Harry e Hermione - Stay With Me escrita por Le Sterwinche
Notas iniciais do capítulo
Pessoal, fiz esse capitulo com essas lembranças, para fazer vocês lembrarem o quanto Harmione/Harmony é perfeito, coisa que vocês já sabem. Mas achei legal assim, comentem e boa leitura :))
O dia seguinte fora estressante, as aulas haviam sido péssimas e Harry estava triste. Estava escurecendo e Harry queria ficar sozinho, mas não havia algum lugar em Hogwarts em que iria se sentir totalmente sozinho, então lhe veio uma lembrança da primeira vez em que viu Sirius e pensou: A casa dos gritos. Cheirava mal, era toda bagunçada, mas lhe traria sossego e agora que ele era maior de idade poderia aparatar e não precisava passar pelo salgueiro lutador.
Harry aparatou na casa dos gritos e tomou um susto: Havia uma cama nova, não estava nada quebrado e no ar havia apenas um cheiro perfumado que tomava conta do lugar que aparentemente tinha sido reformado.
Harry só conseguia pensar em Hermione, pensou no segundo ano, quando ela estava petrificada e ele precisava dela mais que tudo, no ano em que estiveram ali correndo perigo, ela daria sua vida pela dele naquele momento, lembrou-se do jeito que ela o puxou pela gola da camisa e o rebolou dentro do salgueiro, ele riu ao lembrar-se disso. Harry olhou pela janela e lembrou-se de quando tiveram que voltar no tempo, no mesmo dia, suas mãos estavam entrelaçadas o tempo todo. No quarto ano quando ele estava prestes a entrar na primeira prova do torneio tribruxo ela havia ido lá, toda preocupada, com os olhos marejados e lhes dera um ‘’abraço urso’’, no mesmo ano quando ele havia saído da água, Hermione beijou o topo de sua cabeça e o sufocava com toalhas para ele não resfriar. Do quinto ano em diante eram inseparáveis. Eram tantas lembranças, fora ai que Harry percebeu que em todos os momentos: aventura, desespero, medo, ansiedade e felicidade Hermione estava ao seu lado, ela havia participado de todos eles, desde que chegara à Hogwarts pela primeira vez. Mesmo que as vezes ela tivesse sido irritante e mesmo que as vezes ele preferira a companhia de Rony pelo fato de a menina querer sempre estar na biblioteca e falar demais, ele não conseguiria imaginar sua vida sem a presença de Hermione.
Por que demorei tanto tempo para perceber que ela é a garota da minha vida? Pensou Harry.
Harry precisava de Hermione naquele momento, então resolveu ir busca-la. Ela estava na biblioteca (como sempre) estudando.
– Olá – Harry deu um beijo no ombro dela, o que a fez sorrir.
– Oi, Harry – Hermione deu um sorriso.
– Preciso te mostrar uma coisa, venha.
– Para onde vamos? – perguntou Hermione.
– Segure minha mão – Hermione segurou a mão de Harry e eles aparataram na casa dos gritos.
– Uau! – exclamou Hermione. – Não sabia que iria ficar assim.
– Você sabia que haviam reformado? Por que não me contou Mione? – Harry franziu o cenho.
– Achei que não tivesse importância. A professora McGonagall me disse que iriam reformar em homenagem à Lupin, mas advertiu que não era para NINGUÉM entrar aqui.
– Bom, estamos quebrando regras – Harry lhe lançou um olhar despreocupado – Como sempre fizemos – ele baixou a cabeça, lembrar-se de Lupin não lhe trazia boas emoções.
– Bobo – Hermione deu um tapinha em seu ombro.
– Bom – começou Harry – Vamos ter um baile daqui alguns dias e você vai ser meu par.
– Hum, e não se pede antes de anunciar quem é seu par? – Hermione cruzou os braços, dando uma de difícil – E se eu já tiver um par? – ao ver a expressão no rosto de Harry ela soltou uma gargalhada e continuou – Mas não tenho, ainda.
– Hermione Jean Granger, você aceita ir ao baile comigo? – murmurou Harry se fazendo de chateado pelo o que ela havia falado.
– Aceito sim – Harry beijou-a e depois a abraçou.
– Obrigado por tudo – sussurrou Harry fazendo com que os pelos da nuca de Hermione se eriçassem.
– Por que está dizendo isso? – indagou Hermione.
– Quando eu estava aqui sozinho lembrei de tudo que você fez por mim.
