Just Justice escrita por Sophie Queen


Capítulo 10
Contratos




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DISCLAIMER: Eu não sou proprietária ou dona da saga TWILIGHT, todos os personagens e algumas características são de autoria e obra de Stephenie Meyer. Mas a temática, o enredo, e tudo mais que contém na fanfiction JUST JUSTICE, é de minha autoria. Dessa maneira ela é propriedade minha, e qualquer cópia, adaptação, tradução, postagem ou afins sem a minha autorização será denunciado sem piedade. Obrigada pela atenção.
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N/A: Amores da minha vida!

Perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, perdão, PERDÃO por essa demora de quase duas semanas para postar este capítulo! É que eu acabei indo fazer uma viagem de férias para Curitiba e entre aproveitando minhas primas e meus amigos da capital, somado com uma gripe que me consome foi impossível escrever este capítulo. Mas juro assim que cheguei em casa comecei a trabalhar nele desesperadamente e finalmente está pronto!

Capítulo cheio de surpresas, revelações... *HIHIHIHIHIHI* é um capítulo interessante! Mas antes de iniciarmos o capítulo vamos falar rapidinho sobre: ECLIPSE!

WOW... wow... wow... Tio Slade fez um trabalho digníssimo, não? Tudo o que eu odiei em NEW MOON parece que foi magicamente melhorado neste, ainda está longe da perfeição, afinal a saga não é nem um pouco perfeita, e perdão pelas minhas palavras, mas eu a acho bastante mal escrita. Sim, eu sou uma daquelas que ficou WTF? depois de ler BREAKING DAWN, verdade depois de um trabalho incrível que ela fez em ECLIPSE escrever aquilo é uma ofensa a intelectualidade de qualquer um. Desculpem, mas esta é a minha opinião.

Voltando ao filme... ain gente quem vai me presentear com um Xavier Samuel acá Riley? Juro que quem for à alma bondosa em me fazer isso tentarei dar o que quiserem em troca! *KKKKKKKKKKK*

Vocês viram todos os Cullen falam pelo menos uma frase? ADOOOOOOORO... principalmente o 'Bad ass' do Emmett para a Bella! Robert Pattinson, querido você finalmente fez jus ao Edward que eu li na metade divulgada de MIDNIGHT SUN aquela coisa meio adulto, mas ainda com a alma de um adolescente de 17 anos, você finalmente deu 'A' vida ao seu Edward. Kristen de Bella... sei lá ela faz uma Bella interessante, só não sei se é a da minha imaginação... e no filme sem dúvidas a melhor frase dela é: 'Dad! I'm virgin, ok?' sim eu amei essa frase... apesar que a cena na cama dourada (digo uma das minhas passagens preferidas no livro) ficou interessante, claro que se ela fosse um cadinho mais longa e fosse em câmera lenta teria ficado perfeita! *HUAHUAHUAHUAHUA*

Eu não gosto do Jacob, e não nego isso, mas não tem como dizer que o Taylor interpreta o papel mal. Tudo bem que ele não é o Jacob da minha imaginação, mas do trio ele é de longe o que melhor vem atuando, ele nos deixa no meio termo de amor e ódio em relação ao personagem. Não, eu não sou Team Jacob, só acho o Taylor um bom ator.

A grande vilã da história... Victoria... de boa a Bryce não fez jus ao papel anteriormente interpretado muito bem pela Rachelle, vai dizer que ninguém mais sentiu uma super falta de quando o Edward atacava ela com lembranças do James, dizendo como ele havia matado o companheiro dela, não merecia um flashback dela com o amado? Seria o ápice do filme! *HUAHUAHUAHUA*

Os flashbacks da Rose e do Jasper? Perfeitos... quem não gostou de ver a Rose dando uma de noiva do Chuck? Acho que faltou mais emoção no conto dos Quielutes, mas tudo bem, o passado do Jasper veio para dar a emoção que faltava, adorei o passado do Jasper, sério mesmo. Mas não tem para ninguém... as grandes estrelas do filme mesmo foram Riley e Jasper. Foram simplesmente perfeitos, fizeram jus a minha imaginação.

Ah... mas se tem uma coisa que eu realmente senti, muito, mais muito a falta foi a Bella tendo ciúmes da Tanya! Sério só o coitado do Edward é o corno da história, ciumento possessivo? Na nanina não! Quero um beijo 'caliente' entre Edward e Tanya já! *KKKKKKKKKKKKKKKKKK* Brincadeira amores...

Bem... já falei demais aqui hoje, mas eu precisava colocar meu ponto sobre o filme!

Obrigada a todos pelas reviews no capítulo passado, as favoritações, alertas, recomendações, os tweets de vocês comentando o capítulo, tudo isto é inestimável, é o que me motiva a escrever, mesmo que as reviews sejam um pouco escassas.

AGRADEÇO IMENSAMENTE VOCÊS PELO CARINHO ABSURDO QUE ME DÃO.
EU AMO MUITO TODOS VOCÊS!

Agora deixo vocês com o capítulo, boa leitura! ;D

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JUST JUSTICE

capítulo nove
Contratos

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"Contratos, inclusive os de casamento,
são realizados justamente porque o futuro é incerto e imprevisível."

- Stephen Kanitz -

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Edward Cullen

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Claro que dizia que éramos casados. Tanto Bella quanto eu sabíamos o que dizia naquele papel. Naquele litígio. Ainda continuávamos casados. Na verdade sabíamos até mesmo que o nosso eminente divórcio só aconteceria daqui a um ano. Era o que dizia o contrato.

Eleazar riu sonoramente ao notar que nenhum de nós lhe ofereceu alguma resposta. Não tínhamos respostas para dar. Negar? Para quê? Talvez isso só piorasse ainda mais a nossa situação, quem sabe com um pouco de sorte não conseguíssemos fazer um acordo com Eleazar como havíamos feito com o governo de Nevada?

Quem eu queria enganar, Eleazar nunca aceitaria um a acordo, ainda mais um ridículo como o que fizemos para tentar anular o nosso casamento.

Patético. Era isso que eu e Bella éramos: patéticos, idiotas, tolos. Tolos apaixonados um pelo outro e pela profissão que escolhemos.

Lancei um olhar de lado para Bella, ela continuava com a aparência doentia que vinha apresentando nos últimos dias, não tão terrível como no nosso último ano de faculdade, mas muito próxima. Sua pele estava pálida, grandes olheiras arroxeadas se encontravam sob seus olhos, o castanho que outrora fora brilhante, agora estava opaco e sem nenhum brilho.

Bella parecia doente. Parecia não, ela estava doente. Gostaria de questionar o que estava lhe passando, mas eu perdera esse direito, certo? Não, eu me recusava a perder esse direito, e na verdade se dependesse de mim nunca perderia.

Ri internamente sem humor.

Quem eu queria enganar? Eu sabia que os advogados da Bella estavam com uma petição praticamente pronta para um divórcio litigioso caso eu não assinasse o divórcio normal, e poderia colocar, com toda a certeza, que ela faria questão de me humilhar e se possível retirar cada misero centavo meu. Fora o que ela jurou quando assinamos o acordo.

