The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill


Capítulo 12
Capitulo - I just, I Wanna Make it Right


Notas iniciais do capítulo

Bom, quero começar pedindo desculpas por um erro no capítulo anterior e também por estar sem os travessões, o mesmo, é que quando fazendo uma edição no capítulo some os "-" antes das falas, não sabemos porquê.

Booa leitura :))



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/428918/chapter/12

And we had magic

And this is tragic

You couldn't keep your hands to yourself

O Duque pegou um arco e trouxe seis flechas consigo. A respiração da loura estava desgovernada, seu coração estava martelando e tinha medo que o Duque ouvisse.

Quando o Duque chegou mais perto tentou ficar calma e então fechou os olhos e imaginou seu pai ali, mas era impossível. Ela sentia excitação por seu senhor.

– Bom, eu irei ficar bem atrás de você. Tente acertar naquele círculo vermelho. - anunciou o Duque, ele entregou as peças e a menina se preparou.

Fechou os olhos e soltou a primeira flecha. Era como se o mundo tivesse parado. O Duque riu. Ele havia se divertido com ela!

A jovem abriu os olhos, a flecha estava aos seus pés, ou seja, ele ria dela. O Duque foi até ela e se abaixou à sua frente, pegando a flecha e contemplando o corpo da jovem.

– Bom, acho que não fui um cavalheiro. - se desculpou, sorrindo, divertido.

– Bem, acho que eu não sou muito boa.

– Não se subestime, senhoria. - o Duque pegou o arco e a flecha e enquanto Kathe concertava a trança ele lançou.

A flecha voou rapidamente em direção ao alvo acertando no meio e ela ficou abismada com sua habilidade. O Duque se virou para ela.

O lado de sua cicatriz parecia tão sombrio ali no escuro e a sensação de que ele se transformasse, ali mesmo, na Fera, lhe causou medo. Não sabia porquê sentiu aquilo, apenas sentiu.

– Parabéns! - parabenizou a criada, o Duque piscou para ela e ela arregalou os olhos. Ele a estava cantando?

O Duque pegou no resto das flechas uma no chão e posicionou no arco, entregou a Katherine e observou ela se posicionar de maneira errada.

– Não és assim. - criticou, a jovem corou, envergonhada. O Duque abraçou-a por trás e segurou a flecha junto com ela, mexeu o instrumento mais para o alto e suspirou.

Katherine tremeu nos braços do Duque ao sentir seu hálito fresco em sua nuca, quase morrera de prazer, aquilo só podia ser um conto de fadas!

Katherine gemeu, atordoada. Um sorriso tarado apareceu nos lábios do Duque, mas ele tentou manter a calma.

– Concentre-se. - ordenou. Logo, a jovem ajeitou a postura, deixando seus peitos para frente e sua bunda um pouco mais para trás encostando, sutilmente, nas partes íntimas de Argon. - Agora relaxe e solte. - instruiu.

Katherine soltou de leve, desta vez a flecha voou um pouco, devagar, mas fora para longe. Conseguiu acertar no segundo traço quase conseguindo o mesmo resultado que o Duque.

– Melhorou. - o Duque cometou, se afastando da senhorita e indo guardar os instrumentos.

– Só isso? - arfou Kathe. - É a minha segunda vez e eu fui muito bem!

– E na primeira péssima! - lembrou o Duque. O peito de Katherine encheu-se de ódio e foi caminhando sozinha pelo labirinto, sozinha.

Conseguia ouvir os gritos do Duque, mas não queria vê-lo, queria apenas fugir dali. Como ele pôde tratá-la daquele jeito e depois... daquele jeito?

– Que ódio! - gritou a loura. Os passos apressados, mal conseguia ver a grama aos seus pés e mal se lembrara do caminho. Na verdade, esta era mesmo a direção?

O Duque estava caminhando por meio dos arbustos. Que garota egoísta! Como assim? Ela queria que ele caísse aos pés dela e a venerasse? Ela era apenas uma criada especial.

