Just Justice escrita por Sophie Queen


Capítulo 16
Novos Desafios


Notas iniciais do capítulo

DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction JUST JUSTICE, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.
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N/A: Olá meus amores!

Como vocês estão? Espero que todos estejam muito bem e também ansiosos com esse capítulo. Sei que prometi esse capítulo há tempos, mas acreditem, com a loucura de estudar, levar minha avó em milhares de médicos (sim, minha baixinha tá bem doente), e o meu cansaço rotineiro foi complicado escrever, o que também foi bom, apesar de tudo, porque me ajudou e clarear muitas ideias, não só para aqui, em JUST JUSTICE, como também para os contos de PDA, para uma short-fic que comecei a escrever há meses e tava perdida aqui no meu computador, como uma ideia polêmica para outra fanfic... mas isso é planos para o futuro.

Agradeço imensamente a compreensão, o apoio e principalmente a paciência de vocês que entendem que apesar de amar esse universo alternativo que crio tenho uma vida pessoal, que não é nem um pouco divertida.

Esse capítulo está bem legal (não é coisa de autora convencida), tem muitas novidades e principalmente a narração de alguém que até então foi muito pouco citada na história, mas que é uma das personagens que tem acesso a tudo o que acontece na história. Ficaram curiosos? Imagino que sim!

Obrigada a todos que leram e comentaram, ou aqueles que leram e não comentaram, é bom saber que vocês tiram alguns minutos do seu dia para ler as loucuras que escrevo. Obrigada também pelas reviews, favoritações, recomendações e alertas, são vocês que me motivam a continuar escrevendo essa história.

E antes que eu me esqueça, quem leu os últimos dois contos de PDA devem ter visto que eu comentei sobre o meu blog, que foi totalmente reformulado, então depois que vocês terminarem esse capítulo dêem uma passadinha lá e expressem sua opinião, ok? Aqui o link: http:/ima-dramaqueen(ponto)blogspot(ponto)com/ só tirar a palavra (ponto) e substituir pelo símbolo.

AGRADEÇO MAIS UMA VEZ PELO CARINHO IMENSO QUE VOCÊS ME DÃO.
OBRIGADA MESMO, AMO MUITO CADA UM DE VOCÊS!

Boa leitura e nos falamos mais lá embaixo. ;D

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JUST JUSTICE

capítulo quinze
Novos Desafios

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"A cada dia um desafio; em alguns desafios; alguns erros;
a cada erro a oportunidade de aprender e de não errar novamente."

- Quezia -

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Esme Platt

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- Carlisle, porque você continua me fazendo essas surpresas mais e mais inesperadas? – perguntei, abraçando o meu noivo totalmente nu assim como eu em frente à lareira do meu pequeno, porém aconchegante, apartamento.

- Não posso sentir saudades ou então amar a mulher da minha vida? – devolveu com uma nova pergunta.

- Claro que pode, mas para quem trabalhou o dia inteiro, fazendo horas extras mais que o necessário, para que futuramente seja compensado, não fui eu. Você deve estar exausto, querido. – disse afastando um fio loiro que estava em sua testa.

- Exausto, mas muito satisfeito. – disse com um sorriso torto, beijando em seguida meu pescoço.

- Eu te amo. – disse olhando profundamente em seus olhos verdes como esmeralda.

- Eu também te amo, minha querida. – respondeu, para em seguida capturar meus lábios em um beijo urgente.

Estávamos tão envolvidos em nossa bolha de carinho, paixão e amor, que foi uma grande surpresa quando meu telefone tocou, principalmente porque era antevéspera de Ano Novo. Mesmo com os protestos de Carlisle caminhei sedutoramente até onde meu celular se encontrava na mesa de jantar.

- Esme Platt. – falei ao atender ao telefone.

- Esme, perdoe à hora. Mas precisamos de você e uma parte de sua equipe imediatamente na casa do agente Sam Uley. – era voz grave e urgente de Eleazar do outro lado.

- Perdão senhor, mas ocorreu algum problema? – inquiri confusa.

- Ocorreu um imenso problema e eu necessito de sua competência pericial imediatamente. – pediu com mais urgência.

- Claro senhor, estaremos aí em breve. – respondi atordoada.

- Obrigado Esme. Até logo. – ponderou encerrando a ligação. Olhei confusa para o pequeno aparelho prata em minhas mãos, ainda aturdida com a ligação que recebi há alguns segundos.

- Algum problema, Esme? – Carlisle questionou, enquanto me abraçava por trás. Era esplendoroso sentir a magnificência de seu corpo contra o meu. Sua pele macia, seus músculos esguios, seu perfume inconfundível. Eu me sentia em casa. Calma e tranqüila apenas com sua proximidade.

- Acredito que sim. – respondi ainda confusa. – Eleazar pediu para que eu reunisse a minha equipe e fossemos até a casa do agente Uley. – expliquei me afastando de seus braços e olhando para o seu rosto que agora mostrava uma evidente preocupação.

- Na casa do agente Sam Uley? Por quê? – perguntou.

- Eis a pergunta que não quer calar: por quê? – respondi, afastando-me dele e indo até onde havíamos descartado nossas roupas anteriormente.

- E você vai? – perguntou surpreso.

- Eu tenho que ir, Carlisle. É uma ordem. – respondi, voltando meus olhos para os seus, que agora não pareciam felizes como antes. Eles estavam preocupados e frios.

- Então irei com você! – explanou.

- Não Carlisle, você não vai. Você necessita descansar e Eleazar ainda não precisa de você, pois acredito veemente que quando ele precisar você não terá tanto sossego assim. – ponderei com um sorriso gentil.

- Mas... – começou, porém o interrompi.

- Sem 'mas', Carlisle. – encerrei a discussão indo ao meu quarto seguido por ele, que enquanto procurava uma roupa confortável em meu guarda-roupa, deitou e em poucos segundos estava adormecido.

XxXxXxXxXxX

Os quarteirões próximos a casa da família Uley estava uma loucura. Eram curiosos tentando ver algo, carros oficiais, tanto das polícias locais e federais, ambulâncias e o que mais me deixou inquieta: carros do corpo de bombeiros.