Tentei esquecer isso, ainda tínhamos um longo ano até que qualquer coisa fosse resolvida, o nosso problema atual pelo que parecia não era o mesmo, e ainda observando Bella notei ela tremer ligeiramente, conhecendo ela como eu conheço, certeza que estava pensando nos piores cenários que Eleazar poderia nos fazer passar.

Respirei fundo, tentando manter a minha calma, mas uma parte do meu cérebro – a que era emocionalmente envolvida com Bella – me fazia crer nos piores desfechos.

- Vou tomar esse silêncio de vocês como um sim. – disse divertido após alguns minutos, para em seguida levantar-se da sua cadeira e serenamente parando atrás de nós, entre nossas cadeiras. – Se vocês não tivessem entrado para a academia, vocês seriam ótimos advogados. De família. – concluiu rindo.

Não tinha graça, principalmente porque não sabíamos o que ele faria com tal informação.

- Sabe Edward, Isabella, lendo esses contratos que foram celebrados entre vocês, não posso deixar de dizer que eles são bastante... hum... enérgicos, o universo dos advogados perderam dois grandes juristas, mas que felizmente o FBI ganhou. – elogiou apertando nossos ombros.

Sim, Eleazar era perspicaz, inteligente e estava nos elogiando, nos colocando em um pedestal para depois nos derrubar de lá e nos pisotear sem nenhum ressentimento.

- Como dois futuros advogados apaixonados um pelo outro e apaixonados pela profissão, podem ser tolos. – disse balançando sua cabeça e afastando-se de onde estávamos. – Vocês podem imaginar quantos casais gostariam de ter advogados que criassem pré-nupciais como este de vocês? Vocês ganhariam milhões, senhor e senhora Cullen. – provocou. Bella fechou suas mãos em punho, respirando pesadamente.

- Eu. Não. Sou. Uma. Cullen. – cuspiu como se um simples sobrenome fosse uma doença. Eleazar riu.

- Claro Isabella, seu nome é... – começou buscando um dos papéis em sua mesa, que pelo reflexo da luz pude notar ser uma cópia da certidão de casamento. – Isabella Marie Swan Cullen, esqueci de dizer que você continuou com seu sobrenome de solteira. – sorriu amavelmente sentando-se em sua cadeira.

Eu simplesmente não sabia o que dizer. Eu não tinha palavras. Parecia que tudo o que construí desde que deixei Harvard estava desmoronando sonoramente ao meu lado. Por que, por que eu fui dar aquela maldita sugestão à Bella? Por quê?

Eleazar nos observou por longos segundos, para em seguida pegar os documentos e contratos sobre a nossa vida, que estava sobre sua mesa e os ler para si mesmo. Fechei meus olhos tentando pensar em alguma desculpa para nos livrar dessa fria que entramos. Uma desculpa razoável para darmos, para explicar o que havia acontecido naqueles meses...

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Flashback

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Mais um fim de semestre havia finalmente acabado. As férias de verão começariam dali a quarenta e oito horas. Califórnia esperava a mim e a Bella em sessenta horas.

Não éramos um casal de namorados convencionais, por assim dizer. Éramos namorados, pelo menos para nós dois, uma vez que todos achavam que éramos inimigos mortais ou como alguns costumavam a intitular: amigos com benefícios.

Não éramos isso, éramos mais que um casal. Talvez vivêssemos as farpas na frente dos outros, mas nos amávamos. Sim, nos amávamos. Fora magnânimo quando depois de um sexo delicioso entre nós, Bella disse com a respiração irregular aquelas três palavras: 'Eu te amo'.

Parecia que meu mundo tinha ficado inerte, só existia uma pessoa que ainda o fazia girar: Bella. Eu me sentia etéreo, como se tivesse tendo uma experiência fora do corpo naquele segundo, mas durara somente isto a minha hesitação, pois com medo de que ela retirasse o que havia dito, retribui o mais rápido que pude meus sentimentos por ela.

Desde então o termo 'namorados' era o que usávamos para falar um do outro. Óbvio que muitas pessoas não acreditaram nesse novo status, principalmente por causa das brigas diárias que tínhamos em sala de aula, mas era difícil para todos entenderem que as nossas diferenças só cabiam na sala de aula, fora dela éramos um casal de namorados apaixonados.

E assim, depois de recebermos as nossas notas de Direito de Família e Direito das Sucessões, onde eu e Bella conseguimos obter as notas mais altas da sala, levando a professora dizer que ela teria que dificultar ainda mais suas provas para que alunos não obtivessem a nota máxima que havíamos obtido, seguimos separados para o Black Rose – um bar irlandês que ficava próximo ao campus.

Éramos freqüentadores assíduos do Black Rose, era comum nos encontrarmos ali depois das aulas, ou nos finais de semana. Eu e Bella, para evitarmos o falatório sobre nossa vida particular, ficávamos distantes um do outro, sem nenhuma demonstração pública de afeto, a não ser que olhares em que praticamente despíamos um ao outro contasse..

Bella estava próxima a mesa onde ficavam os dardos para o tiro ao alvo. Ela era boa nisto. Na verdade não tinha um dia que ela não humilhasse quem fosse ali apostar com ela por quem conseguia acertar três de cinco no centro. Óbvio que ela sempre acertava as cinco, ganhando muitos dólares dos trouxas que teimavam competir com ela.

Ela pegou seu copo meio cheio de cerveja Guinness e o bebeu em um gole só, eu a observava com um sorriso no rosto, ela me fascinava de uma maneira tão diferente que eu tinha que me controlar para não atacá-la.

- Terra chamando Edward Cullen. – Brian O'Dell, meu companheiro de quarto, chamou me despertando do encanto de Bella.

- Oi? – disse meio perdido, enquanto dava mais uma tacada em uma bola a encaçapando, na mesa de sinuca onde estávamos.

- Oi? Sério mesmo que você disse oi? – perguntou divertido olhando para mim com um sorriso maldoso no rosto. – Cara, essa mulher ainda vai ser sua ruína, ela te enfeitiçou! – ponderou antes de dar uma tacada e errá-la.

- Que mulher? – perguntei divertido, encaçapando outra bola.

- Ah, qual é Edward? Você não está querendo me enganar, não é mesmo? – perguntou irônico, mas antes que eu pudesse lhe responder, continuou: - Não preciso fazer Direito para saber que você e Isabella Swan têm alguma coisa. – disse dando de ombros. Brian fazia Administração, mas de alguma maneira ele sabia tudo o que acontecia no campus.

- E como você chegou a essa solução 'gossip girl'? – perguntei irônico, usando o apelido que Bella havia dado para Brian, por ele sempre saber da vida de todos, ou pelo menos da nossa, no campus.

Ele riu audivelmente, bebendo um grande gole da sua cerveja, que foi rapidamente copiado por mim.

- Edward meu caro, você acha que eu não sei que é com ela que você fica falando sacanagem no telefone? Ou então fazendo sexo virtual? Ou ainda é para casa dela que você vai ao meio da noite, ou quando dá uns sumiços do campus? Ou também quando uma gravata está na fechadura do nosso quarto é ela que está com você? Sério que você acha que eu não sei que você vem 'comendo' Isabella Swan pelos últimos quatro anos? – inquiriu.

