Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 47
The eve of the eclipse




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Os ânimos se acalmaram na sala. Já era bem tarde e todos ainda estavam tentando pensar em alguma forma que pudessem trazer Bonnie de volta, sem machucar ninguém e ainda conseguir que Silas fosse tirado de circulação, quando a porta se abriu e todos se assustaram.

— Não adianta tentarem nada! Quem poderia ter poder suficiente pra isso, está do outro lado, e a menos que queiram que ela permaneça lá, vocês vão esquecer essa ideia e colaborar! – Silas chegou falando, seguido de Alex, Danny e Jô.

Houve um burburinho, Jô quebrou o feitiço momentaneamente pra que ele entrasse, e ele voltou a falar. Explicou qual era o trato e o que precisaria ser feito no dia seguinte, e guardou um detalhe para depois que, finalmente, Jeremy contasse o local da âncora. O papel dos bruxos seria simples e o feitiço não exigia muito esforço, Jô e Lucy dariam conta.

Após Jeremy informar a localização exata, Silas informou o restante do feitiço. Explicando todos os detalhes e que teria que ser feito na hora exata do Eclipse, sem erros, para manter o véu da separação. Se certificou de que todos haviam entendido e partiu.

Após sua saída, Adrienne questionou Jô, sobre o motivo da reunião secreta. Ela ainda estava muito calada. Pediu um café, que Elena trouxe, prontamente, e então se sentou pra contar.

— Bom, nada é realmente simples. A menina Bonnie morreu trazendo o rapaz de volta, e houve um equilíbrio. A ideia era que ao trazê-la, Silas morreria e poderíamos manter a ordem das coisas. Com essa nova configuração, não temos poder pra manter a natureza equilibrada e vai haver consequências.

— Mas… não podemos deixar a Bonnie lá! Precisamos trazê-la de volta! – Elena disse, desesperada.

— Elena, fique calma. Nós vamos cuidar disso, mais pra frente. – Jô continuou – Neste momento, vamos aproveitar a brecha que temos, o feitiço, e traremos Bonnie.

— Tudo bem, entendi isso, mas, então, Jôzinha, o que ele conversou com vocês? – Adrienne insistiu.

— A âncora, é Amara. – ela respondeu.

— Sim, nós já sabemos disso. – Stefan disse.

— Muito bem. A âncora foi criada para ser um portal entre nossos mundos. Ele quer desfazer esse feitiço, e aí entramos. Sete dos nossos irão acompanhá-lo até ela, para trazê-la e aqui, finalizaremos a maldição. E, em troca, ele beberá a cura e morrerá com ela. Então, restauraremos o equilíbrio novamente. Bonnie e Jeremy estão salvos. Mas, pra isso, ele precisa realmente encontrá-la, e o mais importante, não mudar de ideia. E, é isso que me preocupa.

— Um bruxo de 2 mil anos, instável, querendo viver sua história de amor!

— Exatamente, Caroline. O que ele passou sofrendo por todos esses anos, se mudar de ideia, nosso mundo estará em perigo e não podemos arriscar. Precisamos reunir forças, todas, pra que ele cumpra a promessa. E ainda, a história da cura se espalhou, precisamos proteger Katherine. – Jô continuou.

— Ai, mas era só o que faltava! Não bastava ser perseguida por esse daí por 500 anos, ainda preciso continuar fugindo! – Katherine bradou, indignada, apontando pra Klaus.

— Klaus? – Jô questionou, olhando pra Adrienne, assustada. Alex e Danny também ficaram perplexos com a descoberta. Passaram a tarde ao lado dele no cemitério e nem desconfiaram. Adrienne apenas meneou a cabeça, com um aceno positivo. Ele se adiantou na apresentação.

— Desculpem os maus modos dos meus amigos, mas, acredito que a situação em questão era mais urgente. Niklaus Mikaelson. – Ele disse, muito elegante.

— Josephine Duchamps.

— Hum – ele exclamou olhando pra Adrienne de rabo de olho – Francesa?

— Na realidade, não. Meu falecido marido. – ela respondeu naturalmente, sabendo o motivo da pergunta.

Pouco distante, Adrienne ria, satisfatoriamente, pelo engano notório. Stefan também percebeu, e olhando pra ela, sorriu.

— Esses são Alex e Daniel, meu amigos e sócios. – ela apresentou os dois. Que ainda estavam abobados com a civilidade de Klaus. As histórias que sabiam dele é que era um monstro insensível. Esperavam bem mais terror do que viram ali.

— Muito bem, agora que todo mundo se conhece, e eu? O que vão fazer comigo? – Katherine continuou, alterada.

— Você pode ficar comigo, Katerina, se quiser, certamente, estará protegida. – Klaus disse, debochando.

— Ou, pode permanecer por aqui, se os donos da casa não se importarem. Já protegemos tudo com feitiço, ninguém entra sem ser convidado. E, bom, fica mais distante do centro. – Jô mencionou.

Damon, até então só ouvia. Mas, não ficou muito contente com a ideia. Olhou pra Elena querendo que ela também negasse.

— Bom, além disso, Jeremy ainda é um caçador, por mais que já tenha cumprido a missão, os instintos dele são até melhores que os nossos pra perceber aproximações de outros vampiros. Acho que é melhor mesmo ela ficar. – Elena disse, olhando meio conformada para Katherine. – Eu te meti nessa, e somente por isso, fique ciente!

Katherine agradeceu com um aceno positivo de cabeça e um olhar furtivo. Damon não queria acreditar no que acabava de ouvir, mas, não iria se opor. Estava preocupado com ela, e de certa forma, sentia-se mais tranquilo em tê-la sob seus olhos.

— Então, tudo explicado e resolvido, precisamos descansar que teremos um dia agitado amanhã. – Alex finalizou. – Quem fica e quem vai?

— Eu acho que todos deveriam ficar. – Stefan decidiu – Podemos nos ajeitar de forma que todos fiquem. A ida pra Whitmore é um pouco distante e já está tarde, pra ainda voltar amanhã. E, Lucy, vamos precisar de você, se importa de ficar?

Ela não negou o pernoite, e os demais também concordaram. Caroline preferiu ir pra casa pra reduzir o espaço. Stefan ajeitou as acomodações. Adrienne e Katherine ficaram juntas, sobrando o quarto onde Adrienne dormia para Jô e Alex. Jeremy e Klaus, ficaram cada um num quarto, e Danny ficaria com um próximo ao de Stefan, sobrando um quarto para Lucy. Damon e Elena, se acomodaram no quarto dele mesmo. As luzes se apagaram e a mansão ficou em silêncio.

Klaus pensou em ir embora, pois não achava que era mais necessário ali, porém, a aproximação de Caroline e o reencontro com Adrienne mexeram com ele. Pensava em ficar e resolver isso. Alguma coisa estava viva dentro dele. O sorriso da loira e o olhar da ruiva traziam uma paz inexplicável. Há tempos não sentia isso. Caroline o fazia sentir. Ela sempre o lembrou alguém. Ele nunca admitiu, mas, era ela. Adrienne, sempre esteve em seus pensamentos, até quando ele não queria. Tentou dormir, tinha feito uma longa viagem, precisava descansar, mas, só conseguia pensar em como ela o enfrentara naquela manhã.


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