Fora com determinado sofrimento que consegui passagem até onde se encontravam Eleazar, Edward, Isabella Swan, James Scott, Heidi Collins e Jacob Black.

- Perdoem a minha demora, mas o que aconteceu? – perguntei ainda confusa.

- Olhe por si mesma, Esme. – respondeu Edward visivelmente sarcástico. Voltei o meu olhar para onde todos olhavam e vi a devassidão. Era como estar presente novamente na cena de um ataque terrorista.

A casa, que pelo que parecia antes seguia o mesmo exemplo das casas vizinhas, com tijolos avermelhados evidentes, janelas amplas e de vidro, escada de mármore, varanda com colunas brancas, chaminé e a bandeira americana tremulando a sua frente, estava em ruínas.

Manchas negras de carvão cobriam o que outrora fora tijolos avermelhados. Os vidros das janelas que anteriormente eram impecáveis e resplandecentes agora estavam sujos de fuligem ou destruídos pelo calor do fogo. Era a imagem do caos, do pandemônio.

Mas nenhuma imagem era tão chocante como a que vi em seguida. Duas macas sendo retiradas da casa com dois corpos totalmente carbonizados, irreconhecíveis, mas eu sabia de quem era aqueles corpos: Sam Uley e sua noiva Emily Young.

Horror.

Esse foi meu primeiro sentimento. Os seguintes eram sinônimos deste. Eu não acreditava no que via, era tão surreal, tão inimaginável que me causou um tortuoso temor.

Quem teria feito uma coisa destas? Por que acabar com a vida de duas pessoas tão friamente? De maneira tão torpe? Cruelmente? Porém ao olhar nos rostos das pessoas ao meu lado compreendi perfeitamente quem era o causador daquela coisa horripilante:

Aro Volturi ou como gostava de se autodenominar, il dio.

Deus.

Como alguém que se diz como um deus pede para que outra pessoa – porque é perceptível que fora seu capacho, o maldito do infiltrado que havia feito o trabalho sujo a ele – acabar com a vida de alguém de forma tão torpe e cruel? Por quê?

Olhei para as seis pessoas que estavam ao meu lado e fiquei comovida com o choque deles, afinal, era o mesmo que eu sentia nesse momento.

- Como que aconteceu isso? – perguntei sem rodeios, para todos.

- Sam veio da Califórnia com os agentes Scott e Collins há poucas horas e tinha uma informação valiosa: ele havia conseguido quebrar o código para descobrir de onde as ligações para Aro Volturi eram feitas contando os planos da equipe de crimes organizados, porém ele não divulgou nada a mais ninguém, manteve para si a informação e os papeis com a descoberta. Ele só fizera uma ligação rápida de menos de trinta segundos a Eleazar contando que sabia quem era o infiltrado, e que o surpreenderia. – respondeu Jacob Black sem nenhuma emoção.

- É possível que o infiltrado tenha grampeado o telefone do agente Uley? – perguntei confusa.

- Ou o de Eleazar. – ponderou à agente Swan.

- Por isso que disse ao telefone que necessitava da sua capacidade pericial Esme, necessitamos descobrir o que aconteceu aqui. – disse Eleazar.

- Compreendo, senhor. Falei com Charlotte, Zafrina, Benjamin e Alec no caminho para cá, eles estavam vindo para começarmos a nossa perícia. – expliquei rapidamente.

- Esme, preciso que você passem a peneira em tudo, qualquer mínimo detalhe. Os corpos já foram encaminhados para seu laboratório no departamento. – explicou sucintamente.

- Perfeitamente, senhor. – respondi com um aceno de cabeça. – Agora se me permitem, vou dar uma olhada na cena do crime. – disse me afastando dos seis.

XxXxXxXxXxX

Dezenove horas. Este era o tempo que eu estava dentro do meu laboratório fazendo as perícias nos corpos de Sam Uley e Emily Young, e afirmo que não gostava nenhum pouco do que consegui descobrir.

Por sorte consegui uma amostra do sangue dos dois e ambos haviam sido dopados com GHB, e pelo que parecia, seus corpos foram regados com muitos litros de algum produto altamente inflamável, pela pericia inicial de Benjamin Marshall era gasolina.

Mas o que me deixava mais e mais incomodada e revoltada, por assim dizer, era que na amostra de sangue de Emily além de descobrir a alta dosagem de GHB, descobri que também ela estava grávida. Grávida de exatas dezoito semanas.

Era totalmente repulsivo que alguém faria mal a uma vida totalmente inocente, melhor, duas vidas inocentes, porque era óbvio que se nem mesmo Eleazar soubesse da informação que Sam havia conseguido, como sua noiva, uma médica pediatra que vive totalmente fora desse universo policial teria consciência de tal informação? Ainda mais uma inocente gerando uma vida muito mais inocente ainda.

Fechei meus olhos tentando controlar meu lado emotivo que parecia ter florescido a níveis alarmantes nas últimas vinte e nove horas. Tentei me concentrar no cheiro de produtos químicos e nos barulhos dos computadores que adornavam o laboratório, e mesmo que minimamente eles conseguiram me acalmar até que um barulho totalmente diferente chamou a minha atenção.

Procurei a origem do som para ver uma linda mulher de pele avermelhada, cabelos longos e negros como cetim, olhos também negros como jabuticabas, porém, estes que antes eram brilhosos e animados estavam opacos e tristes. Leah Clearwater, uma das legistas de minha equipe entrava totalmente cabisbaixa e triste pela sala, indo até onde eu estava.

- Leah. – a cumprimentei com pesar.

Emily Young e Leah Clearwater eram primas de primeiro grau, algo que só havia tomado ciência quando comecei a perícia sobre sua morte. Ambas que foram criadas na bucólica São Francisco, Califórnia e depois se graduaram na mesma universidade, Columbia, eram extremamente próximas, viviam como se fossem irmãs, e tanto que na tarde da imensa tragédia que havia encerrado a vida da jovem e promissora médica Emily, as duas haviam se encontrado, onde a futura senhora Uley contou para sua "irmã" que estava esperando um filho. Seu primeiro filho.

- Olá, Esme. – respondeu chorosa. – Descobriu alguma coisa relevante? Como quem pode ter causado isso? – perguntou silenciosamente, e eu podia sentir o nó que se acumulava em sua garganta.

