Riddles Riddles escrita por themuggleriddle


Capítulo 17
With a little help from my enemy




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Hermione abriu os olhos lentamente, mas logo os fechou ao perceber a luz do sol que penetrava por entre as cortinas das janelas do dormitório dos monitores. A garota esfregou o rosto com a mão, antes de abrir os olhos novamente, acostumando-se com a claridade, e olhando em volta, sentindo o seu pescoço doer um pouco graças ao fato dela ter dormido sentada no sofá. A bruxa sorriu suavemente ao perceber que Tom Riddle ainda estava encostado nela, dormindo. Ela riu baixinho, afinal de contas, não era todo dia que o bruxo mais temido de todos os tempos caía no sono encostado em você. Fechando os olhos novamente, Hermione bocejou e deixou sua cabeça descansar no encosto do sofá. Ela ficou assim por um tempo, até sentir algo frio deslizando pelo seu pescoço.


- O quê?


A primeira coisa que a bruxa viu quando abriu os olhos foi a cabeça de uma serpente. Os olhinhos negros do animal estavam fixos em seu rosto, olhando para ela como se estivesse tentando descobrir o que ela estava pensando. Não demorou muito para a garota soltar um grito apavorado e se levantar do sofá rapidamente, esquecendo-se do fato de que Tom ainda estava dormindo ao seu lado. O rapaz acordou devido ao grito e quase caiu em cima da cobra, que agora estava rastejando em sua direção à procura de proteção.


- De onde isso veio? – Hermione perguntou, apontando desesperadamente para a serpente que agora estava se enroscando no braço do sonserino – Não me diga que você a trouxe para cá!


- Sim, eu trouxe – ele respondeu, voltando a ser o sonserino rude que ela conhecia.


- Isso podia ter me matado!


- Ela não vai machucar ninguém a não ser que eu ordene – o garoto sibilou, levantando-se do sofá e andando até o seu quarto – Ah, Granger... Se você contar para alguém o que aconteceu aqui ontem à noite, eu juro que você vai se arrepender de ter nascido.


E, dizendo isso, ele fechou a porta atrás de si. A bruxa ficou olhando fixamente para o lugar onde ele estava há alguns minutos, dizendo a si mesma que ela nunca iria falar nada sobre o incidente da noite anterior... Afinal, Hermione sabia muito bem que Riddle iria manter a sua palavra.


***


A última semana de aulas antes do feriado de fim de ano estava passando rapidamente. Os alunos não estavam mais prestando atenção nas aulas, já que estavam ansiosos demais com a perspectiva de terem uma pausa por alguns dias. Harry e Ron estavam nesse grupinho de estudantes que não estavam mais preocupados com os estudos, Hermione, ao contrário, estava tentando se concentrar, mas parecia que a preguiça de seus colegas era contagiante. Os três, a mando da garota, já haviam feito todas as suas tarefas, para ficarem livres para aproveitar o máximo possível do feriado.


- É impressão minha ou Riddle está mais quieto essa semana? – Minerva perguntou quando eles estavam tomando café da manhã.


- Você está certa, Minerva – Harry concordou enquanto olhava para a mesa da Sonserina – Ele está muito quieto... Tem alguma coisa errada, Mione?


A garota, que estava encarando os dois com um olhar irritado, balançou a cabeça, antes de responder:


- Vocês sempre têm que achar que tudo é suspeito? – a menina falou e, notando que McGonagall estava ocupada conversando com Septimus Weasley, murmurou para os amigos – Eu sei que estamos falando de Você-Sabe-Quem, mas talvez ele só esteja querendo ficar quieto no canto dele...


- Hermione, você está bem? – Ron perguntou, olhando para a amiga com uma expressão curiosa em seu rosto.


Ela apenas concordou com a cabeça, lembrando-se do que Tom havia dito a ela sobre não falar sobre o ocorrido do dormitório.


- Parece que alguma coisa aconteceu e você não quer nos contar – o garoto de olhos verdes sussurrou – O que houve? Riddle fez alguma coisa a você?


