando me ouviu mexendo nas chaves da porta que parou de tocá-la.

- O que você quer Carlis... – disse abrindo a porta. – Alice? O que você faz aqui? – perguntei surpreso.

- Olá Edward, estava com saudades de conversar com você. Desde que nos mudamos para Washington, nunca mais conversamos ou passamos um tempo junto. – disse com um sorriso inocente.

- Verdade Alice, entra. – pedi para a pequenina morena que se encontrava em minha porta. – Estava pensando em pedir comida chinesa, me acompanha? – inquiri.

- Claro! Mas por favor, não esqueça meus rolinhos primavera. – solicitou.

- Pode deixar senhorita, fique a vontade. – falei, enquanto pegava o telefone e o número de um restaurante incrível que havia descoberto outro dia.

Felizmente o telefone do restaurante não estava ocupado, como das outras vezes que liguei pedindo comida, e na primeira tentativa me atenderam. Ordenei nossos pratos e também as sobremesas que eu sabia que Alice gostava, que por acaso era a mesma que a minha. O atendente disse que demoraria cerca de quarenta e cinco minutos, agradeci a simpatia e agilidade do mesmo, desligando o telefone em seguida.

Fui ao encontro de Alice que estava inquieta no sofá de minha sala. Observei sua expressão e pela primeira vez desde que a conheci, não consegui ler o que se mostrava ali. Talvez a nossa distância nos últimos meses me tenha feito perder a capacidade de lê-la, mas conhecendo Alice como conheço, saberia que não demoraria muito para que ela contasse o que quer que fosse.

- Então Alice, quer dizer que você está sentindo falta de seu amigo aqui? – perguntei divertido, sentando ao seu lado no sofá.

- Claro Edward, em Los Angeles sempre jantávamos pelo menos uma vez por semana juntos, e desde que viemos para cá, você se esqueceu dos antigos amigos! – explanou, fazendo um biquinho.

- Como é dramática! – disse divertido, vendo Alice rolar os olhos. – Infelizmente essas missões impossíveis estão me deixando louco. – respondi.

- Nem me fale, é tanta coisa confusa e complexa que parece surgir só para nos confundir. – falou desanimada. – Mas não vim até aqui falar de trabalho, vim conversar com meu amigo, não com meu chefe. – disse risonha, dando um pequeno soco em meu braço.

- Ok, ok, ok... – disse erguendo minhas mãos ao alto. – É verdade o que fiquei sabendo? – perguntei sorrindo.

- O que você ficou sabendo? – esquivou sorrindo timidamente.

- Ah... sobre um certo namoro meio que as escondidas com um tal agente muito parecido com você, que atende pelo nome de Jasper Whitlock. – provoquei, dando de ombros. A morena que estava na minha frente, se ruborizou, me fazendo gargalhar. – Então é verdade? – inquiri.

- Edward, por favor, não nos denuncie, eu sei que agentes de uma mesma equipe não podem ter um relacionamento, mas é que ele é... – parou, sorrindo que nem boba, enquanto seus olhos olhavam para o teto procurando uma palavra específica. – Ele é tudo o que os outros não eram! – exclamou, batendo palma animada. Arqueei minhas sobrancelhas, admirado.

- Ele é o príncipe que você sempre fantasiou? – perguntei.

- Mais do que isso! – gritou animada, sentando-se de modo que agora ela estava de frente para mim com as pernas estilo de índio. – Ele não é uma fantasia, ele é real! – disse com um suspiro. – Você entende o que eu quero dizer? – perguntou deslumbrada.

- Creio que sim, Alice. – disse com um sorriso, olhando para ela, mas sendo inundado pelas imagens de Bella.

- Você diz como se já tivesse se apaixonado um dia. – provocou.

- E quem diz que não? – retruquei.

- Ah! Qual é Edward? Eu te conheço há anos e a não ser aquela atrizinha de quinta que tem mais cara de atriz pornô do que estrela de Hollywood que você foi noivo, eu só te vi pulando de cama em cama, desfilando com todos os tipos de mulheres possíveis e imagináveis. – incitou.