- Zafrina e Alec estão trabalhando nas impressões digitais e nas informações que encontramos no local, em breve poderemos descobrir algumas coisas. – respondi amistosamente.

- Ok. – disse desanimada, olhando a forma desfigurada e totalmente queimada de sua prima, que estava numa bancada próxima a nós.

- Leah... – comecei.

- Sabe o que é engraçado? – perguntou cortando-me. – Eu senti muita inveja de Emily quando ela me disse que estava grávida. É tão egoísta e mesquinha a forma que me comportei com ela. Eu estava feliz por ela, claro, eu iria ganhar um sobrinho. Mas o raiva e a inveja que senti dela, era muito maior. – disse aborrecida. – Tudo porque eu nunca poderei ter filhos. Tudo porque eu nunca irei ter uma criança parecida com Jacob. Porque eu nasci oca, incapaz de reproduzir, incapaz de gerar uma criança para o homem que eu amo. – lágrimas culposas escorriam por seus olhos.

- Leah, não foi você responsável pela morte de sua prima. Não foi você que a drogou e depois a matou usando o meio mais fútil e torpe que nosso sistema estabelece. – disse, apertando uma de suas mãos que estavam frias e trêmulas.

- Mas Esme, eu fui incapaz de dizer parabéns a ela! Eu desejei que essa criança não nascesse! – exaltou-se com seus olhos marejados e agitados.

- Querida – comecei puxando para um abraço. -, mas isso não é sua culpa. Você não pode ficar pensando nisto, ok? – pedi, enquanto afagava seus longos cabelos.

- O-ok. – disse lentamente. – Esme – começou, afastando-se do meu abraço. -, posso tirar alguns dias de folga? Gostaria de ir até nossa família na Califórnia ampará-los, e quem sabe tentar buscar o meu perdão. – suplicou.

- Claro Leah. Eu já ia te oferecer alguns dias de folga por causa dessa tragédia. – expliquei, afastando as lágrimas que manchavam seu rosto.

- Obrigada Esme, e espero que você encontre o responsável por isso. Quero vê-lo atrás das grades, apodrecendo e se for possível morrendo de maneira igual. – disse com um ódio palpável em sua voz.

- É o que eu mais quero no momento. – concordei.

Com um último abraço me despedi da morena, que ainda encontrava-se extremamente emocionada. Sentei-me cansada em minha cadeira, apoiando meus cotovelos sobre a mesa enquanto meus dedos massageavam minhas têmporas. Não podia negar que estava emocionalmente abalada. Estava tão aturdida que nem ouvi Alec e Zafrina entrando na sala.

- Esme? – a voz inconfundível e marcante da incrível negra que foi criada no Brooklin me chamou.

- Zafrina. Alec. – os cumprimentei, finalmente olhando para ambos. – Conseguiram alguma coisa? – perguntei esperançosa.

- Mais do que você gostaria ou poderia esperar e querer. – respondeu Alec preocupadamente.

- Como assim? – inquiri confusa.

- Veja você mesma Esme, tenho certeza que você entenderá o que estamos dizendo. – disse Zafrina me entregando uma pasta azul marinho. Sentando corretamente em minha mesa peguei a pasta e a abri, enquanto os dois se acomodavam em cadeiras próximas a mesa em que estava.

Comecei a ler o relatório, os primeiros parágrafos constavam o que imaginava, que o incêndio fora criminoso e que tanto o telefone residencial como os celulares dos dois estavam grampeados por alguém do FBI, porém, este usou um nome falso ao pedir as companhias telefônicas tal ordem. Os arquivos que Sam havia trazido consigo da Califórnia foram roubados e não existia nenhuma informação adicional em seus computadores ou em conversas telefônicas.

Contudo, a partir do quarto parágrafo as informações sobre as identificações dactiloscópicas e quiroscópias ficavam perturbadoras, pelo menos a meu ver. Além das digitais de Emily e Sam foram encontradas mais outras dez.

Sim, mais dez.

Como na cena de um crime se encontram outras dez digitais? E o que essas faziam na casa dos dois? Mas o que deixava ainda tudo mais complexo eram as pessoas identificadas, algumas delas não tinham nenhuma relação próxima ou profissional com as vítimas. Quem eram?

Carlisle Cullen, Edward Cullen, Eleazar Campbell, Heidi Collins, Isabella Swan, Jacob Black, James Scott, Leah Clearwater, Riley Clark e Tanya Denali.

Era totalmente inquietante os nomes que via escrito naquele papel. Alguns como Leah, Jacob, James e Heidi, eram até possíveis de entender porque tinham ligações próximas e profissionais com os dois, mas e os outros seis? Por que suas papilas dérmicas estariam naquela casa?

- Vocês têm certeza que eram destas pessoas às impressões digitais? – perguntei a esmo. Eu sabia que os peritos de minha equipe eram os mais capazes e competentes do país.

- Infelizmente Esme. Conferimos umas cinco vezes, antes de dar nomes às sombras. – explicou Zafrina.

- Isso é ridículo! – explodi. – Vocês notam que não só envolvem cada membro que está a frente da missão de prisão ao il dio, como também amigos e familiares das vítimas e nossas? – perguntei exclusivamente a Alec que era namorado de Tanya Denali, uma dos suspeitos.

- Eu sei Esme. E desculpe que Carlisle também esteja nesta lista. – explanou Alec.

- Sem problemas, Alec – menti. -, mas o que faremos? Eu posso pedir para que nossa equipe junto com alguns agentes específicos ajude-nos na investigação, mas para isso terei que mandar um ofício a...

- Jacob e Eleazar. – responderam em uníssono.

- Exatamente. – disse derrotada.

- E se talvez você pedisse um ofício somente a Eleazar? Talvez você não tenha que entrar em detalhes Esme, algo meio abrangente? Não precisa necessariamente dizer a ele que desconfiamos dele. – explanou Zafrina.

- Mas ele irá pedir alguma coisa? Eleazar não dá o braço a torcer. – contrapôs Alec.

- Talvez não... – comecei pensativa. – Talvez eu possa usar a 'desculpa' de que não quero atrair a atenção de todos sobre o caso. Eleazar gosta de discrição, tenho certeza que ele entenderá. – disse, com um sorriso vitorioso começando a brotar em meus lábios.