- Não, Harry, ele não fez nada! Eu só... Eu só estou um pouco cansada, é por isso que estou meio estranha hoje.


- Se você diz – os dois rapazes deram de ombros, antes de continuarem a comer o café da manhã.



A bruxa suspirou e olhou para a mesa da Sonserina. Riddle a estava encarando tão intensamente que a fez se sentir desconfortável. Era como se o outro estivesse tentando descobrir o que ela estava falando com seus amigos, se ela havia mantido a sua palavra. Hermione virou-se e, outra vez, olhou para seus colegas de casa, tentando pensar sobre outra coisa que não fosse certo sonserino rabugento.



***


Um grupo de alunos do quarto ano da Corvinal passou correndo pelo pátio do castelo ao ouvirem a Monitora-Chefe ordenando que eles voltassem para a sua torre. A garota estava patrulhando o castelo naquela noite, tendo certeza de que todos os estudantes estavam em seus respectivos dormitórios e de que não havia ninguém tentando dar um passeio à meia noite por Hogwarts. Não era a coisa mais interessante para se fazer, mas ela não se importava... Afinal, ela havia aceitado se tornar Monitora-Chefe mesmo sabendo do trabalho que deveria fazer.


Hermione parou em frente à porta do castelo e olhou em volta. Tudo estava quieto no pátio gelado e coberto de neve... Aquilo fez com que a bruxa se sentisse extremamente calma. Ela não sabia a razão, mas o cenário solitário a fazia se sentir bem. A grifinória foi tirada de seus pensamentos ao ouvir o barulho abafado de passos e ver, nem que fosse só por alguns segundos, alguns garotos correndo através do pátio. Ela suspirou suavemente, antes de seguir o grupo, pronta para fazê-los correr de volta para os seus dormitórios.


A garota não conseguia ver o rosto deles, mas, ao olhar para as capas, percebeu que eram três sonserinos. Hermione continuou os seguindo, vendo que eles estavam indo para o campo de Quadribol, quando finalmente reconheceu um dos rapazes: Abraxas Malfoy. Era ele quem estava liderando o grupo, atravessando os terrenos cobertos de neve o mais rápido possível.


"Isso não é um passeio da meia noite," a Monitora Chefe pensou.


Quando finalmente alcançou o campo, levou algum tempo para a bruxa encontrar os outros no vestiário da Sonserina. Agora ela podia ver o rosto deles muito bem: Alphard Avery e Canopus Lestrange eram os garotos acompanhando Malfoy.


- É bom você ter alguma coisa importante para dizer a ele, Malfoy – o rapaz de cabelos castanhos, Avery, falou, cruzando os braços em frente ao peito.


- Eu tenho, acredite – o loiro deu um sorriso malicioso e, antes que Hermione pudesse perceber, a varinha dele estava apontada para ela – PETRIFICUS TOTALUS!


Sentindo todo o seu corpo enrijecer, a garota caiu no chão com um barulho alto. Abraxas aproximou-se de Hermione e, sorrindo, tirou a varinha de sua mão, antes de agarrar o capuz de sua capa e a puxar para perto de onde os outros estavam parados.


- Boa noite, Srta. Granger – o sonserino falou, acenando a varinha e tirando o feitiço dela – Sabe, nós queremos lhe fazer algumas perguntas.


Hermione não perdeu tempo ao perceber que seu corpo não estava mais petrificado. A bruxa se levantou e correu em direção à porta, mas, antes que ela pudesse chegar à saída, um dos rapazes agarrou o seu braço e a segurou no lugar.


- Acho que esquecemos de dizer que não tem como você fugir – o loiro riu baixinho e apertou o braço dela – De qualquer forma, responda, sangue-ruim: o que você e seus amiguinhos grifinórios estão escondendo?


- Não sei do que você está falando, Malfoy – ela praticamente cuspiu as palavras no rosto dele.


- Não fale comigo nesse tom, trouxa! – o sonserino sibilou e acertou o rosto dela com a palma da mão. A garota sentiu sua bochecha queimar e quase perdeu o equilíbrio quando sentiu o impacto da mão do outro contra a sua face.