- Sabe Brian... – comecei encaçapando a última bola que havia sobre a mesa. – Talvez você deva largar o curso de Administração e começar Jornalismo, quem sabe você não consegue um trabalho em uma revista de fofoca. – disse rindo, antes de virar todo o líquido que tinha em meu copo.

- Então você não nega que vocês estão juntos? – perguntou curioso.

- Eu não disse isso. – respondi divertido, enquanto guardava o taco que usava antes no suporte.

- Vocês não estão juntos? – perguntou, vindo até onde estava guardando o taco.

- Também não disse isso. – respondi, pedindo outro copo de cerveja para o barman.

- Qual é Edward, vai ficar nesse joguinho de 'eu não disse isso'? Diz aí: você e Isabella Swan estão juntos? – perguntou bebericando um gole de sua cerveja.

- Somos amigos. – respondi, vislumbrando Bella pagando o que havia consumido e saindo do bar.

- Com benefícios? – perguntou esperançoso. Uma risada alta saiu por meus lábios, enquanto virava a cerveja que estava no meu copo com rapidez.

- Cara, por que você não vai 'meter' em alguém e se esqueça da minha vida sexual? – perguntei ainda divertido.

- Grrr... como você é inconveniente Edward, todos os homens se gabam das garotas que comem menos você, juro que estou começando achar que você é gay! – ponderou irritado, como uma criança contrariada. Lancei um olhar sobressaltado arqueando uma sobrancelha.

- Você acha que se eu fosse gay te deixaria intacto? Já teria feito loucuras com você! – provoquei-o acentuando um pouco meu tom de voz para deixá-lo irritado. Se tinha algo que Brian não suportava eram gays.

Homofóbico do caralho! Deixa cada um ter sua orientação sexual; gays respeitam muito mais as pessoas que muitos heteros machões. – gritei comigo mesmo, enquanto esperava ele digerir a brincadeira.

- Grrr... – gemeu novamente. – Não corrompa a minha mente, vou ter que ir correndo agora para o dormitório da Megan demonstrar minha virilidade. – disse retirando sua carteira do bolso e pagando o que havia consumido. Rolei meus olhos por causa de sua frase.

- Você é tão retardado às vezes! – respondi, retirando minha carteira do bolso para também pagar o que havia consumido.

- Edward, cara, eu gosto de mulher, nada contra quem gosta de homem. – respondeu fazendo uma cara de nojo no final.

- Eu também gosto e muito de mulher, mas não é por isso que vou tratar mal quem gosta de pessoas do mesmo sexo. – respondi, enquanto caminhávamos para a saída do bar.

- Tanto faz. – respondeu quando chegamos ao estacionamento. – Vou brincar um pouco com a Megan, você irá para o dormitório? – perguntou.

- Não. – respondi, retirando meu celular do bolso e lendo uma mensagem de Bella.

- Você irá aparecer em algum ponto essa noite? – perguntou novamente, enquanto eu digitava uma resposta para a minha garota.

- Definitivamente não. – respondi sorrindo, pensando em todas as coisas que Bella e eu poderíamos fazer.

- Vai ir brincar um pouco com Isabella? – perguntou esperançoso.

- Não é da sua conta Brian. – respondi divertido, enquanto caminhava até meu carro.

- Porra Edward! Vai se foder, custa dizer um simples sim ou não?

- Vai você Brian! – gritei antes de acelerar o carro para ir até o mercado onde encontraria Bella.

XxXxXxXxXxX

Encontrei-me com Bella em um supermercado a algumas quadras de sua casa, onde ela estava comprando alguns vinhos para nós. Cheguei por trás dela sem fazer nenhum barulho, seduzido por sua calça jeans justa e sua regata preta amarrada com um pequeno nó em sua cintura deixando um pedaço de sua barriga lisa, branca e reta a mostra.

Inesperadamente para ela, muito certo para mim, a abracei por trás a assustando enquanto dava-lhe um beijo casto em sua nuca.

- Edward! – protestou, mas derretendo-se toda em meus braços.

- Você está linda hoje, digo que foi bem difícil me controlar vendo-a destruir todos aqueles marmanjos. – disse em seu ouvido, mordiscando o lóbulo de sua orelha, a fazendo tremer e gemer baixinho.

- Temos que manter as aparências. – disse afastando-se de mim.

- Não sei por que Bella, daqui um ano estaremos formados e nunca mais iremos ver esses perdedores. – respondi entediado por estarmos discutindo mais uma vez à mesma coisa, enquanto pegava a cesta onde já se encontrava duas garrafas de vinho e alguns frios para comermos.

- Você sabe que eu odeio atenção sobre mim Edward, e se assumirmos o que temos seria um inferno. – disse dando de ombros, enquanto caminhava até o caixa.

Não poderia dizer nada agora, não no caixa com aquela garota fofoqueira passando as compras, mas eu ainda iria insistir para assumirmos o nosso relacionamento.

Assim que estávamos na privacidade do meu carro a puxei para um beijo urgente, estava morrendo de vontade de beijá-la, arrancar sua roupa e possuí-la loucamente.

- Ainn Edward... vamos fazer isso em casa. – disse com a voz tremida e cheia de tesão.

- Por que Bella? Podemos começar isso aqui e continuar em casa, tem tantas coisas que quero fazer com você mesmo. – a provoquei enquanto minhas mãos massageavam seus seios por debaixo de sua blusa e sutiã.

- Agrrr... – tremeu em tesão. – Por favor, Edward. – implorou.

- Tudo bem. – disse me afastando dela. – Mas chegando à sua casa, essa roupa não vai ficar nenhum minuto a mais no seu corpo. – disse dando-lhe uma piscadela.

- Eu espero por isso. – devolveu provocadora, enquanto sua pequena mão massageava minha ereção dura que estava sob minha calça jeans.

Não sei como consegui dirigir até seu apartamento, ainda mais com Bella me atentando terrivelmente com suas mãos e lábios mágicos, mas assim que o estacionei meu carro de qualquer jeito próximo a calçada, agarrando a sacola de compras em uma mão e a mão de Bella com a outra, subimos até o terceiro andar em que ela morava em uma velocidade impressionante.

Mal a porta fechou atrás de nós, e eu coloquei a sacola que trazia no chão, que nossas roupas começaram a ser retiradas de nós com rapidez. O desejo um pelo corpo do outro era gritante, voraz, insaciável e nos dominava.

Fora ali mesmo no hall de entrada que nos entregamos um ao outro. Era magnânimo estar dentro de Bella, ouvido seus gemidos, tendo seus orgasmos para mim, sendo o causador deles. Depois de três orgasmos, caímos lado a lado no corredor respirando aos arquejos.

- Uau... isso fica cada vez melhor. – murmurou com a respiração falha.

- Não é a toa que dizem que a prática leva a perfeição. – respondi, dando um suave beijo em seus lábios e levantando para pegar um par de taças e o saca-rolha.

Ainda nus sentados no corredor do apartamento da Bella, começamos a saborear o vinho que havíamos comprado antes de irmos para seu apartamento. Bella estava encostada em mim, enquanto meu braço esquerdo a abraçava, fazendo carinhos delicados em seu braço, enquanto ela fazia o mesmo na minha coxa.

