Affectum Serpentis escrita por Lady Holmes


Capítulo 6
A garota problema de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Olá meus bruxos de plantão!
Amy me perguntou hoje cedo - enquanto eu tentava negar o fato que precisava levantar da cama - que não recebemos recomendações ainda! Eu disse para ela que isso não dependia de mim e sim dos leitores realmente gostarem da história. Porém, ela me fez prometer que viria aqui e deixaria uma lembrete. Quem sabe funciona? AHUAHUHAU
Bem, falando sério, espero que o último tenha surpreendido td mundo, sei que eu amei escrevê-lo. Uma coisa n apareceu: as ideias de fantasias para a população de Hogwarts em nosso baile de Halloween! Gente, ajuda aíi! HUAHUAHUA

Desculpe-me qualquer erro, tento sempre, mas sabe como é né :s Espero que gostem. Acho que para todos que não vão com a cara da Calli esse será um ótimo capítulo! HUAHUAHU Até!



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Amélia encontrava-se na Torre. Já havia passado quase três horas desde o momento que chegará lá e a lua, que era uma linda lua nova, brilhava junto das estrelas no céu. Ela havia chegado ali e se posto a chorar, com uma dor de cabeça incrível. Sempre que tentava compreender o que se passava em sua mente Amy sentia aquela dor. Seja ela quem fosse sua mente parecia sempre ultra lotada, como se precisasse jogar fora as tralhas velhas. Porém, nunca se desfaria de suas lembranças. Mesmo aquelas que lhe traziam dor eram necessárias. Elas faziam Amelia ser quem era. A menina forte que hoje se encontrava ali, um dia, foi a garota fraca que escutou crianças rirem e comemorarem por fazer ela chorava. Agora, presa em uma nova Hogwarts, ela não sabia se estava mais sozinha ou mais ferrada. Muitas vezes, em sua Hogwarts, a que se encontrava no futuro, ela se sentia triste e abandonada, porém, nunca se sentira tão ferrada. Não havia outra palavra para expressar o que a loira sentia. Ela estava completamente ferrada. Bem, era isso que sua mente tentava lhe convencer.

Porque seu coração, por alguma razão malucamente irracional, pedia por mais um beijo, mais um toque de Tom Riddle. De Lord Voldemort. Como ela poderia sentir uma partícula de afeição por tal monstro? Ela sabia do que ele era capaz, tanto aqui quanto no futuro, como ela poderia deixar o coração se apaixonar por ele?

- Não pode ser paixão - disse ela, - é apenas atração. Ele é bonito, eu gosto de pessoas bonitas, fim da história... - Ela tentava fazer sentido em tudo. Porém, ela sabia muito bem o que era. Ela nunca havia sentido algo daquela maneira, mas vira muitas meninas descreverem tal sentimento, até mesmo Ginny sobre Harry uma noite na Toca. Foi como ela soube que, por mais que tivesse azar no futuro, por mais azarada que já tivesse sido em toda a vida, nada, nenhum acontecimento, se igualava ao que passava no momento.

- Eu estou me apaixonando por um assassino! Merlin, o que eu fiz para você dessa vez? Não bastou afastar meus melhores amigos, você precisa destruir minha vida completamente! - Ela deitou-se, olhando as estrelas no céu. Odiava a ideia de ficar a mercê de sentimentos. A última vez ficara sozinha, abandonada, triste e solitária. E daí que os gêmeos lhe mandavam cartas todas às semanas, sobre novas invenções, sobre ideias do que ela poderia fazer em Hogwarts. Ela ainda sentia-se traída por estar sozinha naquele castelo. E agora, nem mesmo as cartas ela recebia. Ela estava mais sozinha do que nunca.

*

Não deveria ter passado das cinco e meia da manhã a hora que Amelia acordou naquela terça feira. O céu era um misto de preto, azul e um alaranjado do sol. Ela podia ver as estrelas se apagando, uma a uma, à medida que os raios do majestoso astro rei surgiam no céu. Meia hora depois, Amelia ainda estava acordada, o céu já era completamente azul claro e tinha várias nuvens brancas que pareciam de algodão. Amy então decidiu tomar um banho e ver se aquilo a animaria. Naquela última meia hora finalmente havia tido uma ideia de como colocar a culpa da bomba de bosta em Callidora. E o faria naquele mesmo dia.

