Miss Understood escrita por Ana Botelho


Capítulo 3
Lance - a Lot


Notas iniciais do capítulo

Eu sei, eu sei. Eu demorei pra caramba. Bom, como eu já disse para alguns que me mandaram MP, eu estava meio louca por esses tempos, a minha faculdade entrou em greve e por isso eu tinha muita coisa acumulada nesse final de semestre. E quando eu digo muito é muito mesmo, eu sou o tipo de pessoa que faz tudo de última hora, então imaginem.
Como eu estava cheia de provas e trabalhos eu não tinha tempo para cuidar do capítulo, então me desculpem mesmo.
Quem me mandou MP, eu digo e repito, eu não ligo para isso, então quando eu demorar e quem quiser enviar pode enviar a vontade que eu vou responder e explicar a situação. Eu acho legal que vocês se preocupem com a história (((:

Bom, esse é o penúltimo capítulo (AHHHHHHHHH) e ele não é tão engraçado como os outros, ele traz uma carga mais emocional para a história, mas ainda assim tem os seus momentos engraçados. Espero que vocês gostem.

Resumo: Depois da queda do Glades, os moradores de Starling City estão tendo reconstruir as suas vidas.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/429250/chapter/3

Laurel Lance olhou para o seu telefone, seu pai estava ligando para ela de novo, mas com um suspiro ela recusou a ligação. Ele já estava fazendo das ligações a cada hora um hábito. Apesar de ela garantir a ele que estava bem o Detetive não acreditava. Ela entendia, é claro, a preocupação dele, mas não tinha nada para se preocupar.

Laurel estava bem. Ela não estava deprimida como seu pai achava, ela só não estava trabalhando porque o seu escritório tinha sido fortemente destruído com pelo terremoto. Assim como toda a cidade, portanto não tinha um motivo para ela sair de casa e definitivamente nenhum lugar para ir. Foi por isso que ela não saiu de seu apartamento por uns dias. Houve escassez de alimento por causa do terremoto, também, por isso que ela estava comendo tão pouco. E ela não estava dormindo porque… porque…

Laurel fechou seus olhos e admitiu que não havia explicação racional para a sua falta de sono, exceto talvez a depressão. Ela podia culpar o terremoto pela sua falta de interesse em deixar o apartamento e pela falta de apetite, mas ela não podia responsabilizá-lo pelas suas noites sem dormir.

Ela não conseguia dormir porque cada vez que ela fechava seus olhos o rosto de Tommy aparecia, como se estivesse marcado em suas pálpebras. Tommy sorrindo pra ela. Tommy rindo. Tommy se desculpando com seus olhos de cachorrinho. Tommy com seus olhos fechados enquanto dormia. Tommy com seus olhos fechados… pra sempre.

Laurel reprimiu um suspiro e abraçou seu travesseiro, ela estava sentada na sala, pois ela não aguentava ficar em seu quarto. Na verdade, ela não suportava ficar em qualquer lugar de seu apartamento, afinal o lugar inteiro lembrava ele. Mesmo o travesseiro em que ela estava agarrada trazia memórias e algumas lágrimas aos seus olhos. Ela traçou com o dedo uma mancha arroxeada no travesseiro, a mancha foi feita por vinho tinto. Vinho tinto que eles beberam no dia do aniversário de Tommy.

Oliver tinha ido para o jantar de aniversário de Tommy e após o pai de Tommy ter aparecido inesperadamente, ela e Oliver estavam tentando recuperar a noite e animar Tommy. Eles tinham acabado de se mudar para a sala para beber o vinho quando o Oliver pediu licença para usar o banheiro.

Laurel e Tommy sentaram-se no sofá. Tommy a cutucou e apontou para o celular na mesa de café.

"Oliver deixou o telefone.", disse Tommy com um brilho malicioso nos olhos.

"E?" Laurel perguntou com cautela. Ela tinha um mau pressentimento sobre sobre o que Tommy iria dizer.

"Quer descobrir quem está na discagem rápida dele?" ele levantou uma das suas sobrancelhas sugestivamente.

"Não!" Laurel balançou veemente a cabeça. "Eu não vou invadir a privacidade dele."

"Vamos lá." ele brincou. "Com medo de descobrir quem é? Pode ser eu. Ou você."

