The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill
Notas iniciais do capítulo
Ainda bem que o Nyah! voltou estamos correndo um pouco com a história. Esperamos que gostem!
Booa leitura :))
Katherine sabia que se olhasse para o lado e esticasse um pouco o pescoço poderia ver a face do Duque, mas preferiu manter sua aparência ainda em segredo.
Suas pernas estavam um pouco bambas e apesar do Duque estar a apoiando em suas mãos teve que segurar nos corrimãos de madeira para não sucumbir.
Enquanto o Duque a guiava ficou pensando em como sua tia não contou sobre a biblioteca. Será que ela não sabia? Como assim ela não sabia de uma biblioteca? Geralmente eram grandes... E como assim entre ela e o Duque havia segredo? Preferiu saber disto depois enquanto isto tinha que concentrar em manter sua respiração uniforme.
O Duque não sabia o porquê de colocar as mãos nas costas da criada, mas resolveu não tirá-las dali, pois a mesma não pareceu estar com medo.
Retirou a mão do corpo de Katherine e a colocou na maçaneta de ouro branco, girou a mesma e adentrou. Katherine permaneceu imóvel e aquilo o incomodou, pois odiava ter de esperar.
– Ande, Katherine. Entre logo. - a apressou.
Quando Katherine entrou na biblioteca ele pegou sua mão e a guiou em direção ao centro do aposento. A jovem prendeu a respiração, era lindo! Seus olhos continham um brilho de admiração, nunca vira algo tão divino igual aquele lugar, continha tantos livros que mal pudera contar.
– Que lindo! - indagou pasmada.
Kathe caminhou na direção de uma das escadas em formato de espiral que deixava o lugar ainda, mas sofisticado com aquela lareira central. O Duque permaneceu imóvel, observando a reação da jovem a sua frente.
– Como pode privar esse lugar das pessoas? - questionou-o sem se quer virar se para trás. - Isso deveria ser um crime, olha quantos livros!
A voz da jovem parecia a de uma criança em meio a seus novos brinquedos, mesmo apreensivo o Duque de Argon se aproximou da loura.
– Vamos escolha algo para ler. - sugeriu.
Pela primeira vez a jovem sentiu algo bom vindo dele, Katherine correu até uma das escadas em espiral, subiu igualmente a uma criança, ele se afastou na direção da outra e aguardou a jovem escolher um dos livros.
– Que tal este? - perguntou, erguendo o livro de capa grossa no tom de mogno.
Ele depois de "anos", esboçou um sorriso franco.
– E de que se trata? - quis saber.
A loura encarou o livro, não tinha nome escrito na capa, parecia antigo e talvez a escrita no papel havia se desfeito, sem dizer nada ela desceu com tamanha agilidade.
– Aqui não diz sobre o que é. - disse sem encará-lo, pois sabia que o Duque não gostava.
Ele sorriu, pegou o livro das delicadas mãos da jovem para ver do que se tratava a estória.
Katherine ergueu seus belos olhos azuis na direção dele e mostrou lhe um largo sorriso, ela segurou na mão esquerda do Duque que estava livre e o puxou na direção da magnífica lareira de bordas dourada. O Duque observou Kathe sentada com os cabelos presos em uma trança lateral e pelo que deu para notar usava um bracelete de serpente.
– Katherine, você acha que a beleza importa? - perguntou o Duque, logo depois teve vontade de se matar por aquilo. Que estúpido! Tentando se repreender mordeu a própria mão e se concertou na cadeira macia. Incomodado com o silêncio da criada, continuou: - Digo, em um relacionamento.
– Não, o que importa é o que há dentro. Beleza e classe não importa. - respondeu, Kathe sabia que ele estaria referindo-se a si próprio e por isso pensou bem antes de responder.
– Entendo. - murmurou o Duque. Tímido desistiu de ler para ela, pois seu nervosismo o faria gaguejar e estava quase morrendo por não poder gemer ao ver a silhueta de Katherine, seus peitos empinados enquanto respirava e as mãos alisando a própria perna, aflita.
Quando o vento adentrou pela única janela do aposento Katherine pensou em tomar coragem para fazer a pergunta que tanto queria. Ajeitou os fios louros na presilha e observou de lado seu senhor respirar fundo.
Depois de um suspiro profundo Katherine finalmente tomou coragem.
– Por que sempre nos falamos no escuro? - perguntou.
– Não se faça de tola, garota! - rosnou o Duque. - Sabe muito bem da minha maldição! Está dizendo isto porque quer ver meu rosto e sair contando para toda a Vila como é minha aparência e dizer que sobreviveu ao me ver! - o Duque se levantou, tentando conter a raiva socou a parede e suspirou.
– Não, senhor! - Kathe levantou. Se sentido idiota por ter perguntado tal coisa, Katherine foi tapeado os móveis até chegar perto do Duque. Sentiu seu calor e seu coração acelerou. - Eu jamais faria uma coisa dessas. Sou nova e sou curiosa, meu senhor. - tentou se desculpar. Baixando os olhos e chegando mais perto das costas do Duque o abraçou.
O Duque arregalou os olhos ao sentir os braços fracos de Katherine em volta de sua cintura e logo arfou encostando o rosto e o peito na parede. Pegando em sua mão a tirou dali e caminhou para longe da criada.
Chegando mais perto da porta da biblioteca ele uivou e todas as lamparinas de acenderam. Então, tudo ficou claro.
E ele virou para Katherine.
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Acham que ela está certa em perguntar? PRÓXIMO CAPÍTULO COM UM COMENTÁRIO E POSTAREMOS!