- Alice... assim você me ofende! – devolvi chocado. – Não sou nem um terço o mulherengo que você afirma que eu seja.

- Então quem é essa mulher que você se apaixonou? Porque você não está com ela ou porque nunca me disse nada? – inquiriu curiosa.

- Você nunca me perguntou. – respondi divertido, me esquivando.

- Por favor, Edward, eu nunca te perguntei? Sério? – ironizou.

- Ok, ok, ok... você me perturbou muito com isso já, mas... – parei, eu não podia dizer a Alice quem era a pessoa.

- Seria aquela sua 'prima' que tinha inúmeras fotos dos dois na sua casa em LA? – desafiou. – Falando nisso cadê àquelas fotos que você tinha lá? – inquiriu curiosa.

- Alice... – comecei.

- Edward... – contrapôs, continuando logo em seguida. – É só uma curiosidade. – ponderou. – Pelas fotografias vocês pareciam bem próximos. – disse, dando de ombros. Sorri torto, lembrando das fotografias que antes tinha espalhadas pelo meu apartamento na Califórnia, e que desde que me mudei para a capital federal se encontravam em meu escritório.

- Decidi mudar um pouco a decoração aqui. – menti.

- Hum... – murmurou, me encarando com seus olhos verdes azulados vorazes, os fechados em fenda.

- O quê? – perguntei curioso e preocupado.

- Nada – riu. -, mas Bella estava comentando outro dia comigo, Rose e Angela que vocês fizeram faculdade juntos. – começou, mudando de assunto.

- E? – incentivei.

- Bem... nunca rolou nada com vocês? Digo, depois de uma festa louca dos veteranos da Harvard, ou em algum bar perdido de Boston, ou talvez em alguma viagem para algum lugar da costa oeste? – questionou cheia de astúcia.

Senti meu coração falhar uma batida.

Alice havia descoberto alguma coisa sobre o passado que eu e Bella compartilhamos? Será que ela havia descoberto que havíamos namorado? Que havíamos nos casados e estávamos até hoje nesta situação?

Senti meu coração acelerar, assim como minha pulsação, o sangue parecia ter deixado minha cabeça e ido todo para os meus pés, me fazendo sentir pesado, como se tivesse carregando chumbo, inesperadamente comecei a me sentir tonto e suar frio. Isso não poderia estar acontecendo.

Tomei uma respiração profunda, enquanto fechava meus olhos e tentava clarear meus pensamentos, não era nada disso, Alice só estava dando uma de Alice, tentando saber da vida de todos e juntar casais.

- Eu e a Swan? – desdenhei. – Você está louca Alice? Se trocamos mais de meia dúzia de palavras durante o curso é muito! – disse com descaso. – Ela não ia com a minha cara e eu não ia com a dela, uma CDF metida à besta que vivia com o nariz enfiado eM um livro. – conclui fingindo uma ligeira ofensa.

- Ok, não está mais aqui quem perguntou. – disse levantando suas mãos, como se tivesse se rendendo. – Essa comida não vai chegar nunca não? – questionou, mudando subitamente de assunto para a minha felicidade.

- Hum... – olhei para o meu relógio. – Deve estar chegando. – disse, para em seguida o interfone tocar. – Não falei? – perguntei divertido levantando-me do sofá para atender a porta.

- Idiota. – ouvi Alice murmurar. Sorri divertido, já de costas pra ela.

Comemos nossos take-outs no sofá de minha casa com um papo leve e descontraído, cheio de risadas. Não havia notado como sentia falta de conversar com Alice, ela transmitia tanta energia e animação, que era impossível não se deixar contagiar por ela. Assim que terminamos nosso jantar, comecei a recolher as coisas para jogá-las no lixo e levar para a cozinha.

- Edward? – chamou Alice, quando estava começando a sair da sala, em direção a cozinha. A olhei, incentivando que continuasse. – Onde é o banheiro? – perguntou, levantando-se do sofá. Sorri divertido.

- Segunda porta a esquerda. – respondi.

- Obrigada. – devolveu rindo também.