Ele pegou o telefone e Laurel tentou recuperar o aparelho, mas ele simplesmente esticou o braço mantendo-o fora do alcance dela.

"Ou pode ser a mãe dele." ela disse enquanto fazia outra tentativa de recuperar o aparelho. "Por mais que eu goste dela, a Moira meio que me assusta. Eu não quero ligar pra ela acidentalmente."

"Opa!" Tommy disse rindo. "Tarde demais." ele já havia pressionado o botão para ligar.

Apesar de sua oposição em invadir a privacidade de Oliver, Laurel se juntou a Tommy para olhar para o telefone e logo depois uma imagem e um nome apareceu na tela.

"Felicity?"eles disseram em uníssono.

Laurel endureceu quando ouviu a porta do banheiro bater.

"Desliga." ela disse para Tommy. "Ele está voltando."

Tommy colocou o telefone onde Oliver havia deixado e sentou-se no sofá mais confortavelmente, passando o braço pelo ombro de Laurel quando Oliver entrou na sala.

"Perdi alguma coisa?" Oliver perguntou, mas antes que eles respondessem ele levantou a mão. "Espere. É alguma coisa que eu gostaria de saber?"

"Provavelmente não." Tommy disse, fazendo com que o rubor nas bochechas de Laurel se intensificassem.

"OK. Então você vai me dizer-" Oliver é interrompido com o seu telefone tocando.

Laurel deu uma espiada na tela do telefone e congelou.

"Eu tenho que atender." Oliver se desculpou enquanto caminhava para a cozinha.

Assim que ele estava fora de vista, Laurel se virou para Tommw.

"É ela!:" ela exclamou. "Oh, Deus, ela vai perguntar ele ligou para ela e ele vai descobrir que nós mexemos no celular dele."

"Shhh. Relaxa." Tommy aperta ela ainda mais em seu braço. "Sabe? Você nunca seria uma boa criminosa, você está confessando o crime antes mesmo de ser interrogada."

Laurel apertou o abdômen dele. "Cala a boca." ela sussurrou e sorriu depois de ele lhe dar um beijo rápido.

Oliver voltou para a sala com um leve rubor em suas bochechas

"Tommy, eu odeio fazer isso, especialmente hoje que é seu aniversário," Oliver começou. "mas eu tenho que voltar para o clube imediatamente."

"Emergência no clube?" Tommy olhou para o seu próprio telefone. "Ninguém me ligou."

"É, uh, não envolve o clube… exatamente." Oliver disse com um desconforto óbvio.

"Será que envolve um certa loira te esperando no porão do clube, então?" Tommy perguntou com uma sobrancelha levantada. Laurel chutou a canela dele e ele resmungou.

Oliver sorriu. "Sim, na verdade, sim." ele falou com sinceridade.

"Então se apresse meu amigo" Tommy disse com um aceno de mão. "Não vá deixá-la esperando."

Quando a porta fechou atrás de Oliver, Laurel olhou para Tommy balançando sua cabeça em um desapontamento simulado.

"O quê?" Tommy perguntou com uma risada,

"Você é incorrigível." ela deu um tapa de leve no ombro dele. "Você sempre soube quem estava na discagem rápida dele." ela acusou.

"Eu juro que não." Tommy levantou a mão em rendição.

"Certo." ela não estava convencida. "Então, quem é Felicity?"

"Eu não sei quem ela é… exatamente." Tommy disse.

"Como assim?"

"Bom, eu não a conheci pessoalmente." disse ele. "Mas eu já vi ela no clube várias vezes. Na primeira vez que eu vi ela, Oliver estava andando com ela até o carro dela, mas o estranho é que eles saíram pela porta do porão e ele estava andando com um cobertor em volta dele e parecia estar mancando. Eu ouvi ele pedir desculpas pela bagunça que ele deixou no banco traseiro dela quando eles estavam se despedindo. Ela disse que ia ter que limpar a mancha no banco e nas roupas ela mesma, porque ela não queria que ninguém as visse."

"Então eles estavam… No banco traseiro… As roupas dela?" Laurel fez uma careta.

"Eu não sei." disse Tommy. "Quero dizer, ela não é o tipo habitual do Oliver. Ela parece muito inteligente, doce e inocente, mas ela combina isso com uma vibe meio sexy. Nenhuma das namoradas de Oliver tinham isso."

