Laura E Edgar - Um Novo Olhar escrita por Bia


Capítulo 49
Inauguração


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas tudo bem? Como hoje é domingo, outro capítulo novinho para vocês... E acabei exagerando novamente... Tudo bem, espero que gostem... Meninas eu tenho gostado muito de escrever "Um novo olhar" e como tudo na vida esta fanfic entrou em seus momentos finais... Ainda há alguns capítulos a serem postados, porém daqui a pouco ela vai terminar e me senti no dever de contar isto para vocês... Não fiquem tristes, pois ainda não terminou e tenho certeza que vão gostar muito deste capítulo... Obrigada pelos comentários e (continuem comentando), pelo imenso carinho e uma ótima leitura...



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Inauguração (Capítulo 49)

Finalmente será hoje a inauguração da nossa escola, e pensar que antes era apenas um sonho e agora se tornava real. Foi o primeiro pensamento que me ocorreu assim que acordei. Edgar, como sempre já havia levantado antes de mim e naquele dia Melissa estava conosco... Ao descer pai e filha já estavam sentados a mesa e assim que me aproximei, Melissa veio ao meu encontro e me entregou um pequeno ramo de alecrim e me abraçou de um jeito tão gostoso que somente ela sabia fazer.

– Bom dia, obrigada pelo alecrim... – Senti o aroma que tanto me encantava.

– Foi o papai que pedi para te entregar tia Laura... – A menina lançou-me um sorriso tímido.

– Obrigada... Por um momento pensei que teria um imenso jardim dentro da minha sala... – Brinquei com eles.

– Se quiser posso providenciar isso rapidamente...

– Eu sei que pode... Eu gostei de ganhar o alecrim... Eu amo este cheio... – Mais uma vez sentia o aroma.

– Eu também... Dormiu bem? – Beijando-me o rosto.

– Dormi sim. Aliás, o que mais faço é dormir bem ultimamente...

– Então, meu amor, hoje é o seu grande dia... A inauguração da escola...

– Ah, Edgar, nem me fale... Estou tão contente... Finalmente este dia chegou, e pensar que amanhã mesmo já estará funcionando... Estou muito feliz... Amanhã, Melissa, você já vai para a escola...

– Não vejo a hora de ir para a escola, tia Laura...

– Eu sei, meu amor... Daqui a pouco você vai conhecer sua escola nova e tenho certeza que vai adorar... Ela não é tão grande como a sua escola anterior... Eu tenho certeza que você vai gostar muito dela.

– A senhora vai continuar a me dá aulas?

– Agora que você vai para escola, eu vou continuar a te ajudar, não serão aulas como estávamos tendo em casa... Porém eu vou continuar a ser sua professora... E a senhorita tem que continuar a se dedicar bastante...Você é muito estudiosa... E eu e seu pai queremos que continue assim...

– Não se preocupe tia Laura, eu gosto de estudar e gosto quando a senhora me ensina...

– Viu só como é estudiosa a nossa menina... – Comentei com o Edgar.

– Também ela tem a melhor professora... – Ele segurou a minha mão e a beijou em seguida.

– Obrigada... Daqui a pouco é a inauguração, antes de irmos gostaria de conversar com você... Pode ser?

– Claro... Algum assunto especial?

Viro-me para Melissa e peço licença e Edgar me acompanha até o escritório.

– Lembra-se do assunto do outro dia... Sobre o Henrique?

– E como poderia esquecer... Eu ainda não engoli aquilo... – Edgar senta-se no sofá de couro.

– Imagino que não... Daqui a pouco vamos nos encontrar com ele... Sei que não gostou do que te falei, apenas quero pedir que o trate cordialmente... – Sentei-me ao seu lado e segurei sua mão direita.

– Não é necessário pedir... Apesar de que todas as vezes que o vê... Lembrarei do que ele te disse... – Chateado.

– Eu sei, meu amor... Eu contei porque não gosto de guardar segredos para você... Quero que se lembre que somos eu e você... Entendeu... – Ainda segurando sua mão.

– Entendi...

– Ninguém tem culpa, apenas acontece... Quem nos dera se pudéssemos controlar nossos sentimentos...

– Eu sei... Entendo... – Não me olhava, observava a janela aberta.

– Então... Hoje é um dia muito alegre para mim... – Voltou seu olhar para mim.

– É sim... Acho que para todos nós... – Apenas comentou.

– Isto mesmo... Sabe Edgar, eu estou tão feliz... Há um ano, não poderia imaginar na guinada que minha vida daria. Que estaríamos aqui e juntos... Que a escola que tanto sonhei fosse ser inaugurada, que estaríamos esperando um filho... Só de pensar... Nossas vidas mudaram tanto... Quem poderia imaginar que estaríamos juntos, aqui e agora... Eu e você... E ninguém mais pode mudar isso... Eu tenho vontade de chorar...

– Por quê? Pensei que tudo isso era para te deixar feliz... – Preocupado comigo e enxugando uma lágrima.

