Consequences Of Love. escrita por Florrebeldee


Capítulo 6
‘’Princess die’’.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo novo :3



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I wish that I was strong,I wish that I was wrong, I wish that I could cope but I took pills and left a note… I'm hungry from an anorexic heart, I've been trying to tell you how I feel but was never very smart, I'm wrapped in silks made for Egyptian queens, I'll do it in the swimming pool so everybody sees...

Fico deitada em silêncio observando o rosto sereno de Tony enquanto ele dorme calmamente ao meu lado, estamos ambos nus, e ele está tão lindo, sereno, seu peito fazendo os movimentos suaves de subir e descer, ele está tranquilo e eu fico também, me ajeito melhor na cama e acendo o abajur, pegando o livro que estava sobre o criado mudo e o folheando.

Não sei se passaram alguns muitos ou poucos minutos, mas me assusto quando ouço a voz de Tony.

– Baby, está tudo bem? – Ele me pergunta me olhando com aquela carinha linda dele e olhos cheios de remela. Eu sou uma risada.

– Está sim amor. – Eu digo sorrindo.

– Vem dormir comigo, estou sentindo falta do seu abraço. – Ele diz isso e eu largo o livro novamente sob o criado mudo, apago as luzes e me deito novamente, me aconchegando aos seus braços que me apertam de encontro com seu peito, onde o reator está posicionado ao centro, e ao encostar nele, sinto um arrepio gostoso, ele me abraça ainda mais e nos cobre. Eu ainda tenho alguns tremores, não sei explicar, não se trata mais do reator, mas sim um arrepio de medo que me aflinge, cada vez mais.

Tony se levanta, vai até o closet e volta com outra coberta, me cobrindo mais ainda se aconchegando mais uma vez em mim, onde nossos braços e pernas se entrelaçam, os tremores estão parando, mas a sensação ainda está lá.

– Amor? – Tony me olha preocupado.

– Eu estou bem, estou bem... – Eu digo dando um beijo em seus lábios.

Ele ainda está me olhando desconfiado, massorri, talvez se lembrando de algo.

– Então... Você já pensou em algum nome para o nosso bebê? – Ele me pergunta sugestivo, não sei se para me fazer esquecer dos tremores e me acalmar ou é só curiosidade mesmo. Meu rosto ganha um sorriso enorme, sempre é assim quando nós falamos do pequeno grãozinho que cresce em mim e Tony aproveita para passar sua mão em minha barriga.

– Alguns. – Sorrio, lembrando do combinado que havíamos feito.

– Eu também. – Tony me confessa.

O acordo é o seguinte, escolhemos 3 nomes cada e então, o outro tem a chance de escolher se gosta ou não, não gostando, usamos a palavra ‘’veto’’ e então irá sobrar apenas um de cada e podemos ir conversando até o nascimento do bebê.

– Você começa... – Eu digo.

– Certo, bom... Vamos lá. Harry? – Ele me olha com uma cara de aprovação.

Penso por alguns segundos, Harry é um nome muito bonito, mas já existem tantos Harry’s... Harry Potter, Principe Harry.

– Veto. – Eu digo.

– Não acredito. – Tony me olha pasmado. – Eu pensava que você iria adorar, sério.

Eu dou risada - Próximo.

– O segundo, em, Noah, que tal? – Caramba, ele havia mesmo se esforçado. Noah é um nome muito bonito, eu gostei.

– E o último? – Pergunto mordendo meus lábios.

–E para o último, estive pensando em Antony II. – Ele sorri.

– Ah, fala sério. – Reviro meus olhos e ele ri.

– Peps, por que não? – Ele pergunta sério dessa vez.

– Tony, nosso bebê não pode viver atrás de você, ele já terá seu sangue, seu império, uma imagem, um nome é tudo o que será dele mesmo, e a partir disso ele fará sua personalidade.

Tony abaixou os olhos por alguns segundos pensando – Você está certa! – Ele disse e beijou o topo da minha cabeça. – Você sempre pensa em tudo mesmo, sua vez...

‘’Certo’’

– Lewis? – Pergunto sorrindo, não é um nome muito bonito de qualquer forma, mas é um nome que tenho certeza, que poucas pessoas tem.

– Pepper? – Tony disse me olhando ‘’feio’’ (nunca que ele consegue) – Vamos lá querida, você precisa se esforçar mais.

– Então ta vetado? – Pergunto fazendo biquinho.

– Absolutamente – Tony ainda faz carinhos em minha barriga e o sono quase está me vencendo.

– Certo, e que tal Joseph? – Pergunto.

– É realmente um nome bonito, mas ainda não senti AQUILO – Diz Tony, acho que ele quis se referir ao feeling que ainda não havia chego.

– Você está vetando este nome? – Pergunto. – Tem certeza? Sua única opção da minha parte será a última opção. – Digo, lembrando ele.

– Confio em você amor, então, sim, estou vetando Joseph, agora... Me surpreenda.

– Patrick – Eu digo e Tony parece pensar por um segundo, mas quem dá mesmo a palavra final é o nosso bebê que chuta com força minha barriga por cima da mão de Tony.

