Just Justice escrita por Sophie Queen


Capítulo 12
Máscaras




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/42978/chapter/12

DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction JUST JUSTICE, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.
.


N/A: Amores da minha vida!

Como estão? Espero que bem... desculpem a minha demora para postar, mas a minha inspiração, aquela coisa gorda de pele e cabelos acinzentados e roupas coloridas foi dar um passeio por algum bar por aí e voltou só na sexta-feira trêbada, fazendo com que eu fizesse esse trabalho de merda nesse capítulo. Desde já peço desculpas pela quantidade de diálogos, mas realmente sofri demais para escrever isso, espero sinceramente que o próximo capítulo surja com mais facilidade.

Obrigada a todos que leram e comentaram no último capítulo, eu sei que em comparação a este aquele foi um primor: imenso. Mas como eu disse: inspiração zero para esse, mas não quer dizer que ele não é importante, porque DEUS... tem uma revelação ao longo dele que vai derrubar todo mundo da cadeira! ;D

Obrigada pelas reviews, favoritações, recomendações e alertas, são vocês que me motivam a continuar escrevendo essa história.

AGRADEÇO MAIS UMA VEZ PELO CARINHO IMENSO QUE VOCÊS ME DÃO.
OBRIGADA MESMO, AMO MUITO CADA UM DE VOCÊS!

Espero que vocês se divirtam com esse capítulo. Boa leitura! ;D

.


JUST JUSTICE

capítulo onze
Máscaras

.

"Cada vez que ponho uma máscara para esconder minha realidade,
fingindo ser o que não sou, faço-o para atrair o outro e logo descubro
que só atraio a outros mascarados distanciando-se dos outros
devido a um estorvo: a máscara."

- Gilbert Brenson Lazan -

.

Edward Cullen

.

As palavras de Bella demoraram a ser processadas por meu cérebro. Meu corpo e até mesmo meu inconsciente reconheceram o corpo pequeno, curvilíneo, e a cabeleira loira, mas meu instinto e minha consciência demoram tempo demais para entender quem estava a alguns passos de onde estava, e talvez essa demora em reconhecimento seja por ter Bella tão perto de mim.

Mesmo depois de ter visto e ouvido o que Bella disse, ainda não podia crer. Jane, Jane Lewis, minha 'noiva' para todos os efeitos estava ali na Itália, entrando junto com todo o clã de Aro Volturi como se fosse algo natural.

Não fazia sentido. Ou fazia?

Jane era uma atriz de Hollywood extremamente famosa, que adorava o glamour que a fama lhe proporcionava, sempre participando de festas de magnatas ou pessoas influentes ou mais famosas do que ela, indo a desfiles de moda por todo o mundo, sempre sendo disputada pelos grandes estilistas para ser o rosto de suas marcas. Era pelo menos de se considerar que Jane estivesse ali por oferecimento de Aro. Claro, o cara era um filho de uma puta e gostava de chamar a atenção, quem não diria que ele havia pagado para que ela estivesse ali?

Impossível. Jane nem por todo o dinheiro do mundo aceitaria participar de um baile fornecido por uma pessoa como Aro Volturi, ela detestava pessoas assim. Então porque ela estava ali? Estreitei meus olhos em fendas, apertando mais Bella contra meu corpo, senti seu corpo vibrar contra o meu, olhei para o seu rosto, ela estava possessa.

- Você sabia que ela estaria aqui? – perguntou, tentando controlar a raiva que derramava em sua voz.

- Não. Definitivamente não. – disse ainda em choque, não conseguia entender porque Jane estava aqui em Veneza.

- Hum, tem certeza, Edward? – questionou, virando seu rosto para o meu.

- Certeza absoluta, é estranhíssimo que ela esteja aqui, mas mais estranho ainda é Irina Thompson estar aqui, ela não estava de luto? – questionei Bella, tentando tirar meu foco sobre Jane e pensar em outra coisa.

- Pode ter certeza, estou muito mais surpresa de vê-la do que sua noivinha. – explicou, derramando todo seu veneno na última palavra.

- Ela não significa nada, não quando tenho minha esposa comigo. – sussurrei em seu ouvido, mordiscando levemente o lóbulo de sua orelha.

- Uhum... – murmurou, moldando seu corpo mais ao meu, no exato momento em que Aro pedia atenção para si mesmo.

- Benvenuti amigos – começou o maldito il dio com sua voz grossa, mas tranqüila e receptiva, abrindo seus braços como se quisesse abraçar todo salão. -, grazie a todos por estarem neste baile do qual io estou promovendo para arrecadar fundos a obras sociais em toda Itália, e a participação de todos aqui é inestimável. Grazie e que Dio os abençoem. Aproveitem a festa! – explicou concisamente, enquanto sorria gentilmente para seus convidados, antes de seguir para uma mesa com toda sua trupe.

Observei que apesar de Aro manter uma pose superior com sua roupa branca, sendo o próprio deus em seu palácio ele tinha uma atenção quase que paternal com as irmãs Giordano e Jane, segurando suas mãos, dando abraços afetivos e beijos fraternais em suas testas, aquilo me deixava inquieto, era como se tivesse perdendo algo muito óbvio na cena toda.

Assustei-me quando Bella me puxou para se sentar na cadeira ao seu lado, estava tão concentrado analisando toda a situação ao redor de Aro Volturi que não notei que todos os convidados do salão haviam se sentado. Mesmo sentado na minha cadeira ao lado de Bella, não conseguia retirar meus olhos da interação que Aro tinha com as quatro mulheres.