"Desculpa?" Laurel perguntou. "O que isso quer dizer?"

"Você sabe," disse Tommy com naturalidade, alheio ao nervosismo de Laurel. "O rosto bonito, o cabelo loiro e o óculos. Ela parece uma bibliotecária sexy. Ela é toda doce e feliz de dia, mas você sabe que a noite quando ela arranca o óculos e solta o cabelo, ela se torna uma megera sexy que arruma a internet-"

Tommy para quando Laurel pigarreia alto, cruzando os braços em seu peito e finalmente Tommy percebe o nervosismo dela.

"Posso te lembrar que sou uma das ex-namoradas do Oliver." ela falou.

"Na verdade, essa parte é meio dificil de esquecer." Tommy murmurou.

"Você está dizendo então," Laurel continuou. "que eu não tenho uma vibe doce, inocente, inteligente e sexy? Ou você está dizendo que tem um tesão pela bibliotecária sexy do Oliver?

Tommy abriu a boca para responder, mas em seguida a fechou. Laurel levantou uma sobrancelha esperando pela resposta.

"Não há nenhuma chance de eu ganhar um presente, né?" ele disse timidamente.

"Nenhuma." ela respondeu secamente.

"Bom, eu estou bem," ele suspirou. "eu escolhi uma mulher que é inteligente e sexy o tempo todo, dia ou noite. Com o cabelo preso ou solto. Uma megera sexy vinte e quatro horas por dia. Até dormindo."

Ele notou um pequeno sorriso nos lábios dela, mostrando que a raiva dela já havia diminuído. Ele a puxou para perto com pouca resistência e deixou beijinhos nos lábios dela. Ela levantou a mão e o puxou para baixo o envolvendo em um beijo longo e profundo.

"Falando nisso," Tommy murmurou contra os lábios dela. "você tem um óculos?Talvez você possa usá-los mais tarde e configurar a minha internet."

Seus olhos se abriram e ele viu o riso refletido nos olhos dela. Ela lhe bateu com o travesseiro e sem querer bateu na garrafa de vinho que caiu, ela estava vazia, mas algumas gotas ainda espirraram no travesseiro. Eles riram e depois o riso passou para um beijo, e o beijo levou para o quarto.

Sem o óculos, Laurel lembrou.

Apesar das lágrimas em seus olhos ela sorriu para a lembrança. Esse foi o último jantar divertido que tiveram, pois logo depois do ataque ao pai de Tommy, ele se tornou frio e distante, a sua amizade com Oliver tinha acabado e ele tinha largado o emprego no Verdejante e então, logo depois, ele terminou com ela.

Ainda doía lembrar do rompimento, pois ela não entendia o por que dele estar desistindo. E então seus sentimentos por Oliver ressurgiram e era como se eles nunca tivessem ido embora, mas as coisas eram estranhas, pois em um momento Oliver a estava empurrando para Tommy e em outro ele estava dizendo que nunca deixou de amá-la. E então, Tommy…

Tommy. Lágrimas escorriam de seus olhos livremente, Tommy tinha ido salvá-la. Seu pai tinha dito que ele estava em um lugar seguro quando o terremoto aconteceu, mas ele ainda assim se arriscou para salvá-la. Sempre por ela.

Seus pensamentos foram interrompidos por uma batida na porta. Ela enxugou as lágrimas e limpou a garganta. Era, provavelmente, seu pai vindo para perguntar se ela estava bem, já que ela não atendia o telefone. Ela foi até a porta.

"Pai, eu já disse pr-" ela parou quando viu quem estava na sua porta. "Oliver?"

Oliver Queen estava em sua porta e os acontecimentos dos últimos dias pareciam afetar a ele também, pois ele parecia cansado e abatido.

"O que você está fazendo aqui?" ela se afastou, deixando ele entrar.

"Eu vim ver você." ele explicou. "Você não atende seu celular."

"Ele está no silencioso." ela diz. "Meu pai está me ligando de hora em hora. Eu já disse que estou bem, mas ele não acredita. Eu só não quero mais ter que repetir."

"Ele está preocupado com você." Oliver fala baixinho. "E eu também."

Ela se afasta dele e fecha os olhos com a pontada de dor que as palavras dele trazem. "Por quê?"