Fui para cozinha e comecei a limpar as caixinhas com os restos de comida, separando o que era lixo reciclável de lixo orgânico, lavando os copos que havíamos usado para tomar saquê, quando finalmente ouvi Alice caminhado até a cozinha e sentando-se em uma das banquetas que tinha próximo ao balcão.

- Edward? – chamou autoritária.

- Sim? – retribui, virando para ela dizendo que estava lhe dando atenção.

- Você tem alguma coisa para me contar? – perguntou sem rodeios.

- Por que eu teria? – devolvi com outra pergunta, sem entender o que ela queria dizer.

- Talvez por isso? – inquiriu, colocando uma foto minha e de Bella em Veneza. Foto essa que ficava sobre a mesa do meu escritório. Me xinguei mentalmente por não ter trancado a porta. – Então Edward, você irá me dizer o por que têm praticamente um santuário de fotos da Bella em sua casa? E se eu não estiver enganada ela parece tanto com sua prima. – disse sarcástica, colocando outra foto de nós dois no inicio da faculdade – foto essa que ficava na entrada do meu apartamento em LA – sobre a mesa.

Engoli em seco. O que eu diria a Alice? Que aquela não era a Bella? Isso definitivamente não iria resolver. Dizer a verdade? Alice faria mil e uma perguntas e Bella com toda a certeza ficaria muito irritada se descobrisse.

Definitivamente me encontrava em uma encruzilhada e nenhuma das escolhas teria um resultado satisfatório. Levei minhas mãos ao meu rosto, massageando meus olhos, tentando colocar meus pensamentos em ordem. Com um suspiro cansado, caminhei até onde Alice estava sentada, sentando-me no banco ao lado dela.

Alice mantinha sua expressão imparcial e determinada, eu sabia o que significava: que ela não sairia dali sem uma resposta, e uma resposta satisfatória, bem como os motivos para ter mentido antes.

- Então? – incentivou impaciente.

- Então... – repeti.

- Você vai me dizer o que significa tudo isso ou terei que te forçar? – inquiriu irritada.

- É uma longa história, Alice. – tentei me esquivar.

- Parece que irei a algum lugar? – provocou, cruzando seus braços em seu peito.

- Você é impossível. – murmurei, abaixando minha cabeça.

- E você está fugindo do assunto. Vai Edward... desembucha! – comandou.

Sem nenhuma alternativa comecei a contar a Alice como Bella e eu havíamos nos conhecido por intermédio de Jacob, quando fui visitá-lo em sua casa no interior do Estado de Washington. Como depois disso começamos a sempre sair juntos, nos denominando namorados, por assim dizer. Contei-lhe como foram nossos dias na faculdade, fingindo sermos inimigos perante todos, mas sendo mais amantes impossíveis longe de tudo e todos, entre quatro paredes.

Da minha narrativa só deixei de fora o fato que havíamos casados e até hoje permanecemos nesta situação, pois além de nem eu mesmo entender o que aconteceu para tal desfecho, Alice faria mil e uma perguntas e não era algo que gostaria de contar ou até mesmo pensar, uma vez que a sentença definitiva do nosso divórcio sairia em menos de seis meses.

- Por que vocês mentem dizendo que não se conhecem, que nunca sequer conversaram antes? – questionou curiosa.

- Por que... – comecei, parando por um tempo para colocar meus pensamentos em ordem. – Porque você sabe como são as pessoas, iriam ficar fofocando dizendo que estávamos juntos, tendo um affair relembrando os tempos da faculdade, e por causa disso não conseguimos nos concentrar na missão de prender Aro Volturi, e que Bella estava traindo na cara dura seu noivo. – expliquei dando de ombros.

- Só isso Edward? Tem certeza? – insistiu.

- Sim Alice, o que mais poderia ser? – perguntei confuso. Ela estreitou mais uma vez seus olhos em fendas, me analisando clinicamente, antes de levantar do banco em que estava sentada indo em direção a sala.

- Venha aqui. – ordenou. Sem poder contestar, segui a pequena morena que já estava procurando algo em sua bolsa.

- O que foi Alice? – perguntei divertido.

