Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 29
Doppelganger




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Stefan ficou ali, parado, abraçado as suas duas âncoras. Sim, âncoras, era como ele sentia com elas. Dois alicerces que o faziam forte. Que não deixavam que ele perdesse o rumo.

— Acho que precisamos voltar, ainda temos algumas coisas a descobrir sobre isso tudo, e os outros bruxos nos aguardam em casa pra terminar. Precisava vir contar isso, não podia segurar essa informação. – Ele disse, olhando pra Caroline, ainda chorosa.

— Vou com vocês! – Ela levantou-se, secando as lágrimas, decidida.

— Caroline, por favor, fica… – Elena pediu.

— Preciso ir, preciso entender isso. Ele precisa pagar, Elena. Quase matou minha mãe! Não fosse por ele, Bonnie estaria aqui, com a gente, ou mesmo, viajando de verdade! Não consigo ficar parada enquanto o mundo volta a desmoronar nas nossas cabeças! Eu vou, quero ouvir o que essas pessoas têm a dizer sobre ele, para podermos acabar com isso de uma vez!

Saíram os 3, Elena ficou um tempo abraçada a Jeremy, que a confortava. Damon, afastado, observava. Apesar de não se sentir do mesmo jeito que todos ali, ele sabia que a morte da amiga abalaria muito a namorada, e mesmo com a volta de Jeremy, isso poderia ser muito perigoso.

Jeremy, tentava consolar Elena dizendo que Bonnie ainda pode ver e ouví-los e que ele podia fazer a ponte entre eles. Ele repetia o que Bonnie dizia pra melhor amiga.

“Eu não queria te preocupar, você estava feliz com a volta do seu irmão, não poderia te roubar isto! Além disso, finalmente, você teve um pouco de paz e sossego, sendo feliz, vivendo normalmente, era melhor assim, eu te amo Elena, não quero te ver sofrer!”

— Bonnie… eu… – Elena desabou no choro, novamente. – eu te amo muito, vou sentir muito sua falta! – ela fala entre soluços. Damon a abraçou.

— Vamos, vem se deitar um pouco. Depois vocês conversam novamente.

Enquanto isso, Caroline, Stefan e Adrienne voltam a casa branca. Alguns bruxos já haviam ido embora, só ficaram Jô e a senhora idosa, aguardando a volta deles pra continuar. Sentaram-se novamente, e Jô, dessa vez se calou. Quem falava era a senhora, que se chamava Regina.

— Pois bem, vocês já sabem que sim, Silas está a solta, e pode ser qualquer um, então, não aconselho que saiam sozinhos. Ele está retendo poder, para conseguir derrubar o véu e passar a barreira. Assim que fizer, pegará a Katherine. Nós, bruxas, não queremos permitir que ele faça isso, pois ele trará muita confusão ao mundo inteiro. A ideia é que ele morra, antes de conseguir causar o caos. Precisamos dar um jeito de capturá-lo.

— E como faremos isso? – Alex pergunta. Regina continua.

— Pensamos numa isca. A cópia da Katherine.

— Elena? Mas… Ele é muito mais forte e poderoso do que qualquer um de nós. Mesmo que ela aceite isso, que chances nós temos contra ele? – Caroline questiona, a bruxa segue o pensamento.

— Não temos um plano totalmente estruturado, uma vez que não sabemos quem ele é, então, a ideia é que ele procure a cura em Katherine, mas, não pode encontrá-la antes que saibamos como ele é e como vamos matá-lo. Então, precisamos que a cópia aceite se passar por Katherine para descobrir tudo que precisamos. Ele não será hostil, pois precisa dela viva, até que tome a cura.

— Tudo bem, digamos que Elena aceite, como faremos pra que ela engane ele? Já que ele é telepata e pode ler nossas mentes e saber facilmente que ela está mentindo e matá-la. – Caroline continua com o questionamento.

Dessa vez, Jô responde. - Faremos um feitiço em Elena, como nos caçadores, que será impossível que ele consiga descobrir.

— E por que esse feitiço não pode ser feito em todos nós, afinal? – Danny, até então calado, se manifesta.

Stefan engrossa o coro. - Se é possível bloquear nossas mentes, por que não fazer em todos nós?

— Porque não é possível, não é assim tão fácil, requer muita energia, e vamos precisar do sangue de um caçador. Que é o irmão de Elena, Jeremy. – Jô continua respondendo as dúvidas. - Então, nossa esperança está nela, em descobrir como ele pretende baixar o véu, e impedi-lo de fazer.

— E, bom, ok… como vocês têm tanta certeza que ele vai confiar nela, como se fosse a Katherine, e aparecer, contar isso tudo, sendo que bastaria ele ler a mente dela, e ele não vai conseguir, enfim… como? – Caroline continua desconfiada.

— Ele vai conseguir, mas, vai perceber o que nós quisermos, as memórias de Katherine, tudo que Elena sabe sobre ela, ele alcançará. Somente. – Regina, conclui.

— Tudo bem, acho que ficou mais ou menos explicado o que vocês querem, mas, tem uma coisa que não estou entendendo. Por que ele baixaria a guarda e contaria tudo pra ela? Só porque ela é a cura? – Adrienne finalmente fala.

— Não, porque ela, quer dizer, elas, são cópias de Amara. – Jô proferiu assustando a todos.

— Como? Como pode isso, Katherine não é cópia de Tátia? – Alex, perguntou desnorteada.

Jô e Regina tentam acalmá-los. Era muita informação para o mesmo dia, elas sabiam, então, começaram a explicar a história do começo, quando Silas ainda vivia com Qetsyah e se encantou pela sua criada, Amara.

— Amara era doce e gentil, completamente diferente de Qetsyah, o que o fez facilmente se apaixonar. Descobrindo tudo, a bruxa se vingou da traição.

— Como já sabemos. – Disse Caroline impaciente. Elas continuaram.

— Mas, o universo não poderia permitir que alguém vivesse por tanto tempo, e a cada geração enviou uma cópia, para que Silas lembrasse de Amara e finalmente tomasse a cura que estava em suas mãos. Porém, ele nunca encontrou nenhuma delas, pois viveu vagando, desorientado até que foi petrificado. Mas, as cópias continuaram a ser enviadas.

— Por serem seres místicos, o sangue das cópias têm poderes. E quem soubesse dessa história, poderia usá-lo para outras coisas, como Esther fez, com seus filhos. E, por isso, a informação que nós temos sobre Tátia é errônea. Ela não foi a primeira, e Elena não será a última, até que matemos Silas.

— Tudo bem, como faremos pra ele tomar a cura antes de descer o véu? – Adrienne volta a perguntar.

— Faremos um novo feitiço de petrificação. – Regina finaliza.

Todos estavam ainda tentando entender toda a história. Katherine não se manifestou em nenhum momento e estava incrivelmente calma, o que causou estranheza em Stefan e Caroline. Ela permanecia calada, e com um leve sorriso no rosto, ouvindo tudo. Que era justificado por ela já ter ouvido antes, no tal acampamento. Era muita coisa pra absorver e todos tentavam se concentrar.

— Então, para encerrar, Stefan, precisamos da sua ajuda. Você precisa falar com Elena e seu irmão, pra explicar isso a eles, e precisamos que Katherine fique por lá, ela não pode ser vista em outro local diferente de Elena.

Neste momento Caroline entendeu a expressão de Katherine. Ela voltaria a infernizar a vida da Elena. E tudo fez sentido.


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