The Beauty in Darkness escrita por BTrancafiada, Lúcia Hill
Notas iniciais do capítulo
Bom, adoramos os comentários e estamos muito felizes de vocês estarem gostando e de estar surgindo cada vez mais novas leitoras. Enfim, espero que gostem do capítulo, é o meu segundo favorito, pois o próximo vai deixar com toda a certeza vocês balançadas, confusas e esperançosas, assim espero, pois queremos provocar ótimas reações em nossos leitores.
Booa leitura :))
No dia seguinte Katherine acordou mais cedo que o normal e foi preparar o café do Duque.
Depois que saíram da biblioteca seguiram em direção ao quarto de Katherine e o Duque seguiu seu caminho sozinho para seus aposentos. Demorou para a jovem adormecer, não conseguia disfarçar a felicidade e um sorriso bobo não saia de seu belo rosto. De madrugada havia despertado de seu cochilo e depois de um tempo se viu girando pelo quarto, encantada com o Duque.
Sabia que não teria chances com ele, se um dia chegassem a serem amantes seria por prazer e ela sabia não era capaz de acabar com a maldição. Era pobre.
Tentando esquecer sua incapacidade de salvar seu primeiro amor, Katherine se concentrou em levar a bandeja até o aposento de se senhor.
Bateu na porta duas vezes, ouviu passos e resmungos e deu dois passos para trás. Prendeu a respiração quando o Duque abriu a porta com os cabelos soltos e bagunçados.
– Bom dia, senhor. Eu quis lhe trazer o café. – anunciou. Kathe manteve o sorriso e o olhar esperançoso, enquanto o Duque tentava decidir se deveria ou não abrir a porta para a serviçal.
– Bom dia. – suspirou o Duque, Katherine não conseguia ver o resto de seu corpo, ele havia posto apenas sua face para que pudesse vê-lo enquanto falava. - Hm... espere um segundo. – acrescentou. O sorriso de Katherine mudou para uma carranca tristonha, mas logo tentou manter a classe. Sabia que não podia estragar a manhã do Duque mais ainda - porque pelo seu ponto de vista, já tinha estragando. - Entre. – vociferou o Duque de dentro do quarto. Katherine riu e entrou, contente.
– Espero que o café não tenha esfriado. – comentou a jovem. O Duque ainda estava confuso, sabia que fora um longo passo acender as luzes e se mostrar, mas não se arrependeu. Ficou feliz em saber que a jovem não se assustara a ponto de fugir dele, pelo contrário, fora levar café em seu aposento.
E ela estava linda! Tinha o corpo de camponesa, sensual e ao mesmo tempo jovial. Não era só o corpo, Katherine era magnífica. O rosto afilado e as maças um pouco saltadas, olhos pequenos e azuis como os seus, boca pequena e em forma de coração, porém um pouco extensa. Toda a obra facial tinha como moldura seus cabelos longos que chegavam até a altura dos seios.
O corpo jovem e alto, como se estivesse descobrindo-se, peitos médios, porém saltados. Barriga pequena, cintura afilada e coxas um pouco grossas, era o tipo de mulher que ele gostava.
Observou Katherine terminou de colocar leite na taça, especialmente escolhida pelo Duque para bebidas matinas, e passou as mãos pelos cabelos, envergonhado, sem saber o que dizer.
– Posso ir senhor? – perguntou a loura, ele negou com a cabeça indo em direção a mesa e pegando sua taça com café e leite. Quando se afastou roçou de leve o braço no de Kathe.
– Não. – respondeu. A jovem assentiu e observou o grande homem saborear do líquido, levando até ele um pedaço do bolo.
– Deseja mais alguma coisa senhor? – a jovem murmurou, após entregar o aperitivo.
– Sim, venha até aqui Katherine. – ordenou e a criada obedeceu.
– Sim?
– Sente-se aqui à minha frente. – o Duque disse. Os olhos de Katherine arregalaram-se, subiu um pouco o vestido e sentou-se na frente do senhor. – Senhorita Katherine, você realmente não sente medo ou repulsa de mim?
– Eu vim aqui apenas para mostrar que isto seria impossível. Meu senhor, você é magnífico! – elogiou a jovem de todo o coração.
– Venha! – O Duque exclamou, puxou a jovem pela mão ajudando-a a levantar. – Irei te mostrar a rosa.
– Não! – Katherine alterou a voz. - Eu não quero vê-la. – A jovem não quis assustar o Duque e nem acordar o resto dos criados, mas não conseguiu evitar o grito. Não queria ver a rosa, jamais conseguiria olhar para aquilo sabendo que ele poderia morrer dali alguns meses por não amar. Por não amá-la.
– Por quê? – perguntou o Duque, em reflexo puxou a jovem para perto.
– Eu não... quero saber que meu senhor irá morrer, eu o respeito muito. – mentiu, sabia que não podia contar que o amava agora.
– Bem... – O Duque se afastou. – Obrigada pelo café, já pode ir.
– Com licença. – sussurrou a criada, acanhada.
A loura estava feliz pelo modo que o Duque a abraçou e a olhou.
“A verdade está no olhar”, dizia seu pai.
Mal ela sabia que ele olhava para outra.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Postamos o próximo com dois comentários!
Tradução do título: Um começo sem fim.