– Estou chorando de felicidade... Pode olhar para você, todas as manhãs e saber que nunca mais vamos ficar longe um do outro... Há momentos que me dá um pouco de medo... De perder algo... De perceber que não é real ou que esta felicidade não é para mim... Ou que tudo isto é um sonho e vou acordar no meu quarto, ainda na minha casa no interior...

– Laura, não tem motivos para se sentir assim... É claro que não temos controlo sobre a vida... Temos que aproveitar o momento... E pensar neste momento... Daqui a pouco a escola de vocês começa a funcionar... Nosso bebê vai nascer com saúde e como os pais perto dele... Temos um ao outro... E ainda temos nossa menina... Como disse a um ano, quem poderia imaginar que estaríamos aqui, juntos e felizes...

– Eu sei... Esta gravidez está me deixando muito sentimental...

– Qualquer mulher quando fica grávida, fica mais sensível mesmo... É natural, talvez seja parte de se tornar mãe... Não sei, não entendo muito disso... Sabe que estou feliz porque posso vê sua barriga crescer aos pouco... Acompanhar todo este processo... Vê como seu corpo vai mudando aos poucos e percebe que ali dentro, há uma vida e que é nosso filho, gerado com todo amor... Uma criança que nem nasceu ainda e mudou por completo nossas vidas... Que te trouxe para casa... Que é a continuação da gente... Nosso legado para a vida...

– Assim você vai me fazer chorar mais ainda...

– Se quer chorar, tudo bem... Estou aqui mesmo, eu posso enxugar as suas lágrimas...

– Ah Edgar... – Eu o abracei.

– Sabe Laura... Eu também fico feliz por você ter voltado... Por ter minha família perto de mim... Há outro motivo também...

– Outro? Qual?

– Quando soube da Melissa... E quando fui a Portugal atrás dela... Eu tinha uma filha de um momento para outro... Eu não acompanhei a gravidez... Eu apenas tinha uma filha... Quando soube da sua primeira gravidez eu fiquei tão feliz e depois veio tudo aquilo... Não tínhamos mais nada e o pouco que tinha ainda perdi... Quando voltei de Portugal aquela vez, eu pensei que fosse encontrar você grávida e de repente o vazio, o nada, a dor da perda... Eu queria muito aquela criança porque era nossa... Eu queria muito a Melissa porque era minha... Tinha minha filha nos braços e duas ausências na alma... Poder acompanhar você agora, neste momento tão especial para a gente... Ver sua gravidez se desenvolver... Ver que está bem... Daqui a pouco estará com um barrigão daqueles e não vejo a hora de ver isto... Parece tolice... Mas não é... É muito importante vê nosso bebê crescer em seu ventre... Observar seu corpo se modificar aos poucos, vê a cada dia uma nova mudança. É a primeira vez que vou ver isso... E isto me emociona... Porque eu não tive nada disso com a Melissa, apenas soube que existia e que era muito importante para mim ter minha Abelhinha perto de mim.

– Não fala assim que me dá vontade de chorar mais ainda... Definitivamente esta gravidez esta nos deixando muito sentimentais... – Enxugava minhas lágrimas.

– Por que é algo que deveria ter acontecido há anos e só agora acontece... – Falou sério.

– E a nossa vida tomou outros caminhos... Só que agora, os nossos caminhos se tornaram apenas um caminho, e isto não vai mais mudar... – Eu o encarei. E Edgar ficou me olhando. Depois ficamos um pouco em silêncio.

– Eu acho que até a sexta feira a gente assina a revogação do divórcio...

– Você não vê a hora disso acontecer...

– É claro... Eu esperei tanto por isso...

– E seu eu mudar de ideia... – Brinquei com ele.

– Por quê? A senhora, pensa em desistir? – Olhou-me desconfiado.

– De você? Nunca... Nunca mais... De você eu não desisto nunca mais... Não vejo a hora de assinar logo... Tomara que a semana passe bem rápido... Assim o senhor será um homem casado novamente.

– Eu não vejo a hora... De voltar a ser um homem casado... Aliás, depois a senhora pode me entregar a sua aliança... A que nos casamos...

– Por quê?

– Eu apenas preciso dela... Pode ser?

– O que o senhor está aprontando?

– Nada... Apenas preciso dela... Eu prometo que ela estará no seu anelar esquerdo em pouco tempo...

– Depois que voltarmos da inauguração... Eu a entrego para você... Agora você me deixou curiosa...

– Eu sei, olha para você... Deve está se cochando de curiosidade...

– E adiantaria dizer que não... Fala, estou grávida, você não pode me contrariar... – Chantageado-o.

– Agora a senhora usa sua gravidez para tudo... Isto é quase uma chantagem senhora Vieira... Será que seu marido não pode fazer uma surpresa?

– Eu não vou conseguir pensar em mais nada até sexta-feira. Isto não se faz com uma grávida. – Continuando a chantageá-lo.