- Podemos trabalhar com alguns membros das equipes de crime organizados e ciberguerra, bem como nós cinco, digo: nós três mais Charlotte e Benjamin. Talvez até mesmo Peter Robinson possa nos ajudar. – expos Zafrina.

- Perfeito! – exclamei. – Vocês podem me ajudar na seleção dos agentes e principalmente no ofício para Eleazar.

- Você é a chefe, Esme. – disse Alec divertido.

- Sempre Esme. – ponderou Zafrina.

Desta maneira nós três começamos a analisar os perfis dos agentes do FBI que queríamos ao nosso lado nesta investigação, bem como formular o cronograma de nossas atividades, para que assim Eleazar não objetivasse a ideia.

Algumas horas mais tarde, onde consumimos inúmeros copos de café e até mesmo alguns brownies de blueberry, finalmente havíamos concluído o ofício em que pediríamos ao nosso chefe geral uma ajuda extra para investigar pessoas de sua confiança, inclusive ele mesmo.

XxXxXxXxXxX

Com desejos de boa sorte de Alec e Zafrina fui até a sala de Eleazar que como havíamos combinado estava me esperando. Lauren - sua secretária -, não ia muito com a minha cara, tudo bem que eu também não ia muito com a dela, principalmente depois que a vetei de trabalhar no meu laboratório -, informou ao senhor Campbell que havia chegado para o nosso encontro, este sem delongas pediu para que eu entrasse em sua sala.

A sala que antes pertencera a Laurent Thompson encontrava-se da mesma maneira, a não ser é claro pelo homem que agora estava atrás da grande mesa de madeira de lei. Eleazar desde a morte do agente Uley e sua noiva Emily não havia tido descanso e a preocupação e principalmente a tensão e expectativa que pairavam sobre ele era visível. Há muito tempo não via alguém que em poucos meses em frente a um cargo tivesse - na aparência – envelhecido tanto.

- Boa tarde, Esme. – cumprimentou educadamente.

- Boa tarde, senhor. Que virada de ano estamos passando, não é mesmo? – perguntei, tentando aliviar a tensão do ambiente. O que inesperadamente causou algum impacto porque ele sorriu.

- Não era o que ninguém aqui previa. – disse desanimadamente. – Acredito que você tenha feito algum progresso? – inquiriu mudando de assunto inesperadamente.

- Tecnicamente senhor. – disse, sentando-me na cadeira de couro em frente sua mesa.

- Como assim? – perguntou curioso, apoiando seus cotovelos sobre a mesa.

- Digamos que conseguimos alguns progressos, senhor. – respondi me esquivando.

- Alguns progressos? Que progressos, Esme? – perguntou novamente curioso.

Engoli em seco.

- Senhor... é exatamente por isso que marquei esse nosso encontro. – respondi sem rodeios.

- Oh... como assim? – inquiriu surpreso. Sem mais demoras lhe entreguei a pasta preta que estava em minhas mãos. Eleazar a pegou surpreso, mas sem dizer nenhuma palavra começou a ler o ofício que havíamos preparado.

O silêncio que se instaurou na sala era sufocante, ou talvez eu que estava inquieta, pedindo aos céus que ele não fizesse muitas perguntas e principalmente não quisesse saber o nome dos suspeitos que havíamos reunido.

- Acho perfeito Esme. – disse inesperadamente.

- Perfeito? Perfeito o que senhor? – questionei confusa.

- Não deixar ninguém saber quem pode ser os responsáveis. Não podemos saber onde está o infiltrado e principalmente quem vem sendo vigiado. Quer dizer, acredito que até mesmo eu venho sendo vigiado de perto, de muito perto. – disse misteriosamente.

- Como assim senhor? Você acredita que tenha alguém próximo ao senhor passando informações a Aro? – perguntei impressionada.

- Certeza absoluta. Principalmente depois do que aconteceu. – disse descansando os papéis que havia lhe entregue em sua mesa.

- O que aconteceu? – perguntei confusa.

- Antes de ser assassinado, Sam fez somente duas ligações: para Emily e depois para mim, dizendo que tinha finalmente conseguido a informação que mais queríamos: o nome do infiltrado, mas isso você já tinha conhecimento. – disse pesaroso.

- Uma ligação de menos de trinta segundos. – completei.

- Sim, é exatamente isso! Porém eu aceito sem nenhuma pergunta ou qualquer outra informação extra sobre essa investigação que você deseja fazer. – disse pegando a sua caneta prata com dourado para assinar a ordem.

- Obrigada senhor. – disse acenando com a cabeça.

- Eu sei que posso confiar em você e principalmente na equipe que você escolheu. – disse entregando-me o papel com sua assinatura. Sorri tanto pela sua confiança como também pelo fato de não me questionar nada. Com uma última despedida e votos de sucesso, sai de sua sala indo até ao meu laboratório dar as boas novas a Alec e Zafrina.

XxXxXxXxXxX

Finalmente dois dias após a autorização de Eleazar e de conseguir comunicar todos os agentes que gostaria que participassem da investigação, iríamos nos reunir para que assim todas suas missões sejam distribuídas.

Meus nervos estavam à flor da pele. Eu sabia que ao reunir estes sete agentes atrairia a atenção de algumas pessoas do FBI.

Zafrina, Alec, Charlotte, Benjamin e eu nos encontrávamos na minúscula sala de reuniões do meu laboratório, todos estávamos tensos e apreensivos quando Peter Robinson, marido de Charlotte e também uma das pessoas que havíamos escolhido, entrou na pequena saleta.

Após rápidos cumprimentos, os agentes da equipe de crimes organizados que havíamos selecionado se juntaram a nós. Alice Brandon, Rosalie Hale, Jasper Whitlock e Emmett McCarty, não aparentavam a desconfiança que Peter transparecia. Acredito que eles, trabalhando em uma subseção tão importante e tensa, precisam administrar seu nervosismo e apreensão mais do que qualquer outra pessoa.

Depois de cumprimentos e apresentações os quarto se sentaram lado a lado nas cadeiras que havíamos distribuído mais cedo. Faltavam somente mais dois agentes da equipe de ciberguerra para que pudéssemos iniciar a reunião.

