Riddles Riddles escrita por themuggleriddle


Capítulo 26
What is love?


Notas iniciais do capítulo

PRONTO. Encontrei os capítulos perdidos. Mantenham em mente que essa fic foi escrita faz 5 anos, então minha escrita mudou muito e eu não estou com vontade de revisar tudo agora. Fica a dica de vocês darem uma olhada em Kolybe'naya, minha Tomione mais recente que segue o mesmo estilo de RR.



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– O fato de eu ser uma garota tem alguma ligação com essa pergunta? – Hermione perguntou, erguendo uma sobrancelha e estranhando a pergunta.

– Garotas são... Você sabe... Mais familiares com esse tipo de coisa.

– Romance, você quer dizer? – o garoto murmurou alguma coisa, ainda sem olhar para ela – Amor... Sei lá, não sei explicar! Amor é... Amor! É quando você tem uma ligação afetuosa com alguém, se sente bem estando com aquela pessoa, quer ver a pessoa feliz... É um sentimento tão forte e tão bom que não pode ser descrito com as simples e bobas palavras humanas...

Hermione riu, vendo o outro monitor finalmente encará-la com uma expressão assustada.

– A biblioteca deve ter alguma coisa...

– Amor não é uma coisa que você consegue aprender em livros, pelo menos não nesses livros que eu sei que você vai procurar... – a grifinória explicou – Já leu algum romance?

– Não muitos – o rapaz falou – Acho romances meio idiotas...

– Eu não esperaria nada diferente vindo de você, Riddle – a menina murmurou – O que você já leu?

– Que eu me lembre, só Romeu e Julieta e Eros e Psiqué... Ficaram me importunando para que eu lesse, lá no orfanato.

– E o que você achou?

– Achei idiota. Os personagens agem feito idiotas a tal ponto de preferirem a morte a viverem separados...

Isso e amor, Riddle – Hermione sorriu, vendo como o garoto parecia confuso – Sabe... É estranho ver o aluno mais brilhante de Hogwarts totalmente confuso com uma coisa tão simples.

– Não é simples – ele respondeu e ela riu.

– Tem razão... Não é nada simples, mas é uma coisa normal, sabe... Que todo mundo deveria saber.

– Acho que eu não sou normal então – o sonserino riu sarcasticamente.

– Isso não é novidade para mim, Riddle.

Os dois ficaram em silêncio, apenas olhando para o nada e tentando achar alguma coisa para falar. Tom olhou para a mesinha de centro e viu ali o livrinho que a garota havia comprado mais cedo em Hogsmead. Esticando-se para a frente, o rapaz apanhou o livro e folheou-o.

– "Objetos mágicos e seus usos" – ele leu o título – Para que você quer isso?

– Eu... Não sei, estava interessada em ler sobre... Vira-tempos – ela deu um sorriso amarelo.

– Pretende viajar no tempo, Granger? – o sonserino perguntou, erguendo uma sobrancelha – O que você quer saber sobre eles?

– Um geral... Como funcionam, o que acontece quando quebram...

– A pessoa que o quebrou fica encrencada – Tom riu – Pelo que eu saiba, para voltar para o tempo certo, a pessoa tem que esperar o tempo passar ou usar o mesmo vira-tempo que utilizou para viajar no tempo...

Estamos ferrados – a menina murmurou para si mesma.

– O que?

– A pessoa que quebra o vira-tempo está ferrada – ela corrigiu a frase, mas viu como o monitor ficou desconfiado – Mas... Como se concerta um vira-tempo?

O rapaz pensou um pouco, tentando se lembrar de alguma coisa sobre os curiosos objetos.

– Acho que devem existir bruxos especializados em concertar essas coisas – ele deu de ombros – Mas deve ser complicado...

A garota mordeu o próprio lábio, se amaldiçoando por ter tido o descuido de quebrar o delicado objeto que os levara até 1944. Ela viu o sonserino observá-la com curiosidade e sentiu o seu rosto queimar... Hermione odiava quando Riddle a encarava com aqueles seus olhos azuis penetrantes.