- Edward, porque em um dossiê detalhado seu e de Bella dizem que vocês são casados há quatro anos e seis meses? – perguntou sem rodeio me entregando o papel que procurava na bolsa. A olhei estupefato, pegando rapidamente o papel de suas mãos e analisando.

- Como que você conseguiu isto? – inquiri rudemente, agitando o papel em frente ao seu rosto.

- Isto é verdade? – contrapôs no mesmo tom.

- Alice, por favor, como você conseguiu isto? Como teve acesso a estes dossiês? – perguntei aumentando minha voz uma oitava.

- A missão que estou trabalhando junto com a Esme é sobre o assassinato de Sam Uley e sua noiva Emily Young e como acreditamos que seja algo do infiltrado estamos investigando todas as pessoas que possuem acesso as informações do caso Camorra. – explicou rapidamente e sem rodeios.

- E eu e a Bella somos suspeitos? – questionei exaltado, arregalando meus olhos com tamanho absurdo.

- Edward, todos são suspeitos. – disse com um suspiro cansado, encostando-se no sofá, e me fitando atentamente com seus grandes olhos verdes azulados extremamente perspicazes. – Mas então você irá me dizer o que significa isto? – inquiriu novamente.

- Nada. – esquivei-me.

- Nada? – gritou. – Como nada Edward, você é casado com Isabella Swan e diz que isso é nada?

- Alice... é complicado... – disse cansado, passando meus dedos entre meus cabelos.

- Descomplique, Edward! – exclamou irritada. – Não irei embora até que você me conte exatamente tudo, e sem nenhuma ressalva. – ordenou.

- Se você já sabia sobre nosso casamento, porque não perguntou antes, invés de ficar enrolando? – contrapus irritado.

- Porque eu tinha a doce ilusão que você fosse me contar a verdade! – explodiu.

- Ok Alice. – disse cansado e irritado. – Bella e eu nos casamos durante as férias de verão antes do nosso último ano de faculdade em Vegas, estávamos apaixonados e queríamos viver juntos para sempre, porque sei lá... achávamos que nosso amor fosse eterno, mas não foi, não era eterno, acabou em alguns meses, ok? – disse tudo de uma vez.

- Porque não era eterno se você a ama ainda? E se vocês se separaram porque não se divorciaram no papel? – questionou curiosa, logo assim que terminei minha frase.

- Eu não sei o motivo da nossa separação, ok? Aconteceu! Começamos a querer coisas diferentes e... bem... você sabe como isso é. – disse dando de ombros. – E o fato de não termos nos divorciado no papel, é que assinamos um pré-nupcial com uma cláusula de que não poderíamos nos separar judicialmente até que completássemos cinco anos de casados. – disse, sentando desajeitadamente no sofá.

- Quem faz esse tipo de coisa idiota? – expos pasma.

- Nós. – disse sem rodeios, encostando minha cabeça contra o encosto do sofá e fechando meus olhos.

- Mas por quê? – inquiriu, sentando-se ao meu lado.

- Estávamos apaixonados Alice, acreditávamos que era para sempre. – disse dando de ombros.

- E não tem volta Edward? – perguntou solidariamente, deixando de lado toda a irritação de antes.

- Não, cada um já seguiu seu rumo. – falei com um sorriso triste.

- Vocês já conversaram sobre isso? - sorri sem humor.

- Não tem o que conversar Alice.

- Mas vocês viajaram juntos para a Itália. Vocês foram para Veneza, uma das cidades mais românticas do mundo e como não aconteceu nada em quinze dias, Edward? Nem uma reconciliação? Uma conversa? Qualquer coisa? – perguntou.

- Importa? – questionei retoricamente. – Cada um já fez sua escolha Alice, ela vai se casar em breve, assim que assinarmos nosso divórcio ela começa a contagem regressiva para seu casamento com James, o que deve acontecer no inverno deste ano. – disse desanimadamente.

- E você não irá lutar por esse amor? – perguntou desesperada.

- Não tem nada o que eu possa fazer. – disse levando meus indicadores as minhas têmporas e massageando-as.

- Mas Edward... – começou, mas a interrompi.

- Alice, por favor, não insista nisto, ok? – supliquei.