Oliver é pego de surpresa. "Por que eu estou preocupado com você? Bom, você está trancada aqui desde o terremoto e você não fala mais com ninguém. Eu me preocupo com você Laurel, eu amo-"

"Para!" ela o encara. "Eu não posso fazer isso, Oliver. Eu pensei que eu poderia, mas eu não posso."

"Laurel," ele começa. "eu sei que você já passou por muita coisa. Nós já passamos por muitas coisas. Se isso é sobre o Tommy-"

"Sim, é sobre o Tommy." Laurel o interrompe de novo. "É sobre o Tommy indo me salvar mesmo quando ele já estava a salvo. É sobre o Tommy indo me salvar mesmo quando ele tinha terminado comigo. É sobre o Tommy me amar mais do que ninguém já mais me amou. É sobre eu não merecer isso."

"Laurel-"

"Tommy me amava com todo o coração dele e eu o amava com apenas metade do meu." ela chora. "A outra metade do meu coração estava sempre esperando por você Oliver. Então, nós passamos aquela noite juntos e eu pensei que o meu coração estava completo de novo, mas em vez disso, ele ficou ainda mais quebrado. Eu estava dividida entra a alegria por estar com você de novo e a culpa por estar com você de novo. Parecia que eu estava traindo o Tommy." ela fala com desespero. "Eu sabia que nós tínhamos terminado, mas eu também sabia que ele ainda me amava. Eu sabia que era só eu dizer uma palavra e eu o teria de volta, mesmo ele sabendo que uma parte do meu coração estava com você."

Oliver permaneceu em silêncio, ele sabia que as palavras dela eram verdadeiras.

"Ele merecia muito mais" Laurel continua. "Ele merecia alguém que estava sempre esperando por outro. Ele merecia alguém que podia amar ele com todo o coração. E eu também mereço." ela olhou diretamente para Oliver. "E é por isso que eu não posso ficar com você."

"Eu não entendi, Laurel." Oliver fala em confusão. "Eu estou aqui. Eu estou aqui pra você."

"Não, você não está." ela fala. "Desde que você voltou daquela ilha, você não foi mais o mesmo. Você fingiu ser e por um tempo até me convenceu, mas eu sei que você mudou . Sei que o que você sente por mim mudou."

"Algumas coisas podem ter mudado, mas o que eu sinto por você, não." Oliver insistiu. "Eu já te disse que eu nunca parei-"

"Eu sei sobre a sua vida secreta no porão do Verdejante." Laurel anuncia.

Oliver olha para ela, surpreso. Ela sabe sobre eu ser o vigilante. "Como você descobriu?" ele perguntou.

"Tommy me disse." ela responde.

Era o que ele temia, Tommy havia contado tudo sobre ele.

"Então eu sei que você não pode ser inteiramente meu." continuou Laurel. "Uma parte de você sempre pertencerá ao porão."

"Eu posso desistir disso em um piscar de olhos, por você." ele fala com sinceridade.

"Sério?" ela o desafia. "Você pode olhar nos meus olhos e dizer honestamente que pode desistir de tudo?"

Ele hesita. Será que ele realmente podia desistir de ser o vigilante e ignorar todo o mal de ainda existe em sua cidade?

"Exatamente. Você não pode." Laurel assume a hesitação como resposta. "Você não pode fazer isso com a Felicity."

"Felicity?" Oliver pergunta confuso. Ele balança a cabeça. "A Felicity é mais forte do que parece, se nós pararmos, ela vai ficar chateada por um tempo, claro, mas ela vai ficar bem depois. Fui eu quem insisti para ela entrar nisso. Ela provavelmente vai ficar melhor sem m-"

"Para com isso!" Laurel exclama. "Para de falar como se ela não fosse importante. Para de agir como se você soubesse o que ela vai sentir."

"Laurel, por favor, não me interprete mal." ele tenta explicar. "Felicity é muito importante pra mim. Ela é uma das minhas melhores amigas, eu conto pra ela coisas que nem você, minha mãe, ou minha irmã sabem sobre mim. Eu nunca faria nada que pudesse machucá-la."

"Eu sei." ela suspirou. E eu não vou deixar você fazer, ela pensou. "Volte para o porão, Oliver. Não desista disso por mim. Não desista da vida que você pode ter lá."

Oliver foi embora sem outra palavra e Laurel encostou a cabeça na porta fechada.