A menina olhou para o rapaz, pronta para perguntar alguma coisa para ele, mas ficou quieta ao ver, finalmente, a marca avermelhada que ela havia deixado na bochecha dele. Sentindo uma pontada de culpa, Hermione estendeu a mão, meio hesitante, e tocou de leve na parte machucada do rosto do monitor.

– Desculpe – ela sussurrou, vendo como Tom estava com os olhos arregalados e fixos nela – Eu... Perdi o controle.

– É, eu percebi – Riddle respondeu em um tom de voz baixo – Que bom que você parece perder o controle apenas de vez em quando, Srta.Granger.

Hermione riu, lembrando-se de quando ela fizera um bando de passarinhos atacarem Ron. A garota sentiu os olhos se encherem de lágrimas apenas de lembrar desse pequeno momento antes da guerra explodir...

– O que foi?

– Eu só estava me lembrando de algumas coisas que aconteceram antes... Antes de nossas famílias serem mortas – a monitora choramingou, finalmente tirando a mão do rosto do outro.

– Para onde vocês vão depois que terminarem Hogwarts?

– Não tenho idéia – a garota respondeu, “Da onde surgiu essa pergunta?” – E você?

– Vou ficar um pouco no orfanato – ele fez uma careta quase imperceptível – Até achar um lugar para ficar...

– Vai tentar um emprego no Ministério? – ela perguntou, mesmo já sabendo a resposta.

– Não, acho que eu não sirvo para o Ministério – Tom riu – Queria tentar voltar para Hogwarts, ensinar... Defesas Contra as Artes das Trevas, já que Merrythought irá se aposentar.

Professor Riddle – Hermione riu, imaginando Lord Voldemort dando aula para uma turma de primeiranistas – É só isso que você tem em mente para o futuro?

– Vamos dizer que eu tenho outros planos – disse o rapaz, olhando para o nada como se contemplasse o seu próprio futuro – Mas, no momento, voltar para Hogwarts e ser professor é o que mais tem cabimento.

– Riddle, me desculpe a repentina mudança de assunto, mas... Qual foi a razão do seu súbito interesse em uma descrição de “amor”? – a grifinória perguntou, olhando diretamente para o outro.

O rapaz ficou quieto por um tempo, tentando achar uma resposta decente, mas nada lhe vinha à cabeça. Por que Tom queria saber sobre amor? Ele nunca havia se interessado por uma coisa daquelas antes... Sempre achara esse sentimento uma coisa de pessoas fracas, e ele não queria ser fraco.

– Não sei, Hermione – ele respondeu, vendo uma leve expressão de desapontamento no rosto da menina.

– Sabe, você me perguntou o que era amor e tal... – a monitora murmurou, sentindo o rosto ficar vermelho e sorrindo, percebendo como, pela primeira vez, o rapaz a havia chamado pelo seu primeiro nome – E agora eu me lembrei de outra definição.

– Qual é?

– Amor é um sentimento mais fácil de ser sentido do que explicado, Tom.

E, dizendo isso, a grifinória se inclinou para frente e beijou-o com delicadeza. O rapaz ficou estático, apenas sentindo o toque dos lábios dela sobre os seus, mas ficou assim apenas por alguns segundos, antes de apoiar uma mão na nuca da garota e aprofundar o beijo.

Hermione não fez nada para impedir, deixando que Tom intensificasse o contato o quanto ele quisesse. Ela se sentiu bem, com o rapaz beijando-a apaixonadamente enquanto acariciava-lhe o rosto com uma das mãos... E parecia que ele também estava gostando de tudo aquilo.

Riddle se afastou devagar, observando-a e tentando entender o que se passava pela cabeça da garota... Mas logo desistiu daquele jogo de adivinhação e beijou-a novamente. Hermione pôde sentir o sorriso que se desenhava nos lábios do outro quando ele a beijou novamente...

“Quem diria que um dia você estaria beijando Lord Voldemort...”


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Notas finais do capítulo