– Eu tenho certeza que posso perfeitamente distraí-la... Eu posso manter a senhora bem ocupada... Você nem vai lembrar-se da aliança... – Pegou-me pela minha cintura redonda.

– Ah, Edgar...

– Não temos que ir a uma inauguração... – Fazendo-se de desentendido.

– Edgar, eu não acredito que você vai fazer isto comigo... Vai me deixar me roendo de curiosidade... – Edgar foi em direção a mesa onde Melissa terminava de tomar seu café...

– Vou terminar de arrumar nossa menina... – Desconversando.

Vi Edgar e Melissa subindo a escala e ele ainda me lançou um sorriso maroto me deixando no meio da sala... Curiosa. De que adiantaria ir atrás do Edgar, a resposta que tanto queria apenas viria no final da semana... Então me restava contentar-me com a inauguração. E para ser honesta e fiquei emocionada quando o automóvel se aproximou da escola e ela já estava toda decorada com bandeirolas e vários moradores ao redor... A primeira pessoa que encontro é a nossa queria tia Jurema e aproveito e apresento minha família para ela... Melissa observava tudo com curiosidade e pediu para dá uma volta... Ao entrar na escola, há uma linda mesa com vários doces e bolos e para uma grávida era o paraíso... Pude experimentar cocada, bolo de fubá, bolo de mandioca e tantas outras guloseimas que enchia a boca d’água... Isabel veio me cumprimentar e eu mostrei a Melissa onde é a sala em que vai estudar... A minha menina estava toda animada e o sorriso no rostinho dela me enchia de alegria... As crianças brincavam em frente à escola e os convidados chegavam e se encantava com o lugar... Guerra foi e já pensava em escrever uma matéria a respeito... Diva Celeste foi acompanhada do Frederico e do Mário, minha tia Celinha também apareceu e se juntou ao Guerra, seu eterno namorado, minha prima Alice também apareceu e não foi sozinha, Jonas, o tipografo do jornal estava com ela... Sandra conseguiu trazer a mãe Tereza que é bibliotecária na Biblioteca Pública onde eu dava aulas na época que era solteira e durante o meu casamento, antes de ir para o interior... Meu pai também apareceu e finalmente tinha a chance de apresentá-lo a Melissa...

– Pai está é Melissa, filha do Edgar... É a nossa menina?

– Então você é a Melissa... – Meu pai se agachou e ficou na altura da nossa menina.

– Sou sim senhor... E o senhor é o pai da minha tia Laura?

– Isto mesmo... Sabe que a Laura fala tanto de você... E com tanto carinho... Ela gosta muito de você...

– Eu também gosto muito da minha tia Laura, senhor...

– Melissa... A Laura gosta muito de você, como se fosse filha dela de verdade... Sabe... Eu sempre quis ter uma netinha, assim como você... Você não gostaria de ter um avô? Eu vou gostar muito se você me deixar ser seu avô... Se você quiser, é claro...

– Posso chamar o senhor de avô? – Os olhinhos da minha menina se iluminaram...

– É... A sua tia Laura está esperando seu irmãozinho, e ele vai ser meu netinho... Já que é seu irmãozinho então... Você pode ser minha neta... Eu vou gostar muito se você me chamar de vovô... Será que eu poderia ser seu avô? – Meu pai perguntou todo carinhoso com Melissa...

– Vô... Meu avô... Então o senhor agora é meu avô? – Perguntou e lançando-me um sorriso.

– Eu vou adorar ter você como netinha assim como você... Então querida, posso ser seu avô?

– Agora eu tenho um avô também tia Laura... – Melissa sorriu para o meu pai e para mim.

– Tem sim, meu amor... Agora meu pai vai ser seu avô Alberto. – Olhei para meu pai, tinha vontade de chorar, mas me segurei...

– Então minha netinha... Seu novo avô não mereceu um abraço? – Meu pai estendeu os braços para Melissa e ela se deixou envolver por eles.

Melissa abraçou meu pai e confesso que senti um alívio, pois ele foi muito receptivo a ela e minha menina retribuiu da mesma maneira e eles ficaram conversando durante um bom tempo... Eu me distanciei e fiquei observando de longe... Meu pai e Melissa ficaram ali, minha menina não parecia desconfortável, ao contrário, parecia que se conheciam uma vida inteira, deve um momento em que ela se sentou no colo dele e ele parecia um contar alguma coisa para ela, não dava para saber, pois não os ouvia, e ela parecia tão atenta ao que meu pai falava... Eu fiquei muito feliz, pois percebi que ambos estavam se entendendo e isto me tirava um peso do coração... Meu pai foi muito generoso ao aceitar Melissa como sua neta... Edgar veio até mim e viu meu pai conversando com a nossa filha...

– Dr. Assunção conversando com a Melissa? Que novidade é está? – Estranhando.

– Pois é... Eu desejava há muito tempo este encontro... – Continuei a olhar para meu pai e minha menina.