O silêncio entre nós era confortável, não era necessária nenhuma palavra, somente a respiração e a presença um do outro eram mais que suficiente para nos fazer bem. Depois de alguns minutos em pleno silêncio, Bella o quebrou com sua risada leve e divertida.

- O que foi? – perguntei, colocando a minha taça no chão e buscando no bolso da minha calça meu maço de cigarros.

- Pensando em casamentos. – disse ainda rindo.

- E por que você estaria pensando em casamentos? – questionei, enquanto levava o cigarro a boca e o ascendia, tragando-o em seguida passando para Bella, que o tragou antes de me devolvê-lo.

- A prova da Sra. Davis me fez pensar seriamente em ser advogada de família, não sei... preparar acordos pré-nupciais, brigas por divórcios milionários, acho que deve ser divertido. – disse rindo, tomando um longo gole do seu vinho.

- Você está dizendo que está considerando abandonar a pretensão de ser promotora? – perguntei divertido.

- Ah Edward, você sabe que faz meses que eu estou confusa sobre o que fazer depois de me formar, se duvidar é bem capaz de seguir a carreira no FBI como você. – respondeu, antes de buscar novamente o cigarro que estava entre meus dedos para tragar mais uma vez.

- Você não quer ficar longe de mim, Bella? – provoquei-a.

- Você acha isso Edward? – perguntou presunçosa.

- Sim, eu acho. – disse dando de ombros, tragando mais uma vez o cigarro que estava em minha mão.

- Como você é convencido. – respondeu dando um suave tapa em minha coxa.

- Seja minha namorada? – perguntei.

- Eu já sou a sua namorada. – respondeu rindo.

- Oficialmente? – pedi.

- Não precisa ser oficialmente, eu sei que sou sua, e você é meu. E que nós nos amamos. – respondeu, em seguida bebericando mais um gole de seu vinho.

- Você me ama? – perguntei.

- Você sabe que sim, seu tolo! – respondeu rindo, mas dando em seguida um suave beijo em meus lábios.

- Casa comigo então? – perguntei subitamente.

- Como? – perguntou sobressaltada, virando-se para me encarar.

- Vamos tornar isso oficial Bella. – disse, apagando o cigarro no cinzeiro ao meu lado e voltando o meu olhar no dela. – Ninguém precisa saber, só nos dois Bella, eu só quero ter algo oficial com você! – exclamei, mantendo meus olhos nos dela.

- Mas... como faríamos isto? – perguntou tolamente.

- Bem... – disse sentando-me mais próximo a ela. – Estamos indo para a Califórnia daqui dois dias, poderíamos dirigir até Vegas e nos casar. – disse dando de ombros.

- Com um Elvis celebrando o casamento? – perguntou rindo. Ri também a puxando para o meu colo.

- Não me importa se for o Elvis, Michael Jackson, Mickey Mouse ou até mesmo Ihering que celebre o casamento eu só quero que seja oficial. – expliquei, citando o jurista mais notável que o ordenamento jurídico mundial conhece.

- Você irá ressuscitar Ihering? – perguntou, tentando me distrair ao beijar meu pescoço.

- Se for para casar com você, é possível que eu ressuscite até os doze apóstolos. – disse, beijando agora seu pescoço alvo.

- Digamos que eu diga sim, teremos um pré-nupcial? – perguntou sedutoramente.

- Tudo o que você quiser. – respondi beijando-a.

- Posso até mesmo pedir uma mesada mensal para você? – questionou divertida.

- O que é meu é seu. – respondi, beijando nos lábios sofregamente.

- Okay, eu aceito casar-me com você, mas teremos que fazer juntos o pré-nupcial. – ponderou.

- O que você quiser. – respondi, beijando-a novamente enquanto deitávamos novamente no piso do corredor e nos amamos mais uma vez.

XxXxXxXxXxX

Os dois dias seguintes ao pedido de casamento passaram em um piscar de olhos, Bella e eu havíamos preparado um pré-nupcial único, utilizamos alguns trechos de famosos contratos, com algumas cláusulas de nossa criação. Ele não tinha nenhuma falha.

Assim que desembarcamos no aeroporto de Los Angeles, alugamos um carro para irmos até Las Vegas onde nos casaríamos. Apesar de serem quatro horas de viagem, a mesma foi feita com tranqüilidade, comigo e Bella cantando rocks da década de noventa, ou comendo porcarias que encontramos nas lojas de conveniência pela estrada.

Felizmente chegamos a Vegas, em tempo para irmos a um cartório e registrar nosso pré-nupcial. Claro que o tabelião olhou-nos torto quando ele notou que estávamos registrando um pré-nupcial, mas não disse nada, enquanto começou a ler, mas em determinado momento, ele nos questionou:

- Vocês têm certeza sobre essa última cláusula? – perguntou desconfiado. – Vocês sabem que estão abrindo mão de qualquer pretensão jurídica entre vocês por cinco anos, certo?

- Não iremos nos divorciar. Nunca. – disse Bella com um sorriso.

- Senhorita Swan, casamento é um contrato incerto e imprevisível, muitas coisas podem acontecer em apenas um ano. – explicou o tabelião.

- Sr. Smith, somos advogados, temos certeza sobre essa última cláusula. Nós nos amamos, e duvido muito que irá mudar até esse prazo, não acredito de nenhuma maneira que vamos querer nos separar em menos de cinco anos, na verdade, duvido que iremos fazer isso algum dia. – disse abraçando Bella, e dando um beijo estalado em sua bochecha.

- Se vocês estão certos disto, eu não posso fazer mais nada, vou preparar a documentação para registrarmos este contrato. – disse levantando-se de sua cadeira e indo até um scanner para copiar o pré-nupcial e nossos documentos.

O processo no cartório demorou cerca de uma hora, e depois de assinarmos algumas toneladas de papéis, seguimos para o hotel em que ficaríamos hospedados. Ele ficava localizado cerca de três quadras da capela onde casaríamos em algumas horas.

Mal entramos no quarto e Bella já desmaiou na cama, ela estava cansadíssima. Eu a compreendia, oito horas de vôo e mais quatro de carro deixava qualquer um morto. Programei meu celular para despertar em cinco horas – o que nos daria tempo suficiente para nos preparar, e assim cai na inconsciência.

Às cinco horas passaram tão rápido, que parecia que só havia piscado os olhos, e com um pouco de dificuldade consegui acordar Bella. Tomamos um banho juntos, mas logo Bella me expulsou do banheiro com a desculpa que ela teria que arrumar o cabelo e se maquiar.

Como havíamos combinado no avião, assim que me trocaria iria para a pequena capela, e Bella me encontraria lá para nos casar. Tudo bem que não era a cerimônia grandiosa, por isso optei por usar um traje mais esporte fino: calça preta e uma camisa azul claro, sem gravata.

Como a minha futura esposa havia dito: "Imagine as fotos se você estiver de social? Uiii... que brega Edward, é melhor 'fingirmos' que estamos casando por acaso. É Vegas, baby!"

Tive que concordar com ela, a aparência do acaso seria algo mais a nossa cara. Nossa vida juntos era movida pelo acaso. Olhei mais uma vez as nossas alianças, que estava dentro de uma caixa no bolso de minha calça.