Cinco minutos atrasados, Mary Walker e Randall Potter, agentes da equipe de ciberguerra que desde o homicídio de Sam Uley passou a ser chefiada por James Scott e Heidi Collins, entraram na saleta, sendo impressionados com as pessoas que estavam ali. Mas sem prolongar muito suas surpresas cumprimentaram o restante das pessoas e sentaram nas duas cadeiras vazias.

Olhei para os quatros membros da minha equipe, que me olhavam expectante devolta, dando apoio para que iniciasse a reunião somente com seus olhares. Respirei profundamente antes de iniciar.

- Obrigada a todos por poderem se juntar a nós nesta pequena reunião. – comecei. – Imagino que vocês devem estar se perguntando o motivo para estar aqui, junto com uma equipe quase completa de legistas e alguns agentes de subseções nada correspondentes a de vocês, tenho certeza que no lugar de vocês estaria me questionando também, e a resposta para essa pergunta é simples, clara e objetiva. Eu e minha equipe necessitamos do treinamento e da capacidade de vocês para nos ajudar a investigar o assassinato de Sam Uley e Emily Young. – disse com firmeza. Assim que pronunciei o nome do agente Uley e sua noiva, toda a sala ficou inquieta, por mais que não demonstrasse com fervor tal atitude.

"Acredito que os motivos os deixaram perturbados, afinal, é da competência de minha equipe ou da polícia estadual investigar tal evento, porém, como alguns devem estar prevendo este caso é uma exceção." – ponderei olhando para todos os rostos na sala. – "Alguns, ou todos, estão familiarizados com o nome Aro Volturi ou il dio, e estes homicídios foram obra dele, ou pelo menos a mando dele. Minha equipe e eu analisamos tudo o que encontramos na cena do crime, e por fim conseguimos chegar ao nome de dez pessoas." – disse, enquanto observava Charlotte e Zafrina entregarem aos outros as pastas que havíamos preparado com todos os dados desta missão.

"Vocês estão recebendo um pequeno panorama dos dados que conseguimos reunir ao longo de nossa perícia, trabalhamos exaustivamente e infelizmente chegamos a estes nomes, alguns estão familiarizados mais do que os outros com estes nomes" – olhei simpaticamente para Alec que somente acenou com a cabeça. – "infelizmente as impressões digitais das pessoas referidas foram encontradas em mais de um ponto da residência dos Uley, o que nos leva a crer que um destes tenha cometido esta atrocidade, e eventualmente também seja o infiltrado de Aro no FBI."

"Apesar de esta investigação ter sido autorizada pelo Secretário de Defesa e Superintendente das Forças Armadas – Eleazar Campbell -, ele não faz idéia das pessoas que suspeitamos e conseqüentemente esta missão foi classificada como ultra-secreta, e qualquer vazamento de informação pode acarretar aos senhores e senhoras a suspensão ou expulsão da corporação. Necessito que todos estejam comprometidos com ela e aqueles que não tiverem dispostos a nos auxiliar, por favor, deve me informar agora." – disse defensivamente olhando para os rostos dos presentes.

- Me perdoe agente Platt, mas você quer que nós investiguemos não só os chefes das nossas subseções, como o chefe do departamento e principalmente o Secretário de Defesa? – inquiriu o agente Potter. – Me perdoe mas isso é loucura, sem contar que a agente não tem capacidade de chefiar uma missão desta magnitude. – disse orgulhosamente.

- Perdoe-me agente Platt, mas concordo com Randall, talvez a pessoa mais qualificada para assumir esta investigação seja o agente Peter Robinson. – completou a agente Walker. Todos na sala olharam para mim e depois para Peter, que mantinha um olhar neutro.

- Entendo a preocupação de vocês agentes Potter e Walker, mas devo-os lembrar de duas coisas que todos nessa sala têm em comum – comecei autoritariamente. -, e esta é a graduação em Direito e o treinamento exaustivo que nos é submetido no Quântico, desta maneira acredito veemente que sou tão capacitada como qualquer outra pessoa nesta sala para chefiar essa investigação, porém se vocês não concordam com tal fato, podem deixar esta sala a qualquer minuto, mas como estamos investigando a morte da pessoa que até quatro dias atrás era o chefe de vocês, creio que tenham algum interesse sobre ela. – conclui desafiadoramente, recebendo olhares e sorrisos de aprovação de minha equipe e principalmente de Peter. Ambos somente abaixaram suas cabeças e murmuraram um pedido de desculpas.

- Esme? Posso chamá-la assim, certo? – perguntou à agente Brandon.

- Claro. – concordei sorrindo.

- Certo. – disse com um sorriso animado. – Esme, o que teríamos que fazer exatamente nesta investigação? – inquiriu curiosa.

- Primeiramente precisamos saber o que todos os suspeitos fizeram no dia em que Sam Uley e Emily Young foram assassinados, as ligações que fizeram e receberam, os lugares onde foram, os dados do GPS de seus carros, dados de cartão de crédito, tudo é relevante. – disse animada. – Depois estudaremos seus perfis e dossiês, quais relações que tinham com as vítimas ou com qualquer membro na Itália, mais especificamente do circulo de capachos de Aro Volturi. Acredito que assim conseguiremos chegar a alguma pista, ou talvez termos eliminado alguns suspeitos.

- Como seremos divididos, agente Platt? Digo, como vamos todos trabalharmos em conjunto? – perguntou Rosalie Hale, que parecia muito bem centrada e interessada na investigação.

- Acredito que os agentes da equipe de ciberguerra – olhei esperançosamente para os agentes Randall Potter e Mary Walker. -, podem conseguir acesso aos e-mails e ao sistema de GPS dos envolvidos, agente Peter Robinson, Jasper Whitlock e Alice Brandon podem reunir os dados pessoais dos suspeitos, e a senhorita Hale, o agente Emmett McCarty, Zafrina Lopez e Benjamin Marshall, as ligações que fizeram e receberam, os lugares que foram e principalmente interrogar a todos que os viram e a eles mesmos, com a discrição da qual eu sei que vocês são capazes.

Todos assentiram com a cabeça em concordância.