– Por quê? - Surpreso.

– Por que Melissa é nossa menina... Nossa filha... E eu desejava tanto que conhecesse meu pai... E acho que estão se entendendo... Olha como ele está com ela... Estão conversando... Parecem animados...

– Não sei... Seu pai pode não gostar do fato de Melissa ser minha filha ilegítima... – Preocupado com a filha.

– Edgar, eu conversei com ele... Falei bastante sobre a Melissa... É a nossa família e adoro meu pai e sei que é uma pessoa muito amorosa... Queria tanto que eles se entendessem e meu pai foi muito favorável a isso... Meu pai foi muito receptivo a ideia e pedi que a aceitasse como sua neta e ele a aceitou ali mesmo, por isso, eu pedi que viesse hoje a inauguração e ele veio e estão se entendendo... Edgar meu pai aceitou a Melissa como neta dele...

– Neta?

– Ah Edgar... A Melissa é nossa menina e é nossa família também... Eu amo a sua filha...

– Nossa...

– Nossa. Então... Eu quero que ela se sinta ingerida na família, de fato... Que se sinta amada e meu pai a aceitou com tal e olha para eles... São como avô e neta... Parecem que se conhecem há tanto tempo.

– Meu amor, sua atitude é muito bonita... Sabe que não vai ser assim com a sua mãe... – Preocupado ainda e com razão.

– Eu sei... Não me importa... Meu pai a aceito e isto para mim já é maravilhoso... Sei que vão gostar muito um do outro... Principalmente quando nascer nosso filho... Não quero que Melissa se sinta preterida, ao contrário, quero muito que se sinta cada vez mais acolhida, nosso filho vai nascer e os olhares vão se voltar todos a ele... Por isso eu pedi ao meu pai ele e foi muito aberto... Ele também me falou sobre a reação da D. Constância... Não posso fazer nada para mudar a minha mãe... Sei que nunca vai aceitá-la e por isso falei com meu pai e sei que vai aceitá-la... Também sei que meu irmão, caso venha ao Rio, vai aceitá-la também... Nossos amigos a aceitam... Se uma, ou duas pessoas não a aceitam... Não podemos fazer nada... O que realmente importa é que ela tem a gente e é nisso que temos que pensar... Principalmente quando vier nosso bebê... Ela tem que se sentir parte da gente...

– Eu entendo e acho muito bonito sua parte... Agradeço que tenha esta preocupação com nossa menina... – Edgar me abraçou.

Guerra e tia Celinha vieram ao nosso encontro e ficamos conversando com eles... Ficaram felizes com as novidades que contamos a eles e minha tia ficou eufórica com as notícias. Porém, minha tia se deu conta que seria tia-avó e nem mesmo tinha se casado ainda e, é claro, que Guerra se fez de desentendido e foi em direção a mesa de doces e Edgar ria da atitude do amigo que elogiava o pé-de-moleque da tia Jurema enquanto tia Celinha dizia para eles que precisavam dá um passo a mais na relação deles. Nós nos distanciamos deles e ficamos circulando e conversando com alguns pais que puderam ir e alguns alunos... Mostrava alguns detalhes para o Edgar e pouco depois vi a presença da Amélia que conversava com animadamente com a Sandra e a Isabel e fui até ela... E nos cumprimentamos e ela foi adorável como sempre... Parabenizou-me pelo casamento e pelo bebê e perguntei pelo Henrique... Ela me respondeu dizendo que Henrique estava do lado de fora e conversava com algumas pessoas... Pensei em ir até lá e é claro que não fiz isso, fui atrás do Edgar... Sei que me prometeu que deixaria como está e não teria nenhuma reação às palavras do meu amigo. Eu o encontrei conversando com a tia Jurema.

– Laura, minha querida que bom que veio, conversava com seu marido...

– Estava elogiando as delícias que ela fez... Esta cocada branca está uma maravilha... Quer um pedaço querida? – Edgar dava mais uma mordida no doce.

– Olá tia Jurema... Obrigada, já experimentei e realmente está deliciosa... Edgar, você pode vim comigo, por favor... Preciso trocar duas palavras com você.

– Claro... Com licença tia Jurema. E obrigado pela cocada...

– Com licença tia... – Deixamos a tia da Isabel e fui até um canto com Edgar.

– Você se sente bem Laura, aconteceu alguma coisa? A Melissa onde está?

– Eu estou bem... A Melissa continua a conversar com meu pai, não se preocupe... Eu te chamei aqui porque o Henrique está lá fora... Ele chegou... E sei que ficou chateado com que te disse outro dia...

– Entendo... Não se preocupe, vou respeitar seu pedido... Não serei eu que vou estragar o dia de hoje... Apesar de que tudo isso ainda me incomoda bastante, porém, como disse, vou respeitar o que mediu... – Sério.

– Obrigada... Não sabe o quanto isto me deixa aliviada... Edgar... Lembre-se que o que realmente importa é a gente junto... Eu te amo muito... E não há como mudar isso...