Elas eram douradas e relativamente grossas, e para não chamar muita atenção para elas no centro delas tinham um filete em prata em toda a sua volta. Mas não era o adorno exterior que chamava a atenção, o que era mais interessante era a parte interior, onde além dos nossos nomes e a data que nos tornaremos marido e mulher, tinha uma frase que havíamos escolhido: "Te amo. Mais que a minha própria vida. Sempre."

Sorri relembrando a nossa pressa para gravarmos as alianças. Fora tão repentino, que corremos atrás de todos os detalhes. Até agora eu não entendia como Bella conseguiu em dois dias comprar um vestido para usar, mas eu sei que ela o fez. Eu não havia visto. Na verdade eu não sabia nem mesmo a cor que seria, mas conhecendo Bella era bem provável que fosse preto, como ela diria: "Para afastar os maus olhados."

Estava perdido nos meus pensamentos, e me assustei com o toque do meu celular. Era uma mensagem de Bella dizendo que estava próxima a capela. Me levantei, guardando no meu bolso as alianças. Mal terminei de guardar e um dos táxis brancos de Las Vegas parou em frente onde eu estava, antes que eu pudesse sequer pensar a porta se abriu e por ela saiu Bella.

Ela estava linda. Muito mais que linda. Belíssima. Foi impossível não sorrir ao vê-la, e ela repetiu o gesto. E surpreendentemente ela não estava de preto, na verdade ela estava de branco. O vestido era curto, batendo no meio de suas coxas e um pouco rodado. Seus seios e sua cintura fina eram marcados pelos filetes delicados em prata. O decote na frente deixava muito para a imaginação, a curva de seus seios parecia gritar para mim. Suas costas estavam nuas devido ao decote do vestido.

Uma delicada gargantilha de ouro branco com um pequeno diamante adornava seu pescoço, fazendo um par perfeito com os brincos minúsculos que ela usava, em seus pés sapatos de salto de um branco gelo, quase um bege claríssimo. No seu pulso para fazer jus ao seu ditado de afastar os maus olhados uma pulseira discreta, mas inteiramente negra onde ela carregava um pequeno mais bem feito buque de rosas vermelhas.

Seus cabelos estavam soltos, com ondas perfeitas, deixando preso somente a sua franja, onde tinha um pequeno topete. Seus olhos estavam marcados por um delineador preto e suas pálpebras por uma sombra prata. Suas bochechas tinham um tom de pêssego suave e seus lábios mantinham a cor natural, a não ser por um leve brilho.

Bella estava encantadora. Sexy. E ela era minha.

Ofereci uma mão, auxiliando-a para que fossemos para dentro da pequena capela. Sem nenhuma hesitação ela a pegou, sorrindo brilhantemente para mim, que sem conseguir me conter, retribui.

- Você está linda. – elogiei. Suas bochechas se tingiram de rosa, deixando-a mais encantadora ainda. – Mas não esperava vê-la de branco. – disse com um sorriso no rosto.

- Posso não ser muito convencional, mas é uma tradição, e mesmo não sendo mais virgem eu mereço me casar de branco. – disse dando de ombros. – Afinal, quem me deflorou é que está se tornando meu marido. – disse dando uma piscadela bastante erótica.

Sorri do seu termo antiquado. Eu sabia que eu havia sido o primeiro e o único cara com que Bella havia tido relações sexuais, e sinceramente? Me orgulhava muito disto.

A cerimônia de fato foi realizada por um ministro vestido de Elvis Presley o que fez Bella rir muito enquanto entrava na pequena capela, e por mais que fosse impossível ela conseguiu controlar a risada durante todo o ato. Felizmente a cerimônia foi rápida. Quinze minutos depois estávamos oficialmente casados, de alianças trocadas, documentos assinados e tirando fotos com um jovem fotógrafo que ficava ali registrando o momento.

Os sorrisos e risadas de Bella me contagiavam e eu não agüentava, junto com ela acabava rindo. Eu nunca estive tão feliz em toda a minha vida. E chamando um táxi fomos até um dos milhares cassinos para jantarmos, e tentarmos a sorte.

Resultado da noite no cassino: gastamos quase dois mil dólares com o jantar e a jogatina, mas, conseguimos ganhar nos jogos de azar cinco mil dólares. Um lucro de três mil dólares não era tão ruim, ainda mais pela noite que ainda nos esperava no hotel.

Assim como havia pedido para os funcionários do hotel, nossa suíte fora decorada de maneira espetacular, era uma típica suíte nupcial. Com a fome e, o desejo voraz que dominava a mim e agora a minha esposa, mal conseguimos chegar a cama para nos livrar de nossas roupas.

Amamos-nos como nunca fizemos:, era intenso, apaixonado, luxuriante e abarrotado de tesão. Era impressionante como nossos corpos se completavam, se encaixavam perfeitamente. Nossos gemidos eram as mais belas sinfonias, nossos orgasmos eram o mais prazeroso paraíso, era a perfeição.

Os próximos dois dias em Vegas foram praticamente passados dentro do quarto. Éramos jovens e recém-casados. Óbvio que passaríamos os dias no quarto nos amando com intensidade e todo o prazer que poderíamos.

Voltamos para a Califórnia da mesma maneira que fomos a Nevada, de carro, mas a viagem que normalmente duraria quatro horas, no máximo cinco, demoramos nove horas, como eu disse: éramos jovens e recém-casados e o nosso desejo sempre estava à flor da pele, não sendo possível tirar minhas mãos dela e vice-versa.

Passamos duas semanas na Califórnia, tudo porque tínhamos que voltar a Boston e iniciar nossos estágios de verão em uma semana. Bella passaria dois dias com sua mãe no Arizona e mais dois dias com seu pai em Washington, eu iria até Chicago ficar um tempo com meus pais. Era estranho ter que ficar cinco dias longe da minha esposa, mas era o que tínhamos que fazer.

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Os três meses que passamos fazendo nossos estágios de verão foram bem motivantes, tanto para Bella como para mim. Os escritórios de advocacia em que estagiávamos, eram os melhores e mais prestigiados do estado do Massachusetts, e obviamente como tudo que tinha haver com nossas profissões as empresas eram concorrentes, mas nem eu, muito menos Bella, nos deixávamos levar pelas brigas judiciais dos nossos empregadores, pois o que realmente valia a pena era comer algum take-out com a minha esposa depois do expediente e em seguida nos amarmos vorazmente.

No início de setembro as aulas retornaram muito mais complexas e difíceis do que estávamos acostumados nos anos anteriores. Definitivamente era o peso do último ano de faculdade. Apesar dos nossos horários no estágio terem diminuído para quatro horas diárias, Bella vivia constantemente estressada e irritada, o que acabava me irritando e ocasionalmente sempre brigávamos, mas como todo o casal, um ligava para o outro pedindo milhões de perdões.

Para não chamar a atenção ao nosso relacionamento Bella usava sua aliança no dedo médio, invés do anelar na mão esquerda, enquanto eu usava a minha pendurada em um cordão em volta do meu pescoço. Ninguém em todo campus de Harvard poderia dizer que havíamos casado durante as férias, não era visível para ninguém, uma vez que eu e Bella continuávamos a manter nosso relacionamento como fazíamos antes.