- Quer parar de ficar olhando como um maluco? – pediu Bella com um sussurro em meu ouvido.

- Quê? – perguntei reflexivamente.

- Eu sei que é intrigante a relação do infeliz com as quatro, mas queira agir como uma pessoa normal? – pediu, lançando um olhar rápido para onde estava eu olhando antes de perfurar meus olhos com os seus de chocolate.

- Você notou isso? – perguntei sem rodeios.

- Sim. Eu já sabia dessa relação dele com as irmãs Giordano, mas com Jane... bom... me deixou surpresa. – respondeu dando de ombros.

- O que as irmãs Giordano são dele? – perguntei com urgência.

- Bem... não temos uma idéia certa, mas acreditamos que elas sejam afilhadas ou sobrinhas dele, uma vez que é impossível encontrar seus registros civis.

- Nós não temos os registros civis de Ar... – mas não foi permitido continuar, pois os lábios de Bella estavam fervorosos contra aos meus. Sua língua descreveu um caminho lento e molhado pelo meu lábio inferior, a sensação foi o suficiente para que meus lábios se abrissem e nossas línguas começassem a se mover juntas. Apesar de estarmos com máscaras elas não pareciam nos incomodar, os dedos de Bella apertavam levemente minha nuca, enquanto minhas mãos apertavam sua cintura trazendo-a mais próxima a mim.

- Amour jovem. – disse animada a mulher francesa com seu sotaque acentuado; que fez eu e Bella nos separarmos surpresos e ver os dois casais da mesa nos olhando.

- Vocês são um casal tão bello, tão no amore que é impossível não observá-los. – disse a mulher italiana com um sorriso animado.

- Grazie signora. – disse Bella, enquanto corava uns dois tons de vermelho, mas não me importei com isso, pois ouvi-la falando italiano mesmo que duas palavras, fez com que o sangue começasse a se acumular em torno do meu pau, essa mulher era sexy demais para o meu próprio bem.

- Molto bene, Marie. – disse o homem italiano sorrindo em direção a Bella. – Tem uma signora belíssima, Anthony. – continuou dando um singelo sorriso para mim.

- Sim, ela é muito bella. – disse sorrindo, o que atraiu um olhar assustado de Bella.

- Sim, sua esposa é linda, Anthony. – completou o homem francês, sorrindo para Bella que intensificou o tom avermelhado de suas bochechas enquanto murmurava obrigada.

- Bem, se vocês me dão licença eu preciso beijar minha esposa privadamente. – disse-me levantando da cadeira e estendendo a mão para Bella que pegou sem qualquer hesitação.

Andamos em silêncio para fora do salão, só nossas mãos ligadas. Quando estávamos o suficientemente afastados da entrada, encostei Bella em uma parede colocando meus braços ao lado de seu corpo a prendendo, sua respiração ficou arfante e acelerada, sorri torto aproximando meu rosto de sua orelha.

- O que você estava dizendo sobre os registros civis de Aro Volturi, antes de me beijar? – perguntei, sugando levemente o lóbulo de sua orelha, antes de fitar seus olhos nos meus.

- Nós não conseguimos localizar seus dados, como nome, cidade de nascimento, idade, esposa, filhos, ele é uma incógnita o que temos são suposições ou informações aleatórias. Nada totalmente conciso. – explicou dando de ombros.

- Você está dizendo que os dossiês que temos de Aro, não são totalmente verdades, e é por isso que Eleazar nos mandou aqui? – perguntei surpreso, colocando as peças em ordem na minha cabeça.

- Talvez? Não sei Edward, tudo parece confuso. Nos dossiês das irmãs Giordano e nos dos "irmãos" de Aro não temos nada que os correlacione, parece que são peças avulsas de um quebra cabeça diferente. – explicou Bella confusamente.

- Eles não fazem sentido? – perguntei atordoado. – Algum faz menção a Jane? – Bella negou com a cabeça.

- Nada, por isso fiquei surpresa em vê-la aqui, ela não te disse nada de que estava vindo para a Europa? – questionou enquanto mordiscava seu lábio inferior.

- Não que me lembre. Eu disse a ela que teria que fazer uma viagem a LA para resolver algumas coisas no departamento de lá, mas ela não disse nada que estaria viajando, na verdade ela me afirmou com toda certeza que ficaria em Nova Iorque gravando. – expliquei.

- Bem... Veneza não é Nova Iorque, ou seja, Aro não a contratou para estar aqui, ou então ela já saberia antes de vir... ou... talvez ela tenha mentido para você? – perguntou confusa.

- Não sei Bella, Jane é uma atriz é bem convincente quando quer. – disse dando de ombros.

- Odeio essa mulher. – disse baixinho, me fazendo rir. – Deveríamos entrar. – concluiu me empurrando levemente, mas não me movendo.

- Não. – disse sorrindo torto para ela. Bella arregalou os olhos, sobressaltada.

- Como? – perguntou confusa.

- Bella, não podemos entrar no salão assim... normais, sem lábios inchados, cabelos despenteados e roupas amassadas. – sussurrei sensualmente em seu ouvido, moldando meu corpo ao dela.

- Edward. – gemeu sensualmente enquanto eu a abraçava pela cintura beijando e sugando sua clavícula.