– Se ele gostou, quem somos nós, não é? – Tony diz rindo.

– Mas você gostou? – Pergunto.

– Sim... Gostei bastante... Patrick, um nome nobre para uma criança que será. – Ele diz. – Isto é bem verdade – Tony ri.

– Ele é filho da nossa felicidade, do nosso amor. – Eu digo de volta para ele.

– Mas não vamos esquecer de Noah, você também gostou não é? – Ele pergunta.

– Claro amor! – Eu digo pegando com minhas mãos seu rosto e se aproximando do meu, nos beijando. Sua barba arranha minha bochecha e a sensação é maravilhosa.

– Noah... Aquele que vive muito. – Diz Tony me abraçando quando pela terceira vez minhas pálpebras se fecham forte e involuntariamente.

– Noah ou Patrick? – Eu pergunto antes de fechar meus olhos e me aconchegar ainda mais no peito de Tony, onde os tremores já não me alcançam e assim eu caio em um sono profundo e cheio de sonhos com bebês de cabelos castanhos e olhos azuis que sorriem para mim, me chamando de mamãe.

***

3 semanas depois – Em algum lugar.

Abro os meus olhos e tento os ajustar a escuridão, não me lembro de onde estou ou como vim parar aqui, mas tudo o que eu sei é que estou muito longe de Tony agora e meu coração dói demais. Me levanto e tento encontrar alguma parede, tateando durante algum tempo, consigo achar um interruptor e então a luz acende.

O desespero toma conta de mim e tudo o que eu consigo pensar é em Tony e onde ele está, começo a chorar antes mesmo de entender o que esta acontecendo, minhas mãos correm o mais rápido possível para minha barriga de seis meses onde o meu bebê esta, por enquanto, seguro. Seguro... A palavra ricocheteia minha mente, e neste momento me lembro da minha médica me dizendo que assim que o terceiro semestre começa, os bebês já estão prontos para virem ao mundo e me desespero ainda mais.

Minha cabeça ainda dói tanto e então eu tento me lembrar do que aconteceu na noite passada e assim alguns fleches me atingem.

Tony e eu estávamos na banheira naquela noite, conversando sobre alguns futuros projetos para a empresa, riamos enquanto Tony tomava uma taça de vinho tinto e fazia carinho em meus cabelos, a companhia havia tocado, mas Jarvis não se pronunciou... A companhia continuava tocando até o som ficar insuportável e Tony se vestir e se encaminhar até lá.

Voltei para o quarto me vestindo também, colocando uma calcinha e uma camisa preta de Tony e descendo, pois ele estava demorando muito para voltar, não o encontrei em lugar algum e então fui até a cozinha tomar um suco, depois disso senti uma dor muito forte em minha cabeça e então acordei aqui. Desesperada do jeito que estou, só me toquei alguns minutos depois, que estava do mesmo modo que ontem, calcinha e a camisa de Tony, e senti um arrepio muito pior.

Me permiti olhar melhor para o lugar onde estou, cama de solteiro em um canto e uma pequena cômoda em uma outra extremidade do cômodo, o quarto era sem janelas, apenas duas portas, uma que dava para o banheiro e uma outra que presumi ser a que dava para a minha salvação. Corri para a porta a forçando a abrir, somente para me frustrar ainda mais, pois estava fortemente trancada.

Uma tontura muito forte me invadiu e só então percebi que o quarto estava muito quente e que eu já estava tremendo, com medo de desmaiar e cair, me sentei desesperada na pequena cama, sentindo que minha pressão caia. Depois de uns longos minutos, quando percebi que não desmaiara, comecei a tatear a parede até chegar ao banheiro, correndo para a pia, tomando grandes goles da água quente e depois molhando meu rosto e nuca com a mesma.

Voltei para o quarto e deitei na cama, me sentindo tão cansada quanto frustrada, me abraçando ainda mais, sentindo o cheiro de Tony em minha camisa, dormindo logo em seguida.

Quando acordei novamente, me senti mais cansada ainda, não saberia dizer quantas horas dormi, mas se meus instintos estivessem certos, já era novamente amanhecer, eu estava presa ali 24 horas. Olhei para os pés da cama e encontrei uma bandeia com alimentos: pães, algumas frutas e leite, eu provavelmente não deveria comer, mas meu bebê não entendia, e então no momento seguinte em que coloquei meus olhos na bandeja, eu já havia devorado 50% da mesma.

Os dias passavam lentamente, se arrastando, algumas horas o quarto ficava tão quente que eu me sentia desfalecendo e então quando eu voltava em mim, havia comida. Não havia sinais de Tony, não havia sinais de nada, nem mesmo da pessoa que me mantinha ali, presa. Minha cabeça já estava começando a me pregar peças, me fazendo esquecer de fatos e então, quanto a minha única alegria ou preocupação era o meu bebê, eu já não o sentia mexer. Eu estava a ponto de enlouquecer, duas semanas e nada, fazia três dias que meu filho já não mexia e meu psicológico me fazia enlouquecer, e eu já não conseguia gritar, manter meus olhos abertos por muito tempo ou mesmo resistir se meu filho tivesse morrido dentro de mim.

