Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 27
Brainstorm




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Todos se espantaram com a semelhança, mas, Caroline defendeu o amigo.

— Não, impossível! Não é ele! Eu estava com ele nas últimas horas. Não foi ele!

— Caroline, você ficou com ele a noite toda? – Damon questionou.

— Praticamente. Mas… não é ele, nem dá pra ver o rosto desse aí, e eu tenho certeza. Ele está controlado. Ele se alimentou… – Ela parou. Lembrou que Stefan provou da veia e sempre que fazia isso acabava retornando ao ponto inicial. Teve dúvidas.

— Ele o quê? Fala Care! – Elena se preocupou.

— Olha, eu sei que vocês têm motivos pra desconfiar, mas, quem atacou a Katherine na casa ontem, parecia com ele. E pode ser esse aí. Eu acho que o feitiço da Bonnie acabou e Silas conseguiu escapar, tá?! Vocês podem estar achando que é o Stefan, mas, eu sei que não é.

— Mas, se não é ele, e se for mesmo o Silas, precisamos mesmo falar com a Bonnie. – Elena finaliza.

Os 3 decidem voltar para a mansão e pensar no que fazer, enquanto isso, Caroline, que acaba voltando sozinha, liga pra Stefan pra avisar o que houve.

— Ok, sim, tudo bem. Obrigado por me avisar.

— O que houve Stefan? – Adrienne perguntou, preocupada com o semblante de Stefan.

— Aparentemente, esta noite, eu ataquei o estoque de sangue do Mystic Falls Hospital.

— Ahn? Como assim, você voltou…

— Não, não voltei, eu juro. Não era eu. E… bem… A pessoa que entrou no quarto de Katherine, tinha o meu rosto, não é. Talvez, pela teoria da Jô, ele estava fraco e ficou como a última pessoa que se pareceu.

— É, talvez… de qualquer jeito, agora a gente precisa descobrir, o mais rápido possível, o que, ou quem é, pra saber como resolver. - ela finalizou.

Os dois seguiram de volta pra casa para contar a Alex e Danny o que houve. Chegando, Danny estava preocupado.

— A Deborah ligou! O estoque foi invadido. Embora não pareça, ela acha que foi um vampiro só. Temos um problema!

— Na verdade, temos um enorme problema, Danny! Caroline acabou de ligar pro Stefan dizendo que o Hospital de Mystic Falls foi invadido e saqueado também.

— Quem é Deborah? – Stefan nunca tinha ouvido sequer o nome, ficou intrigado.

— Nossa… ahn… fornecedora, digamos assim. Ela é médica no Hospital escola da faculdade, e mantém nosso estoque em dia. Nós nunca te dissemos isso? – Danny explica, meio desconfiado.

— Não. Eu… bom, nunca pensei nisso. Damon roubava o banco de sangue toda semana, imaginei que talvez…

— Não! Quer dizer, na realidade não é tão diferente, se formos pensar praticamente. Mas, ela consegue voluntários de doação e separa umas bolsas extras pra gente, sem prejudicar o banco. Em troca do nosso pra fazer experiências. Aliás, foi dela a ideia genial de uma gotinha pra fechar a ferida! – Alex esclarece.

— Experiências? De que tipo? - Stefan ficou bastante curioso.

— Ah! Ela cuida de doentes que sejam jovens ainda, sabe?! Dando doses pequenas até obter uma melhora significativa que não influencie muito. Não seja uma melhora rápida pra não gerar suspeitas e nem numa quantidade que possa transformar alguém. Já salvou alguns pacientes assim. Acho legal a gente colaborar com isso. Pena que não podemos espalhar pro mundo. – Adrienne conclui com um sorriso, mas, ao mesmo tempo cabisbaixa. O que Stefan entendeu ser uma certo pesar por não poder ajudar mais.

— Bom, certo, depois de toda essa explicação, vocês tem ideia do que podemos fazer? – Danny parecia afoito.

— Acho que seria bom nos reunirmos, todos, pra decidir, não é? Já que a coisa parece maior do que imaginamos. – Alex resolve.

— Huuum mas como vamos falar com a Jô nesse acampamento?

— Estava pensando, Dri, em todos, nós aqui com os de lá, Mystic Falls, primeiro. Depois, vamos até lá, falar com a Jô. Se ela não entrar em contato antes. Stefan, você acha ruim se formos até lá?

— Não, claro que não, precisamos decidir algo, e me parece que tem que ser logo.