– Eu também te amo Laura... Não vou negar que ainda estou bastante chateado...

– Eu sei, meu amor... Por isto que te peço... O Henrique vai ficar no canto dele... O que tinha que me dizer já disse e agora... Não tem importância alguma, pois estou aqui com você e sempre vou está ao seu lado...

– E é por isso que, mesmo estando muito chateado... Não penso em fazer nada... Tem razão quando disse que não é nele que tenho que pensar, e sim em nós dois... – Via sua chateação. – Somos adultos e não sou nenhum moleque, sei que não vai me provocar e tão pouco vamos nos tornar amigos...

– Muito obrigada por isso... – Eu o beijei no canto da boca e ele me retribuiu.

– Acho melhor ir ao encontro do seu pai e da Melissa...

– É o melhor mesmo... – Eu segurei a mão dele e beije-lhe o rosto. – Te amo muito sabia.

– Eu também... – Sem grande entusiasmo.

– Chateado ainda...

– Vai passar... Eu vou vê Melissa... – Ele me beijou no rosto.

Vi Edgar ir à direção do meu pai e da nossa menina... Sabia que ainda estava bastante chateado, porém estava menos... Sabia que não era fácil para ele... Era em mim que tinha que confiar e foi o que ele e fez. Achei melhor não provocar e ficar no meu canto, porém não podia impedir de falar com Henrique caso viesse falar comigo... E para minha surpresa quem veio falar comigo foi a irmã dele, Amélia...

– Laura, a escola está tão linda... Ainda bem que finalmente chegou o grande dia.

– É verdade... Desejava tanto por este dia e finalmente é hoje... Soube que ajudou bastante na minha ausência.

– Pedi para o Henrique me trazer e ele atendeu meu pedido...

– Fico feliz que tenha vindo...

– Estou gostando bastante... Sabe Laura, eu ainda não me formei, porém posso ajudar... Posso contar estórias para as crianças... Assim vou aprendendo um pouco...

– Quer se professora também?

– Acho que é uma possibilidade... Conversei com o Henrique e ele não se opôs a ideia... Quero aprender, se não for atrapalhar você...

– Bem Amélia... Eu não vou negar que daqui a pouco tempo vou precisar mesmo de ajuda... Principalmente depois que o bebê nascer... Eu também conversava com Edgar sobre isso e sei que terei que me ausentar por um período... E desejo voltar logo e ter sua ajuda seria muito bom...

– Obrigada Laura... Não sabe o quanto me deixa contente com isso... Prometo que vou tentar dá o meu melhor... A Isabel havia me dito para conversar com você... Ela já havia dado permissão...

– Que bom... Então seja bem vinda... – Amélia me abraçou.

– Já me sinto...

– Amanhã mesmo já temos aula...

– Pode ter certeza que estarei aqui... Se quiser que eu providencie algo para a aula de amanhã?

– Por hora não, mas venha assim mesmo... Quero que observe por enquanto... Vai me ajudar mais na hora de que eu me senti indisposta ou quando tiver que auxiliar um aluno com mais dificuldade, ou mesmo olhar as tarefas... São coisas mais simples...

– Vai ser muito bom... – A irmã do Henrique não escondia a felicidade de poder ajudar.

– Isto não vai te atrapalhar?

– Não mesmo... Vai ser muito bom poder ajudar e quero muito... – Entusiasmada.

Nem notei quando Henrique se aproximou...

– Henrique, a Laura me aceitou para ajudar na escola, isto não é bom? – Feliz.

– É sim, Amélia... Com vai Laura? – Tranquilo.

– Henrique como está? – Olhei para ele, sem me senti surpresa com a sua aproximação.

– Eu vou indo... Que bom que veio... – Sereno.

– E como não viria... Esta escola é o sonho de uma vida... Estou muito contente que também tenha vindo...

– Eu pensei em não vir... Eu não queria impor minha presença... – Apenas me olhava.

– Você nunca impõe nada... Que bom que veio... Você também faz parte de tudo isto e não seria justo se não viesse... – Vejo que olhou para algum lugar.

– Seu marido nos observa de longe... – Comentou.

Voltei para a direção onde estava meu pai, Melissa e Edgar... Realmente meu marido nos observava de longe... Acenei para ele e me retribuiu com outro... E permaneceu no lugar onde estava...

– Creio que já saiba...

– Eu não gosto de esconder nada dele... Sabia que contaria... – Respondi.

– Eu sabia sim... Acho melhor deixá-la... Não quero criar nenhuma situação constrangedora... Amanhã conversamos melhor... É sempre bom vê-la.

– Talvez seja melhor... Henrique, eu quero que saiba que... Olha... Eu... Não pense que me senti constrangida ou nada parecido... Eu respeito tudo que disse e meu medo é que isto faça com que perca sua amizade e isto eu não quero... Ela é importante para mim...