- Pelo menos alguma coisa boa depois de tudo... - Ela murmurou. Aquela manhã parecia o dia depois da batalha do ministério. Quando ela foi torturada, jogada no ar, atacada, ferida e mutilada por comensais da morte. Também foi a vez que finalmente viu o futuro Tom Riddle, seu rosto ofídico e seus olhos vermelhos. Ela lembrava que ele a encarou por meio segundo e sorriu. Será que ele lembrava-se de Amy, antes mesmo que ela ao menos tivesse vindo ao passado? Seria impossível. O futuro sempre é incerto. Nada é definitivo. Então qual era o motivo de ter sorrido? Ele parecia saber de algo que ela não sabia... Logo o monstro desviou o olhar, encarando o famoso diretor de Hogwarts. Aquele fora o melhor momento, a batalha. Só então ela percebeu que havia alguém perto dela.

Se um dia ela odiou Draco Malfoy, não conseguiria colocar em palavras o ódio que sentia pelo pai da doninha albina. Lucius a torturou por o que lhe pareceu horas. Ela soube, depois quando acordou no St. Mungus, que havia sido alguns minutos. Durante toda a batalha entre Dumbledore e Voldemort e de Voldemort com Harry, Amy ficou se contorcendo no chão de mármore sem nem ao menos suspirar. Podia estar sendo torturada, mas não daria ao gosto àquele nojento do Malfoy de escutar seus gritos.

- Essa é uma lembrança que, muitas vezes, eu amaria esquecer. - Disse, desligando o chuveiro e usando a varinha para se secar. Colocou o uniforme e amarrou os cabelos em um rabo alto. Maquiou-se como se estivesse indo a um funeral. Os olhos eram negros e a maquiagem confundia-se com as olheiras que havia de baixo dos olhos. Amelia saiu do banheiro para encontrar Dorea e Minne que estavam acabando de acordar.

- Madrugou é? - Disse Dorea. - Sumiu no jantar, chegou depois que fomos dormir e acordou cedo? O que foi que aconteceu Amy? - Amelia ia dizer que havia ficado até tarde falando com Marcus, porém Minne foi mais rápida.

- E nem fale que estava com o professor Black. Ele disse que nunca te chamou para a sala dele... O que o misterioso Tom queria? - Amy ficou pálida rapidamente. O que ela iria dizer? Falaria que o casal havia se beijado? Teria a coragem de colocar em palavras os sentimentos confusos que estava sentindo? Seria isso o certo?

- Hãn... Ser desagradável como qualquer Sonserino. - Ela disse. Minne e Dorea se entreolharam, claramente não comprando a mentira de Amelia. Porém, naquele tempo, as pessoas não ficavam questionando. Se ela quisesse falar ela falaria e não era da conta delas enquanto isso não acontecia.

- Vou esperar vocês na sala comunal. - Disse a loira, pegando o material e descendo para o vazio salão comunal.

Depois de vários minutos, pessoas começaram a aparecer. Logo Charlus e Septimus haviam chegado e estavam animados com a volta do Quadriboll. Amy nunca gostou muito do jogo e, por isso, não participava da conversa.

- E então, qual é seu plano malévolo? - Disse Potter. Amy mecanicamente abriu um sorriso diabólico, piscando várias vezes e dizendo:

- Eu? Plano malévolo? Do que você está falando Charlus? - Os dois amigos riram. - Eu tenho uma ou duas ideias. Porém, irá acontecer hoje na aula de poções. Eu tenho a impressão que será... Desagradável para alguns de nossos sentidos.

- Isso não vale! Eu não vou poder ver o que vai acontecer. - Disse Septimus.

- Sinto muito Sep, porém, é o que eu posso fazer. - Charlus riu e Septimus deu de ombros. Logo, Minne e Dô apareceram e todos puderam direcionar-se ao café da manhã.