Nossas brigas eram muito mais constantes do que eram antes, isso era mais que um fato concreto. Elas sempre estavam relacionadas ao ciúme quase que doentio de Bella, principalmente por causa da minha parceira no trabalho de Direito Ambiental: Renesmee Moore, uma garota de longos cabelos castanhos um pouco mais claros que os de Bella e espetaculares olhos verdes. Sua pele assim como a de Bella era branca, quase pálida, e da mesma maneira que Bella, tinha um sotaque acentuado do sul.

Nessie, como ela gostava de ser chamada, era uma pessoa espetacular. Inteligente, perspicaz, e até mesmo um pouco impertinente, não como Bella era, mas o suficiente para me fazer pensar sempre em minha esposa quando estava em sua companhia. Aparentemente nem Bella muito menos Nessie gostavam uma da outra, sempre que estávamos desenvolvendo algum trecho do nosso trabalho de Ambiental e Bella nos via ficava emburrada e parecia prestes a voar no pescoço de Nessie a dilacerando sem nenhuma piedade.

Por sua vez, Renesmee não falava muito bem de Bella também dizendo que ela era uma puta mal comida. Poderia concordar com uma puta, porque realmente Bella esnobava todo mundo, agora quanto ao mal comida, Nessie não poderia estar mais enganada.

Apesar das constantes brigas que tínhamos Bella e eu ainda continuávamos bons amantes. O sexo entre nós não poderia ficar melhor, mas infelizmente nossos encontros sexuais estavam ficando escassos. Quando éramos 'namorados' passávamos muito mais tempo juntos, do que depois de casados. Bella usava sempre a desculpa de que era por causa da intensidade de atividades do último ano.

Dois meses haviam se passado desde que começara as aulas, Bella não freqüentava as festas mais nas fraternidades como fizera antes, nem mesmo ao Black Rose ela ia, e isso também virou motivo de discussões entre nós. Em conseqüência de uma dessas discussões, eu havia bebido tanto que não fazia idéia como tinha retornado ao meu dormitório, só lembro que era uma sexta-feira, e que passei o sábado de ressaca e o domingo procurando por Bella.

Inesperadamente segunda-feira ela não foi à aula, o que era incomum quando se tratava de Bella, uma vez que ela só faltava quando estava extremamente doente. Tentei ligar em seu celular, mas foi em vão, ela não me atendera. Em seu apartamento ela também não estava – isto que usei a minha chave reserva para entrar. Fui para o estágio aquele dia com meu pensamento a mil atrás de Bella, mas parecia que ela havia evaporado no ar.

Cansado, desiludido e principalmente preocupado foi como eu voltei para o meu dormitório no final daquela tarde. Eu continuava ligando para o celular dela, e esse continuava a cair na caixa postal ou então afirmar que estava fora de área. Aquilo estava me frustrando.

Foi bastante surpreendente quando abri a porta do meu dormitório e encontrei Bella sentada na minha escrivaninha.

- Bella, meu amor, estava preocupado com você! Por onde você andou? – perguntei a abraçando, mas não recebendo seu abraço de volta, invés disto senti somente um empurrão seu.

- Sem essa de amor, Edward. – respondeu ferina, ia começar a protestar, mas ela não deu tempo, pois estava esticando seu braço para mim com um envelope. – Só vim aqui lhe entregar isto. – disse. Rapidamente peguei o envelope e vi o que tinha nele.

- Isso é uma passagem... – comecei, mais parei ao ver Bella empoleirada na porta do dormitório, com uma expressão fria, calculista e transbordando ódio.

- Para Vegas. Isso mesmo Edward, eu quero o divórcio. – respondeu, antes de bater a porta atrás de si e sumindo das minhas vistas.

Os três dias seguintes ao pedido de divórcio de Bella passaram num borrão. Eu estava anestesiado, mal consegui pedir para que um dos advogados do escritório onde estagiava me representasse, uma vez que ainda não era formado.

Bella se encontrava no mesmo avião que eu, algumas poltronas à frente com sua advogada, eu gostaria de conversar com ela, tentar entender o que estava acontecendo, mas o cão de guarda que era a infeliz da advogada não me deixava chegar próximo a ela.

Ao chegarmos ao aeroporto de Las Vegas, seguimos em carros separados para o tribunal, segundo o meu advogado, tínhamos um horário marcado com o juiz sobre o nosso caso.

Não demorou muito para que o juiz nos chamasse para a sua sala de audiência. Como de praxe Bella ficou de um lado e eu do outro, com nossos advogados. O juiz começou a falar algo sobre o nosso casamento, mas eu não conseguia prestar muita a atenção, eu estava vidrado na aparência doentia de Bella.

- As partes têm ciência do pré-nupcial que assinaram? – perguntou o juiz, em um breve momento em que a minha atenção estava em sua voz.

- Sim meritíssimo. – respondeu Bella. O juiz, assim como o escrivão e os advogados, viraram para mim, menos Bella que parecia evitar me olhar nos olhos.

- Sim. – respondi com a voz falha.

- Então as partes têm noção de que a última cláusula do contrato não é passível de anulação ou nula de pleno direito, correto? – novamente Bella e eu confirmamos com um aceno de cabeça. – Muito bem, estão vocês sabem que não existe maneira alguma de resolvermos essa lide, certo? – questionou novamente. Eu concordei.

- Meritíssimo, minha cliente gostaria de pedir a anulação dessa cláusula. – protestou a advogada da Bella.

- Sra. Harris, segundo o tabelião que registrou este contrato, sua cliente tinha pleno conhecimento sobre esta última cláusula, desta maneira estamos afastando qualquer hipótese de coerção ou coação do Sr. Edward Cullen para com ela. – pontuou o juiz.

- Mas meritíssimo, minha cliente não tem interesse algum de continuar com essa sociedade conjugal. – explicou novamente a advogada da Bella.

- Já tomei consciência disto em sua petição, Sra. Harris, mas como eu acabei de lhe dizer, a cláusula que as partes colocaram no contrato pré-nupcial é irrevogável. – explicou impaciente o juiz.

"Senhorita Swan" – chamou o juiz por Bella, utilizando seu nome de solteira. -, "você tem certeza quanto ao divórcio?" – perguntou amavelmente.

- Sim meritíssimo. – respondeu sem hesitar, ou sequer olhar para mim.

- Seu marido lhe traiu, lhe fez alguma ameaça, ofensa ou qualquer outra coisa que lhe causou algum constrangimento?

- Não meritíssimo.

- Existe algum motivo aparente, então, para esse divórcio? Burlando até mesmo o contrato que vocês assinaram? – inquiriu.

- Não meritíssimo, é que somente o casamento não é o que eu imaginava. Sendo jovem e tola, eu não tinha conhecimento real sobre a vida conjugal. – explicou ainda olhando diretamente para o juiz.

- Eu entendo seu ponto senhorita Swan, mas como o contrato foi assinado em uma situação que os dois tinham plena consciência do que estavam fazendo e principalmente porque fora celebrado horas antes da cerimônia em que consolidaram a sociedade conjugal, nada posso fazer, o que posso lhe oferecer é um acordo. – explicou o juiz.

- Que tipo de acordo? – perguntaram meu advogado e a de Bella em uníssono.