- Bella – disse contra sua pele. -, somos um casal jovem, esqueceu? – murmurei, procurando seus lábios e sem pensar duas vezes o capturei com os meus.

Não era delicado. Era voraz, faminto, sôfrego. Nossas línguas batalhavam por dominância, e nossos lábios e dentes não jogariam limpo nesta guerra. As mãos de Bella puxavam meus cabelos me trazendo para si. Por sua vez um braço meu apertava seu corpo mais e mais contra o meu quase que os fundindo, enquanto minha outra mão deslizava pela lateral de seu corpo, indo de seus seios perfeitos, passando por sua cintura fina, seu quadril arredondado, parando em sua coxa torneada e a apertando sensualmente.

Bella ondulava o seu corpo mais e mais contra o meu, eu podia sentir a minha ereção apertando em minhas calças, mas aquilo não me incomodava, porque eu queria que Bella soubesse que somente ela era capaz de despertar esse desejo louco em mim. Eu não me importava que minha "noiva" estivesse a alguns metros, porque Jane não significava nada para mim. Era só Bella. Só ela que fazia isso comigo. A minha esposa.

Só quebrei o beijo porque necessitava explorar o pescoço alvo dela, eu a queria nua a minha mercê, toda aberta para mim.

- Edward. – chamou com a voz arfante.

- Hum? – murmurei contra seu pescoço.

- Nós temos que voltar para dentro, tentar descobrir algo. – disse sensualmente. Suspirei pesadamente, encostando minha testa em seu ombro.

- Tem razão. – disse dando um suave beijo em seu ombro, me afastando dela. Bella ajeitou seu vestido, bem como o seu cabelo, enquanto eu tentava controlar minha excitação e abaixava meus cabelos.

- Vamos? – Bella pediu com a voz ainda arfante, depois de alguns minutos.

- Vamos. – respondi enlaçando nossos dedos e caminhando de volta para o salão.

Assim que entramos no salão o aroma da culinária italiana invadiu as minhas narinas, enquanto os garçons serviam os pratos nas mesas e enchiam as taças com vinho. Lancei um olhar à mesa em que Aro Volturi e Jane estavam. Aro conversava intimamente com Irina, parecia ser uma conversa bastante séria e fraternal. Jane por sua vez conversava a pé do ouvido com Felix de Nicola, eles pareciam íntimos demais, como se conhecessem há anos. Olhei intrigado a cena, mas fui novamente disperso pelo aperto que Bella dava em minha mão.

- Edward, cuidado. – sussurrou, me puxando para a mesa que estávamos antes. Os dois casais nos olharam com sorrisos perversos, provavelmente imaginando o que havíamos feito por quase trinta minutos.

Felizmente o jantar passou tranqüilo, tanto eu quanto Bella nos revezávamos nos olhares da mesa do il dio, mas nada que fosse útil parecia se revelou para nós. Aproximei de Bella enquanto os garçons nos serviam a sobremesa.

- Vamos embora depois disso? – pedi suplicante.

- Não acho sensato signor. – disse o garçom que nos servia vinho branco, para acompanhar a sobremesa. – Signor Aro virá a cada mesa com sua famiglia cumprimentar os convidados. – ponderou com um sorriso.

- Com sua família? – Bella questionou curiosa.

- Sim signora. – disse o homem fazendo uma reverência.

- Interessante. – concluiu Bella com um sorriso cheio de segundas intenções nos seus lábios.

- As ordens signora. – sorriu galanteador para a minha esposa.

- Grazie. – retribuiu Bella. Olhei para ela estupefato, o que ela estava pensando flertando com o garçom na minha frente? Éramos casados, ela me devia respeito.

Sim, o Edward possessivo e ciumento voltou.

Comemos nossas sobremesas em silêncio, Bella parecia ansiar pela visita de Aro a nossa mesa. Felizmente logo o homem começou a seguir com seu clã mesa por mesa cumprimentando os convidados e conversando rapidamente com eles. Por sorte nossa mesa não demorou muito, Aro conversou primeiro com o casal italiano, em seu idioma mãe, assim foi com os franceses, falando em francês, e depois se voltou para nós.

- Anthony, Marie – disse alegre abrindo o seu braço para nos dar um abraço. -, estou muito feliz que vocês estejam aqui. – seu inglês era perfeito. Na verdade, perfeito demais.

- Obrigado Aro, também estamos felizes por estar aqui passando nossa lua de mel. – disse dando um sorriso simpático.

- É verdade! Vocês estão aqui em lua de mel, fiquei super sentido por não poder ir a bodas de vocês. – disse fingindo pesar. – Seu pai Edward, como está? – perguntou mudando de assunto.

- Como? – questionei nervosamente. Será que ele sabia meu nome? Mas como? Será que Jane havia me reconhecido? Olhei para Bella que passava o mesmo olhar de pânico que eu.

- Anthony, seu pai Edward, como ele está? Soube que teve um infarto recentemente. – disse mantendo se sorriso gentil no rosto.

- Oh, sim, meu pai Edward, ele está melhor e vem cuidando dos negócios da família. – disse rapidamente, engolindo em seco.

- Preciso marcar uma reunião com seu pai, fazer umas encomendas de você sabe o quê. – explanou abrindo seu smoking mostrando seu revólver para mim.

- Ele ficará feliz em fazer negócios com o senhor. – disse engolindo em seco.