Stefan e Adrienne seguiram com sua rotina antes de saírem. Ele, após escrever os últimos acontecimentos em seu diário, ligou para Damon, falando da reunião.

— O quê? Não, Stefan, nós vamos resolver isso sozinhos por aqui. Além do mais, não estou nenhum pouco preocupado se ele está atrás da Katherine.

— Damon, de alguma forma, nós todos estamos envolvidos nisso. Ele pode ser qualquer um de nós, e nos usar pra conseguir encontrar ela. Ele já fez isso anteriormente. Precisamos encontrá-lo antes que ele se aproxime sorrateiro, novamente.

— Hum… não. Eu quero que essa maldita sem coração morra!

— Bom… A Caroline me falou que eles têm imagens do roubo que parece ter sido cometido por mim. E, você sabe disso. Se você não quer me ajudar…

Damon faz uma careta. Ele sabe que a Xerife vai culpar o irmão caso aconteça novamente, e não pode permitir isso.

— Está bem, traz essa gente pra cá. – Damon conclui, contrariado. – Mas, se eles fizerem alguma coisa errada, eu mato!

Stefan desliga, pensando, se alguém é capaz de fazer besteira, não é nenhum dos 3 daquela casa. E desce, avisando que o irmão os espera.

Ele mesmo vai dirigindo já que conhece melhor o caminho. Eles tentam armar um plano lógico pra descobrir se é mesmo Silas e o porquê do feitiço de Bonnie não estar mais fazendo efeito. Tentaram ligar pra Jô, em vão, o celular permanecia desligado. Mas, na volta iriam localizá-la. No carro, Adrienne resolve contar um segredo de Alex à Stefan.

— Stefan, preciso te contar uma coisa. – ela diz. – Bem… é que… meio que eu e Alex conhecemos o Damon.

— Ahn? Como, de onde? E por que vocês nunca me contaram isso?

— Resumindo, anos 70, woodstock, vidaloka, nós estávamos curtindo um pouco. Só isso, nada demais. – Alex responde.

— Stefan… eu… não contei porque não queria te aborrecer! Eu vi teu irmão uma vez. Eles estavam bêbados e drogados, fui buscar Alex no festival, porque ela não conseguia dirigir. Nem fomos apresentados. Não contei porque achei que isso poderia te prejudicar na recuperação. E só descobrimos que ele era o Damon Salvatore décadas depois. Uma certa vez que os dois se encontraram sóbrios. Desculpe, Stefan, não ter dito isso antes, mas, não é história minha, sinto muito mesmo, mas, ela preferiu não contar. Considerando o histórico que vocês dois têm, eu concordei.

Stefan não se sentiu muito confortável com a revelação, mas, não queria pensar nisso naquela hora.

Chegando na mansão, Damon os aguardava na porta. Eles saem do carro, Stefan vai na frente.

— Alex?!? Mas, ora que coincidência. - Damon se surpreende ao reconhecer a moça.

— Já era hora, não é Damon?! – Alex responde.

Elena vem até a porta após ouvir a conversa.

— De onde vocês se conhecem? E por que você me disse que não conhecia ela, quando eu perguntei?

Damon se virou pra namorada tentando justificar, fazendo uma expressão de dúvida. - Mas eu não conheço a ruiva, conheço a loira.

— Essa é Adrienne – Stefan apresenta, entrando. E Elena diz:

— Foi ela quem me abordou pensando que eu era a Katherine.

— Desculpe, Elena, por aquele dia, espero que a Caroline já tenha te explicado. - Elena acena com a cabeça que sim.

— E você? – Damon olha, de cima a baixo, pra Danny, que vinha logo atrás.

— Daniel. – ele responde esticando a mão para cumprimentar. Damon retribui.

— Então, Damon – Elena insiste na explicação. Stefan corta.

— Ok, não estamos aqui pra falar de casos passados, vamos direto ao assunto. Vocês conseguiram falar com a Bonnie?

Caroline aparece bem na hora que ele pergunta, e responde:

— Não! Ela continua não atendendo! Só responde dizendo que está viajando. Parece até mensagem automática. Deixei um recado na caixa postal, falando da urgência.

— Bom, então, já que não conseguimos contato com a sua bruxa, tentarei a minha. Enquanto vocês procuram, eu vou ao acampamento. – Alex diz.

— Vamos todos. – Damon se intromete.

— Não, melhor não. Se for mesmo Silas, ele pode entrar na mente de qualquer um, quanto menos gente souber, melhor. – Stefan intervém. Damon resmunga, mas, concorda.

