The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 6
Capítulo - Some Punishments May Be Pleasurable


Notas iniciais do capítulo

Estamos muito felizes com os comentário, isto é uma prova de que estão gostando e um incentivo para continuarmos a postar a fanfic!



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Sem delongas a jovem caminhou na direção do banheiro, ao menos lá estava claro, mas calor surgiu em seu rosto. Não era de costume preparar um banho, ainda mais para o Duque de Argon, mas lembrara das dicas que sua tia havia lhe dado.

– O Duque gosta do cheiro das pétalas de rosas brancas.

Um sorriso abobalhado surgiu em seus lábios rosados, não deveria ser algo tão complicado, pois vela tinha assistido muitas vezes sua mãe em tal trabalho, mas hoje fez uma pausa antes de começar a tarefa à sua frente. Somente a idéia  de tocar no Duque de Argon lhe causou um tremor. Mas balançou a cabeça, não entendera o porquê desse tal pensamento surgi lhe em mente.

A jovem pegou a caixinha na cor dourada que estava na borda da banheira de cor branco pueril, ao abri-la notou que estava cheia de pétalas brancas, derramou a com delicadeza sobre a superfície da água morna, logo em seguida pegou um pequeno frasco de cristal que continha um liquido esverdeado, ao abri-lo um leve aroma de alecrim ergueu-se. Ela inclinou-se para espalhar as pétalas.

Rapidamente ela se levantou e caminhou na direção dos aposentos do Duque, para anunciar que estava pronto seu banho. Mas sentiu um arrepio percorrer lhe a espinha, a loura parou bruscamente e segurou no batente de madeira maciça.

– A-Argon, no castelo do Duque Dimitri! Não o acha assustador viver dentro daqueles muros?

A voz de Gastão ecoou em sua mente, a jovem estreitou os olhos na direção do aposento.

– Ainda está com medo do escuro ou de minha companhia? - perguntou de forma áspera.

Kathe  procurou de onde estava vindo aquela voz rouca, ela caminhou com passos lentos, adentrando ao dormitório do Duque.

– Aproxime-se. - ordenou.

Não tinha alternativa, a jovem caminhou às cegas na direção da cama, onde provavelmente ele estaria sentado na beirada. Algum segundo atrás ansiava em saber sobre qual castigo ele iria lhe impor, mas naquele segundo estava com medo, odiava o escuro, sentia pavor.

– M-Meu senhor, seu banho está pronto. - odiou por ter gaguejado, mas prosseguiu. - Fiz exatamente como a tia Miranda me falou.

Apenas uma risada oca ecoou pelos ares, a jovem desconheceu os motivos, mas preferiu manter se calada com os olhos baixos.

– É de praxe para Miranda. - por um segundo a voz sumiu, mas reaparece de forma rápida. - As pétalas de rosa branca, o doce aroma de alecrim dos campos. Creio que não saio a séculos para avistar e saborear esses doces aromas da natureza. Mas poderia começar a me contar qual fora o motivo que a levou ir ao vilarejo em pleno domingo a tarde?

Kathe  sentia se encurralada, passou a mão direita sobre o seu braço esquerdo, demonstrando o quanto estava amedrontada.

– Fui apenas à biblioteca local, me interessei por ela no dia anterior quando fui cumprir meus deveres. - soou fraco.

Apenas o som dos sapatos do Duque contra o chão duro ecoava por todo ambiente. A jovem sentiu os pelos de seu braço se arrepiar, talvez ele estivesse próximo a ela o que a deixava em pânico.

– Então se interessa por livros, sabes ler? - quis saber.

Pela primeira vez, a jovem ergueu seus olhos, tentando achá-lo. Mas não obteve muito sucesso, respirou fundo controlando seus nervos.

– Um pouco, pois não tive tempo pois minha mãe estava adoentada e precisava ajudar nos afazeres da casa, e os estudos em Londres é muito caro, milorde.

Aquelas palavras soaram suaves aos ouvidos do Duque de Argon.

– Desejas aprender? - quis saber.

O silencio tomou conta do ambiente por alguns segundos, era o maior desejo dela, mas temia ser repreendida, preferiu ficar quieta e aguardar que ele a ordenasse sua saída do aposento.

– Creio que isso seja um não, uma pena. - disse - Agora se aproxime, necessito de sua ajuda para me despir.

A jovem arregalou os olhos, suas mãos tremiam de forma descontrolada, nunca em toda sua vida presenciara a nudez de um homem. Katherine  era jovem demais, ainda contava seus 18 anos, diferentemente de sua tia que era experiente ou até mesmo do Duque que já beirava a casa dos 40.

– Ande, não tenho todo o tempo do mundo, até parece que isso é motivo de se envergonhar. - disse de forma autoritária. - Sou seu senhorio e isso é uma ordem, aproxime-se.

A jovem aproximou cabisbaixa na direção da cama, mas acabou trombado com as largas e fortes costas do Duque, emitindo um gemido de espanto.

–P-Perdão, não tinha o visto, é que essa escuridão roubou toda minha visão. - tentou se desculpar.

Não houve resposta rápida da parte do Duque, apenas o silencio reinava, pobre Kathe  nem sabia por onde começar, mas ergueu suas delicadas mãos que tremiam feito dois bambos verdes. Ele era alto, bem mas do que imaginara. Era um homem duro com um corpo repleto de músculos.Como era de se esperar já que vivia de forma solitária, Kathe  conseguiu desatar o laço da capa preta que o mantinha em segurança na escuridão. A blusa branca deixava transparecer os fortes músculos do Duque de Argon, sabendo a jovem se retorcer por dentro de um sentimento estranho e novo, talvez fosse uma mistura de desejo com o desconhecido.

A visão da barba loura que vira dias atrás povoou sua mente, talvez sua aparência fosse igual aos dos fortes guerreirosvikings, com suas cabeleiras e barbas loura.

O Duque balançou a cabeça como se quisesse afastar a sensação do toque suave das macias mãos de Kathe  enquanto pegava as tiras que fechavam sua camisa. As pontas dos dedos estavam contra seu pulso por um momento, e depois o contato foi rompido quando ela puxou-as. Ela mordeu o lábio inferior. A concentração parecia lhe escapar enquanto ele se mostrava um pouco aborrecido, mas excitado, também. Na verdade, a jovem se perdia com toda aquela doce ilusão, pois a escuridão roubava lhe toda a visão. Assim que retirou a camisa de seda, suas mãos tatearam as costas largas do Duque em direção ao cós da calça que ele usava, mas a mão forte dele impediu ação.

– Creio que já tenha me ajudado. - disse.

Katherine  soltou um longo suspiro de alivio, talvez o Duque desconfiara que a pobre moça ainda era casta. Mas para ele já estava o suficiente, mantê-la por perto, pois suas mãos lhe causavam pequenas ondas elétricas pelo corpo, mostrando lhe que estava vivo e poderia sentir os prazeres da carnal.

A jovem estava certa distancia de seu senhor.

– Isto é uma ordem? - quis saber.

Mas não obteve uma resposta concreta, mas não iria desobedecê-lo novamente, e retornaria no dia seguinte para ver o que o Duque desejava lhe mostrar.


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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!



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