– Que isso Harry, você fez o mesmo por mim – a garota meneou a cabeça e os dois ficaram em silêncio – Engraçado não é? – Hermione quebrou o silêncio.
– O que? – Harry perguntou.
– Nós.
– Mione, sinceramente? – ele havia arqueado a sobrancelha – Eu não sou engraçado, muito menos você.
– Harry – Hermione lhes deu outro tapinha no ombro.
– Hermione, você está amando bater em mim ultimamente.
– Desculpe – respondeu Hermione com uma voz tristonha.
– Ei, eu estava brincando – Harry passou a mão delicadamente pelo rosto da garota.
– Tudo bem.
– Você quer ir agora? – perguntou Harry, triste.
– Não, vou ficar um pouco com você – Harry sorriu ao escutar.
– Vamos para fora? Respirar um pouco – propôs Harry.
– Tudo bem.
Harry estava louco atrás de uma flor, mas não encontrava nenhuma, pois o inverno estava chegando.
– O que você quer? – Hermione estava confusa e curiosa
– Espere um minuto.
Harry saiu dali, ele demorou uns quinze minutos, porém encontrou a bendita flor. Era uma flor grande e muito bonita.
– O que estava fazendo? Me deixou sozinha aqui esse tempo todo – resmungou Hermione.
– Calma, eu estava atrás de uma coisa... Hum... Para você, eu acho – Harry escondia a flor atrás dele.
– Mas eu não pedi nada – murmurou Hermione.
– E precisa?
– Bom...
– Hermione, você é a pessoa mais resmungona do mundo inteiro sabia? – Harry esperou alguns segundos e entregou a flor à ela. – Quer namorar comigo?
– Harry... – Hermione pediria mais um tempo, porém diante daquela cena ela não conseguiria negar. – Quero, muito – Harry puxou Hermione para si e a beijou.
– Você é muito linda, sabia? – disse Harry, afagando o rosto dela quando o beijo acabou – Hermione corou e ele sorriu.
– Para, sério – suplicou a garota sentindo o rubor em seu rosto.
– Nunca.
Eles voltaram para a casa dos gritos e sentaram na cama.
– Sabe Mione, estar com você faz com que eu me sinta melhor.
– Eu entendo, sinto o mesmo – ela garantiu. Depois de tudo, eles haviam sofrido demais, perdido as pessoas que mais amavam e era como se eles tivessem apenas um ao outro. – Mas, sabe Harry é melhor esquecermos isso, quero dizer é impossível claro, mas não tentar lembrar o tempo todo irá fazer bem, para nós dois.
– Eu sei Hermione, e eu esqueço sempre que estou com você.
Hermione sorriu e Harry a beijou, ele desceu os lábios para o pescoço dela e puxou-a mais para si, depois Harry beijou-a novamente, com mais intensidade.
– Está na hora de ir, vamos? – perguntou Hermione, tentando fugir do clima que havia rolado. Harry soltou uma gargalhada.
– Tudo bem, vamos.
Quando chegaram ao salão comunal Ron os observava, ele se aproximou. Harry e Hermione estavam de mãos dadas e dessa vez não as soltariam por causa deles, afinal agora tinham um relacionamento.
– Chegaram agora? – perguntou Ron.
– Hum... sim – respondeu Harry.
– Ah... Harry, temos treino de quadribol amanhã – Rony evitara olhar para as mãos dos amigos.
– Tudo bem Ron.
– Meninos, vou dormir, boa noite – Hermione queria beijar Harry, mas não faria isso na frente de Ron, não tão recente.
– Boa noite Hermione – disse Ron.
– Boa noite am... Hermione – Harry iria chamar Hermione de amor, mas interrompeu-se, pois sabia que iria incomodar Ron.
Harry olhou para Hermione, ela interpretou muito bem seu olhar e então fora embora.
– Não precisa fazer isso Harry, eu não me importo – avisou Ron.
– Isso o que? – falou Harry, fingindo que não sabia o que o ruivo queria dizer com aquilo.
– Pode chama-la de amor, está... tudo bem – Rony mentiu descaradamente.
– Ron...
– Vocês estão... na... namorando? – gaguejou Ron e havia um certo tom de tristeza em sua voz, Harry percebeu.
– Bem... eu pedi ela em namoro hoje, se é que você não se incomoda... – Harry estava com o estômago embrulhado.