Os 6 que sobraram, sentam e imaginam o que pode ter acontecido, conversam, pesquisam nos livros da biblioteca. Os mais velhos, Adrienne e Danny, tentam lembrar se já tinham ouvido algo sobre quebra de feitiços, mas, só o que sabiam não era suficiente. Passaram horas debatendo o assunto, mas, não conseguiram chegar a nenhuma conclusão.

— Não tem nada aqui, é inútil! Precisamos encontrar a Bonnie. – Elena diz largando os livros.

— Ou, aguardar Alex, com alguma notícia após falar com as bruxas. – Adrienne contradiz. Todos concordam, pois era o caminho mais rápido, já que a bruxa que fez o feitiço estava incomunicável.

Já era madrugada, estavam todos cansados, exauridos, de procurar em tudo. Decidiram dar uma pausa até ter notícias de Alex. Foram para a sala, pra descansar um pouco. Adrienne e Stefan sentaram juntos num sofá e conversavam, ele mostrava pra ela algumas coisas da decoração da casa. Elena somente observava.

— Estou faminta. Posso pegar algo, Damon? – Caroline perguntou.

— Também vou. Alguém mais quer? - Todos aceitaram e Elena acompanhou a amiga até o estoque de Damon.

— Bom, enquanto elas não voltam, alguém me acompanha num Whisky? – Damon também se levantou. Danny aceitou o convite. Nunca negava uma boa bebida. Elena e Caroline ainda estavam na despensa e conversavam.

— Caroline, não confio nessas duas.

— Por que não? Elas estão ajudando, não estão?

— É, mas, tem alguma coisa errada. Você sabia que elas conheciam o Damon antes? Por que não contaram isso pra vocês?

— Ah, sei lá, Elena. Me desculpe, mas, conhecer o Damon é motivo de vergonha, não de orgulho pra ficar espalhando por aí.

— Caroline!

— Desculpe, falei.

Elas voltam pra sala, e todos se alimentam. Elena olhava Adrienne e Stefan juntos, ele esticou o braço livre e pegou a mão dela, pra ter segurança, enquanto se alimentava e dividia a bolsa com ela. Os dois pareciam bem íntimos. Elena se aproximou de Damon, e chamou a atenção dele pra isso.

— Hum?

— Olha, não é estranho?

— O quê?

— Stefan está se alimentando de sangue humano novamente.

— Sim, Elena, há tempos, ele tem se alimentado pra ficar mais forte e parece bem controlado. Não acha?

— Não sei, me parece que ela está controlando o que ele bebe.

Caroline se aproximou dos dois e disse:

— Não, ela tá ajudando ele a tomar e se controlar. E tem feito um bom trabalho. Como eu já tinha dito. Stefan não sente mais tanta fome como antes, e consegue se limitar a pequenas quantidades por vez. E, se eu fosse você, ficaria feliz por ele, não julgando.

O telefone de Adrienne tocou, era Alex, eles tiveram um pouco de esperança. Adrienne desligou, desolada.

— Ela não encontrou o acampamento, procurou por toda parte, mas, parece que elas se deslocaram. Certamente, pra manter Katherine em segurança até saberem mais do assunto.

— Bom, já está tarde, vamos, então. Continuaremos a busca durante a semana. – Danny finaliza, esquecendo que Alex saiu com o único carro que eles foram.

— Vamos como, Danny? A Alex levou o carro, temos que esperá-la. - Adrienne comentou desanimada.

— Não, tudo bem, eu levo vocês. – Caroline se prontifica.

— Não precisa, o meu porsche ainda tá na garagem. Aproveito e já levo ele também. Aliás, melhor, Daniel, leva ele pra mim? Eu vou de moto. – Stefan diz, pegando as chaves e entregando a do carro pra Danny.

— Um Porsche, Salvatore? Gostei! - Danny pega a chave no ar, admirado.

Elena olha pra Damon assustada. Stefan estava, realmente, levando tudo o que era dele de lá.

— Tem capacete extra? Posso ir no carona contigo? – Adrienne pergunta empolgada.

— Claro, você gosta de andar de moto? Essa eu nem imaginava. – Stefan pergunta se dirigindo pra porta.

— Eu aaaaamo! O vento na cara, a liberdade, não tem coisa melhor. – Ela responde, segurando o braço dele.

Damon, Elena e Caroline ficam parados observando a saída. Caroline sorri e se despede, saindo em seguida.


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