- Bem, eu posso determinar um efeito suspensivo no contrato, não obtendo os efeitos jurídicos do mesmo. Ele terá validade jurídica somente no estado de Nevada, e caso em cinco anos, quando a cláusula em questão completar seu fim, e se vocês ainda desejarem poderão realizar o divórcio, sem nenhum contratempo. – explicou o juiz.

"A senhorita Swan ficará desobrigada a utilizar o sobrenome de seu então marido Edward Cullen em qualquer atividade, acordo ou contrato." – declarou.

"Se adquirirem bens durante estes cinco anos, e não tiverem voltado à vida conjugal, estes bens não entrarão na partilha de bens futuramente. Porém, se ambos ingressarem em alguma atividade no âmbito federal não poderão omitir o estado civil que se encontram, no caso casados." – determinou o juiz.

- Meritíssimo? – chamou a advogada da Bella. – Minha cliente gostaria de pedir uma ordem de restrição ao Sr. Cullen. – clarificou a advogada.

- Pedido negado, Sra. Harris, afinal eles podem voltar à constância da sociedade conjugal a qualquer momento, por conta disto fica inviável uma ordem de restrição. – explicou o juiz. – Visto que todos os pontos foram discutidos, declaro essa arbitragem encerrada.

Assim que o juiz terminou a 'audiência', o escrivão mandou imprimir quatro vias do que havia se passado na sala de audiência, e após o juiz assinar, Bella e eu assinamos, bem como nossos advogados, ficando cada um com uma cópia.

Aquelas duas folhas de papel demonstravam o que anos de uma paixão enlouquecida e de um casamento apaixonado poderiam resultar: fim.

Eu realmente não sabia mais o que fazer.

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Fim do Flashback

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As lembranças do que havia acontecido naqueles cinco meses em que ficamos casados inundavam a minha mente. Será que Bella estava pensando a mesma coisa? Será que ela vivia perturbada com as lembranças do nosso relacionamento assim como eu?

Lancei um olhar para Eleazar, que ainda parecia entretido na leitura dos nossos papéis, enquanto Bella continuava impaciente ao meu lado, remexendo suas mãos e balançando freneticamente suas pernas.

Haviam se passado vinte minutos em mais absoluto silêncio. Aquilo me incomodava, mas não gostaria de ser eu quem o quebrasse. Felizmente Eleazar o fez.

- Sabe, nunca imaginei que iria ser a favor de algo contra as leis da academia, mas neste caso parece que esse... fator entre vocês, será bastante útil para nosso caso. – disse pensativo.

- Como assim? – perguntei com a voz meio falha, devido ao tempo em silêncio e a tensão que pairava sobre nós. Bella não olhou para mim, seu olhar continuava onde Eleazar estava, mas sua expressão era de tamanha infelicidade.

- Bem, segundo o nosso infiltrado na Camorra... – começou Eleazar.

- Nós temos um infiltrado no meio dos italianos? – perguntou Bella de repente. – Desde quando? – inquiriu a Eleazar.

- Ah... esqueci de mencionar isto a vocês. – disse Eleazar dando um pequeno tapa em sua fonte. – Mês passado quando me ausentei por três dias do departamento fui até Milão, um agente federal da polícia italiana conseguiu infiltrar-se no centro da máfia, sendo a mais nova marionete de Aro, e como ele tinha conhecimento que estávamos investigando e tentando prender o homem, nos ofereceu ajuda. – começou.

"Como seus pais são americanos, conseguimos fazer uma naturalização rápida para ele, o tornando americano, desta maneira o agente Wood vem trabalhando para nós com um codinome italiano para não chamar a atenção daquele que se diz 'o deus'. – explicou concisamente o que o novo agente fazia.

- E se caso prendermos esse infiltrado como saberíamos que estamos equivocados? – perguntou Bella curiosa. Eleazar riu, antes de responder.

- Se vocês virem a prender Alastair eu o libero. – disse dando uma piscadela a Bella.

Então tínhamos agora um infiltrado em meio a Camorra, e ele chamava-se Alastair Wood, mas como em alguns meses ele poderia saber tudo sobre a máfia? E se esse infeliz estivesse usando Eleazar para acabar com nós a pedido do il dio?

- Imagino que vocês estão desconfiados do nosso infiltrado, eu também estou, estive, mas ele me passou algumas informações interessantes. – respondeu sorrindo. Bella arqueou uma sobrancelha em expectativa, suas mãos e pernas estavam agora paradas.

- Que tipo de informações? – perguntei, visto que Bella parecia somente analisar Eleazar.

- Aparentemente o infiltrado do senhor Aro Volturi dentro do FBI não mandou uma foto do rosto de Isabella, quer dizer, somente ela de costas, tudo bem que ele sabe seu nome completo e algumas informações sobre você. – exclamou. – Por sua vez, o infeliz que frustra nossos planos não enviou uma foto de Edward, somente disse que agora existia um novo chefe, e lhe deu somente um nome: Cullen.

- E o que isso quer dizer? – perguntei apreensivo.

- Isso quer dizer que temos uma vantagem. – explicou com um sorriso.

- Que vantagem? – perguntou Bella desconfiada. Novamente Eleazar abriu um sorriso um tanto quanto malicioso.

- Bem... os italianos não sabem qual a aparência de vocês, e também não imaginam sobre esse segredinho sujo entre vocês, desta maneira... – ele sorriu novamente. – Vocês são de longe os melhores agentes que temos neste departamento, são os mais perspicazes, mas o fato de vocês terem omitido em suas inscrições o fato de serem casados, pode causar-lhes uma enorme dor de cabeça.

"Mas como vocês sabem... com o poder que é investido em mim, eu posso fazer com que essa dor de cabeça passe. E eu irei fazer isto, mas não sem antes... puni-los." – desta vez fora um sorriso sagaz e duplamente malicioso que apareceu em seu rosto.

Bella e eu nos olhamos apreensivos. Sim... temíamos Eleazar, ele poderia ser pior que Thompson, e se ele iria 'fingir' que nunca soube sobre o nosso casamento, sabíamos que teríamos que pagar um preço muito caro por isso. E sim... tanto eu e Bella pagaríamos este preço, um erro do passado não poderia atrapalhar todo um presente e futuro.

- Bom... este silêncio acredito que quer dizer: "Sim, Eleazar faremos o que você quiser.", certo? – perguntou divertido.

- Claro. – respondeu Bella com a voz baixinha.

- Sim. – confirmei com um aceno de cabeça.

- Ótimo. – sorriu confiante. – Iremos usar o fato de que vocês são casados para nos ajudar em uma investigação. – sorriu novamente, unindo suas mãos girando seus polegares, pensativo. - A partir de agora vocês serão Anthony e Marie Masen, casal em lua de mel na maravilhosa e espetacular Veneza. - Bella engoliu em seco, eu olhei apreensivo Eleazar, porque ele escolheria para usarmos justamente nossos segundos nomes e principalmente o sobrenome de minha mãe?

- Veneza? Por quê? – perguntou Bella, depois de alguns minutos.