- Eu, e os agentes Alec Miller e Charlotte Robinson, tentaremos encontrar mais provas concretas na cena do crime e no que conseguimos recolher. – completei.

- Agente Platt? – chamou Jasper Whitlock, acenei pedindo para que ele continuasse. – Não querendo ser negativo e nem nada, mas e se não conseguirmos chegar a nenhuma conclusão ou a nenhum culpado específico?

- Começaremos tudo novamente. – respondi com um sorriso convicto. – Posso contar com a discrição e a dedicação de todos? Lembrem-se, Sam Uley era um de nós e foi covardemente assassinado e sua noiva Emily Young, além de ser uma inocente, pois não tinha conhecimento do que o noivo investigava, estava gerando uma vida muito mais inocente ainda. – todos acenaram com a cabeça em concordância, enquanto se reuniam nos grupos que havia estabelecido para começarem seus trabalhos.

XxXxXxXxXxX

Apesar da hostilidade inicial de Randall Potter e Mary Walker em aceitar minhas ordens, ambos se mostraram muito comprometidos em ajudar a desvendar a morte de seu finado chefe, tanto que em menos de quarenta e oito horas já tínhamos em mãos os registros de e-mails e GPS dos automóveis e celulares de todos os suspeitos.

Utilizando uma discrição memorável Rosalie Hale, Emmett McCarty, Zafrina e Benjamin, conseguiram em tempo recorde interrogar as pessoas que haviam tido contato com os suspeitos e os próprios, conseguindo praticamente todo o seu itinerário no dia da terrível tragédia, inclusive contando com uma viagem a São Francisco em que Zafrina foi pessoalmente interrogar Leah.

Peter, Alice Brandon e Jasper Whitlock que trabalharam incansavelmente – praticamente sem ir as suas casas descansarem -, conseguiram reunir todos os dados e o que mais fosse possível e imaginável – em um tempo tão curto – que quando entraram pela minha sala com quatro caixas de arquivos fiquei impressionada.

Por sua vez, eu, Alec e Charlotte não conseguimos novas provas na cena do crime ou nos objetos que havíamos separado, somente mais provas que poderiam culpar quem já tínhamos como suspeitos.

Surpreendentemente cinco dias depois que havíamos tido nossa primeira reunião e designado o que cada um faria, tínhamos pilhas e mais pilhas de papeis para analisar.

A primeira surpresa era que os GPS's dos carros e dos telefones dos suspeitos indicaram que estiveram pelo menos uma quadra da casa de Sam Uley dentre às sete da noite e meia-noite, hora que acreditávamos ter ocorrido o crime, desta maneira, não tínhamos como descartar um deles ou até mesmo indicar um suspeito principal.

O passo seguinte era analisar o que os "interrogatórios" dos suspeitos diziam.

Começando por Carlisle, que afirmou ter deixado a sede do FBI às onze e trinta da noite e seguido direto para a minha casa, o que de certa maneira ocorreu já que ele bateu em minha porta poucos minutos antes da meia noite, contudo, segundo os seguranças e câmeras internas do prédio constam que ele saiu do mesmo por volta das dez da noite, confirmando o horário que seu GPS indicava próximo a casa de Sam Uley.

Edward, por sua vez, sustentou que deixou o prédio do FBI poucos minutos depois que a agente Swan, por volta das seis e meia e como este estava com fome parou em um bar-restaurante para comer comida Tailandesa, e que lá reencontrou uma velha amiga onde ficaram conversando até onze horas, e que depois a levou para casa, que segundo seu interrogatório fica no lado oposto ao bairro onde ficava a casa de Sam Uley, mas os dados de seu GPS indicavam que as onze e vinte ele estava no mesmo quarteirão onde ficava a referida residência.

Em contrapartida, Eleazar afirma ter deixado seu escritório no FBI por volta das oito horas depois que recebeu a ligação de Sam, o que foi confirmado tanto pelo sistema de câmeras do prédio como pelo seu registro telefônico, em seguida seguiu até a sua casa onde trocou de roupa e foi até um restaurante próximo ao Congresso Nacional jantar com sua esposa, Carmen. Todavia, deixaram o local às dez e meia, e depois de deixar sua esposa em casa consta, segundo seu relato e de sua companheira, que ele fora até o mercado comprar alguns mantimentos para a véspera de Natal, mas os dados de seu carro informaram que ele havia primeiro ido próximo a casa de Sam, e que só quinze minutos antes da meia noite é que ele havia entrado no supermercado vinte quatro horas, próximo a sua casa.

Heidi expõs, que assim que chegou a Washington acompanhada de Sam e do agente Scott por volta das seis da tarde, ligou para seu namorado o agente Riley Clark perguntando se ele iria jantar com ela em sua casa, uma vez que seu carro encontrava-se no estacionamento do aeroporto. Após a passagem rápida em um supermercado onde utilizou-se de seu cartão de credito e comprou alguns mantimentos, foi até a sua residência, mas como seu namorado ligou por volta das oito da noite informando que iria atrasar devido a um contratempo, ela foi até uma adega no centro comprar o vinho preferido dos dois. Mas invés de retornar diretamente a sua casa, segundo os dados de seu automóvel, as nove e quinze ela estava próximo a casa de Sam Uley e somente retornou a sua pouco antes das dez da noite.

A agente Swan confirma que deixou o departamento do FBI cerca de seis e quinze da tarde, como demonstra os registros de vídeo do prédio, e que seguiu para sua casa quando recebeu uma chamada de seu noivo, o agente Scott, pedindo para que ela o buscasse no aeroporto, porém o GPS de seu carro indica que a mesma ficou andando em círculos por cerca de uma hora e meia, sendo que depois desse tempo, às sete e quarenta e cinco parou em frente à casa de Sam e que permaneceu próximo ao local por trinta minutos, quando recebeu a ligação do agente Scott pedindo para que fosse buscá-lo no aeroporto.

