Tales of Lost Love escrita por Drix


Capítulo 20
New academic life


Notas iniciais do capítulo

- se você é novo por aqui, dá uma olhada nos capítulos anteriores!
e obrigada pela leitura! =*



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Adrienne chamava Stefan, novamente, algumas horas depois, empolgada!

— Vamos lá na universidade tentar fazer sua ficha?

— Ahn… preciso mesmo? – Stefan tenta dissuadí-la da ideia.

— Você combinou. Com aperto de mão e tudo!

— Mas…

— Vamos, Stefan, na pior das hipóteses, você conhece o lugar que seus amigos estudam. – Ela, mestre nas expressões de gatinho abandonado, pisca os cílios, e faz bico, tentando convencê-lo.

Percebendo que não teria como fugir, Stefan acabou aceitando, não conseguia negar nada pr'aquela criatura de jeito doce, e olhos verde esmeralda. Pegou a documentação que Adrienne listou e partiram para o Campus, para o que ela chamava de sua Nova Vida Acadêmica.

No caminho, eles vão conversando coisas bobas.

Eles contam os locais que visitaram por todo este tempo. Os que mais gostaram, os que gostariam de voltar. Stefan contou como se divertia com Lexi.

— Lexi? Lexi Branson?

— É! Não me diga que vocês também se conheceram?

Ela ri e responde – Sim, estivemos juntas uma vez. Há pouco mais de um ano ou dois, não sei. Em New York. Nos esbarramos na fila de um show e começamos a conversar, logo percebemos nossa característica e nos divertimos juntas! – ela faz uma pausa – Ah, péra! Era você o cara que tava com ela no show do Bon Jovi? Diz que era!

— Sim, eu. – Stefan confirma, envergonhado.

Adrienne dá uma gargalhada deixando ele mais sem graça ainda, e pede pra ele contar mais.

Stefan começa a contar os detalhes sobre o que fizeram naquele show, que Lexi adorava contar pra todo mundo.

— Ah, e como ela anda? Não trocamos telefone, e nunca mais soube dela.

— Morta. Damon a matou.

A vampira dá uma freada no carro que assusta Stefan.

— O QUÊ?!?! Como assim Damon a matou? Por quê? Ela não era sua melhor amiga, por que teu irmão fez isso?

Stefan, mais uma vez, começa a sentir uma fome incontrolável, mas, tenta se acalmar para explicar o que houve.

— Ai, desculpe Stefan te fazer lembrar disso. Mas, que espécie de irmão é esse?

— Bom, isso é só mais uma das piores coisas que ele já fez.

— Credo! Nem na pior descrição da Kath eu imaginaria que ele fosse assim. - exclamou dando partida e seguindo caminho novamente.

— Hum… já que você mencionou… Como vocês duas se tornaram amigas?

— Ah, é uma longa história. Longa mesmo, mas, resumidamente, ela estava fugindo e me pediu abrigo. Eu ajudei. Um dia te conto com detalhes, prometo. Chegamos! Você tá bem? Podemos ir?

— Sim, tudo bem, se algo mudar eu te aviso.

Estacionaram e seguiram em direção a secretaria.

Stefan observava o local. Não estava muito cheio, somente alguns alunos que ainda pagavam créditos estavam por lá.

O local era suntuoso. Com seus prédios altos, cheios de janelas.

Passaram em frente a biblioteca e Adrienne chamou atenção pra tal placa com o nome que ela inventou para seu pai imaginário. Continuaram o caminho.

Chegando na secretaria, Stefan percebeu uma voz familiar. Mas, aguardou se aproximar pra ter certeza.

— Sério?! Um quarto pra 4 pessoas? Eu pedi um quarto pra 3! E agora?! Qualquer uma pode ser minha colega de quarto!

— Senhorita, desculpe, mas, não temos mais dormitórios de 3 camas disponíveis.

