Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 86
Fear And Loathing




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Momentos antes de ouvirem a porta sendo espancada por Caroline, Stefan e Adrienne despertavam, tranquilos. Finalmente, concluíram o que o desejo gritava, e dormiram, exaustos. Acordaram abraçados, aconchegados um ao outro, e Stefan respirou fundo, sentindo o cheiro da manhã misturado com o perfume de Adrienne. Ela se encolheu no abraço, apertando os braços no dele com um suspiro, aumentando o chamego.

Ouviram o interfone, mas, preferiram não levantar. Ela questionou, mas ele a segurou, achando que poderia ser algum engano. Estavam curtindo o amanhecer, quando ouviram a movimentação lá fora, e resolveram se levantar.

Quando voltaram pro quarto, Adrienne queria chamar Klaus. Stefan não entendeu, mas, se preocupou e indagou a necessidade de chamá-lo de volta.

— Ele estava na Aldeia, Stefan, ele vai saber o que fazer. Foi ele que me contou a história. Eu não sei como aconteceu, muito menos porquê. Só sei que é possível um espírito que tenta voltar do outro lado, escapar através de energias negativas de alguém, e parece que a Elena é a fonte disso.

— Mas... de onde você tirou isso?

— Pelo que disseram, é ela quem mais está sofrendo. Damon deve estar sendo tragado, mas, acho que ela é a fonte, e o ciúme dela por você é o problema!

— Ciúme de mim? Não, claro que não, ela escolheu meu irmão, ela não me ama mais.

Adrienne se aproximou dele, depois de colocar o vestido, olhando em seus olhos, ternamente, e respondeu, com doçura.

— Ela ter escolhido seu irmão agora, não significa que não te ama mais. Pode significar, apenas, que neste momento, eles se entendem melhor. E, como a Katherine, ela pode amar os dois. E, percebendo seu envolvimento comigo, ela se sentiu traída.

— Ah, isso é um absurdo. Acho que você está andando muito com a Caroline e criando teorias malucas. - ele falou, incrédulo - De qualquer forma, precisamos descobrir o que é esta força estranha mesmo, e se o Klaus sabe de algo, vamos pedir a ajuda dele.

Os dois saíram do quarto depois de decidir que contariam aos outros que Klaus poderia saber o que era, e talvez ajudar. Adrienne não estava muito satisfeita por Stefan não ter acreditado no que ela disse e ter defendido Elena. Ela sabia muito bom o que viu, e certamente, Damon não estaria com ciúmes a toa. Tinha algo errado, sim, e ela ia provar.

O restante aguardava na sala, conversando sobre o que havia acontecido na noite anterior e ali, naquele momento. Damon estava impaciente com a reação de Elena, e o que Adrienne disse só o fez refletir que poderia mesmo ser verdade. Caroline tentava falar com Klaus enquanto Adrienne explicava melhor o que lembrava da história.

— Mas como essa força cresceu assim? - Bonnie perguntou.

— Eu não sei explicar com detalhes, mas, a mulher odiou cada pessoa da aldeia pois todos sabiam da traição do marido, e riam da cara dela. Ele colocou a amante dentro de casa, e a expulsou. Depois disso ela jurou vingança, e conseguiu destruir tudo que havia vivo no local. - Adrienne respondeu, tentando lembrar detalhes. Mas, havia muitos séculos que Klaus contou, e ela só lembrava que tinha sido chocante.

— Pra variar, ele também não me atende! - Caroline disse, ao desligar o telefone.

— Ele deve retornar quando puder, mas, enquanto isso, vamos calcular o dano que isso pode trazer e como isso aconteceu? - Danny se manifestou. - Vocês sabem como começou?

— Não, nós... Bem, eu e Damon discutimos porque a Katherine se insinuou pra ele e... - Elena respondia, mas, Katherine interrompeu.

— Eu não fiz nada disso! Nós estávamos conversando normalmente na varanda, esperando vocês chegarem. Você já chegou querendo confusão, sua louca! - Katherine respondeu com um tom bem debochado.

— Você é uma dissimulada mesmo, vai negar que estava dando em cima dele, tentando seduzi-lo, como você sempre fez com Stefan quando namorávamos? Você é uma sonsa que pode achar que engana todo mundo, mas, a mim não engana mesmo!

— Gente, ei, calma! Precisamos manter os ânimos inalterados pra resolver o problema, não aumentar. - Danny tentou resolver. - Katherine, você que viu a coisa, o que houve?

— Bom... Pra falar a verdade, eu acho que não começou nisso não. Eu acho que começou quando eu estava indo pra mansão e fui tirada da estrada por alguma coisa que eu não via.

— Será que... - Damon lembrou que ele mesmo não via, mas, Katherine lutava com algo naquele dia – Será que é a mesma coisa que cresceu este tempo todo, lá em casa?

— Mas, do que vocês estão falando? - Stefan se incomodou.

— Ah, bem... No dia da mudança, no caminho, algo me tirou da estrada, e quando eu estava chegando na mansão, me atacou, tentando me estrangular, era uma coisa meio transparente, parecia uma bruxa, pois não me tocava, e só eu vi.

— Como assim, Docinho, só você viu? E por que você não me disse nada disso? Eu teria vindo pra te ajudar! - Adrienne se aproximou de Katherine, a confortando.

— Porque eu sabia que você voltaria, e não precisava. Além do mais, nós – apontou para Damon e Jeremy - cercamos a casa, e não vimos mais nada. Nada aconteceu desde então, mas, acredito que, sim, pode ter relação. Esse espírito raivoso está se alimentando de coisa ruim, e aparentemente, a mocinha aí – apontou pra Elena – está cheia disso.

Elena fez um muchocho e torceu o nariz, mas, se recusou a responder, porque ela mesma sabia que não estava nos seus melhores dias e com os sentimentos melhores do mundo. Tinha se corroído de ciúmes de Stefan todo esse tempo, e ficou possuída de raiva ao ver Katherine e Damon se dando bem, sem a presença dela por perto pra supervisionar.

— Então, tem uma coisa solta por aí, se alimentando dos piores sentimentos que temos, e ficando cada vez mais forte? - Jeremy questionou.

— Isso é muito estranho. Eu nunca vi coisa igual! - Damon refletiu – Eu nunca nem ouvi falar de uma coisa assim. E, se é isto mesmo, qual a chance que temos, afinal? Não temos como nos livrar disso. Sentimentos ruins aparecem o tempo todo, a gente é assim!

— Bom, precisamos controlar! - Adrienne respondeu.

— Ah, sim, Pollyana, vamos controlar os sentimentos ruins de toda a população de Mystic Falls, o cara que quer matar o chefe, a madame que brigou com o manobrista, e por aí vai, como você pretende fazer isso, posso saber? - Ele debochou de Adrienne que não gostou.

— Bom, dessa forma, não é possível mesmo. - ela respondeu seca.

— Gente, olha só, enquanto vocês ficam trocando farpas, essa coisa fica se fortalecendo. Então, chega, ok?! Enquanto Klaus não me retorna, precisamos ter os pensamentos mais puros e nobres que conseguirmos, combinado?! - Caroline sugeriu.

— Se a teoria da Katherine estiver correta – Bonnie concluiu alto - Isso significa que esta coisa pode ter saído do outro lado no mesmo momento que eu!

Todos a olharam, estarrecidos com a possibilidade.


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