The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 5
Capítulo - Hot Work




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Os ventos de veraneio sopravam de forma suave contra as cortinas de seda, enquanto ajudava sua tia a arrumar o ultimo quarto do segundo andar, a jovem acabou comentando sobre seu “encontro” com o Gastão, Miranda a encarou por alguns instantes assustada. Mas depois suspirou e disse que ele vinha de uma boa família.

Depois que acabaram de finalizar a arrumação, ambas caminharam na direção da cozinha, a jovem iria tirar a tarde livre para visitar a biblioteca do vilarejo.

Sentiu um arrepio na espinha só de imaginar que tinha que novamente cruzar aquelas arvore sombrias da floresta de Baltimore.

Quando passou pelos portões do vilarejo, avistou a uma fachada bonita, um pouco velha, mas estava em ótima conservação. As ruas pareciam vazias, a loura desceu da carroça e seguiu na direção da entrada, o ranger das enormes portas quebraram o silencio, rapidamente os olhos azuis percorreram toda a dimensão do local, não havia quase ninguém por la, apenas algumas crianças que brincavam em uma mesa, as prateleiras estavam sujas e as cadeiras um pouco desarrumadas por conta das crianças que estavam brincando na sala de leitura. Não iria pegar nenhum livro se não fosse ler algum seria ali, mas o ambiente estava tão “quieto” que resolvi apenas se cadastrar.

Ao chegar à recepção fora recebida por uma mulher cabelos castanhos e longos chegando até a cintura e olhos extremamente verdes e profundos. Suas mãos estavam um pouco cansadas e notei que ela estava um pouco enrolada na recepção.

Depois que acabou de cadastrar os livros no caderno negro prestou atenção em Kathe e deu lhe um sorriso amistoso. Quando terminei de cadastrá-la, a fez prometer que iria voltar para pegar alguns livros e para tomar um chá com ela quando tivesse tempo.

A loura voltou seus olhos na direção do relógio se despediu de forma rápida e correu pelo corredor enorme. Quando abriu a porta ela fora empurrada e a ação fez cair no contra o chão duro de gélido.

– Oh! Desculpe-me! – disse a voz.

Enquanto tentava se recuperar da dor fechou os olhos para não chorar, pois o tombo fora dolorido.

– Olhe por onde anda! – ela disse.

Quando a jovem se levantou encarou o desajeitado, era Gastão.

– Acho que estamos muito interligados. - disse ele.

Kathe desviou seus olhos na direção oposta. Mas ele não perdeu tempo e soltou uma pergunta um pouco indiscreta.

– Está me seguindo?

O belo rapaz de cabelos negros e sedosos mostrou lhe um sorriso sincero enquanto aguardava a resposta.

– Acho que eu cheguei primeiro. – vociferou.

Era visível o brilho de irritação nos olhos azuis da loura, mas Gastão balançou a cabeça, antes que pudesse dizer lhe algo, a jovem correu na direção de sua carroça, o deixando inerte na pequena escadaria.

Longe dali estava o Duque mais uma vez pensando em Katherine. Por que ela não abandonava sua mente?

Arrumou os cabelos louros passando rapidamente a mão na barba loura. Seus olhos azuis semicerrados enquanto observava o portão de sua própria casa à espera de sua criada mais nova. Havia alguns minutos que ela havia saído e visitar o Vilarejo estava se tornando algo muito comum e isto não era bom.

Cansado de esperar abriu a porta do quarto e foi em direção ao último andar da casa. Antes de ir para a Biblioteca que acabara de ser construída em sua casa passou na cozinha e solicitou para a ama, Miranda, uma lamparina e esperou na escada. Assim que ela chegou com o objeto na mão ele segurou seu pulso e ela se virou para seu senhor.

– Quando Katherine aparecer em seu trabalho mande-a para meu aposento após o jantar e sem questionamentos, por favor. Avise-a também que não estou agradado, como seu senhor, com essas suas saídas sem avisos e pedidos de permissão. - avisou.

A ama o olhou por um tempo tentando achar alguma felicidade em seu olhar, mas depois de um minuto percebeu que só havia ódio, logo pensou que jamais deixaria sua sobrinha sair de novo.