— Então dá um jeito de ninguém se candidatar! – Caroline esbravejava com a secretária que tentava resolver o problema. Enquanto Stefan, rindo, se aproximou por trás.

— Oi. – Ele fala próximo a orelha dela, que vira surpresa.

— Stefan? O que você faz aqui? Ah, olá. – ela avista Adrienne logo atrás dele. E sorri.

— Oi. Caroline, não é? Tudo bem? - Adrienne retribui o sorriso.

— Sim, tudo bem e você? Vieram se matricular?

— Na verdade, eu vim finalizar a minha e abrir a dele.

— Jura? Você conseguiu convencê-lo a se matricular? Hmmmm – ela resmunga olhando pra Stefan com um olhar zombador.

— Na verdade, ela e o Daniel fizeram um trato comigo. Eu me distraio e eles me ajudam a resolver, você sabe, meu problema. Aliás, como vocês se conhecem?

— Eu te falei Stefan, ela foi na mansão te procurar.

— Ah, tá. - Respondeu displicente.

Adrienne ficou sem graça, pediu segredo à Caroline, mas, eles são amigos, não esperava mesmo que ela fizesse isso.

— Er… bom… Eu vou ver minha papelada ali, Stefan, a entrada da matrícula é aqui, nos encontramos no final?

— Sim.

Stefan, não muito contente, segue para se matricular. Caroline o acompanha.

— Então, vai me explicar? – ela pergunta.

— Explicar o quê? – Ele desconversa.

— Essa história de você vir pra faculdade, já que estava decidido a sair da cidade e todo aquele discurso.

— Já expliquei. Eles vão me ajudar. E acham que aqui é um bom lugar pra isso, depois que começarem as aulas. Achei melhor priorizar meu controle antes de fugir.

— Mas isso é daqui a 3 meses, Stefan! O que você vai ficar fazendo até lá?

— De acordo com o cronograma bem montado do Daniel, corridas, escrever num diário, treinos de futebol e a noite, iremos ao Club deles, com bebidas grátis. Achei bom. – Ele diz, com um sorriso sarcástico no rosto abrindo a porta do local onde irão fazer a matrícula, deixando Caroline passar na frente.

— Vamos esperar aqui enquanto você me conta sobre essas pessoas.

— Não tem mais muita coisa pra te contar além do que eu já disse.

— Stefan… Você podia começar a me falar por que a Katherine foi pedir ajuda a eles? Isso é muito estranho. Alguém que é amigo dela – Caroline faz uma careta – não deve ser boa gente.

— Foi o que imaginei, mas, na verdade, eles são. E, por mais estranho que pareça, até a Katherine é boa quando está com eles.

— Ah, mas isso é impossível! - Caroline exclamou, cruzando os braços incrédula.

— Você precisava ter visto o que eu vi… Olha, ela está voltando. Mas, confia em mim?

Caroline afirma com a cabeça.

Adrienne se aproxima, com um semblante não muito contente.

— Ah que droga, eles estão me obrigando a permanecer no dormitório do Campus nesse primeiro semestre! Inventaram que meu endereço fica fora da cidade! Isso é tão desnecessário, a gente leva menos de meia hora pra chegar até aqui. Não adianta nem hipnotizar ninguém pra conseguir porque foi automático do computador.

— Hmmm será que vou ter essa burocracia também? Como o Danny fez?

— Eu não sei, acho que sim. Ele deu o endereço do hotel, como sendo do “pai” dele, porque tá no nome da família. Mas e eu, como eu vou ficar num dormitório, sem fazer a menor ideia de quem vai ficar comigo? E se for alguma caçadora ou algo assim? E como manter minha dieta - ela para e olha em volta pra ver se tem gente por perto e continua falando baixo - como vou esconder as bolsas dividindo o quarto? Droga! Nossa casa é logo ali, só porque eles não sabem onde ficam não quer dizer que não exista! Se eu soubesse dava o endereço do hotel também! Hunf!