– Tudo bem Harry, eu ainda gosto de Hermione, mas estou levando isso muito bem e nada mais é como antes, quero dizer os meus sentimentos por ela estão diminuindo.
– Rony cara me desculpa – disparou Harry – Você não sabe como estou me sentindo culpado e chateado comigo mesmo por estar fazendo isso contigo. Eu não pretendia... Ron...
– Ok Harry eu sei. De qualquer maneira, é difícil aceitar, mas você vai fazer mais bem a ela do que eu nunca faria. Sabe como eu e Hermione éramos, nós só brigávamos e mesmo querendo muito, isso não faz um relacionamento seguir adiante.
– Entendi.
– Relaxa, eu estou lidando bem mesmo com isso e isso é bom – Rony soltou uma risada.
– Sim, é muito – Harry sorriu aliviado.
– Agora eu preciso de uma ajuda sua – resmungou Ron – Não é legal pedir ajuda sobre isso, mas...
– Pode falar, eu ajudo sim.
– Bom, como você sabe, o baile é daqui algumas semanas e para não acontecer o que aconteceu no anterior, eu quero... Quer dizer, preciso chamar uma pessoa e... – Ron estava enrolando, mas não conseguia falar.
– Já entendi. Você quer levar Hermione, porém não sabe como dizer isso para mim.
– Harry eu... – mas Harry o interrompeu.
– OK. Você só tem que falar com ela agora, por que eu já havia a convidado, dai para não causar uma confusão... Melhor avisar a ela certo? Quero dizer, é melhor pedir a ela, você sabe como Hermione é e ela se sentiria ofendida se você apenas chegasse dizendo que queria leva-la ao baile e... – Harry tagarelava tanto que Rony deu um pequeno soco em seu peito.
– Eu não disse que queria levar Hermione, Harry você está bem? – Rony estava rindo igual um louco.
– Mas você... Você pediu minha ajuda – o moreno lhe lançou um olhar curioso e confuso.
– Sim, pedi. Só que para levar outra pessoa – Harry suspirou aliviado se sentindo ridículo por ter prestado tal papel.
– E quem você quer levar Ron?
– Luna! – Ron permaneceu sério para que Harry não caçoasse dele – Eu quero chamar ela, quero muito, mas não sou bom com essas coisas, sabe?
– Não era você que dizia que Luna era sem noção?
– Harry – Ron empurrou Harry e os dois riram.
– Tudo bem, vou te ajudar – ele fez acordo de paz.
– Quando? – perguntou Ron eufórico.
– Pode ser amanhã? Estou cansado, preciso dormir.
– Claro, também vou dormir.
Os dois foram para o quarto, quando se deitaram Ron o chamou.
– Harry?
– Sim Ron – Harry já estava quase cochilando.
– É bom sermos amigos novamente, estava sentindo falta disso – Rony deu de ombros, mas Harry estava com os olhos quase pregando novamente e só balbuciou algumas coisas.
– Sim, é muito bom – respondeu. Então os dois se viraram e logo adormeceram.
Era tarde da noite quando Gina estava subindo as escadas para ir ao salão comunal da Grifinória e Draco a puxou.
– O que aconteceu Draco? – perguntou Gina espantada
– Bom... É... – ele queria ficar um pouco com ela, mas não sabia como dizer aquilo.
– Você precisa estudar? – indagou a menina.
– Isso, isso – Draco falou não gostando muito da ideia, mas valeria a pena.
– Mas a biblioteca está fechada, Draco – Gina lembrou, achando muito estranho ele não ter se tocado.
– Ah... – Draco engoliu em seco.
– Tudo bem, pegue seus livros, espero você aqui.
– Mas para onde vamos? – perguntou.
– A torre de astronomia parece um bom lugar – Gina abriu um pequeno sorriso, o que fez ele sorrir também.
Draco pegou seus livros e os dois foram para a torre de astronomia.
– Gina? – indagou o loiro.
– Sim? – ela ainda estava com os olhos fixos no livro e nem percebia que Draco a fitava.
– Você ainda gosta do Harry?
– Ele ainda mexe comigo – Gina levantou o olhar e o direcionou para Draco – Porquê a pergunta?
– Ah... Não, nada – ele forçou um sorriso.
– Tem certeza? – se certificou.
– Absoluta.
Gina virou o rosto para mostrar uma coisa do livro a ele e seus rostos ficaram muito próximos.
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