Jacob Black, por sua vez, atenta que permaneceu na sede o FBI até as sete da noite e que depois foi à casa de sua noiva, Leah, a buscar para jantar, onde permaneceram no restaurante até as dez da noite, saindo de lá indo diretamente a sua casa. Porém o sistema interno do prédio indicava que o mesmo deixou o local às seis da tarde, onde segundo o sistema informatizado de seu carro informou que este foi até onde era sua residência e que somente depois foi à casa de Leah para buscá-la para jantar, por cerca das oito e meia da noite onde ficaram no local até as dez e quinze. Dez e meia deixou Leah em sua casa, e seguiu até uma farmácia, para que às dez e quarenta e cinco estivesse próximo a casa de Sam, do lado oposto a casa de sua noiva Leah, onde permaneceu no local até as onze e cinqüenta, retornando a casa de Leah a meia noite e dez.

Membro da equipe de ciberguerra, que era chefiada por Sam Uley, James Scott afirma que quando chegaram a Washington às sete horas, ligou para sua noiva a agente Isabella Swan e que a mesma o foi buscar no aeroporto e que depois de lá foram jantar e por volta das dez e meia da noite voltaram para sua casa. Porém segundo os dados de seu vôo, o agente Scott, assim como a agente Collins e Sam Uley retornaram da Califórnia no vôo que pousou em território distrital às seis e meia da tarde, onde realizou algumas ligações e com um taxi foi próximo a residência do agente Uley, retornando ao aeroporto às oito e dez da noite, onde finalmente ligou pedindo para que sua noiva fosse buscá-lo, segundo dados por volta das oito e quinze da noite, onde seguiram para um restaurante que permaneceram no local até dez e vinte, onde depois voltaram para o apartamento em que dividiam. Todavia, onze e trinta e cinco, segundo o GPS de seu automóvel, seguiu em alta velocidade até a residência de Sam Uley onde permaneceu próxima a esta até a meia noite e cinco, retornando depois a sua casa.

Minha companheira de trabalho, Leah Clearwater, conforme seu relato deixou sua casa na manhã do referido dia indo à casa de Sam Uley e sua prima Emily Young onde permaneceu por cerca de seis horas, deixando o local um pouco antes das seis da tarde, voltando para o seu apartamento para esperar seu noivo Jacob. Porém, segundo dados do sistema de seu carro, a mesma foi até o endereço de sua prima as sete e vinte e permaneceu no local até as oito e dez, onde retornou a sua casa. Depois de um jantar com seu noivo, retornaram a sua casa por volta das dez e meia, enquanto Jacob saiu para lhe buscar um medicamento para o estomago, segundo seus registros telefônicos Leah fez duas ligações, uma para a residência dos Uley que durou cerca de um minuto e após cinco minutos para o celular de sua prima, Emily, no qual não obteve resposta.

Membro da Interpol Riley Clark permaneceu na sede do FBI até as oito da noite, segundo o sistema de segurança, onde fez uma ligação para a sua noiva que durou cerca de trinta segundos. Após passar em um posto de gasolina no centro da cidade, às oito e meia este seguiu para um supermercado, onde saiu deste as oito e cinqüenta, seguindo para o bairro onde se localiza a casa de Sam Uley, estacionando seu automóvel as nove e vinte a uma quadra do local do crime. Este somente voltou a conduzir seu carro às dez e meia, onde seguiu diretamente para a casa de sua noiva a agente Heidi Collins.

Tanya Denali, agente responsável por todo o setor de dados de pessoas físicas e membros da justiça estadudiniense, trabalhou no dia do crime até as sete da noite, onde assim que saiu de sua sala fez uma ligação que durou cerca de cinco minutos para seu namorado, membro de minha equipe, Alec Miller, que segundo ambos marcaram um jantar na casa do mesmo. Tanya as sete e vinte parou em um supermercado próximo a sua casa onde demorou trinta minutos, e depois seguiu para sua casa, cerca de quinze minutos em sua casa a mesma recebeu uma ligação de Nova Iorque, mas a mesma não durou mais que trinta segundos, após esta, saiu de sua casa as oito e quarenta indo até o bairro onde se localiza a casa do agente Uley, estacionando o seu carro em frente a uma escola que fica a dois quarteirões do local do incidente, retornou a este somente as nove e cinqüenta, seguindo para a casa de seu namorado, chegando ao local às dez e quinze.

Era muito confuso, pelo menos para mim, que todos estivessem próximos ao local do crime em horários similares, mas que não indicavam tal fato em seus interrogatórios primários. Porém, a grande questão é porque a maioria mentiu dizendo que não estava próximo a residência onde viviam Sam Uley e sua noiva Emily Young?

Retirei meus óculos, descansando minha cabeça sobre meus braços. Estava começando a sentir uma pontada nas têmporas, essa investigação toda estava me deixando totalmente irritada e cansada, parecia que dávamos voltas em círculos chegando à conclusão nenhuma.

Suspirei cansada, afastando-me da minha mesa e indo buscar um copo de água para tentar me acalmar. Pela primeira vez entendi como aqueles que investigavam e tentavam prender Aro Volturi, principalmente a equipe de crimes organizados, se sentiam: extremamente frustrados.

Saboreei a água fresca como se não tivesse experimentado algo como tal há tempos, o que talvez seja verdade, uma vez que vivia a base de café ou bebidas cafeínadas. Fechei meus olhos sentindo o prazer e uma calma estanha, junto com o cansaço e estresse tomando meu corpo, quando a voz surpresa da agente Mary Walker tirou-me do meu transe.

- Alguém sabia que James Scott já foi casado? – perguntou a ninguém, enquanto analisava os dados que Peter, Alice e Jasper haviam encontrado.

- Que eu saiba, ele é noivo da Bella. – respondeu Emmett, olhando no rosto de Mary.

- Segundo esse arquivo, ele foi casado com uma tal de Vivian Lewis por seis meses enquanto fazia faculdade na Pensilvânia.

- E quem seria Vivian Lewis? – perguntou Rosalie cética.

- Em nenhum outro local diz nada sobre ela. – respondeu Mary.

- Provavelmente não deve ser nada preocupante. – replicou Peter, submerso em papeis.

O silêncio voltou a reinar na sala novamente, o único barulho que ouvia-se eram papeis sendo lidos ou canetas arranhando folhas em branco tomando nota. Voltei a minha atenção para o arquivo de Heidi Collins que não indicava nenhuma atividade estranha dela. Cerca de trinta minutos depois fora a vez de Alice se exaltar.

- Mas que raio é isso? – questionou para ninguém na sala, porém em um volume alto.