Caroline fica curiosa, afinal, pra saber onde é a casa, e Adrienne explica.

— Não me lembro de ter visto nenhuma casa assim no caminho pra cá. – Ela comenta.

— É que ela fica muito escondidinha mesmo. Só quem enxerga é quem já esteve nela. – e sussurra – É protegida por feitiço.

Caroline acha graça do segredo e pensa que gostaria de um feitiço assim também.

Adrienne sugere que eles aproveitem pra conhecer o Campus, e os dois aceitam.

Ela mostra novamente a Biblioteca e explica porque escolheu esse prédio pra doação.

— Ler é meu hobby favorito desde sempre, e bom, com tantos anos já nao dava mais pra acumular os meus livros em casa. Precisava de um lugar pra guardá-los. – ela diz sorrindo e dando uma leve piscada para os dois.

Seguem o tour e avistam uma lanchonete no caminho. Param para tomar um café enquanto conversam.

— E por que você resolveu vir pra cá e estudar?

— Ah, bom, eu resolvi vir pra abrir o Club e estar na faculdade faz parte da estratégia de marketing pra manter a casa cheia! Universitários são festeiros!

— Só por isso? – Caroline pergunta desconfiada.

Adrienne explica o mesmo que explicou para Stefan sobre a decisão de irem para lá e acrescenta.

— Eu gosto de ler, consequentemente, de estudar. Mas, uma coisa legal da vida é que sempre se pode aprender coisas novas, porque o mundo muda o tempo todo. Fora que o Danny já está aqui há um ano também, por causa do time, acabei resolvendo voltar. E optei pelo curso de comunicação, pra melhorar meu trabalho!

— Serio?! – Dessa vez, Caroline pergunta animada. Afinal, escolheu a mesma coisa.

— Sim. Por que a surpresa? Não me diga que você escolheu também?

Depois da coincidência, as duas engataram a conversa. Fazendo planos pro fim das férias e começaram a parecer que se conheciam por toda a vida. Stefan só observava, percebendo como a sua nova amiga é agradável e simpática, com todos, mesmo. Seu sorriso é fácil, ela é gentil, educada. Sabe ouvir os outros. Por isso foi tão fácil pra ele gostar dela.

De repente, Caroline interrompeu a conversa, olhando pra Stefan e exclamou:

— Ah, isso é perfeito!

— Perfeito? O quê? - Stefan pergunta intrigado.

— A incompetente da secretária me deu um quarto com uma cama a mais! Eu, Elena e Bonnie ficaremos juntas e você pode ficar com a gente! – Caroline estava entusiasmada com sua ideia – Assim, você não corre nenhum risco, e nos também não!

— ahn… não sei se seria uma boa ideia – Stefan comenta receoso, não acha que Elena vá gostar muito da ideia de Caroline. Mas, logo desiste, afinal, ela não é mais problema dele.

— Por que não? É fantástico! Somos 3 vampiras e uma bruxa! Não podia ser melhor! – Caroline afirma, puxando Adrienne pelo braço, já fazendo planos para a decoração.

Adrienne gosta da ideia, afinal, não saberia como resolver seu problema de dormitório de uma forma melhor. Apesar de não conhecer Caroline, sentiu simpatia por ela, e além disso, é a melhor amiga de Stefan, o que poderia ter de mais. Seguiu com os dois pra lanchonete do Campus. Stefan vai atrás das duas, ouvindo a conversa e achando graça dos planos. As meninas conversam como se fossem amigas de infância, tamanha afinidade.

— Ah, isso é ótimo! E não vamos precisar esconder nossas bolsas de sangue de ninguém, e nem fingir ter hábitos humanos dentro do quarto pra não assustar. Vai ser perfeito!

— É, parece uma ideia muito agradável mesmo. E, certamente, bem mais divertida! – Adrienne concorda diante da empolgação da outra.


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