– Eu entendo... Até amanhã.

– Acho melhor ir falar com o Edgar... Ele continua a olhar para cá... Fica bem...

– Eu vou ficar, não se preocupe comigo... Com licença, vou cumprimentar a Isabel...

– Certo... – Vi o Henrique se distanciar cabisbaixo e fui até o Edgar...

– Então, Laura... O engenheiro fez outra declaração?

– Não... Apenas nos cumprimentamos... E eu disse que só não quero perder a amizade dele...

– Tem medo de perder a amizade do Medeiros? – Ele me olhou com um semblante sério...

– Se eu disser que não... Estarei mentindo... Sei que isto te magoa... Eu gosto muito da amizade dele e é apenas isso... É assim que me sinto...

– Se eu disser que não estou chateado, aliás, muito chateado... Estarei mentindo... É assim que me sinto...

– Eu sei, Edgar... Não vamos falar disso... Não fique chateado comigo... Hoje é dia de festa... Fica feliz por mim... Por favor...

– Eu estou feliz por você... Sabe que tudo que a deixa feliz me deixa feliz também... Não há nada que queria mais que a nossa felicidade... Juntos...

– Sei que como é isso... – Segurei seu braço e acaricie sua barba...

– Vamos mudar de assunto... Estava conversando com meu sogro... Ele gostou muito da Melissa e nossa menina ficou encantada com o avô... Tinha que vê a animação dela...

– Eu sabia que eles iriam se adorar... E onde eles estão agora...

– Melissa o levou lá para fora... Acho que ela deve está brincando com ele... Que bom que seu pai gostou da minha filha.

– Nossa...

– Você me entendeu Laura... Sabe como fico apreensivo pela nossa menina... Ela é tão pequena ainda... Sem malícia alguma... O mundo aí fora, pronto para devorá-la se descobrirem sua verdadeira origem...

– Eu sei, e também temo por isso... E é por isso, também, que pedi ao meu pai que a conhecesse... Sabe Edgar, nem sempre vamos poder protegê-la... Tenho consciência disso... Porém eu quero que a Melissa sempre se sinta acolhida... E ela sabe que é amada pela gente, agora tem meu pai... Também tem sua mãe... Aos nossos amigos... Mas tem o mundo aí fora, pronto para apontar o dedo para ela... Basta lembrar a maneira como saiu do seu antigo colégio... A Madre não deu nenhuma chance... Passado agora...

– Nem me diga, fiquei tão revoltado, não apenas com a Madre... Comigo principalmente porque foram os meus erros que causou tudo isso...

– Ora Edgar... Quem nunca errou... Eu mesma, quantos erros cometi e vou cometer ainda... A vida é assim, feita de erros e acertos, aliás, penso que mais erros que acertos... Os acertos são apenas conseqüência dos erros que cometemos.

– O problema é que eles sempre refletem nas pessoas que amo... Veja você... Quando a Madre descobriu que era divorciada... Mandou você embora se chance de defesa... Às vezes me pego pensando em quem poderia ter mandado aquela foto para o jornal...

– Isto faz tanto tempo...

– Eu sei... É que não acho certo deixar cair no esquecimento...

– Olha o lado bom... Esqueceu-se que naquele dia... Foi nosso primeiro beijo depois de seis anos...

– Não, eu não esqueci... Também não tenho que ser grato aquela foto por isso... Aquele beijo aconteceria, cedo ou tarde... Aconteceria...

– Desconfia de alguém?

– Não... São apenas pensamento que tenho vez ou outra... Não consigo pensar em ninguém com tamanha maldade...

– Edgar, já disse, vamos aproveitar a festa... Esquece tudo isso e vamos aproveitar... Olha como a escola está linda...

– Realmente vocês fizeram um excelente trabalhado... Estou muito orgulhoso da senhora...

– Não vejo a hora de está em sala de aula...

– Eu sei que não...

– E quando começa, de fato, as aulas?

– Amanhã, começamos a funcionar... Estou tão animada... A Melissa parece que gostou da escola nova... Sei que não é tão grande como a outra...

– A Melissa está feliz porque você é a professora dela e pouco se importa com o tamanho do colégio... Tenho certeza que a nossa menina vai ser muito feliz aqui... – Acariciou o meu rosto.

– Eu também tenho está certeza... Edgar, a Isabel está bem ali... Vou conversar com minha amiga... Promete que vai se comportar enquanto estiver ali?

Edgar apenas me olhou com os olhos semi-serrados... E um sorrisinho debochado...

– Que bom... Vai se comportar... Vai procurar a Melissa e o meu pai, te amo muito...

– Sei... Deixe-me ir ver minha filha... – Edgar se retirou e foi atrás da nossa menina.

Eu fui ao encontro da minha amiga que conversava com alguns pais e com a tia Jurema...

– Ah Isabel, a festa está linda...

– Está mesmo... Estou tão orgulhosa de gente... Fizemos um trabalho e tanto aqui... – Minha amiga estava toda animada.