*

- Se ontem ninguém passou dever algum dessa vez eu passarei séculos acordada para terminar o que passaram. - Amy falou.

Estavam no salão principal almoçando. Amy reclamava da pilha de deveres que Alvo e Marcus haviam passado naquela manhã. Charlus, Septimus e Dorea concordavam com Amy, porém Minne achava que os professores estavam completamente corretos. Afinal, como esperavam aprender as coisas sem nem ao menos ter tarefas de casas?

- Por mim Alvo e Marcus podiam deixar-nos sem tarefas até o fim do ano. Eu não iria reclamar.

- Apoiada! - Disse Charlus. O grupo riu da carranca que surgiu na face de Minne. Amy desviou o olhar do grupo e percorreu o salão. No canto da mesa da Sonserina havia certo moreno que não fazia mais do que encará-la. Por sorte, naquela manhã, Tom não havia aparecido na aula de Transfiguração. Amy estava apavorada com a ideia de continuar sentando-se ao lado dele até voltar ao futuro.

- Amelia, perdeu alguma coisa na mesa da Sonserina? - Disse Minerva. Amy saiu dos devaneios e encarou o grupo, ficando extremamente corada.

- Não alguma coisa Minne - disse Dorea olhando para a mesa do canto e rindo - Mas alguém.

- Vocês estão malucas, isso sim. - Disse Gillian, revirando os olhos e servindo-se uma porção de mouse de chocolate.

O grupo terminou o almoço indo direto para a sala de poções onde teriam as últimas aulas do dia. Amy sabia que teria de encaram Tom Riddle naquela aula e, pior, havia uma grande possibilidade de ter sua oclumência surpreendida pelos grandes olhos verdes.

- Como alguém tão lindo pode ser tão mau? - Amy pediu a si mesma baixinho. O grupo não escutava, conversavam sobre as fantasias que iriam usar no baile do dia 31. Havia muitas ideias e poucas eram viáveis. Isso fez Amelia lembrar-se que precisava encontrar uma maneira de ficar doente, e rápido, para que não precisasse entrar naquele salão.

- E então Amy, já tem alguma ideia do que vestir? - Pediu Dorea. Amelia riu.

- Sim, meu pijama. - O grupo riu.

- Ainda insiste em ficar doente? - Pediu Charlus. - Garanto que podemos encontrar um par para a Srtª.

- Em primeiro lugar, Potter, eu sou totalmente capaz de encontrar um par sozinha, não é como se eu precisasse de ajuda e, em segundo, sim, eu vou ficar doente no dia. - Minne e Dorea se entreolharam e disseram entre risinhos:

- Ela já encontrou o par Charlus. - Disse Minne.

- Certo Sonserino, não é Amy? - Dô disse. Amelia riu sarcástica.

- O dia que eu sair com ele pode começar a chorar e preparar o enterro. Estarei tão doente que não haverá salvação. - O grupo gargalhou, entrando na sala. Como Amelia esperava, a preparação da poção da verdade estava no quadro. Ela usaria um ingrediente para fazer com que Calli colocasse a bomba de bosta dentro da poção que iria explodir e eles teriam os últimos períodos livres.

O grupo sentou-se na mesma mesa, em frente de quatro caldeirões. Amy transfigurou a bomba em um dos ingredientes da poção.

- Agora, quero que todos leiam atentamente o preparo da poção que está no quadro. Aqueles que precisarem utilizar algum ingrediente do armário podem dirigir-se na direção dele. - Amelia não possuía nada, afinal, não havia ido até o beco diagonal. Caminhou em direção e pegou todos os ingredientes necessários. Depois se sentando em seu lugar, usou o feitiço Desilusório no Bezoar de Callidora. Usando o Accio, trouxe o ingrediente para as mãos. Voltou a olhar para os lados e viu Charlus a olhando curioso.

- O que você está fazendo? - Ele pediu mexendo a boca silenciosamente. Amelia sorriu, usando o feitiço Desilusório na bomba de bosta transfigurada.