- Tudo bem. – disse com um suspiro cansado. – Eu devo ir, já está tarde. – falou, olhando para seu relógio.

- Ok. – disse desanimadamente.

- Obrigada por me contar isto, e desculpa minha explosão. – disse solidária. Sorri triste.

- Sem problemas, uma hora ou outra alguém iria acabar descobrindo. – respondi dando de ombros.

- Não desista ainda, por favor? – pediu baixinho.

- Não importa mais. – disse cansado. – Alice? – chamei, pois me lembrei de algo muito relevante. – Por favor, não conte isto para ninguém, ok? Esse segredo pode acabar com nossa carreira. – pedi olhando com urgência para ela.

- Serei um tumulo, Edward. – concordou com um sorriso simpático. – Agora vá descansar, você está com uma aparência péssima. – disse divertida. Sorri com sua inconstância, mas sem dizer mais nada a pequena morena já tinha saído do meu apartamento.

Soltei um suspiro longo e alto.

Amanhã seria um dia filha da puta, ainda mais tendo que contar a Bella sobre Alice saber sobre nós como também sobre a investigação de Esme sobre a morte de Sam.

XxXxXxXxXxX

Foi uma noite terrível. Nem mesmo remédios para dor de cabeça conseguiram fazê-la passar ou então que eu conseguisse dormir. O resultado era que antes das sete e meia da manhã eu já tinha feito minha rotina de exercícios, tomado café e estava pronto para ir ao departamento. Uma hora e meia antes do horário que inicia meu expediente.

A minha falta de sono e ansiedade para o longo dia que seguiria era principalmente porque teria que contar a Bella que além de Eleazar, outra pessoa sabia da nossa condição: Alice, juntamente com o plus de que estávamos sendo investigados por assassinato.

Maravilha.

O dia hoje seria um grande fracasso e não teria nada que eu pudesse evitar. Vendo que ficar em meu apartamento não estava adiantando merda nenhuma para me acalmar ou qualquer coisa que esteja tentando, optei por ir mais cedo para o departamento, quem sabe lá não encontrasse algo que me distraísse?

As ruas da capital federal estavam anormalmente tranqüilas por ser quase oito horas da manhã de uma quarta-feira de janeiro, o que de certo modo colaborou para que chegasse sem nenhum problema e mais cedo do que calculava ao departamento.

O estacionamento dos agentes e funcionários encontrava-se praticamente vazio, salvo por mais três carros, sorri, já que daqui alguns minutos ele estará completamente lotado. O mais lentamente possível entrei no prédio desejando bom dia para os seguranças que trocavam de turno.

Tentando enrolar o máximo que podia, optei por subir pelas escadas até o andar onde ficava minha sala, mas sem tirar da cabeça um segundo sequer o que eu diria para a minha parceira hoje. Meu estado de torpor era tamanho que mal notei que já se encontrava em minha sala, sentado em minha cadeira, tentando ler – sem nenhum sucesso – o Washington Post, quando percebi o movimento em todo o andar.

Vendo que a minha leitura do jornal era em vão o dobrei, colocando sobre minha mesa e indo até a cafeteria, estava mais que necessitado de um café neste minuto. Porém, mais cedo do que gostaria, encontrei com Bella, que entrava em sua sala, quando retornava para a minha.

- Uau, vamos preparar nossas casas porque hoje irá chover canivetes. Edward Cullen chegou antes das nove ao trabalho. – disse divertida, abrindo a porta de sua sala.

- Bom dia para você também. – disse desanimado. – Que bom que você está de bom humor hoje. – falei acidamente.

- Wow... o que aconteceu com você, Edward? Não teve sexo noite passada? – provocou, colocando suas coisas sobre sua mesa. Sorri sem humor.

- Antes fosse. – disse dando de ombros.

- Diga logo o que foi então! – exclamou, sentando-se em sua cadeira. – Porque acordei com a sensação que iremos ter notícias importantes hoje. – disse com um sorriso radiante.

- E se eu for o portador destas notícias? – perguntei cautelosamente. Bella me analisou clinicamente, antes de explodir:

- Não, definitivamente não. Você não está com cara de que tem notícias importantes e boas. Minha sensação é de coisas... diferentes. – falou animada.