Os dias se arrastavam cada vez mais, e quando dei por mim, eu já estava lá há quase três semanas, em uma espera angustiante, tão magra e fraca como um palito de fósforos e então, a porta se abre, e um Obadiah Stane mais magro entra rindo, fazendo meu coração disparar, me fazendo quase desmaiar, pois ele estava morto! Sua própria arrogância o havia matado, sua ganância, seu desejo de ser melhor que os outro o haviam eletocutado... Ou então, era minha mente quem me fazia acreditar que ele estava morto?

– Ola minha querida! – Ele disse. Seus olhos estavam protegidos pela escuridão do meu quarto. – Como você está? – Ele se aproximou de mim, sorrindo, mostrando seus dentes perfeitos, revelando olhos azuis para mim, não olhos de Obadiah, mas se não era ele, então quem era? – Oh, me desculpe, que relapso, não é? – Ele disse ainda rindo. – Sou Ezequiel Stane... Filho bastardo de Obadiah. – Ele se aproximava cada vez mais de mim, seu sorriso estava cada vez mais fraco. Mostrando que ele já não estava em seu estado normal. – Filho do homem que Tony Stark matou. – Ele parou de frente para mim, olhando com desprezo para minha barriga já avantajada de quase 7 meses.

– O que você vai fazer comigo? – Eu perguntei depois de semanas em um mais profundo silêncio e por mais incrível que pareça, minha voz soou forte e protetora.

– Oh meu doce. – Ele disse passando suas mãos bem feitas por sobre meus cabelos. – Com você? Nada, por enquanto... – Ele estava cada vez mais ameaçador.

O medo que eu senti daquelas palavras foram maiores que tudo e eu estava tão fraca que mesmo que se eu quisesse, eu não conseguiria lutar, não conseguiria proteger meu bebê, não do modo que ele olhava para a minha barriga, não do modo como seus olhos eram duros e inexpressivos.

– Agora eu sei do porque Tony sempre ser enfeitiçado por você. – Ele passou uma mão por sobre minha perna, ate chegar a minha coxa, eu tentei chuta-lo, fazer ele afastar aquelas mãos de mim e isso só o irritou mais. – E Obadiah... – Ele disse passando sua mão por sobre meu rosto enquanto eu continuava a chorar, a cada segundo mais forte, enquanto o calor invadia minha cabeça e minha pressão, me fazendo querer desmaiar novamente. – Agora eu sei... tão doce... – Ele aspirou o cheiro dos meus cabelos recém lavados. – Tão macia. – Sua mão estava novamente em minha coxa.

– Por favor... – Eu pedi.

– Por favor, o quê? – Ele perguntou sorrindo sarcástico.

– por favor, me tira daqui.... – Eu pedi, eu não conseguia manter meus olhos abertos eu queria desistir, queria pedir para ele me matar, afinal eu estava perdendo Tony e havia perdido meu bebê.

– eu queria tanto querida, de verdade... – Ele disse dizendo em voz baixa aquelas palavras. – Mas Tony ainda tem que pagar mais, por tudo... – E dizendo aquelas palavras, ele tirou a pequena faca do bolso. – Ow querida, vamos fazer isso rápido. – Ele disse, eu não conseguia entender o que ele estava querendo dizer. – Vamos lá querida... Me estenda a mão, vamos escolher o dedo que chegará até Tony, vamos fazer ele sofrer, tudo o que você sofreu e está sofrendo - E foi então que Ezequiel me agarrou, beijando meus lábios rachados e esfregando uma mão em minha barriga e a outra com a faca em meu pescoço.

Eu queria desmaiar, aquele perfume dele me fazia querer vomitar nele, aquele calor estava cada vez mais forte e foi então que vi, pela primeira vez, verdadeiramente reparando no quarto, o pequeno duto de ar que havia ao lado da minha cama, em um buraco quase mínimo, onde as fumaças e os alucinógenos eram aspirados por mim.

– Me solta. – consegui empurrar a cópia exata de Obadiah de perto de mim, juntando forças de onde eu não saberia dizer onde.

– Sua vagabunda. – Disse ele segurando o queixo. – Você me arranhou. – A faca ainda em sua mão. – Eu vou te matar. – Ele disse aquilo antes de mais uma vez, me agarrar, segurando fortemente meu cabelo, seus olhos estavam fundos e perdidos, ótimo, ele estava drogado, agora ele seria capaz de tudo, me matar seria moleza, o meu medo por meu filho foi maior que tudo.

E então, como e fosse um milagre para eu não desistir, meu bebê se mexeu depois de dias, meu pequeno fruto de amor com Tony, meu pequeno Noah ou Patrick, se mostrou que estava lutando para sobreviver e que eu deveria ser forte por nós dois.


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Notas finais do capítulo

Primeiro, preciso da ajuda de vocês p escolher um nome p o futuro bebê Potts-Stark rs
Segundo, o que acharam do capítulo de hoje? :3 e então, Feliz natal meus amores :)