- Provando que ninguém me chama de mestiça imunda e fica na boa. - Ele riu e Amy usou Wingardium Leviosa para levar o novo Bezoar até a mesa de Calli.

Depois de fazê-lo visível mais uma vez, voltou-se para sua própria poção, começando a prepará-la.

- E lembrem-se que a melhor poção irá ganhar meu prêmio usual! - Horácio parecia animado com o tal prêmio, Gillian virou-se para Minne e pediu:

- E o prêmio é...? - Minne não respondeu, estava concentrada de mais na própria poção que Amy achava que nem ao menos havia escutado a pergunta.

- Uma dose de Felix Felicis. - Dorea disse. - Que dura por um dia inteiro. - A loira adoraria receber o prêmio, porém sabia que ninguém chegaria nem a metade de completar a poção.

Calli estava a ponto de colocar o Bezoar a qualquer minuto e, por mais que ela soubesse que daria certo, que a bomba de bosta biônica iria causar no mínimo o fim da aula, ela esperava mais para ver a cara de Callidora após a explosão. Uma das várias coisas que ela esperava que acontecesse era que a cara de Calli ficasse verde. Não sabia se iria acontecer, só sabia que deveria segundo uma lógica.

- Hey, - Amy chamou a atenção de Charlus e Dorea. - Minne, preste atenção sim? - A ruiva, a contra gosto, virou-se para a loira. - Minha recomendação: também os narizes! - Amy assistia a morena pegar o Bezoar analisá-lo e então colocar dentro da poção. Ela começou a mexer. Passou-se um segundo, dois... Depois de um minuto inteiro, que Amelia ficou pensando no que havia feito errado, algo aconteceu.

- Calli, porque sua poção está dessa cor? - Pediu uma garota castanha ao lado da morena. Ela olhou para dentro da poção que parecia borbulhar. Segundos depois a poção explodiu na face de Callidora Black. Uma fumaça densa verde Sonserina encheu a sala junto do cheiro mais repugnante que qualquer aluno naquele local já havia sentindo. Amy fez um pequeno aceno com a varinha fazendo a bomba de bosta voltar a ser o que era.

- Todos para fora! - Dizia, entre várias tosses, professor Slughorn. Grifinórios e Sonserinos saíram correndo da masmorra, indo o mais longe do cheiro repugnante. Callidora tinha a face toda verde e corria desesperada gritando algo sobre seu cabelo. Charlus chegou ao lado de Amy rindo descontroladamente.

- Você conseguiu Gillian! Eu retiro qualquer coisa que eu possa ter dito contra suas habilidades. - Ela riu. - Bem vinda ao grupo. - Dorea ria atrás de Amy e Charlus e Minne estava reclamando que ela adoraria ganhar o prêmio e como Amelia devia ter escolhido outra aula para sua pegadinha.

- Minha? Eu não fiz anda. - Amy disse, perto do professor. - Fiquei sabendo que Callidora estava furiosa com professor Slughorn e queria vingança. Eu mesma a vi recebendo a bomba no Corujal... - Ela pode, no canto do olho, ver Horácio ficar vermelho e ir em direção a Calli.

- Srtª Black! - E depois nada mais foi audível. Podia escutar a morena reclamar e defender-se, porém, não compreendia as palavras que usava.

- E agora ela nunca mais vai me chamar de mestiça imunda. - O sorriso de Amy era perigoso quase como o de um vilão trouxa. Minne era a única que havia percebido o lado vingativo da amiga. Para Charlus e Dorea era uma pegadinha. Para Minne parecia que aquilo era uma questão de honra e, se fosse necessário, ficaria bem pior.

*

- Só estou dizendo que ela mereceu Minne. - Disse Charlus, depois da janta, na sala comunal. O quarteto era o único que ainda estava acordado. Amy havia indo deitar cedo naquela noite. Minerva, preocupada com a amiga, decidiu convocar uma reunião.