- Desculpem-me, mas você seria Jane Lewis? – questionou Bella para Jane, que sorriu brilhantemente.

- Sim, eu seria Jane Lewis. – respondeu sorrindo e ficando lado a lado de Aro.

- Nossa, eu sou sua fã. – disse Bella, fingindo estar empolgada, muito bem por sinal. – Mas Deus, o que uma estrela de Hollywood faz aqui em Veneza? – perguntou, simulando uma inocência quase que constrangedora.

- Oh Marie, não me endeuse, não gosto destas coisas. – respondeu Jane sorrindo maliciosamente. Quem não a conhecesse que a comprasse! Essa mulher ama a fama, mais que tudo. – E estou em Veneza porque meu tio me convidou para esse baile beneficente e me vi impossibilitada de não vir a uma causa tão linda. – disse sorrindo amavelmente.

- Tio? Não sabia que o senhor Volturi era seu tio. – explanou Bella confusa, o que fez Aro sorrir amplamente.

- Eu sou mais do que tio de Jane, sou quase um pai. Não é mesmo querida? – questionou a loira, dando um suave beijo em sua têmpora.

- Com certeza. – retribuiu Jane, abraçando e dando um beijo na bochecha de Aro.

Aquilo me intrigava, porque Jane nunca havia mencionado que tinha uma família na Itália? Todas as vezes que lhe questionava sobre a família, ela evitava o assunto me distraindo, será que ela estava escondendo alguma coisa?

- Bem queridos, eu tenho meus outros convidados para cumprimentar, foi um prazer revê-los e espero que tenham gostado do presente de casamento. – disse me abraçando e depois abraçando Bella.

- Nós adoramos. – Bella disse com um sorriso gentil, enquanto o clã Volturi se afastava. Bella virou seu corpo de frente para o meu, me abraçando enquanto dava um suave beijo em meus lábios. A olhei interrogativo, mas quando observei ao redor notei Jane me analisando, teria ela me reconhecido? Acredito que não, ela provavelmente teria dito alguma coisa. – Vamos voltar para o hotel, querido? – pediu, me queimando com seus olhos castanhos.

- Claro, meu amor. – respondi meio atordoado. Despedimos-nos dos dois casais que estavam na mesa conosco e em seguida começamos a caminhar para a saída. Fazíamos o caminho em silêncio somente com nossas mãos interligadas, fora do palácio não foi difícil encontrar um taxi que nos levasse até o hotel.

Todo o caminho foi feito em silêncio, somente nossos dedos estavam conectados, mas mesmo assim eles não se mexiam, na verdade eu não me mexia, notei Bella pagando o taxista, e depois me rebocando pelo hall de entrada do hotel, mas eu não conseguia dizer nada, na verdade, minha mente estava em branco. Eu não fazia idéia o que pensar. Era tudo confuso e estranho.

Bella abriu a porta do nosso quarto me fazendo entrar, ainda meio entorpecido sentei na cama, enquanto observava pela minha visão periférica Bella retirar seus sapatos e depois seu vestido, já que a máscara ela havia retirado no taxi.

- Como aquela mulher que você chama de noiva não notou que era você? Tem certeza que você a faz se encontrar com Deus? – perguntou divertida.

- Bella... – comecei. – você não ficou surpresa em saber que Jane é sobrinha de Aro Volturi? – perguntei, fitando seus olhos ignorando seu corpo seminu.

- Bom... isso me intrigou, mas não muito, porque? – pediu, sentando-se na cadeira em frente a penteadeira e retirando seus brincos, pulseira, anel e colar.

- Não sei. – disse me levantando, retirando o meu casaco e depois o suporte onde os dois revolveres estavam. – Eu preciso conversar com meu irmão. – conclui.

- Por que você precisa falar com Carlisle? – perguntou desesperadamente levantando-se da cama e vindo até onde eu estava.

- Porque ele trabalha na Interpol Bella, e se eu quero um dossiê verdadeiro de Jane só ele pode encontrar. – expliquei retirando o celular que estava em meu bolso.

- Tem certeza, Edward? – inquiriu.

- Óbvio Bella, porque toda essa duvida se devo ou não chamar Carlisle? – questionei confuso.

- Bem... ele não pode saber que estamos aqui juntos em Veneza. – explicou torcendo suas mãos, mas sem olhar para mim. Ri da sua expressão inocente.

- Bella, Carlisle sabe sobre nós. – disse dando de ombros.

- Quê? Como? Por quê? – pediu desesperadamente. Soltei um suspiro cansado antes de sentar na cama novamente.

- Bem, Eleazar estava desconfiando de nós sobre a morte de Thompson e pediu a Interpol um dossiê detalhado de nós, e bem... lá dizia claramente que éramos casados. – expliquei sucintamente.

- Era por isso que vocês estavam discutindo semana passada? – perguntou surpresa, mas controlando sua raiva que estava prestes a estourar.

- Aham... Carlisle meio que não gostou das nossas omissões, e ele não poderia esconder essa informação do Eleazar, mesmo que custasse nossos cargos. – conclui.

- Então você sabia que Eleazar estava nos chamando semana passada para dizer sobre o nosso casamento? – perguntou aumentando uma oitava sua voz, somente confirmei com a cabeça antes de começar a sentir suas mãos desferindo golpes contra mim. – E você não me contou? Como você faz uma dessas, Edward? Você está louco? Mentindo do jeito que você mentiu para Eleazar? Qual é o seu problema afinal?

