The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 27
Capítulo - What Are You?


Notas iniciais do capítulo

O capítulo no qual vocês maaaaaais esperavam, a descoberta.

Booa leitura :))



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Quatro meses depois...

– Olá, querida. – saudou Zac, entrando no quarto e ficando ao lado da maca. A viagem durara duas semanas, mas sua esposa não estava melhorando e o médico achou que visitas repentinas a fariam achar que estaria já pronta pra ir para casa. Mas não estava.

– Não, jovem Zac. Ninguém pode visitá-la, ela pode acabar achando que está melhorando e ela não está melhorando. Entende isso? – repetiu o médico pela milésima vez. – Chame o padre, ela vai precisar.

– Meu amor. – Katherine resplandeceu e Zac pensou por um segundo se ela ficaria mais feliz se fosse o Duque, sua expressão fechou. – O que foi, amor? – a voz da loura cortada e rouca, suas mãos foram até seu rosto e ela fez esforço para beijá-lo.

– Como está? – perguntou Zac, com a ajuda da enfermeira começaram a levantá-la para colocá-la na cadeira de rodas e irem dar um passeio pelo jardim do hospital.

– Bem, estou tão magra que devo estar com a silhueta perfeita. – brincou, a enfermeira sorriu e depois retirou o soro. Já sentada, Katherine olhou para seu esposo que não via fazia meses, estava mais másculo e podia jurar que ele cresceu mais uns 5 centímetros. Ela riu e voltou a admirá-lo, sua expressão vaga. A enfermeira foi ajustar seus sapatos. – Ele assume daqui. – A enfermeira saiu e Zac colocou as sapatilhas da esposa. – E você?

– Eu? – O marido se levantou. – Eu o quê?

– Está bem?

– Ah, sim, sim. – afirmou rapidamente. Foi para trás da esposa e começaram a passar pelo corredor, era estranho aquilo, mas a grávida já estava acostumada, então apenas recostou-se na cadeira.

Eles chegaram ao jardim. Ele travou a cadeira e deixou a cadeira onde tinha cobertura e piso. Pegou a mão da esposa e foram sentar-se em cadeiras de madeira.

– Sabe, parece que estamos velhinhos. – O louro comentou, observando a enfermeira dar sopa a um senhor.

– Oh, sim. Você é um senhor bonito. – Ela o olhou, devagar e eles riram, depois se beijaram. – Quero ir embora daqui, meu bem.

– Sim, também quero tê-la em casa. – Ele pegou em sua mão. Ela puxou a mão dele para a barriga, estava maior, já que a grávida estava com cinco meses. Ele alisou e inclinou para beijar. – Eu te amo.

– Ficaremos juntos para sempre. – ela afirmou. Mas mentiu.

Porque ele iria embora mais cedo.

No Castelo...

A mesa enorme do jantar estava pronta, o casal estava comendo em silêncio e, aos olhos de Miranda, Condessa parecia mais interessada em não falar do que o normal.

Miranda suspirou, ali estava frio. Alisou o braço com as mãos para se esquentar e depois fingiu ser a múmia que deveria fingir ser enquanto seus patrões comiam.

– Acabei. Com licença. – disse a Condessa levantou-se. Miranda foi rapidamente ao seu lado para pegar o prato, estava cheio, ela quase não havia comido. O Duque segurou o braço da esposa e a mandou sentar.

Miranda fingiu não ter percebido nada. – Com licença.

Colocou o prato na pia e ligou a tornei, voltou e ficou escutando da porta. Com a bica aberta eles achariam que ela estava cuidando de seus afazeres.

– Meu amor, eu... – a voz da Condessa foi interrompida e cadeira se rangeu, ela deve ter sentado. – Desculpe.

– Sem problemas. Coma.

– Não estou com fome. – a Condessa começou.

– Pois eu estou. – O tom do marido saíra zombeteiro. Miranda arregalou os olhos.– E você deve ficar até o fim.

– Sim, desculpe.

A cadeira moveu-se novamente. Passos rápidos cada vez mais perto da velha tia, ele queria checar. Ela correu e fechou a bica ensaboando o prato sobre a pia encharcada.

– Deseja algo, senhor? – perguntou quando o Duque colocou a cabeça para dentro da cozinha, verificando, ele sorriu e saiu. – Claro que não. Ou quer uma estaca? – zombou a empregada sussurrando.

Voltou para a porta. Desta vez abriu um pouco e pode ver a mão do Duque massacrar o pescoço da Condessa.

“Ah, Kathe por que não está aqui?”, pensou a velha rindo.

Mas como em um impulso, sentiu uma forte fisgada em seu estômago, obrigando-o a soltá-la, recuou na direção da parede e respirou de forma lenta para que a dor amenizasse, os olhos da Condessa continha um estranho brilho.

– Por quê? Não entendo como a maldição não terminou depois de nosso casamento! - resmungou forçando-se a encará-la.

Helena respirou fundo e caminhou alguns passos na direção dele, encurvou se ficando na mesma altura que ele.

– Pobre homem, mesquinho e de coração duro. - respondeu aumentando a fúria dentro dele.

O Duque ameaçou se levantar, fazendo a ter uma reação rápida e se endireitar. Helena continha uma respiração rápida.

– Realmente não entendeu que, apenas o amor verdadeiro poderia te salvar? Seu tolo. - respondeu enquanto um largo sorriso riscava seus lábios vermelhos. - Nunca o amei.

Argon fechou os olhos por alguns instantes e tentou controlar sua respiração, estava apoiado sobre a pequena mesa de canto. Helena observou com o canto dos olhos que a porta do banheiro estava meia aberta e correu na sua direção, trancando-se para que o Duque não usasse novamente suas forças físicas contra ela. Ele a seguiu, mas devido a forte dor estava lento, bateu contra a porta de forma ameaçadora, Argon berrou para que ela abrisse, mas não houve uma resposta imediata.

Ele recuou, estava disposta a derrubar aquela porta, mas para sua surpresa ela se abriu lentamente, estava escuro. Sentia seu coração acelerar dentro do peito, estreitou seus olhos para ver Helena, o que fora quase impossível devido a escuridão.

Tudo ficou em silencio, mas uma risada aguda e cortante ecoou de dentro do banheiro, fazendo o se arrepiar por completo, reconhecia aquela risada a distancias.

– Porquê sou a bruxa! Seu grande imbecil. - grunhiu saindo da escuridão em sua verdadeira identidade, estava com as mesmas vestes daquela noite a vinte anos atrás. - Pobre Argon, está definhando em minha frente, consegui afastar a única que poderia quebrar essa maldição.

"Katherine!" O nome da jovem criada ecoou em sua mente, ele caiu sobre os joelhos, a dor estava ficando pior. Podia ouvir o batimento de seus coração desesperadamente dentro do peito e suas vistas estavam embaçadas.


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Notas finais do capítulo

Postaremos assim que estiver pronto.

Beijos!



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