– Duque, socorro! - gritou Katherine. O velho homem de barba loura correu em direção aos berros da jovem, seu coração estava acelerado e no fundo ele sabia: não era só por causa da caminhada acelerada.

Katherine estava chorando, ajoelhada encostada em um muro cheio de espinhos, na verdade, havia chegado naquele local por engano, estava com medo e agora com frio. Estava sozinha.

– Katherine, onde está?! - gritou o Duque, estava suado e exausto. Aquela jovem havia virado sua vida de cabeça para baixo, ainda não sabia se era amor ou desejo.

"Desejo, você sabem quem você ama. Logo ela chega!" seu subconsciente lembrou.

Tentando se esquecer de seu primeiro - e único - amor, Argon tentou focar na voz de Kathe ao longe.

– Estou nos espinhos! - respondeu Katherine. O Duque bufou. Tinha que ser mesmo lá?

X

O Duque pegou a jovem desacordada e ferida nos braços.

X

Chegou em seu próprio aposento e a deitou em sua cama.

Os braços da menina estavam feridos, o sangue vermelho e frio escorria pelo corpo e molhava o travesseiro.

Pegou os medicamentos e molhou o algodão com álcool. Mesmo que ardesse, iria curá-la. Quando se abaixou para passar o remédio, ela grunhiu e seu peito se estufou, como se estivesse sido engasgada e prestes a morrer.

O Duque de Argon soltou o algodão e deitou a cabeça no colo da jovem, pegou na mão da menina desmaiada e a colocou sobre sua face.

Katherine gemeu, cansada e dolorida, quando abriu os olhos captou os cabelos louros do Duque roçando em seu queixo. Aquilo a deixou feliz.

– O que...? - deixou escapar. O Duque levantou-se rapidamente, pegando os curativos e limpando os machucados.

– Estava vendo se conseguia respirar! - mentiu. Começou a limpar os ferimentos e tentou evitar o olhar de Katherine.

Estavam calados. Quando o Duque passava o algodão Katherine se contraía na cama de ardor. O Duque havia os limpado e colocado curativo apenas em um que se localizava nas costas, pois era o mais profundo. Estava guardando os curativos quando Katherine percebeu que seria expulsa dali.

Quando o Duque voltou e suspirou debruçado na cama esperando ela dizer algo, seu coração acelerou.

– Acho que ainda falta alguns... - tentou a loura, manhosa. O Duque observou ela levantar devagar a saia do vestido, mostrando apenas dois machucados perto da virilha, como ela se machucado ali? Como se houvesse lido os pensamentos do seu senhor, Katherine continuou: - Eu estava com a saia levantada e caí.

– Não sei, acho que é melhor tomar um banho, lavar e descansar. -aconselhou.

"Coragem", disse o subconsciente da criada. Poxa! Conseguira ser levada por ele até ali, será que conseguia ao menos um beijo? Apenas um abraço? Apenas algo?

– Eu acho que não. - discordou. - O que fazia com a cabeça em meu colo?

– Escutava tua respiração, queria ver se estava viva. - mentiu novamente.

– Mentira. - falou a jovem. - Oras, seja honesto, Duque, estamos apenas... - levantou-se, as pernas como se estivessem sendo comandadas por algo eletrônico indo em direção ao Duque. Ela ficou atrás dele e jogou os braços em seu ombro, desabotoando a capa. - Nós dois. - Foi para a frente dele. - Sozinhos. - Uma ereção de formou nas calças do Duque, o que não acontecia fazia tempos.

Quando Katherine abriu os olhos o Duque estava por cima dela.

Tradução:

E nós tivemos mágica

E isto é trágico

Você não conseguia manter suas mãos para si mesmo

(Christina Aguilhera - You Lost Me)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aê, ansiosas para o que tem por vir? Acho que sim, hein! Postamos o próximo com três comentários!

Até!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Beauty in Darkness" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.