- Bella, calma. – disse segurando seus pulsos. – Nada aconteceu, então não há necessidade de surto, temos que resolver outras coisas.

- Tudo bem. – disse ferina, soltando seus pulsos da minha mão e se sentando na cama. Olhei para ela e vi que ela estava somente de calcinha, senti meu membro endurecer pedindo para descobrir isso sobre Jane pela manhã e possui fervorosamente a mulher que me olhava cheia de ódio. Acredito que Bella notou a situação, pois rapidamente puxou um travesseiro da cama cobrindo seus seios perfeitos.

Fechei meus olhos tentando controlar a rigidez sobre o meu pau, enquanto puxava meu telefone e começava a discar o número do meu irmão. Carlisle felizmente atendeu no terceiro toque.

- Edward? – atendeu soando preocupado.

- Oi Carlisle, onde você está? – pedi rapidamente, enquanto observava o olhar irritado de Bella sobre mim.

- Acho que eu que sou seu irmão mais velho e eu que devo perguntar onde você está. – respondeu defensivamente.

- Estou resolvendo uns problemas a pedido de Eleazar, agora será que você pode-me dizer onde está? – pedi, tentando controlar minha raiva.

- Estou no FBI, Eleazar precisava de nós este fim de semana, sobre uma missão secreta, que talvez seja essa sua? – perguntou certeiro.

- Não sei, talvez? – disse sorrindo, por deixar Carlisle curioso. – Agora será que podemos parar o interrogatório e fazer o favor que eu preciso de você? – pedi.

- Ok. O que você quer que eu faça para você, Edward? – pediu irritadamente.

- Eu preciso do dossiê de Jane Lewis.

- Sua noiva? – perguntou surpreso.

- Sim, minha noiva. – respondi ponderado, recebendo um olhar maligno de Bella.

- Você não deveria saber tudo sobre ela? – perguntou curioso. – Oh... é verdade, você também têm segredos como um matrimônio. – respondeu irritadamente.

- Carlisle, não vamos ter essa discussão novamente sobre o meu casamento com Bella, ok? – pedi suplicante, lançando um olhar de desculpas para Bella, que somente assentiu.

- Ok Edward, você esta com sorte, Eleazar fez o mesmo pedido há algumas semanas então tenho o dossiê da sua noivinha ainda, envio para o seu e-mail? – perguntou, mas ignorei sua pergunta.

- Eleazar pediu o dossiê de Jane? – perguntei confuso, atraindo a atenção de Bella que se ajoelhou mais próxima de onde eu estava.

- Sim e de todos que se ausentaram do baile de segurança publica durante a hora da morte do Thompson. Então te envio por e-mail? – pediu impaciente.

- É... para o meu e-mail do FBI. – disse ainda tentando digerir o que havia me dito sobre Eleazar estar investigando Jane.

- Você irá precisar de mais alguma informação? – inquiriu entediado.

- Se eu necessitar te ligo, você ficará aí até que horas? – perguntei.

- Até a meia-noite quando Peter assume o turno. – explicou.

- Ok, eu te ligo se necessitar de algo. Obrigado, Carlisle. – agradeci, antes de desligar o telefone. Joguei em cima da cama, antes de ir até minha bolsa pegar meu laptop.

- Eleazar está investigando Jane também? – perguntou Bella curiosa, levantando-se da cama e parando ao meu lado.

- Sim. – respondi. Caminhando de volta para a cama, onde enquanto meu computador ligava ia retirando a roupa que estava, e depois que estava livre dela conectei o pen-drive de conexão a internet. Notei que Bella havia vestido uma regata, cobrindo seus seios e voltava à cama com uma pasta, que deduzi estar seu laptop.

Ela se sentou ao lado de onde estava retirando seu laptop. Observei seu computador ligando, enquanto conectava em minha conta de e-mail, sorri ao ver o plano de fundo que ela usava. Era uma das fotos que tiramos em Vegas, na verdade, era a do hotel em que passamos nossa 'noite de núpcias'. Sorri ao ver a foto.

- O que foi? – perguntou irritadamente.

- Só seu fundo de tela é o mesmo há quatro anos. – disse dando de ombros.

- Eu gosto dessa foto, nem acredito que fui eu mesma a que tirei. – disse orgulhosa de si.

- Ou talvez seja um lembrete para não se esquecer de mim? – questionei dando uma ligeira piscadela para ela. – Se eu me recordo foi neste hotel que passamos nossa primeira noite como casados.

- Como você é patético, Edward. – disse irritada conectando seu pen-drive de internet. Somente sorri para a cena familiar, era assim que fazíamos quando estávamos na faculdade, sentados na cama do seu apartamento, cada um em seu laptop.

Sorri com a nostalgia, no mesmo instante que meu e-mail mostrava a mensagem do meu irmão. Cliquei para baixar o arquivo.

- Bella, você quer descobrir os segredos de Jane Lewis? – perguntei divertido.

- Você tem dúvidas? É claro que sim, sempre sonhei em descobri o passado sombrio de uma estrela de Hollywood. – disse animada, se aproximando de mim na cama, no exato momento em que o arquivo abria e mostrava uma pequena foto de Jane, seguida de seu dossiê.

.

