Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 72
Kiss Me


Notas iniciais do capítulo

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Assim que Caroline subiu, Stefan e Adrienne ficaram apreensivos, e logo ouviram os gritos de Klaus.

— Eu vou lá! - Stefan disse, saindo da água.

Assim que saíram da água, os gritos pararam, então ficaram embaixo ainda, se Klaus continuasse alterado, interfeririam. Mas, Stefan ficou nervoso.

— É melhor eu ir lá.

— Não, espera... - Adrienne pediu, segurando o braço dele. - Aguarda só um pouco, por favor.

Ficaram apenas observando as reações, notaram que Klaus entregava o vestido pra Caroline, que olhava pra ele, então viram que ele se virou pra ir embora, e notaram ela segurando-o. Viram a aproximação dela.

* * *

Caroline tinha se aproximado de Klaus, com suavidade, segurando-o. O som do carro estava ligado, e ouviram uma música ao fundo. Ela prestou atenção por um minuto, e continuou.

— Eu não quero mais brincar, eu só... - ela abaixou a cabeça, buscando as palavras.

— O quê, Caroline? - ele disse impaciente.

— Eu não sei como fazer isso, tá?! - ela sacudia os braços ao longo do corpo - Eu... Só... para de reclamar e me beija! - ela soltou o braço dele e disse, alterada.

— Como é? - ele perguntou, achando que não tinha ouvido direito.

— Anda, tá esperando o quê?

Dessa vez ele não pensou duas vezes, foi pra cima dela, como um leão pra cima da caça. Segurou-a pela cintura e pescoço e a beijou, como se o mundo dependesse disso. Ela o agarrou da mesma forma, ansiava por isso há tempos, embora não tivesse coragem de admitir.

Lá embaixo, Stefan e Adrienne assistiam, um tanto chocados. Olharam-se atordoados, tentando acreditar no que estavam vendo. Ela sorriu, afinal.

— Bom, mas, também... já era hora, né?! - Adrienne falou, como se esperasse.

— Como assim? Você tá sabendo de algo que eu não sei?

— Ahn? Não, é que... Bom, ele veio por ela né, sei lá, estão a noite toda enrolando, achei que já podia ter acontecido antes. Só dizendo. - ela fez uma expressão de conformismo.

— Então, você quer dizer que, se você passa uma noite inteira com outro alguém, essa noite tem que, obrigatoriamente, terminar em beijo? É isso que você está me afirmando? - ele perguntou, se aproximando dela, rindo.

— Não, eu só... Quer dizer, é bom, né, mas, nem sempre, só às vezes. - Ela respondeu, também rindo.

— Isso significa que você está me devendo vários! 

Stefan a pegou no colo, pelas pernas e pulou na água. Num instante esqueceram o casal de cima, e começaram a brincar. Assim que caíram, ela voltou logo a tona, fingindo que estava o afogando. Ele agarrava as pernas dela, e a jogava pra cima, pra que caísse pra trás.

Enquanto isso, Klaus e Caroline, se beijavam ardentemente, deixando todo desejo reprimido pra trás. A temperatura foi ficando mais quente, as mãos passeavam pelos corpos. ele percorria todo o corpo dela com a boca, enquanto ela suspirava ofegante.

— Não... Espera, eles podem voltar. - Ela disse, preocupada.

— Então, vamos embora daqui.

Cataram as coisas, e foram correndo até o carro. Ele ainda a pegou, antes de entrarem, colocando-a apoiada no capô, e se beijaram mais um pouco. Ele passava as mãos pelas pernas dela, que jogava o pescoço pra trás, dando espaço pra ele beijar, enquanto ela o arranhava nas costas. O clima esquentou bastante, e eles tentavam se controlar, quando não dava mais, entraram no carro, e se foram.

Os dois brincavam tranquilos, lá embaixo, sem preocupação, até perceberem o sol alto. Olharam pra cima e não viram ninguém.

— Eles não estão mais ali. Acho que nos abandonaram aqui. - Ela disse, rindo.

— Hum... Estamos sozinhos? - e foi pra cima dela, abraçando-a pela cintura.

Adrienne passou os braços pelo pescoço dele, se apoiando e se beijaram. A água estava gelada, mas, ela pode sentir todo o calor que vinha do corpo dele. Sentiu o mesmo frio na espinha que sentiu no primeiro beijo, e a mesma sensação de insetos querendo sair do seu estômago. Stefan a conduziu até a borda do lago, parando próximo a algumas pedras, se apoiando. Sem parar de beijá-la.