- Algum problema Alice? – inquiri preocupada. Imediatamente a baixinha olhou para mim e para todos os rostos da sala que agora estavam fixos em seu rosto, corando levemente, porém disfarçando com um sorriso apologético.

- Nenhum problema, é que eu me lembrei de um filme agora. – disse voltando à atenção para os papeis que analisava, o que rapidamente foi seguido por todos. Porém, menos de dois minutos depois ela voltou a se manifestar. – Esme, posso ser dispensada? Lembrei que tenho que visitar uma amiga de faculdade, combinamos de nos encontrar em um café há dez minutos. – pediu com olhos suplicantes.

- Claro, querida. – respondi divertida por sua ansiedade.

- Obrigada Esme, você é a melhor. – respondeu rapidamente, pegando suas coisas e saindo como um furacão da saleta.

- Ela é sempre assim? – perguntei aos membros que trabalhavam com ela há mais tempo.

- Você não imagina o quanto. – responderam os três em uníssono divertidos. Todos na sala explodiram em risadas.

Sempre existiria alguém excêntrico demais em um grupo diverso, mas algo me dizia que no caso de Alice não era sua excentricidade, mas sim, algo imensamente mais perturbador.

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Notas finais do capítulo

N/A: Hey meus amores!

Finalmente o capítulo! Mas também o que eu quero, deixei vocês aqui à deriva quase um mês e meio, mas Carolzinha finalmente voltou, e voltei deixando até mesmo essa pessoa que vos fala confusa.

Vamos lá: em quem vocês apostam como infiltrado? Nessa hora já dá até para considerar que possa ter acontecido uma reunião de criminosos e cometido o crime, não é mesmo? É eu também acho. *KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK*

Mas o que é a Mestre dos Magos, aka Alice descobriu? *KKKKKKKKKKKKKKKK* No próximo eu conto. ;D

Quando eu estava matutando esse capítulo na minha cabeça duas pessoas me ocorriam para narrá-lo, um era o Eleazar, como foi quando o Thompson morreu e a outra pessoa era a Esme. A Tod, minha beta, disse: "Carol, Eleazar, ele PRECISA ser ouvido.", mas daí eu repliquei: "Gata, mas pelo ponto de vista da Esme ficará mais emocionante!", ela continuou batendo o pé, mas eu sou teimosa e continuei com a minha idéia e agora eu me pergunto o que ela, o que vocês acharam da Esme narrando? Eu sei que ela é um personagem bem secundário na trama, mas caramba ela não tá envolvida em todo o rolo, então fica mais interessante! *HUAHUAHUAHAU*

Porém, sabe algo que eu acho engraçado? No meu twitter, quem me segue e acompanha o meu desenvolvimento do capítulo, não tem tanto interesse em saber quem é o infiltrado como em descobrir o que aconteceu com Bella e Edward, meus amores acalmem-se no próximo capítulo eu já começo a trazer isso à tona, mas a revelação total mesmo só virá daqui a três capítulos, ou seja, no dezoito!

Por hoje é só, e também porque eu já não estou fazendo muito sentido *KKKKKKKKKKKK*, obrigada a todos que entenderam o pequeno hiatus que dei nesta fanfic para estudar, apesar de não ter conseguido mais uma vez seguir adiante, agradeço imensamente o pensamento positivo de todos, vocês são maravilhosos!

Quem leu, comentou, favoritou ou recomendou os meus mais sinceros agradecimentos, infelizmente JUST JUSTICE não faz o sucesso que INEXPLICAVELMENTE AMOR fez, mas aqueles que continuam fiel essa louca que vos fala, muitíssimo obrigada, e como todos sabem qualquer palavra de apoio, de incentivo, qualquer coisa me deixa imensamente feliz em ler. Obrigada a todos por lerem, são vocês que não me deixam desistir disto aqui, e olha que cheguei muito perto disso, mas tenho um compromisso com vocês e eu irei cumprir, independentemente de atrasos ou problemas pessoais.

Ahh... antes que eu me esqueça, meu blog como eu disse antes foi totalmente reformulado, tá com design novo, endereço novo, muitas coisas novas, espero que vocês acessem e comentem, ok? O endereço? Aqui está o link: http:/ima-dramaqueen(ponto)blogspot(ponto)com/ só tirar a palavra (ponto) e substituir pelo símbolo. ;D

Obrigada mais uma vez pelo carinho e atenção, eu realmente AMO muito todos vocês.

Vemos-nos em breve no próximo capítulo.

Beijos,

Carol.

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N/B: EU ME RENDO, OK? HAUHAUHAUAHUAHUHAHAA.

Eu realmente disse pra Carol que o Eleazar merecia um capítulo narrado por ele. A essa altura do campeonato, ele deveria ter coisas interessantes para colocar, ele tinha motivação, podia ter suas teorias internas. Maaaaas, mais uma vez a Carol provou que quando o cérebro dela, a máquina mágica que ela tem ao invés de massa cinzenta e neurônios, querem fazer algo digno, ele CONSEGUE.

Eu achei formidável a forma como ela engajou todos os personagens em torno da Esme, e eu senti como se a Esme tivesse integrada em TODOS OS OUTROS capítulos da fic, esperando só a sua vez. Genial, Carol! Não é a toa que você é, o que é... A NOSSA DIVA!

E HAUHAUHAUHAUA, e todos esses suspeitos? MEU, isso tá tão bom que poderia ter umas 100 páginas, eu teria betado num dia só. Espero que a minha empolgação seja a de vocês, porque esse romance policial, mafioso, cheio de charadas e motivações pessoais é PER-FEI-TO. Twilight não é só Edward e Bella, e as fics da Carol nos provam isso sempre.

Nesse segundo turno eu voto EM VOCÊ, Carol! * viajando na maionese *

Fiquem com um dos melhores capítulos, leitores queridos! DEIXEM SUAS REVIEWS!

Até a próxima aventura!

Beijos,

Tod.

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Quer fazer uma pobre autora feliz? oO

Deixa uma review para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*

Ficarei encantada em ler!

É isso meus amores, obrigada novamente pelo carinho por essa minha fic.

Amo vocês!
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ps.: especulações, descobertas e um convite inesperado... ;D



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