Jane Lewis Giordano

Nascida em doze de dezembro de mil novecentos e oitenta e seis, na cidade de Turin na região de Piemonte, na Itália. Filha de Arthur Lewis Giordano e Sulpicia Giordano. Formada em Artes Dramáticas pela Universidade da Califórnia. Atriz prestigiada ganhadora de dois Oscars como melhor atriz e atriz co-adjuvante e de cinco Globos de Ouro. Noiva do agente Edward Anthony Cullen há oito meses.

Conhecida mundialmente pelo nome de Jane Lewis que a fez ser um nome prestigiado de Hollywood, afirma ter nascido e ter sido criada em uma cidade no interior do estado do Colorado chamada Ordway no condado de Crowley, onde vivia com seus pais Christopher John Lewis e Michelle Green Lewis, falecidos em maio de dois mil e quatro em um incêndio na sua residência. Jane afirma em suas entrevistas e biografias não autorizadas que nunca havia saído dos Estados Unidos até seus dezessete anos, quando se tornou atriz.

Porém, nos registros civis da Universidade da Califórnia, tem-se a notícia que sua cidadania norte-americana saiu somente aos dezesseis anos de idade, quando foi comprovado que seu pai Arthur Lewis Giordano era um cidadão americano. Sua mãe Sulpicia Giordano, filha de um magnata italiano que veio para América para o desespero do pai se casou com Arthur e tiveram quatro filhas: Irina Lewis Giordano, Gianna Lewis Giordano, Victoria Lewis Giordano e Jane Lewis Giordano, todas nascidas na cidade de Turin, na região de Piemonte na Itália.

Segundo dados da imigração Arthur e Sulpicia vieram aos Estados Unidos em mil novecentos e noventa, aonde depois de um acidente de carro Sulpicia veio a falecer, desde essa data a única menção do nome de Arthur foi à imigração quatro dias após a morte de sua esposa, e desde então nenhum registro do seu nome.

Jane Lewis Giordan, nunca assumiu publicamente sua verdadeira origem, sempre afirmando ser do Colorado e o nome de seus pais serem falsos. Em seu passaporte americano Jane usa somente para viagens de trabalho, já que o nome que consta é somente Jane Lewis, mas a cada mês Jane vai para a Itália usando seu passaporte italiano, com o sobrenome de sua mãe, Giordano.

Até hoje Jane Lewis Giordano nunca foi vista junto às irmãs Giordano, especulamos que seja para não chamar a atenção a sua pessoa, e assim manchando sua reputação de atriz consagrada, uma vez que a família Giordano é conhecida por ter ligações criminosas com Aro Volturi, mafioso italiano procurado pelo FBI por atividades criminosas em território norte-americano.

.

Terminei de ler estupefato o dossiê de Jane, ele era tão revelador, mas também confuso. Como essas revistas de fofocas nunca procuraram por toda essa sujeira? Aposto que venderia milhões de exemplares. Olhei para Bella que estava sorrindo maliciosamente para o arquivo aberto no meu notebook.

- E você não sabia sobre esses segredinhos... hum... er... interessantes sobre a sua noiva, Edward? – questionou divertida.

- Você imaginaria algo assim? – respondi com uma pergunta irritada.

- Mas nem se me pagassem. A grande atriz ganhadora de dois Oscars, mentiu sobre toda a sua vida? Deus! Isso parece um filme ruim de Hollywood. – disse a risadas.

Até então eu não tinha pensado que se Jane mentiu, quem diria que eu também estaria mentindo? Digo, todos poderiam desconfiar de mim como infiltrado, afinal, se a minha noiva tinha ligações com o rei da Camorra, quem poderia dizer que eu também não estava o ajudando? Lancei um olhar de preocupação para Bella, que continuava ler as páginas seguintes do dossiê de Jane.

- Bella? – chamei. Ela me olhou ainda sorrindo, mas logo esvaindo seu sorriso, provavelmente quando viu minha expressão.

- O que aconteceu, Edward? – perguntou se ajoelhando ao meu lado e colocando meu laptop longe de onde estávamos.

- Bella – repeti seu nome, mas acentuando meu desespero. -, e se Eleazar estiver desconfiado que eu sou o infiltrado? Bem... tecnicamente minha noiva mentiu sobre toda a sua vida, e mantém uma relação familiar e cotidiana com Aro Volturi, o il dio, quem diz que não sou eu que passo as informações de nossas missões para ele? – perguntei nervosamente.

- Seria suspeito se você tivesse a frente da equipe há mais de três meses. Edward, não foi depois que você veio para a equipe que começou a vazar as informações sobre nossas missões, isso vem acontecendo a mais de um ano. – explicou afagando meu rosto com duas mãos delicadas e quentes.

- Será, Bella? Quem diz que Eleazar não me mandou aqui para ver se a minha máscara caísse? – perguntei ainda incerto.

- Edward, presta a atenção no que eu vou te dizer. – começou me segurando nos ombros virando-me para ela, fazendo com que nossos olhos ficassem na mesma altura. – O único fator que podem nos acusar e causar algum problema, é o que existe entre nós, esse casamento. E graças a Deus desse fator Eleazar já tem conhecimento. Então quer parar de surtar e vamos pensar no que vamos fazer com a informação dessa sua noivinha? Algo me diz que tem muito mais do que essa relação de tio e sobrinha entre ela e Aro Volturi, então, por favor, vamos tentar pensar nisso juntos? – pediu num tom entre suplica e desespero.

- Ok Bella, e o que você tem em mente? – perguntei desanimado.