- Bem... – comecei entrando em sua sala, fechando a porta atrás de mim. – Eu tenho notícias bastante importantes e interessantes. – comentei com descaso, sentando-se na cadeira a sua frente.

- Então conte! – pediu, me fitando com seus brilhantes e enormes olhos castanhos da cor de chocolate.

- Você tem certeza que quer perder seu bom humor raro? – perguntei.

- Você está me deixando assustada, Edward, fala logo! – insistiu.

- Por onde eu começo...

- Talvez pelo começo? – provocou. A olhei incrédulo a fazendo somente rolar os olhos.

- Recebi uma visita ontem à noite. – comecei.

- E? – incentivou.

- Alice. Ela queria conversar. – explanei, Bella me encarou confusa. – Bem... ela começou a me questionar sobre minha vida amorosa, sobre a época da faculdade...

- E? – pediu Bella inquieta, inclinando seu corpo para frente.

- E... ela sabe. – disse sem rodeios.

- Você contou para ela? – exaltou-se.

- Não, ela descobriu sozinha. – disse, colocando meu copo de café sobre a mesa.

- Como? Achei que fosse uma informação confidencial, que ninguém tivesse acesso. – ponderou com urgência.

- E é, a não ser quando é usada para uma investigação ela deixa de ser confidencial. – expus.

- Investigação? Alice? Onde você está querendo chegar? – perguntou confusa.

- Você sabe por que Esme reuniu pessoas de várias equipes em uma investigação secreta? – respondi com uma pergunta.

- Você sabe que não. Mas o que isso tem haver com a gente? Com o nosso cas... er... passado? – questionou.

- Eles estão investigando sobre o assassinato de Sam Uley e Emily Young, e pelo que parece estamos na lista de suspeitos, por isso que Alice sabe sobre o nosso "passado". – expliquei.

- Calma aí. – disse levantando suas mãos, enquanto sacudia sua cabeça, tentando, provavelmente, colocar seus pensamentos em ordem. – Você está me dizendo que somos suspeitos de assassinar Sam e Emily? – perguntou perplexa.

- Aparentemente sim, mas Alice não se aprofundou muito neste tópico, já que é uma missão secreta. – respondi desanimadamente.

- E com essa investigação eles estão tendo acesso a tudo sobre nossas vidas? – questionou ainda perplexa.

- Você sabe como funciona uma investigação de assassinato, Agente Swan. – devolvi dando de ombros.

- Edward? Quem mais sabe sobre nossa condição? – perguntou com urgência.

- Só Alice. – respondi.

- Você tem certeza disso? – perguntou arqueando suas sobrancelhas e me olhando com espanto.

- Ela me garantiu que ninguém mais sabia, ela me mostrou as cópias ontem. – disse.

- E você as manteve? – perguntou nervosa.

- Claro Bella. A propósito, mandei enquadrar para colocar na minha sala aqui no departamento. – disse sarcástico. – É claro que eu não as mantive, Alice as pegou novamente.

- E como podemos ter certeza que ninguém mais terá acesso a estes papéis ou que ela não vai contar para ninguém? – questionou desconfiada.

- Eu conversei com Alice e eu confio nela. – respondi sério, pegando meu café e tomando um longo gole.

- Edward! – gritou.

- O quê? – perguntei irritado.

- Como você pode estar calmo? – questionou. – Estamos sendo acusados de assassinato e a nossa carreira está na mão de uma... agrrr... Mestre dos Magos! – exclamou, encostando-se em sua cadeira, levando suas mãos ao rosto e cabelos.

- Mestre dos Magos? – perguntei incrédulo.

- Nunca viu aquele desenho Caverna do Dragão, que um baixinho todo simpático se faz de amiguinho dos heróis da história, mas na verdade ele é o grande vilão e não o Vingador que todos tanto temiam. – explicou com urgência.

- Eu sei quem é o Mestre dos Magos e também a Caverna do Dragão, mas você não acha que comparar Alice a ele é um pouco exagero? – perguntei divertido.