– É verdade... Nem acredito que finalmente ficou pronta... Disse para o Edgar que não vejo a hora de voltar à sala de aula... Sinto falta de ensinar...

– E vocês terão bastante trabalho aqui... Laura... Vamos ali ao canto... Quero com você...

– Algum problema?

– Vem comigo... – Acompanhei a Isabel até uma sala que não estava sendo usada e nos sentamos...

– Algum problema Isabel? – Fiquei preocupada com minha amiga.

– Faz algum tempo que não conversarmos... Sabe que sinto saudades da senhora...

– Eu sei minha amiga... Sei que estou em falta com você... Ainda não tive tempo de ir até sua casa...

– Aquela casa está imensa sem você...

– Eu não sabia que ocupava tanto espaço... – Rimos juntas. – Agora deste tamanho então... E olha que esta barriga ainda tem muito que crescer... – Continuamos a ri.

– Sinto falta deste seu senso de humor... E como vão as coisas com Edgar...

– Melhor não poderia estar... O Edgar é tão atencioso comigo... Agora que estou gráfica, fica controlando se estou ou não me alimentando direito... Sempre que pode está comigo, me leva para tomar sol... Tem sido dias muito felizes... A Melissa sempre está com a gente e adorou saber que sou a esposa do pai dela e principalmente que vai ter um irmãozinho... Estamos muito felizes...

– Que bom ouvi isto de você... Os dois merecem esta felicidade toda...

– Apenas lamentamos o fato da Melissa não viver conosco... A vida não é perfeita e o Edgar sempre que pode a deixa o máximo de tempo possível com a gente... Estou muito feliz com a minha família... Minha família... Com é bom poder falar isso...

– Eu vi o Dr. Assunção brincando com a Melissa... Eles pareciam tão animados...

– Pedi ao meu pai que conhecesse a Melissa, aliás, pedi mais ainda... Que a aceitasse como neta...

– Se for pelo que vi... A Melissa já tem um avô... E pelo jeito um avô muito carinhoso...

– Eu quero que a Melissa se sinta cada vez mais acolhida... Amada mesmo... Eu amo tanto aquela menina da mesma maneira como amo este aqui dentro... – Acaricio o meu ventre.

– E o meu afilhadinho, como está?

– Muito bem... Meu pai me examinou e o bebê está bem... Tudo leva a crê que terei uma gestação bastante saudável... E tranqüila também... Se Deus permitir tudo vai sair bem...

– Nossa, que bom. Fico muito feliz por vê que tudo está dando certo... Você merece muito esta felicidade, aliás, todos vocês...

– E você minha amiga... Quais as novidades depois que sai da sua casa...

– Tenho algumas novidades sim... Sabe Laura... Tem uma coisa que quero te falar e confesso que estou sem jeito...

– Sem jeito comigo? Sou sua amiga... Que moda é esta de sem jeito...

– Eu sei... Sabe Laura... Você precisou ficar todos aqueles dias fora... Eu tenho gostado muito da companhia do Henrique, acho que gostando mais que imaginava...

– Você está gostando do Henrique? – Fui direta.

– Eu tenho gostado muito da companhia dele... Sempre tão atencioso... Não apenas comigo, eu sei... E tão bom o ter por perto... Sei que não me nota... Apesar de que nos últimos dias, esteja um tanto cabisbaixo...

– Ele comentou alguma coisa com você? – Não sabia até onde a Isabel sabia dos sentimentos do Henrique.

– Não... Nada... Apenas o observei estes últimos dias... É claro que é sempre solicito, educado, um verdadeiro cavalheiro... Nos últimos tempos... Seu olhar é triste...

– Eu entendo...

– Eu não queria que ele se sentisse assim... Isto me dá um aperto no coração...

– Isabel, você se apaixonou pelo Henrique, é isto?

– Você sabe o quanto eu amei do Zé Maria... Por outro lado, o Zé nem me deu uma chance... Foi embora e nunca mais apareceu... Não era para ser com o Zé Maria... Acho que tenho o direito e o dever de tentar seguir a minha vida... Sabe que estes anos todos eu estivesse sozinha, cansei de me senti solitária e tenho gostado cada vez mais da companhia do Henrique... Sei que é um homem viajado... Encantador... Eu já me peguei, algumas vezes, pensando nele e querendo a companhia dele... Eu percebo que ele... Está distante... Eu sei o por quê?

– Sabe?

– Acho que mesmo que não quisesse admitir... Talvez, no fundo, tivesse alguma esperança... Não sei...

– Como assim Isabel?

– Laura, eu sempre vi a maneira como ele olha para você... Sei que é por você... E sei também que você nunca estimulou isso...

– Aquele dia em que vim aqui... Conversamos... Ele me contou como se sentia...

– Então ele se declarou para você...