- Bem... primeiro você poderia ligar para o seu irmão e pedir o dossiê de Arthur Lewis Giordano. – disse sorrindo brilhantemente.

- Ok. – respondi automaticamente, pegando meu celular e apertando o botão da re-discagem.

- Dossiê de quem você necessita agora, Edward? – questionou Carlisle assim que atendeu o telefone.

- Arthur Lewis Giordano. – disse desanimado.

- Você está seguindo o mesmo caminho que Eleazar fez, pena que ele não passou desse nome. – disse meio desanimado.

- Não importa, vou ver se consigo achar algo que Eleazar não achou. – respondi, olhando para Bella que sorria amavelmente como um sorriso encorajador.

- O tenho em mãos também, estou te enviando.

- Obrigado Carlisle. – disse antes de desligar o telefone, e puxar meu laptop novamente para ver o e-mail chegar. Felizmente ele já estava na minha caixa de mensagem e eu cliquei para abri-lo.

.

Arthur Lewis Giordano

Nascido em vinte e oito de fevereiro de mil novecentos e cinqüenta e sete, na cidade de Trindad no condado de Las Animas, no estado do Colorado, Estados Unidos. Filho de Patrick Steven Lewis e Catherine O'Hara Lewis. Passou a assinar Arthur Lewis Giordano, após se casar com Sulpicia Giordano em mil novecentos e setenta e quatro.

Pai de quatro filhas: Irina Lewis Giordano nascida em dezenove de março de mil novecentos e setenta e cinco, Gianna Lewis Giordano nascida em quinze de julho de mil novecentos e oitenta, Victoria Lewis Giordano nascida em quatro de outubro de mil novecentos e oitenta e três e Jane Lewis Giordano nascida em doze de dezembro de mil novecentos e oitenta e seis, todas na cidade de Turin, na região de Piemonte, Itália, onde Arthur e sua esposa Sulpicia passaram a viver após sua boda.

Arthur passou a cuidar dos negócios da família Giordano assim que o pai de sua esposa, Francesco Bruno Giordano, faleceu em mil novecentos e oitenta e dois, causando a falência das empresas Giordano em mil novecentos e oitenta e nove.

Segundo as imigrações do país, Arthur e Sulpicia vieram a última vez para os Estados Unidos em mil novecentos e noventa e nove, quando em um acidente de carro Sulpicia faleceu, desde sua saída do país quatro dias após a morte de sua esposa, retornou a Itália, nenhum outro registro foi feito.

.

Olhei para Bella que estava pensativa, se antes não fazia sentido nenhum qualquer coisa, agora fazia menos ainda. Primeiro o dossiê de Arthur Lewis Giordano era ridiculamente pequeno; segundo que não trazia nenhuma informação sobre Aro Volturi; terceiro não fazia qualquer sentido em relação a qualquer coisa com o caso Camorra.

- O que você acha? – perguntei cansado para Bella, me encostando à cama e massageando com minha mão direita minhas têmporas.

- Sabe quem comprou as propriedades em que ficavam as empresas da família Giordano? – perguntou Bella astutamente.

- Algum grupo multinacional? Não sei Bella, isso não faz qualquer sentido. – disse apertando meus dedos em meus olhos num sinal de frustração.

- Aro. Aro Volturi que comprou, e começou suas empresas de fachada. – explicou irritadamente.

- E o que isso tem haver com a família Giordano e Arthur Lewis? – perguntei fitando curioso Bella.

- Você não acha curioso que Arthur Lewis Giordano declarou falência à empresa de seu sogro, e meses depois Aro Volturi comprasse as mesmas propriedades, e anos depois onde ninguém sabe onde está; o que faz; o que aconteceu; as filhas do senhor Arthur consideram Aro Volturi como um tio, quase um pai? – perguntou.

- O que você está querendo dizer? Que Arthur se juntou a Aro Volturi para dar um golpe na própria família? – conclui confuso. – Bella, isso não faz sentido.

- E se eles forem a mesma pessoa? – perguntou astutamente.

- Como assim? Tipo Dr. Jekyll e Mr. Hyde? – questionei vagamente.

- Talvez? – disse levantando um ombro. – Liga para o seu irmão. – comandou.

- Carlisle? Para quê?

- Peça para ele o dossiê de Arthuro Lewis Giordano. – conclui sorrindo maliciosamente.

- Arthuro? – perguntei confuso, ela somente confirmou com a cabeça.

- Confie em mim Edward, estou com um bom pressentimento. – afirmou sorrindo.

- Eu confio. – disse pegando meu telefone e re-discando o número de Carlisle, que atendeu no primeiro toque.

- Edward? O que você precisa agora é o dossiê de Sulpicia Giordano? – perguntou divertido. – Foi esse que Eleazar pediu em seguida.

- Carlisle eu preciso que você localize Arthuro Lewis Giordano. – disse descrente.

- Mas eu já te mandei o de Arthur... – começou, mas eu o interrompi.

- Carlisle? É Arthuro, não Arthur, com um 'O' no final. – expliquei. Escutei Carlisle digitando algo e em seguida o som de surpresa de sua voz.

- Você ainda está aí Edward? – perguntou com urgência.

- Sim. O que foi que você descobriu? – pedi.

- Vou te mandar um print screen da página. Você não vai acreditar no que descobriu. – disse surpreso. – Em alguns minutos te envio o dossiê preliminar. – e sem dizer mais nada desligou o telefone. Olhei estarrecido para o aparelho, mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa Bella começou a me inquirir:

- O que ele disse?

