The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 38
Capítulo - Accepted - PII ENORME


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo da fanfic, um dos mais importantes!

Booa leitura :))



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Era uma bela manhã ensolarada de domingo, mas não tão emocionante como me sentia por dentro. Argon estava vestido com um terno feito a medida para si , ele estava diante do altar deve estar com sentindo o mesmo friozinho na barriga que eu. Estava nervoso como todo noivo costumava ficar, mas ainda assim encontrava-se com uma expressão feliz. Ele optou para uma cerimonia simples no belo jardim dos fundos do castelo, apenas os mais íntimos foram convidados.

O Som da Marcha Nupcial soou agradável aos meus ouvidos, senti minhas pernas amolecerem ao adentrarmos no pequeno corredor todo enfeitado que dava direto ao altar, nunca me vi em um desses vestidos caríssimos, apenas o tradicional vestido rendado no tom branco e com um buquê de rosas vermelhas. Seu sorriso era o mais belo de todos, senti-me enojada, Saul me acompanhava ao altar (aceitara porque disse que aquilo deixaria Zac em paz).

Apesar de não ser minha primeira vez como noiva, as mãos tremiam em misto de nervosismo e alegria ao vê-lo ali parado. Assim que chegamos ao altar, Saul me encarou por alguns segundos e logo entregou minha mão para o Duque, rapidamente ele agradeceu e segurou-as de uma maneira afetuosa, seria meu marido dali em diante, ele me olhou repleto de amor e ternura, porém não retribui.

– Estamos reunidos nessa manhã para unir através do matrimônio do duque Dimitri de Argon e a jovem Katherine. - o Sacerdote anunciou começando o sermão sobre o casamento que ouvimos com atenção enquanto vez ou outra trocávamos alguns olhares.

Já tínhamos uma cumplicidade fora do comum, era algo incomum, mesmo odiando-o, mas esperei por aquele momento por tanto tempo apenas por uma formalidade, o desejo.

Era como um inicio de uma nova vida que passaríamos juntos.

Duque Dimitri de Argon, aceita Katherina como sua legítima esposa para amá-la e respeitá-la, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte os separe? – a pergunta foi feita.

Ele voltou seus os olhos em minha direção, tendo a certeza das palavras que iria dizer.

– Aceito. - disse

Ele apertou de leve minhas mãos.

Katherina, aceita Duque Dimitri de Argon como seu legítimo esposo, para amá-lo e respeitá-lo na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza até que a morte os separe? perguntou à mim.

Encarei-o, um pensamento pairou em minha mente, os momentos que passei para conquistar um lugar ao sol e para ter um homem que me protegeria a qualquer custo, agora encarando-o tinha a certeza de que esse dia tinha chegado - mesmo que por um segundo imaginei que tudo fosse apenas um sonho -, mas aquele momento estava diante de meus olhos, o destino ainda que tivesse maneiras próprias de se trabalhar e também inesperadas sempre nos colocaria no caminho certo.

Sim, aceito.– respondi.

O sacerdote sorriu por alguns segundos.

Pelo poder a mim concedido eu agora os declaro marido e mulher. Já pode beijar a noiva.– afirmou o Sacerdote.

Palmas encheram o jardim e como várias pétalas foram jogadas em nossos rostos, aproveitei para me esquivar de seu beijo, Argon fez um cara de decepcionado, mas não insistiu apenas pegou meu braço e fomos para longe daqueles convidados.

xXx

Argon e eu entramos no quarto rindo, quando a graça do tombo de Joseph passou, ele pegou meu rosto com as mãos enormes.

– Precisamos completar a quebra da maldição. - ele disse. Eu não falei nada, apenas sorri e alisei meu vestido, ele foi para longe e abriu um vinho.

Bebemos cinco copos.

– Apenas pela maldição. - sussurramos juntos antes dele me beijar. Ele desabotoou os botões pequenos que ficavam na parte de trás do vestido. Soltou meus cabelos e depois foi beijando toda a extensão de minhas costas.

Terceira Pessoa - Narrador Observador

Kathe sentiu um arrepio percorrer lhe toda a dimensão da espinha, em uma mistura de medo e desejo que lhe corroía desde daquela noite na banheira.

Ela virou se ficando frente a ele e começou a descer por seu abdômen nu. A curva de seu peitoral se estendia até seu quadril robusto, Argon sentiu as mãos tremulas dela descerem em uma linha reta na direção dos cordões de sua calça, mas em um gesto a impediu e tomou a entre as duas, Kathe encarou-o por um tempo, seu semblante não era tão ameaçador sobre a luz da vela que parecia queimar lentamente.

O Duque levou a delicada mão até seus lábios e a beijou, mas logo a soltou deixando que voltasse a trilhar o caminho que intempera, não tardou para que ela desatasse o laço que prendia as calças de Argon, liberando o marido daquela tortura, assim que avistou o membro dele ereto, tapou a boca para abafar um gemido - era tão vantajoso, um pouco maior que de Zac -, mas antes que pudesse dizer alguma coisa, sentiu a mão forte dele enlaçar sua cintura e a erguer do chão.

Ela a depositou sobre a macia cama, sem delongas com tamanha agilidade retirou o vestuário intimo de Kathe revelando uma pele alva e tão macia igual a uma pétala de rosa, decidida a provar um pouco daquela maciez. Era um corpo formoso que o convidava a ser beijado loucamente.

Kathe agarrou-se aos lençóis macios enquanto se deliciava com os lábios do Duque em seu corpo franzino, um sorriso surgiu nos lábios dele assim que testemunhou a paixão ardente que corria no corpo dela através de suas reações a seus toques.

Não poderia se conter mais, ele se ergueu mostrando o quanto era alto e robusto, se aproximou lentamente de Kathe - roubou lhe um leve beijo antes de se posicionar entre suas pernas - ele a fez erguer-se um pouco as pernas e agarrou-as com ferver, posicionou-se sobre ela e por fim a penetrou de forma demorada, com movimentos vagarosos que o estava matando por dentro.

Mas sentiu as delicadas mãos de Kathe agarrar seus braços - como se pedisse para saciá-la - aos poucos ele aumentou seus movimentos a fazendo arfar de desejo. Ela permanecia com os olhos fechados enquanto recebia as estocadas rápidas e profundas - Céus como era bom!– pensou.

Assim que Argon atingiu o clímax praticamente uivou de satisfação, ela entreabriu os olhos e lançou um delicado sorriso, juntando-se a ele naquele ápice da paixão.

Argon deixou seu corpo cair ao lado do dela.

Eles se abraçaram.

"Ela me ama. Ama apenas à mim", pensou Duque alisando as costas da esposa.

Mal sabia que o dia seguinte provaria o contrário.


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Notas finais do capítulo

Palmas pra Dessa que conseguiu escrever o capítulo