- Lógico que não! – disse ofendida. – Aquela coisinha minúscula é psicótica, toda se fazendo de amiguinha, fingindo ser uma bonequinha de porcelana, mas na verdade ela é quase um Chuck – o boneco assassino! – exclamou.

- Achei que vocês estavam virando amigas. – disse com descaso. Bella me olhou perplexa.

- Você já me viu sendo amiga de alguma mulher? – perguntou mal humorada. Não consegui evitar a gargalhada que escapou por meus lábios.

- Não. – respondi. – Você mal consegue ser amiga de você mesma.

- Exato! – exclamou. – Não confio naquela criatura das trevas.

- Não exagera Bella, Alice não vai contar nada e outra, em seis meses acaba esse "nosso" contrato. – disse agora me irritando.

- Antes tarde do que nunca. – murmurou.

- Tanto faz, era isso que eu tinha para lhe dizer. – falei, levantando da cadeira em que estava sentado e indo em direção a porta. – Espero não ter acabado com seu bom humor, senhora Cullen. – provoquei.

- Agrrr... some daqui seu bastardo! – gritou, enquanto fechava a porta de sua sala.

XxXxXxXxXxX

Durante todo o dia Bella ia a minha sala perguntando se tinha alguma notícia de Alice ou se ela já havia contado nosso segredo para os quatro ventos. Fora somente depois que conseguimos ter uma reunião rápida, porém, muito esclarecedora com Alice que Bella relaxou sobre a pequena morena saber sobre nosso matrimônio.

Mas por mais que este pequeno detalhe tenha sido resolvido, tinha algo que ainda me incomodava, porque estavam investigando nós dois sobre a morte de Sam? Eu nunca tive muito contato com ele e que eu saiba Bella também não, então porque nos colocar em uma lista de suspeitos? E quem seriam os outros suspeitos?

Fora com estes pensamentos que deixei o departamento por volta das cinco e meia da tarde, encerrando meu expediente. Como não estava muito com vontade de pedir comida, resolvi passar, no caminho de casa, em um supermercado para comprar algumas coisas para fazer algo eu mesmo.

Não que eu fosse um exímio cozinheiro, mas era algo que de vez em quando gostava de fazer e principalmente porque me ajudava a esvaziar minha cabeça. Felizmente o mercado não estava tão cheio e com agilidade consegui comprar algumas coisas e seguir para casa.

Assim que entrei em minha casa, percebi que a faxineira havia vindo mais cedo e organizado o apartamento. Sorri agradecido, enquanto colocava as compras sobre o balcão da cozinha e voltava até a sala para fechar a porta.

Notei na mesinha, próxima a porta de entrada, as correspondências que sempre esquecia de pegar na portaria, e comecei a olhá-las por cima: contas que eram debitadas automaticamente em minha conta corrente; convite de lançamento de bares, livrarias, filmes; mas fora somente o último envelope que atraiu minha atenção, eu conhecia muito bem aquele tipo de envelope.

Pardo, de tamanho mediano, com o brasão rubro com a palavra Veritas separadas por sílabas e logo abaixo escrito Harvard, tendo ao lado seu endereço em Boston. Fiquei surpreso com o que via, e sem hesitar abri, encontrando uma folha também parda, milimetricamente dobrada. Desdobrei e comecei a ler:

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Departamento de Estudos Jurídicos da Universidade de Harvard

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Caro Sr. Cullen:

Nosso departamento estará comemorando o sucesso dos formandos nos últimos cinqüenta anos, e seria um imenso prazer se o senhor pudesse nos conceder a honra de estar presente nesta cerimônia, que iremos homenagear os melhores alunos destes últimos anos e também aqueles que colaboram para o desenvolvimento da justiça em nosso país, honrando sua profissão, o Direito e principalmente seus princípios.

Seria um imenso prazer reencontrá-lo nesta festividade e compartilhar um momento histórico de nosso departamento.

Atenciosamente,

John White
Diretor do Departamento de Estudos Jurídicos

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Terminei a leitura surpreso. Sempre soube destas festividades que a Harvard proporcionava para seus melhores alunos, mas nunca achei que um dia presenciaria uma destas. Sorri animado, mas não pela premissa de encontrar com pessoas poderosas, mas sim porque se eu fui convidado, Bella também foi convidada, encerramos o nosso curso empatado em primeiro lugar da classe.

