Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 5
The Ripper is Back


Notas iniciais do capítulo

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ouça, enquanto lê: Psycho Killer

Stefan pegou o carro e saiu atordoado. Passou todo este tempo se concentrando em trazer Elena de volta, e nos últimos dias aconteceram tantas coisas, uma explosão de emoções, que sequer pensou no seu verdadeiro problema.

Estava se fortalecendo para lidar com Elena, bebendo sangue humano, mas um estripador sempre será um estripador. Sabia que se controlava por ela, seu amor, seu grande amor.

− E agora que ela escolheu Damon, o que será da minha vida? Não, eu posso me controlar, sei que consigo! - falava consigo mesmo, tentando se convencer.

De repente, se deparou com um bar na estrada. Resolveu parar ali, beber alguma coisa.

− Ontem a noite o álcool me ajudou a lidar com isso, talvez essa seja a chave.

Sua cabeça girava, mal conseguia controlar os pensamentos, mas precisava se manter distraído ou então sua fome só aumentaria. Não havia ninguém no local, além da garçonete. A moça sorriu, meio entediada por estar ali, àquela hora da manhã, sem fregueses para atender. Ela era magra, não muito alta, cabelos curtos, e parecia cansada.

− Uma dose de bourbon, por favor - Stefan pediu sem olhar para a moça.

Ela colocou o copo no balcão.

− Não está meio cedo? Sim, eu sei que não tenho nada a ver com isso, mas você não parece com o tipo que bebe a essa hora da manhã. - E serviu a dose.

Ele bebeu de pronto, sem olhar pra garçonete, e adiantou o copo pedindo outra dose.

− Está bem, você quem sabe. - Ela se conformou.

Então, ele olhou para ela e pediu que ela deixasse a garrafa, compelindo-a para se concentrar em outra coisa. Ela foi lavar alguns copos que estavam sujos na pia. Ele ouviu um estalo de vidro e a moça exclamou um palavrão. Virou-se para Stefan, pegando um pano e enrolando na mão.

− Desculpe, tinha um copo quebrado entre os sujos, acabei me cortando.

O vampiro começou a sentir o cheiro forte de sangue. Num impulso, ele se aproximou.

− Deixa eu ver - pegou a mão da garota − Não tenha medo, não grite, não corra – e levou a mão dela a boca, sentiu o fluído quente descendo pela garganta. Aquela sensação do líquido escorrendo, o sabor de ferro, o faz sentir vivo novamente.

− Não posso fazer isso! Por que você não reage? Por que você não faz nada?

− Porque você disse pra eu não ter medo! - A garçonete respondeu, tranquila.

− Mas é pra você ter medo, some daqui, corre! - Ela obedeceu, e sem rumo, saiu pela porta correndo.

Mas o melhor da caçada e ir atrás da sua caça. Stefan foi atrás da moça, esquecendo que era dia e que podia ser visto. Quando saiu do bar, percebeu a luz do sol, e ao invés de correr, resolveu ir de carro.

Ela não conseguiu ir muito longe. Ele a alcançou, a fez entrar no carro. Ele a levou para um ponto menos movimentado na estrada, próximo ao cemitério de Mystic Falls. O vampiro tentou se controlar mas só o que sentia era dor e sofrimento. E aquela garota, ou melhor, o sangue dela, o faria se sentir melhor. Ele avançou, ela não conseguiu reprimir o grito. Ele a hipnotizou novamente, segurando seu corpo, falando com uma voz calma e compassada.

− Sem gritos, sem choro, sem medo. Você não vai sentir nada e quando eu acabar, você só vai se sentir sonolenta, até perder as forças. Não se preocupe, não dói.

Sedento, o predador avançou no pescoço de sua presa, sentindo novamente a pulsação da veia, seus caninos se sobrepõem. Uma mordida apenas, e já podia sentir a seiva escorrendo pela boca. O doce sabor inebriante daquele líquido vermelho o fazia se sentir poderoso, forte, vivo...

E então ele caiu, desmaiado, após um golpe certeiro.


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