The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 39
Capítulo - Peace


Notas iniciais do capítulo

Capítulo veio rápido, né? Agradeçam!

Booa leitura :))



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/428918/chapter/39

Just another stage
Pageant the pain away
This time, I'm gonna take the crown
Without falling down, down,down

De manhã acordei mais cedo que o Duque e não esperei que ele saísse da cama, levantei e fui rapidamente em direção ao quarto de Roza.

Tomei-a em meus braços e ela logo acordou e comecei a amamentá-la. Alisei seu rosto admirada, ela já estava começando a criar traços familiares, possuía minha boca e os olhos azuis e pequenos de Zac.

– Faltam apenas dois meses. – eu avisei em seu ouvido.

Alguém bateu na porta. – Entre. – pedi. Era Margareth a Ama que Duque contratara para cuida de Roza.

– O café está pronto, o Duque lhe espera. – avisou e pegou Roza de meu colo. Eu não iria comer com ele, não agora.

Ao invés de sair do quarto, eu fui arrumar as prateleiras de brinquedos de minha filha enquanto Margareth a despia para o banho. Ouvi seu grito e virei rapidamente para trás, ela apontava nervosa para o peito de Roza, cheguei mais perto, era a marca.

A marca da Condessa.

xXx

Miranda chegou correndo no quarto e avisou para que Margareth nos deixasse sozinha, ela assentiu nervosa. Virei para Miranda e mostrei Roza completamente assustada. Roza parecia se divertir com a situação de ser levantada.

Miranda mostra a espátula em suas mãos por um segundo me afasto dela.

Ela quer matar Roza? Não, ela não fará isso!, penso indo para longe dela sem que ela perceba.

– O que pretende? – mantenho o tom firme.

– Matar Condessa. Ela precisa morrer para essa marca sumir. – responde calma, eu solto a respiração e abraço minha criança com ternura.

– Eu não a matarei. – sussurro alisando os cabelos de Roza e colocando ela na banheira de água morta.

– Não se preocupe, eu faço isso. Hoje a noite ela irá voltar, se esconda na masmorra, eu irei acabar com isso de uma vez. – Ela deu as costas e saiu da sala.

xXx

Narrador Observador

Condessa chegou cansada e logo foi atendida pela velha e gentil Miranda que a ajudou a ir para seu aposento particular. Miranda retirou o casaco de Condessa e escondeu sua camisola jogando-a no lixo.

– Aqui seu chá, madame. – Miranda mexeu a xícara e entregou à patroa sonolenta. – Se precisar de ajuda me chame, sua camisola está à direita.

Miranda fechou a porta à suas costas e correu para seu pequeno aposento indo pegar o punhal.

xXx

A Condessa levantou-se sentia-se pesada, sua vista estava embaçada e naquele momento ela soube que não deveria ter participado da festa com seu amante.

Cambaleou pelo quarto e avistou seu tecido caro jogado no lixo, a raiva encheu seu peito e ela berrou pela empregada velha.

– Chamou, senhora? – Miranda chegou eufórica no quarto.

– Por que... Por que... Jogou minha camisola no lixo? – Condessa se abaixou para pegar o tecido e Miranda correu para trás dela.

A Condessa se virou para a empregada, pronta para lhe bater pelo importuno, porém a velha de cabelos grisalhos fora mais rápida. Agarrou o pescoço da senhora e sorriu. Enquanto assistia os olhos da morena vingou-se:

– Isso é por desgraçar a vida de Duque. – Apertou o pescoço. – Isso é por matar Zac. – Socou-lhe o rosto com a mão livro. – O chá que te deixou tonta foi por Kathe! – Sorriu e apertou ainda mais o pescoço da patroa que tentava se concentrar para amaldiçoar o resto da vida de Miranda. – E isso, bem, isso é pela pequena Roza! – Miranda tirou o punhal de seu bolso sujo e o enfiou no peito da mulher esguia que desfaleceu em seus braços.

– De nada, Madame. – zombou soltando o corpo da mulher que caiu morta no chão.

No dia seguinte...

xXx

Katherine Narrando:

Suspirei quando vi a marca no peito de Roza clarear, mas ela não sumiu. Mais calma concluiu que logo sumiria.

Depois de alguns minutos de aflição minha tia Miranda entrou no quarto e pegou minha mão.

– Agora a parte mais difícil: deixe Zac ir em paz.

Eu puxei minha mão. – Ele...

– Está morto. O seu amor e essa sua mania de achar que ele está vivo não o deixam ir embora, isso matará sua filha. – Ela segurava minha mão com força.

– Eu o amo. – Eu a abracei, ela assentiu. – Eu não posso esquecê-lo! – solucei.

A luz do sol atravessou as janelas e nós nos soltamos.

– Deixe-o ir ou Roza morre.

Apenas mais uma etapa
Em um concurso a dor foi embora
Desta vez, eu vou levar a coroa

– Beyoncé, Pretty Hurts


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada à todas que comentaram no capítulo anterior