Talvez Alice tivesse razão, talvez não fosse mesmo a hora de desistir.

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N/A: Hey meus amores!

Bem... todo mundo adivinhou que a Alice ia ver o Edward, e de fato era verdade! Mas vamos combinar a astúcia da baixinha em inquirir tudo foi digna de uma boa Alice, não é mesmo?

E a Bella e o Edward conversando? Querem saber exatamente como eu sou? É a mistura dos dois, sarcásticos, irritados, neuróticos, bipolares e tudo mais que vocês já estão acostumados! *HUAHUAHUAHUA*

Bom, depois de muita gente querendo arrancar essa informação de mim, finalmente vamos saber o que aconteceu com nossos queridinhos para que a Bella pedisse o divórcio. É isso mesmo meus amores, os próximos dois capítulos girarão em torno deste impasse, e posso dizer tem muita gente que não apóia a atitude da Bella, vai passar a concordar com ela! Curiosos? Imagino que sim, mas minha boca é um túmulo... não vou falar nada para não estragar a surpresa!

Obrigada a todos que leram, comentaram, favoritaram ou recomendaram os meus mais sinceros agradecimentos, JUST JUSTICE é uma história que venho gostando muito de escrever, e por mais que ela exija muitos pensamentos e especulações, muitíssimo obrigada por continuar nesta loucura comigo. E como todos sabem qualquer palavra de apoio, de incentivo, qualquer mínima coisinha me deixa imensamente feliz em ler.

Obrigada MESMO a todos por lerem, são vocês que não me deixam desistir disto aqui.

Ahh... antes que eu me esqueça, meu blog como eu disse antes foi totalmente reformulado, tá com design novo, endereço novo, muitas coisas novas, espero que vocês acessem e comentem, ok? O endereço? Aqui está o link: http:/ima-dramaqueen(ponto)blogspot(ponto)com/ só tirar a palavra (ponto) e substituir pelo símbolo. ;D

Obrigada mais uma vez pelo carinho e atenção, eu realmente AMO muito todos vocês.

Vemos-nos em breve no próximo capítulo.

Beijos,

Carol.

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N/B: Nossa! Adoro quando o capítulo é tranqüilo e ao mesmo tempo, deixa aquela vontade de continuar lendo. Eu sei que a Carol faz isso pra atiçar a nossa lombriga mesmo, ainda mais com esse final "minha nooooossa, o que o todo gostosão pretende fazer agora?", né? Mas deixa estar, logo mais tem outro capítulo que PROMETE animar nossa vida.

Ser beta tem umas vantagens legais, sabe? Ela já andou me contando que esse capítulo era só a pontinha do iceberg... (e sim, eu já tô sabendo do iceberg todinho...rs!) o chumbo grosso é do dezessete pra frente. Revelações que vão fazer todo mundo pirar (só mais um pouquinho) e começar a juntar os pontos.

Portanto, vamos deixar seus comentários pra inspirar nossa "Rainha do crime" (se cuida Agatha Christie!) a NOS CONTAR LOGO PORQUE ELA TEM 10 SUSPEITOS NO ASSASSINATO DO SAM E DA EMILY. HUAHAUHAUHAUHAUA. Isso ela ainda não me revelou, então eu to maluca pra saber, tanto quanto vocês! E reviews são boas e fazem bem pra alma de quem "constrói".

Nos vemos em breve, queridos(as)!

Bjos,

Tod.

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Quer fazer uma pobre autora feliz? oO

Deixa uma review para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*

Ficarei encantada em ler!

É isso meus amores, obrigada novamente pelo carinho por essa minha fic.

Amo vocês!
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ps.: o próximo vem com o que todo mundo está louco para saber desde que contei sobre o casamento dos dois, mas no meio do caminho teremos algumas pedras, traições, conversas, obrigações, gritos, choros e o motivo que vai deixar muita gente puta da cara com o Edward! - nunca havia escrito um ps. tão grande antes, hein? ;D


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