– Não... Apenas falou como se sentia... Por outro lado Isabel... Eu sei que neste momento ele esta assim... Porém, eu senti nele um desejo de seguir em frente... Se você gosta dele... Quem sabe com um pouco de paciência... Quem sabe vocês dois possam no futuro ficar juntos...

– Os olhos dele brilha só em ouvir citação do seu nome... Quando está por perto então... Você está nele, Laura... Mesmo que ele não esteja em você... Tem com lutar contra isso? – Desanimada.

– Não sei... Você tem que tentar... Ele merece isso e você também... Eu nunca vou poder corresponder, mas você vai... Ele vai descobrir você... E isto é com o tempo... E com muito amor também... Talvez agora não... Haverá um dia em que o Henrique irá olhar para o lado e veja você... E ai, quem sabe... Possa surgi uma bela história...

– Será Laura? Queria ter este pensamento... Eu gosto muito do Henrique... E vejo o quanto ele gosta de você e dói por saber que ele sofre...

– Eu não queria que ele passasse por isso... Eu não posso fazer nada... Talvez você possa e é nisso que me agarro agora... Se pode se curar de um amor perdido...

– E como é isso?

– Ora Isabel... O melhor remédio para um amor perdido... Não realizado... É um novo amor... Talvez a melhor maneira de o Henrique deixar o sente para trás... É encontrar um novo amor e eu tenho certeza que este amor pode ser por você...

– Laura, você passou anos da sua vida longe do Edgar e nem por isso deixou de amá-lo...

– É verdade... Eu fui incapaz de esquecer o Edgar... Mesmo longe... Tudo me remetia à lembrança do Edgar... Por outro lado isto não quer dizer o Henrique não possa descobrir um novo amor... E que este possa ser por você... Eu nunca vou poder retribuir o que ele sente, sabe disso... E você... Você é a pessoa certa... A mulher certa para ele... Eu não o vejo com uma mulher que se limite a ser apenas dona de casa, esposa e mãe... Ele gosta de mulheres que o enriqueça como pessoa... E você também é uma pessoa viajada... Você também viveu e viu muita coisa... É uma mulher por quem se interessaria... Sabe que ficou fascinado pelo seu espetáculo em Paris, se lembra daquele almoço que fomos a casa dele... Ele ficou encantado por saber que você era Isabel, La Brésilienne... A dançarina brasileira que fez um imenso sucesso em Paris, ele mesmo admitiu que assistiu você algumas vezes, e até te mandou flores...

– Ele se encantou pela artista... Não pela mulher...

– Então está na hora de ele se encantar pela mulher... O amor não começa em um passe de mágica... A paixão sim... O Amor não... Ele vai surgindo aos poucos, e você mal se dá conta e quando dá por si... Você já ama... E ama profundamente... O amor requer tempo... Não é de um minuto para o outro... Talvez seja por isso que não tenha esquecido o Edgar... Eu já o amava e nem havia me dado conta e quando me dei... Eu já o amava tanto e mesmo vivendo tantos anos fora... Eu nunca consegui esquecer... Mesmo que a vida tivesse nos mantido separados... Eu seguiria amando o Edgar, pelo tempo que tivesse pela frente... Tente construir isto com o Henrique e quando ele perceber... Ele vai está amando você... E nem se lembrara de mim...

– Será Laura?

– Eu não sei... Por lado... Se você não tentar... Como vai saber... Lute pelo Henrique, pois ele vale à pena... Ele merece muito ser feliz, assim como você também... E eu tenho certeza que se unirem... Vocês podem se felizes juntos...

– Talvez Laura... Eu gosto tanto dele...

– E ele pode gostar de você da mesma forma... E o Henrique é um homem tão maravilhoso e se ele descobrir você e vê o quanto é maravilhosa... Tenho certeza disso... Dê uma chance para vocês... Agora mesmo... Ele está por aí... Agora vai trabalhar aqui com a gente... Estará sempre perto e é assim que vai descobrir você... Descobrir vocês... Quem sabe daí nasça uma linda história... Vocês precisam de tempo e quando perceberam... Já estarão juntos... Eu posso até ajudar... Quem sabe?

– Eu não conhecia esta sua porção cupido?

– Por dois ótimos amigos, que eu adoro tanto... Por que não bancar o cupido... – Brinquei com a Isabel.

– Acho melhor voltar para a festa... Tenho certeza que o Edgar já deve ter notado sua ausência...

– É melhor mesmo... Tenho que vê como meu pai e a Melissa como estão... Hoje meu pai conheceu a nossa menina... Eu pedi para ele aceitar a Melissa como neta dele... E parece que gostaram um do outro... Acho que a Melissa ganhou um avô...

– Que bom... Isto é muito bom...

– Vamos então...

– Vamos, Sra. Cupido...


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Notas finais do capítulo

Então meninas, espero que tenham gostado... Finalmente a inauguração da escola e Laura ficou muito feliz por isso... Comentem quero saber a opinião de vocês, é sempre legal saber o que pensam desta estória... Bjs e até o próximo capítulo...