- Porque é linda, uma cidade apaixonante. – respondeu divertido, mas rapidamente completou: - Aro está preparando um baile de máscaras em Veneza. Algo como uma grande comemoração, e como aquele filho de uma puta gosta de coisas grandiosas está convidando pessoas importantes de toda Europa. – explicou.

- Não somos pessoas importantes da Europa. – disse Bella impertinente. Eleazar riu sonoramente.

- Sim, vocês não são, mas o sobrenome Masen é de uma família importante da Irlanda. – explicou triunfante. – Alastair conseguiu os colocar na lista de convidados, vocês tem os disfarces perfeitos.

- E quem mais sabe sobre estes disfarces perfeitos? – perguntei, tentando manter a calma.

- Somente nós três e Alastair. – respondeu, enquanto buscava algo em sua gaveta.

- Ninguém mais saberá sobre essa investigação? – Bella questionou desconfiada.

- Mais ninguém Isabella. – ponderou.

- Quando iremos para Veneza? – perguntou Bella novamente. Eleazar riu sonoramente mais uma vez, esticando dois envelopes que havia tirado de sua gaveta e nos entregando.

Parecendo ser uma pessoa só, eu e Bella pegamos os envelopes, os abrindo em seguida. Neles haviam identidades com nossos nomes 'falsos', passagens de avião, uma reserva de hotel e um cartão de crédito para podermos usar.

- Viajamos na segunda? – perguntei ao olhar o bilhete de passagem.

- Vamos ficar no mesmo quarto? – questionou Bella, fazendo sua voz subir uma oitava.

- Esqueceram que vocês são recém-casados passando a lua de mel em Veneza? Não podemos chamar a atenção sobre vocês. – disse sorrindo maliciosamente.

- Quando é a maldita festa? – perguntou Bella, fechando suas mãos em punho.

- No próximo sábado, Isabella. – respondeu Eleazar animado.

- E o que iremos fazer uma semana em Veneza? – questionou novamente, com os dentes cerrados. Eleazar sorriu, levantando-se de sua cadeira, espreguiçando-se. Ele ficou em silêncio por alguns minutos somente olhando para o escudo do FBI que adornava a parede de sua sala, finalmente ele virou-se para nós e disse:

- Vocês irão curtir Veneza por uma semana, como um casal feliz por terem acabado de casar. – disse sorrindo. – Quero ver as fotos depois, okay? Ah... estava me esquecendo quero que vocês usam aquele espécime único que é aliança que vocês escolheram, tenho certeza que vocês ainda as têm. – concluiu divertido, entregando para mim e Bella uma fotografia das nossas alianças.

Maldito joalheiro que as fotografou.

Bella levantou-se de sua cadeira com rapidez e raiva, saindo a passos pesados da sala de Eleazar, enquanto este gargalhava silenciosamente. Eu não fazia idéia do que Eleazar esperava, fazendo com que eu e Bella fingíssemos estar casados para investigar o il dio? Para quê? A resposta veio como um rompante em minha mente:

"Para nos punir."

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N/A: Hey meus amores...

Quem está vindo para Londrina nesse segundo me espancar até a morte? *HIHIHIHIHIHIHI* Qual é gente? Essa idéia do pré-nupcial com essa cláusula "fantasiosa" foi uma das melhores idéias que eu já tive em relação a esta fanfic. Óbvio que o segredo deles não fora ao todo revelado (não sou tão boazinha assim), mas a dica está no ar: Edward teve um branco alguns dias antes de Bella lhe pedir o divórcio, o que pode ter acontecido neste momento em que ele não se lembra? HAHA... esse é o segredo que eu irei contar, eventualmente em algum capítulo!

Mas uma coisa eu posso dizer se eu ODEIO a monstrinha Renesmee, vocês também a odiarão nem que seja só nesta fic, ou eu não me chamo Ana Carolina Venancio Silva. Olha que dica IMENSA que eu acabei de dar.

Eleazar é do mal... ou não... *HIHIHIHIHI* sabendo que os dois estão "separados" os forçar fingir ser um casal em lua de mel na belíssima Veneza é para destruir o emocional de qualquer pessoa, não é mesmo? *KKKKKKKKK* O que será que irá acontecer nesta cidade que é considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO? Muiiiiiiiiiiiiitas loucuras! *HUAHUAHUAHUAHUA*

Vou até ser boazinha (deve ser o espírito de final da Copa do Mundo) e darei uma dica sobre o próximo capítulo: O baile que Aro está promovendo é algo bem estilo ao Carnaval de Veneza... um baile de máscaras... *HUAHUAHUAHUA* mas o restante só no próximo capítulo vocês saberão. E quando eu irei os agraciar com ele? Daqui 5 dias eu prometo posta-lo para vocês se divertirem!

Então depois desse capítulo relativamente longo e cheio de surpresas, eu mereço uma review? ;D

Nos vemos no próximo capítulo e no conto de PDA, que eu sei que está atrasado. Mas REMEMBER THE TIME já está on, ok?

AMO MUITO TODOS VOCÊS!

Obrigada por lerem e espero seus comentários.

Beijos,

Carol.

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N/B: Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! * vitrolinha riscada *

Eu fiquei tão contente quando, no capítulo 8, dona Carol deixou todo mundo MALUCO com a revelação deles serem casados. Eu estava segurando isso como uma MANÍACA, esperando a bomba explodir sobre vocês pra saber da reação em massa. * louca *

Eu simplesmente ADOREI esse capítulo 9, e vocês? Flashbacks são a alma do negócio e essa fanfic precisa de todos eles pra gente poder unir os pedacinhos, né?

Com essa loucura de assistir Eclipse em São Paulo e sair de viagem bem no último dia do semestre na faculdade, eu não consegui me manter tão próxima da nossa Drama Queen o suficiente pra saber dos seus planos para esse capítulo. Eu fico emputecida com isso, pois vocês nem fazem idéia de como é delicioso compartilhar das tramóias da Carol, poder auxiliá-la, poder puxar sua orelha quando ela tem achismos de MENOS sobre o rumo da história e fica com medo desnecessário, ou poder dizer o quanto tudo está foda e fazendo total sentido.

Mas, o capítulo trouxe mais uma coisa que eu preciso berrar pra vocês (e pra digníssima autora também): PORQUE CARGAS D'ÁGUA A BELLA SURTOU E QUIS O DIVÓRCIO? Essa de "jovem demais e blábláblá" não cola não, Carol! Vamos ter muito que conversar ainda a respeito.

Nessie maluca, falsa, vagaba de más intenções? Gente, quequeéisso? *pira*

Imaginam que ser beta dessa mulher não é fácil não! HAHAAHAAUHAUAHUAA!

Então, bons palpites para vocês e nos deixem reviews e recadinhos (querem seguir essa beta doida no twitter? tod_chan)! Nos vemos no capítulo 10 com um Baile de máscaras a vista e um casal excêntrico para nos entreter! VAI TER MAIS LEMON, CAROL? XD

Bjos,

Tod.

.


Quer fazer uma pobre autora feliz? oO

Deixa uma review para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*

Ficarei encantada em ler!

É isso meus amores, obrigada novamente pelo carinho por essa minha fic.

Amo vocês!
.


ps.: Veneza, Veneza, Veneza, baile de máscaras, descobertas, beijos e muito, mais muito amor... HIHIHIHIHI ;D


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