Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 37
Knowing the enemy




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Damon chegou ao Grill com Katherine, enquanto Elena estava no balcão, fazendo seu papel, e não gostou nadinha de ver os dois juntos. Jeremy se juntou a eles logo que os viu.

Caroline chegou em seguida, se aproximando também. Foram para Sinuca que dava uma visão melhor do bar e da porta de entrada. Enquanto Jeremy, Caroline e Katherine, que aproveitava pra provocar Elena, se insinuando pra Damon, jogavam, ele mantinha Stefan informado por mensagens no celular. Quando, uma figura bem conhecida adentra o Mystic Grill.

“Onde você está agora?” – Damon envia pra Stefan.

“Ainda em casa, esperando vocês” – Stefan responde quase imediatamente.

“Ótimo, você acaba de entrar aqui!” – Damon informa, mostrando pros demais e avisando Elena, em seguida. Ela guarda o celular e percebe o falso Stefan se aproximando.

— Olá Katherine, esperando alguém?

— Stefan… Não. Sendo miserável sozinha. – Elena responde, com os trejeitos de Katherine.

— Beber sozinha não é do seu feitio.

— Não passei os últimos 500 anos fazendo amigos, se você não se lembra. – Ela diz, como uma alfinetada para Katherine, esquecendo que ela não pode mais ouvir.

— Humm… E onde estão todos? Por que você não se junta a eles?

— Eu poderia te perguntar a mesma coisa, ao invés de você ficar aqui me crivando de perguntas. Ou bebe comigo, é melhor! - Elena tenta.

O falso Stefan pega a garrafa e enche seu copo. - Ei, calma. Só estou tentando ser amigável. A humanidade não está te fazendo muito bem.

— A humanidade só me trouxe desgraça, Stefan. - Elena tenta ser convincente.

— Katherine, olha pra mim, isso, cansei desse joguinho. Agora, você vai fazer o que eu estou mandando. Vai sair daqui e vai me encontrar lá fora, entendeu?

Elena responde que sim, fingindo estar sendo controlada. Silas sai. Elena confere se Damon ouviu, e sai atrás.

— Damon, como pode isso? Era Stefan! Todos vimos! – Caroline pergunta quase desesperada.

— Shhhh! Não sabemos se ele pode nos ouvir. – Ele responde. – Vamos, precisamos arrumar um ponto pra ver Elena. Jeremy, você fica aqui, de olho no troféu.

Caroline se posiciona numa janela, com vista para o lado de fora, próxima a porta. Damon sai pelos fundos, para ficar do lado de fora, porém, sem ser visto. Silas continua com Elena, pensando que é Katherine.

— Você não me conhece, mas, eu sei quem você é, e a cura que você tomou era pra mim.

— Do que você está falando, Stefan? O que tinha na sua bebida?

— Ah, Katherine, tão esperta… Não sou Stefan!

— Silas? O que… ahn, o que você fez com ele?

— Não fiz nada, mas, como ele não está aqui, achei que seria mais fácil chegar até você assim. Aliás, nenhum daqueles seus amigos da casa branca, está. Por que não estão aqui, te protegendo hoje?

— Eles estão te procurando! – Elena responde.

— Huuum…

— O que você vai fazer comigo?

— Não tenha medo, eu não vou te machucar, não agora. Preciso de você inteira amanhã, portanto, você vai se manter segura. Vai procurar um lugar pra ficar, onde te protejam, como te protegem naquela casa branca. Mas, não quero que você vá pra lá, tem magia demais por ali.

Elena concorda, esperando que ele diga mais alguma coisa.

— Então, amanhã, você vai sair, e me encontrar no velho cemitério, às 3h da tarde, em frente a tumba dos Fell. Compreendeu?

— Sim. Mas por que preciso ir até lá? – Ela tenta.

— Porque é lá que vou derrubar o véu, e preciso que você vá até lá para eu me curar. Agora volte pra dentro, e se enturme com os outros, você precisa de um lugar pra ficar hoje, peça à Caroline abrigo, a filha da Xerife. E esqueça que tivemos essa conversa. Você só lembrará que tem que estar no cemitério às 15h, na tumba dos Fell.

Ele termina de falar e parte, quando se vira, Elena percebe que mudou de fisionomia e sente medo. Ela entra, se aproxima de Caroline e pede pra ir embora. Todos voltam pra mansão, cada um como foi. Separados. Quando chegam, Elena começa a falar o que ouviu.

— E então, quando ele se virou, era outra pessoa, disse que usou Stefan porque ele não estava lá. Não sei como ele conseguiu se parecer com Stefan para todos, ele deve ter absorvido muito poder e consegue se disfarçar, só pode! – Ela diz aterrorizada.

— E como ele sabia que o Stefan não estava lá? – Adrienne pergunta.

— Certamente entrou, parecendo ele mesmo e como não sabemos quem é, não vimos. Precisamos descobrir como ele se parece! – Jeremy conclui.

— Bom, vou arrumar minhas coisas pra ficar com Caroline. – Elena informa.

— Elena… você vai obedecer? Vai pra casa de Caroline? – Adrienne fica em dúvida, começa a achar tudo muito perigoso.

— É claro que não! Você não vai a lugar algum! – Damon responde inflamado.

— Elena, de onde você tirou isso de obedecer esse psicopata? – Caroline concorda com Damon.

— Gente… Se ele fosse fazer algo, teria feito ali fora, não acham? Ele acertou pra que eu estivesse, quer dizer ela – e aponta pra Katherine – no cemitério depois de amanhã. Não vejo problema em passar a noite na casa da Xerife. Lá, quem sabe, ele não se aproxima novamente e podemos ter mais detalhes?!

— Elena… – Stefan começa, mas, desiste.

— O que foi, Stefan? – ela o encoraja.

— Bom… eu sempre apoio suas decisões, mas, desta vez eu acho que você está sendo insensata. As bruxas protegeram toda a casa, se esforçaram em magia pra te proteger da influência dele e você vai pra onde ele quer? Não acho prudente.

Damon olha do irmão pra Elena, com a expressão de concordância e como quem diz: “Viu, até ele acha isso!”. Elena olha pra Jeremy e pergunta o que ele pensa disso.

— Eu acho que todos estão certos. Mas, você sempre faz o que você quer mesmo. Então, você quem sabe.

Katherine, até então calada, resolve se meter. - Queridinha, eu sei que você quer salvar sua amiga do limbo, mas, não é arriscando a sua vidinha, mesmo medíocre, que você vai conseguir. Sossega o seu corpinho por aqui mesmo até os adultos conseguirem um meio de acabar com o velhote, que tal?!

Stefan, Jeremy, Caroline e Damon falam todos juntos: – Cala a boca, Katherine!

— Ah, só faltava essa, eu estou tentando ajudar!

— Katherine, vem, vamos subir, antes que eu mesma te mate! Muito ajuda quem não atrapalha! – Adrienne intervém.

Caroline espera Katherine subir e diz: – Elena, eu odeio concordar, mas, ela tá certa. Não adianta nada, se a gente tiver morta!

— Tudo bem, eu fico. Se você também ficar! – Elena a chantageia.

— Mas… – Caroline retruca, olhando em volta, todos os olhares pedindo que ela concorde, então ela aceita. – Tudo beeem. Eu fico!


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