O Duque foi em direção a Biblioteca sem olhar para trás e quando abriu a porta. Lá estava ela. Brilhante com apenas algumas pétalas à restar, quinze, ele tinha pouco tempo. Pensou em chegar mais perto e tocá-la, mas sempre temeu que ela desfalecesse em suas mãos e a maldição fosse enfim, concretizada.

Depois de um suspiro voltou para seu quarto para o jantar.

Chegando perto do castelo enquanto cavalgava com todo fervor Katherine estava voltando para casa certa do bom dia que teve menos a parte de encontrar Gastão e ser atropelada por ele novamente - e depois cortejada.

Sua tia estaria preocupada, ela teria demorado muito... E o Duque será que havia sentido sua falta? Talvez não. Ele mal sabia de como era seu rosto.

Desamarrou o belo animal da carroça, e rapidamente caminhou na direção do estábulo para guardar o cavalo com a ajuda de Mathias um dos outros criados e entrou no castelo. Logo foi abordada por sua tia que estava aparentemente nervosa e se apressou de perguntar o que estava acontecendo.

– Você demorou. O Duque não gostou disso. -Como assim? Ele sentira sua falta? Um sorriso maroto apareceu em seu rosto e ela não pode contê-lo para tentar disfarçá-lo levou a mão até a boca e o escondeu, porém sua tia havia o visto. - Tire este sorriso do rosto, já se passa da hora do jantar ele quer você em seu aposento. Agora.

A jovem balançou a cabeça de forma positiva, estava ansiosa, sem delongas girou sobre os calcanhares e seguiu na direção de seu aposento, precisava trocar suas vestes antes de se achegar a presença de seu Senhorio.

Vestira um vestido creme, mesmo estando um tanto batido pelo efeito do tempo e de uso, a jovem prendeu os sedosos fios dourados em uma fita no tom de azul marinho, fazendo os cachos caírem sobre seus ombros em forma de uma cascata.

O som das batidas na porta a fizeram sair de seu transe, Katherine sentia seu coração flutuar, enquanto um sorriso bobo surgira em seus delicados lábios.

Sem delongas abriu a porta e lá estava sua tia aguardando-a, a jovem a seguiu calada, sentia os pelos de seus braços se arrepiarem de tanta emoção, enfim iria ver o Duque de Argon. Miranda bateu três vezes contra a porta, anunciando sua presença, rapidamente abriu passagem para a jovem.

Quando ouviu a solicitação para que adentrasse ao aposento, Miranda pousou sua mão no ombro direito da jovem, mostrou lhe um sorriso afetuoso e sem delongas fechou a porta a deixando um pouco assustada.

– Não tema. – disse o Duque, protegido pelo manto negro da escuridão. – Logo se acostumará com o escuro.

Katherine sentiu sua garganta queimar, apenas um feixe de luz clareava o local, a velha lamparina parecia não ter tanta utilidade.

– Se assim desejas, meu senhor. – disse, cabisbaixa com a voz tremula.

Os sons noturnos adentravam ao aposento em forma de melodia, Katherine ergueu seus olhos tentando avistá-lo, sem muito sucesso, estava de costa para ela, apenas sua veste negra era evidente.

– Quero que saiba que não gosto que saiam de meu castelo sem minha permissão. – grunhiu – Os criados necessitam de minha permissão para deixar o castelo de Argon. Disse a sua tia que estava desapontado com sua atitude esta tarde.

A jovem arregalou ambos os olhos.

– Me perdoe, meu senhor. – disse – Apenas fui à biblioteca do vilarejo para pegar alguns livros. Isso não ira se repetir, peço que me perdoe.

Nada fora dito, apenas um som de ranger ecoou pelo ar. Katherine parecia nervosa, retorcia suas mãos de forma rápida e temerosa, antes que pudesse dizer algo, mas em sua defesa, a voz rouca do Duque interrompeu seus pensamentos.

– Vá preparar meu banho.

Aquelas palavras fizeram os ossos de a jovem trepidar, mas não poderia questionar as ordens do Duque. Rapidamente virou se na direção oposta e fora preparar o banho de seu senhor.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado, postaremos o próximo com um capítulo ;)



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