- Será que você não entendeu? Eu não sei do que você está falando!


- Droga, Abraxas! – Lestrange suspirou e aproximou-se deles – Ela não vai falar se você continuar tratando-a tão gentilmente – Canopus sorriu enquanto erguia a sua varinha e a apontava para a grifinória – Vamos fazer isso do jeito mais rápido... CRUCIO!


Hermione gritou assim que sentiu a dor terrível que atravessou o seu corpo, antes de cair no chão. Era uma dor que ela não conseguia comparar com nada que já havia sentido antes em sua vida. Era como se uma força desconhecida estivesse apertando todos os nervos de seu corpo, fazendo com que a dor se espalhasse rapidamente por todos os seus membros. A garota não conseguia ter certeza, mas parecia que os outros futuros Comensais da Morte estavam lançando outros feitiços nela, fazendo com que ela se sentisse ainda mais desconfortável. Não demorou muito para que ela começasse a chorar.


- Então? – Lestrange começou a falar, parando a maldição por um momento – Tem alguma coisa para nos dizer?


- N-Não...


- Que pena... Crucio.


A menina não diria uma palavra a eles; ela iria agüentar a tortura até que eles desistissem de fazê-la falar. Quando Hermione sentiu a Cruciatus começar a desaparecer e ouviu as vozes dos sonserinos ficarem mais baixas, ela se encolheu no chão, tentando ignorar tudo o que acontecia em sua volta.


- Tomarei conta de vocês depois.


A bruxa conhecia aquela voz, e era exatamente por isso que o medo cresceu ainda mais dentro de si ao ouvir os outros rapazes deixando o vestiário. Ela não queria ficar ali dentro sozinha com Tom Riddle. Hermione tremeu ao começar a imaginar o que ele faria com ela. Uma coisa era ter alguns futuros Comensais a torturando, outra era ter o próprio Lord Voldemort fazendo tal coisa.


A dor da Cruciatus não veio como ela imaginou, ao invés, a garota sentiu os dedos do Monitor Chefe se enroscarem em seus cabelos e puxarem a sua cabeça com força, fazendo com que ela o olhasse. Tom a estava encarando com o rosto totalmente inexpressivo. Era impossível dizer o que ele estava prestes a fazer.


- Eles não são os únicos que pensam que você está escondendo alguma coisa, Srta. Granger – o rapaz sussurrou – Então, por que você não me conta o seu segredinho?


- Eu não sei do que você está falando, Riddle! Eu não estou escondendo nada...


- Bom, isso é uma pena – Tom tirou a varinha de sua capa e a apontou para a bruxa cujos olhos castanhos se arregalaram enquanto ela tentava se afastar dele – Granger, Granger – o garoto riu, ainda segurando os cabelos dela para que ela não fugisse – Não há necessidade de ficar com medo, eu não vou machucá-la... Legilimens!


E então tudo aconteceu muito rápido. O feitiço permitiu que o sonserino adentrasse a mente de Hermione facilmente, já que ela não estava esperando que ele fizesse tal coisa. A primeira coisa que Riddle viu foi a imagem borrada de dois garotos que ele reconheceu como sendo Pevensie e Purkiss. Depois, a imagem mudou e o rapaz pôde ver um casal cujos rostos eram muito parecidos com o de Hermione, talvez eles fossem os pais da garota que foram mortos por bruxos das trevas que trabalhavam para Grindelwald. Mas o que realmente chamou a atenção do sonserino foi a última imagem que apareceu na mente dela... Era um bruxo vestido com vestes negras, com uma pele doentiamente pálida e olhos vermelhos. O rosto do homem se parecia muito com a cabeça de uma serpente, e a maneira como ele estava parado, imponente, com a sua varinha apontada para algum alvo invisível, mostrava o quão poderoso ele devia ser. Tom não podia deixar de sentir certa admiração pelo feiticeiro desconhecido.


"Ele já é Voldemort..."