- Potter, ela explodiu uma bomba na cara de Callidora. Não importa o quão monstro Black é isso poderia ter machucado ela. E então, o que ela iria fazer? Rir mais ainda? - A ruiva estava certa sobre isso. Amy sabia das possíveis conseqüências que a explosão poderia causar. Sabendo os ingredientes que já estariam dentro da poção, considerando uma margem de erro que a própria Sonserina poderia causar, iriam de ficar sem sobrancelha e ficar cega. E como a ruiva colocou Amy realmente não se importava.

- E minha prima a humilhou chamando-a de mestiça imunda. Como você acha que a Amy se sente escutando isso? Ela se faz de forte, mas eu sei. Eu consigo ver a dor nos olhos dela. Eu vejo isso sempre. Parece que a mente de Amy é um lugar perigoso para ela mesma. Sempre que se cala ela parece estar pensando em um problema diferente. Ela acabou de perder a mãe e age como se estivesse tudo bem! - A ruiva olhou para Dô. A morena estava certa. Amy havia perdido a mãe, ficado sem os amigos, vindo para um lugar estranho e humilhada em menos de uma semana. Tudo parecia muito ruim. Talvez fosse apenas um pouco da angústia passageira da amiga vazando. Talvez ela precisasse extravasar.

- Eu só digo para ficarmos de olho. Não sabemos o que pode acontecer na próxima. - Sep e Charlus concordaram em controlarem as pegadinhas da amiga enquanto Minerva e Dorea cuidavam para que ela extravasasse os sentimentos ruins.

- Vem, está na hora de dormirmos. - Disse Dorea, puxando Minne para o dormitório. Potter e Weasley fizeram o mesmo e foram dormir. Tudo iria parecer melhor à luz do dia.

*

Nas Masmorras, Callidora acabava de sair da primeira das dez detenções que possuía com Horácio Slughorn. A pior parte de estar em detenção era que ela não sabia o porquê que estava. A única coisa que havia feito era posto o Bezoar dentro da poção. Porém, quando foram olhar dentre de seu caldeirão, não havia Bezoar e sim uma bomba de bosta. Ela nem ao menos sabia que aquilo existia! Porém, por mais que ela negasse que havia feito de propósito, Horácio dizia ter provas que ela era a culpada. Dizia até ter uma testemunha!

- Callidora. - Uma voz chamou das sombras do castelo. Calli reconheceria a voz até o fim do mundo. Era de seu mestre, seu lord, seu Tom.

- Mestre. - Ela disse, reverenciando a figura que continuava nas sombras. - O que posso fazer por você? - Disse usando a voz que apenas usava para Riddle. Uma voz rouca, sexy, insinuante. Ela amava poder dizer que era dele, que havia sido dele desde o dia que pisaram naquele castelo. E ele era dela. Tom Riddle não tinha olhos para nenhuma outra bruxa daquele castelo.

- É o que eu posso fazer por você e o que você irá fazer com a informação. - Ela arqueou a sobrancelha esquerda. Nunca havia escutado algo parecido da voz do Lord. - Sei quem armou para que ficasse em detenção Black. - Ela arregalou os olhos negros. Em um instante, estava furiosa, como nunca na vida. Ela sabia que era um Grifinório, sabia que era um maldito leão. Agora ela o faria pagar. Faria desejar nunca ter vindo a Hogwarts em primeiro lugar.

- Quem? - Ela pediu furiosa. - Eu vou matar quem quer que seja. Eu vou torturar, vou destruir a vida de quem ousou fazer tal pegadinha. - Ela voltou a respirar. - Deduzo que seja um Grifinório nojento? - Tom concordou.

- Não apenas um Grifinório minha querida Callidora. Amelia Gillian. - Aquilo foi a gota d’água. Aquela mestiça ridícula havia esquecido qual era o lugar. Porém, Callidora sempre fora uma menina prestativa.

Ela faria Amelia lembrar-se de onde ela veio e qual era seu lugar. E faria a loira desejar morrer antes de Black acabar e realmente matá-la.

Não foi necessário palavras. Tom sabia que Callidora planejava matar Amy, como sabia que ela provavelmente não conseguiria realizar tal feito. Amelia era boa com feitiços, porém, essa era a distração que ele precisava para entrar na mente de Gillian. E, se necessário, no coração da mesma.


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