- Que não vou acreditar o que descobri. – recitei a frase de Carlisle.

- O que isso quer dizer? – perguntou nervosa.

- Não sei também, ele disse que está me enviando um print screen da página da Interpol. – expliquei abrindo o ultimo e-mail que Carlisle enviou.

- Será que... – mas Bella não continuou sua frase, pois a imagem que estava no meu e-mail tirou literalmente nossa fala.

Arthur Lewis Giordano, ou melhor, Arthuro Lewis Giordano era ninguém menos que Aro Volturi, o il dio.

.


N/A: Hey meus amores!

Gente, gente, gente... desde que eu trouxe o nome do pai da Jane e a Irina eu espero alguém adivinhando esse final, mas ninguém chutou isso! Fiquei entristecida que ninguém pensou o óbvio, somou dois mais dois. *HIHIHIHIHIHIHI*

Tudo bem... eu sei que a minha cabeça funciona numa freqüência diversa de todo mundo e que na maioria das vezes ela é, digamos: louca, estranha, e que se duvidar nem eu sei o que se passa por ela. *KKKKKKKKKKKKKKK* Na verdade se não tivesse escrito tudo o que pretendo colocar nessa história e se não saísse da minha caraminhola eu ficaria surpresa com tudo o que surge nessa história, na verdade eu fico surpresa, não acredito que sou eu que penso nisso.

Eu sei que todos vocês querem que a Bella e o Edward fiquem logo juntos, que ela conte logo para ele o que aconteceu para ela pedir o divórcio, mas GENTE... isso ainda não vai acontecer tão já... e já vou dizendo, a Bella não é idiota ou o que vocês quiserem chamar, ela só está ainda muito machucada com o que aconteceu entre ela e Edward, ok? Ela confia nele como profissional, mas romanticamente ainda não... vocês entenderam mais para a frente.

Mas tirando todo o diálogo que teve nesse capítulo (sério, quando estou sem inspiração só consigo pensar em diálogos) o que vocês acharam de toda essa informação? É surpreendente ver os dois trabalhando sem trocar farpas? E o ciúme dos dois? ADOOOOOROO tudo isso!

Se vocês gostaram do capítulo ou não, querem dizer qualquer coisa, me deixem uma review eu realmente preciso disso para saber o que vocês estão achando, ok? Porque realmente temo por estar fazendo merda nessa história.

Obrigada por lerem mais um capítulo dessa loucura, e lembrem-se eu faço pensando em vocês. Me perdoem por não ter cumprido meu prazo, mas estava sem inspiração para escrever, e por conta disso saiu esse capítulo sem vergonha.

ME TRAGAM A COPA DO MUNDO DE VOLTA! ELA ERA O MEU CATALISADOR DE INSPIRAÇÃO! (desculpem o surto)

Tentarei postar o mais rápido possível, ok? Fiquem de olho. E quem não me segue no twitter corre para fazer isso e rir das tonteiras, idiotices e tudo que eu digo, bem como ver toooodos os spoilers que eu posto: (arroba)carolvenancioé facílimo me achar.

Vou ficando por aqui nesse capítulo.

OBRIGADA POR LEREM! AMO VOCÊS!

Beijos,

Carol.

.


N/B: Eu devia era dar uns tapas na Carol u.ú Sinceridade, toda santa vez que ela surta dizendo que o capítulo não a agradou, é onde eu mais gosto dele xD Ta certo que eu reparei que esse capítulo foi mais curto, mas ainda sim ele foi tão revelador.

Eu sou uma das leitoras que entrou para o grupo do 'não óbvio', pois não tinha me tocado MESMO do possível trocadilho de Arthur com Aro. Fazer o que se só a nossa Bella é realmente foda? É por essas e outras que meu tico e teco morrem de alegria a cada capítulo! *-*

Eu fiquei particularmente feliz com a relação dos dois terem dado uma amenizada. Sou Team Beward até morrer e a Carol bem sabe que eu to torcendo muito pelos dois. MAAAAAS tem tantos segredos a serem revelados, tanto estado de choque pra vocês, leitores (é, regalia de beta xD Já sei de umas coisinhas que UI, vai arrepiar os cabelos da nuca de vcs!)... que até isso acontecer já estamos na copa 2014 e a Carol vai ter toda a seleção grega a dispor para lhe dar inspirações xD OU PARA DAR UMA MEXIDA EM SEUS HORMÔNIOS, HEIN XD

Mas fazer o quê? Se a copa não inspirar a nação feminina, vai inspirar quem? *surta junto com a Carol *

Agora que os dois ainda estão em Veneza e tem essa bomba em suas mãos, qual vai ser o rumo da história no Capítulo 12?

Semana que vem tem mais! Enviem suas reviews! Vamos deixar a Carol feliz, inspirada e quem sabe acaba pintando mais um lemon pra deixar essa humilde beta pervertida e feliz? HAUHAUAHUAHUA.

Bjos,

Tod.

.


Quer fazer uma pobre autora feliz? oO

Deixa uma review para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*

Ficarei encantada em ler!

É isso meus amores, obrigada novamente pelo carinho por essa minha fic.

Amo vocês!
.


ps.: investigações, traições, desculpas, separações... uma novela mexicana! ;D


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Just Justice" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.