Pararam para tomar fôlego, se olhando, e sorriram. Ele tinha um brilho nos olhos que ela não tinha visto ainda, e parecia leve e tranquilo. Estava acostumada com aqueles olhos profundos e verdes, com uma certa tristeza por trás, mas, naquele momento, parecia que a tristeza tinha desaparecido.

Ela sorriu, um sorriso largo e perfeito, e os olhos dela também brilharam. Stefan percebeu toda intensidade daquele sorriso, que iluminava seu dia, todos os dias. Notou as sardas dela, mais vivas com a luz do sol e o cabelo molhado, emoldurando o rosto.

— Você é linda, demais! - ele deixou as palavras saírem, dessa vez.

Ela sorriu, e abaixou o queixo, olhando pra baixo, envergonhada. Ele segurou seu queixo, e levantou seu rosto. Olhando-a de novo. Os dois permaneciam abraçados. O local não dava pé pra ela, e só conseguia se manter ali, porque ele a segurava.

Ele a beijou novamente, com mais vigor, descendo as mãos, da cintura, pros quadris, pegando as pernas dela, e transpassando na própria cintura, e a segurou pelas coxas. Ela descia as mãos dos ombros, pelas costas dele, como se agarrasse um travesseiro macio.

Os beijos ficaram mais ardentes e ofegantes, os dois estavam semi transformados, com os caninos ressaltados e os olhos mais vivos. As bocas passeavam entre elas, rosto, pescoço, orelhas. As mãos acompanhavam o ritmo do beijo e tateavam a pele desnuda. Até que ouviram uma buzina, portas batendo e vozes de crianças.

Se assustaram com a barulho que estava perto demais, pensaram por um momento, saíram da água, sorrateiramente, e correram de volta ao topo, pra se vestirem e irem embora, antes de serem vistos. Pegaram suas coisas que ainda estavam lá, espalhadas, e correram pro carro. Dentro do veículo, caíram na gargalhada, com o susto.

— Não ia ser nada divertido ser surpreendida por uma menininha perguntando: “o que eles estão fazendo, mamãe?” - Adrienne disse, respirando e rindo.

— Não, não ia. - Stefan concordou, ainda vestindo a camiseta. Olhou pra ela, sério. - Mas, eu preferia que eles não tivessem chegado.

Adrienne parou de rir, mas, não ficou séria. Deu um meio sorriso, de canto de boca, e suspirou. No fundo, também não gostou de ser atrapalhada, mas, achou melhor que as coisas não fossem tão rápidas assim. Mal sabia o que sentia, e tudo naquela noite foi tão perfeito que queria que continuasse assim.

Voltaram pra casa comentando sobre os acontecimentos gerais, o sucesso da reabertura, o novo namorado de Alex, Katherine de romance com o DJ, o entendimento que Stefan teve com o irmão, Bonnie e Jeremy de namorico, e, principalmente, Klaus e Caroline.

Chegaram em casa com o sol alto, Sentiram cheiro de bolo e café, ainda da garagem. Ela pediu que ele fechasse seu vestido, e saiu de sandálias na mão. Molhada ainda, e descabelada, assim como ele, mas, não ligaram.

Entraram, e não tinha ninguém. Pela hora, Jô deveria estar na estufa mexendo nas suas plantas. Katherine deveria estar dormindo, ainda, e os outros, não estavam mesmo em casa. Foram na cozinha, pegaram uma bolsa de sangue, e abriram. Tomaram, ainda conversando.

— Acho que preciso dormir um pouco. - ela disse, terminando sua refeição.

— Eu também. Essa noite foi longa.

Subiram, quase em silêncio. Pé ante pé, um ao lado do outro, ele pegou a mão dela, e a acompanhou até a porta do quarto.

— Foi longa, mas, foi incrível. - ele continuou a afirmação, se aproximando e encostando os lábios nos dela.

Ela retribuiu o beijo delicadamente, e respondeu - Foi. Foi incrível. - e entrou. Segurando a porta, e fechando devagar, até que ele chegasse no quarto dele.

Stefan foi andando pro quarto, de ré, pra não ficar de costas pra ela. Parou na porta, e segurou. Tinha medo de fechar e acordar do sonho. Foi fechando conforme ela ia fechando a dela, quase que completamente. Antes de fechar, ela acenou e mandou um beijo. Ele retribuiu e fechou também.


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