"Se você não pode ser meu por inteiro, então, seja dela." ela suspirou para a sala vazia. "Eu não vou permitir que ela se torne a sua 'Tommy'. Ninguém merece isso."

xx

Enquanto isso…

Felicity Smoak andou pela calçada meio distraída. Os acontecimentos dos últimos dias tinham abalado ela, porém ela estava determinada a ter a sua vida de volta ao normal. E normal incluía a limpeza do porão sujo da boate. Ela se atrapalhou um pouco com a sacola que estava em sua mão e marcou mentalmente 'produtos de limpeza' em sua lista de compras.

"Felicity Smoak." uma figura familiar entrou na frente dela.

"Detetive Lance." ela respondeu surpresa. "Nós realmente deveríamos parar de nos encontrarmos assim, ou melhor, por favor, pare de me emboscar. Você está me levando para interrogatório de novo?"

"Ah, não." o detetive fala e se mexe desconfortavelmente. "Eu não tenho motivo para levá-la para interrogatório, não sem contar para o meu capitão o meu envolvimento e ser chutado para fora do caso."

"Uma visita social, então?" ela pergunta pra ele.

"Eu quero saber sobre a sua conexão com o vigilante." ele fala sem rodeios.

Felicity morde seus lábios, mas não fala nada.

"Você é a conexão entre ele e Oliver Queen?" ele pergunta. "Porque cada vez que tentamos rastrear o vigilante, nós encontramos a Queen Consolidated. Isso é sua culpa? Você está usando a sua posição na empresa para ajudar o vigilante? O Queen sabe sobre isso?

Felicity continua em silêncio.

O detetive Lance grita em frustração pelo seu silêncio teimoso. "Mocinha, você está brincando com fogo se continuar a se envolver com o vigilante. Você tem alguma idea de como ele é perigoso? É melhor namorar o seu chefe do que o vigilante.

"Realmente?" Felicity não conseguiu segurar o seu silêncio por mais tempo. "É melhor eu namorar um milionário playboy que por um acaso é o meu chefe? Você quer que eu namore o ex-namorado da sua filha?"

"Melhor você do que ela." ele murmura.

A boca de Felicity cai em surpresa. "Eu não sei como responder isso." ela fala. "Sinto muito detetive, mas eu não vou ter essa conversa com você. Especialmente no meio da calçada."

Ela tentou se esquivar, mas ele novamente bloqueou seu caminho. "OK, tudo bem." ele cedeu. "Tem um café logo ali na frente, vamos conversar lá."

"Detetive Lance, você está me chamando para sair?" ela brinca com ele.

"Jesus Cristo, senhorita Smoak. Eu tenho idade para ser o seu pai!" o detetive exclama.

"Se você não está e chamando para sair e você não tem um motivo para me levar para um interrogatório, então eu não tenho nenhum motivo para falar com você sobre qualquer coisa." ela fala. "Ou, qualquer um."

"Tudo bem, então, dane-se." ele diz aborrecido. "Senhorita Smoak, posso te comprar um café?" ele murmura e em seguida acrescenta. "Para podermos falar sobre o seu namorado vigilante."

Felicity dá ao detetive um sorriso doce. "Oh, detetive Lance, você tem idade para ser o meu pai."

E então ela passa por ele e o seu rosto chocado.

"Ele é um assassino, você sabe?" o tom duro do detetive faz ela parar. "Como pode uma pessoa doce como você conviver com o fato de estar protegendo um assassino?"

Felicity virou para encará-lo. "Detetive, se um dia eu achar que ele é capaz de matar a sangue-frio, eu mesma vou entregar ele pra você." ela promete.

Ela se afasta do detetive e silenciosamente reza para nunca ter que cumprir essa promessa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então, então, então???? Preciso confessar que eu não gosto da Laurel, acho ela muito chata e, sei lá, não curto ela, mas nesse capítulo eu até que me apiedei dela. Coitada, está sofrendo.
É como o ditado diz: Você só dá valor ao que tinha quando o perde.

Por favor, qualquer erro no texto me avise, afinal eu não revisei ele (hehe) eu queria postar logo pra vocês.
Comentem, comentem, comentem e me contem o que esperam para o capítulo final. (Para quem já sabe o que acontece: SHIIIIIIIIIIIIIIIIIU)

Beijoooos

Bb