Antes que ele pudesse ir mais fundo na mente da garota, o sonserino sentiu como se alguém o estivesse empurrando para longe dela e, de repente, ele estava fora de seus pensamentos. Hermione o encarava com os olhos cheios de medo. Ela parecia estar mais assustada agora do que quando seus colegas de casa estavam a torturando.


- Onde... – o rapaz começou a falar, finalmente demonstrando alguma emoção: raiva – Onde você ouviu esse nome?


- Riddle...


- ONDE VOCÊ OUVIU ESSE NOME, SANGUE-RUIM? – ele a segurou pelo braço com força, deixando claro que ele havia finalmente perdido o seu usual auto-controle – CRUC...!


- Riddle, pare! – Hermione gritou, dando um jeito de escapar das mãos dele.


Quando a garota jogou as suas mãos para longe dela, Tom acabou perdendo o equilíbrio e caiu sobre ela. Caso eles não estivessem no meio de uma situação tão tensa, aquilo seria cômico. Agora ele estava no chão, com a garota sangue-ruim agarrada a ele e escondendo o seu rosto em seu peito enquanto suas mãos pequenas agarravam o tecido de sua capa com uma força que ele achou que ela não fosse capaz de ter.


- Saia de perto de mim, Granger! – Riddle sibilou, sentando-se e tentando empurrar ela para longe.


- Por favor, Riddle...


A grifinória estava com uma aparência horrível. Seu rosto estava manchado de lágrimas enquanto ela tentava escondê-lo nas roupas de Tom. O bruxo podia sentir todo o corpo dela tremendo enquanto ela murmurava coisas incoerentes, o que fez com que ele se sentisse enjoado... A imagem daquela sangue-ruim desesperada e desprotegida o fazia se lembrar de seus parentes trouxas alguns momentos antes de serem mortos.


Riddle já estava prestes a fazer algum feitiço que mandaria a garota para bem longe dele quando alguma coisa em sua cabeça o fez parar... Talvez fosse a memória do abraço reconfortante que a garota lhe dera para que ele se acalmasse algumas noites atrás, ou talvez fosse o fato de que a bruxa parecia nunca deixá-lo pensar que ela era covarde. Mesmo naquele momento em que estava em uma situação miserável, ela não estava fugindo dele.


- Por favor, Riddle, não... não... – ele ouviu a voz abafada de Hermione falando – Por favor...


Tom olhou para a garota uma última vez, antes de suspirar pesadamente, colocando suas mãos nos ombros dela e a empurrando para longe de si gentilmente, sentindo-se traído por si mesmo. A grifinória se recusou a olhá-lo diretamente nos olhos, com medo de que, caso o fizesse, encontrasse os olhos vermelhos de Lord Voldemort a observando, mas foi obrigada a fazê-lo quando o garoto segurou o seu queixo, fazendo com que ela olhasse para ele. Os olhos de Riddle não estavam vermelhos, mas azuis e totalmente inexpressivos outra vez.


- O que você está fazendo? – ela perguntou, vendo que a varinha dele agora estava apontada para o seu rosto.


- Você está machucada. Acho que nem percebeu quando os feitiços deles a atingiram...


Hermione tocou o próprio rosto, finalmente percebendo o machucado em sua bochecha ao sentir o próprio sangue sujando a ponta de seus dedos.


- Ego vigoratus – a bruxa sentiu uma sensação estranha de ter sua pele puxada para cima do corte, mas, após alguns segundos, tudo o que restou foi um formigamento na região – Pronto.


Hermione olhou para ele, confusa, tentando entender o que o sonserino estava planejando. Era impossível que ele tivesse simplesmente abandonado o seu objetivo de torturá-la até que ela abrisse a boca! Ao tentar se arrumar em uma posição melhor, a garota sentiu seu corpo voltar a doer devido à maldição Cruciatus que ela havia recebido dos outros sonserinos.


- Seria mais inteligente da sua parte se você não se mexesse – ele apontou a varinha para ela novamente – Poena evanidus.


A dor em seu corpo pareceu aliviar um pouco, não totalmente, mas o suficiente para que a fizesse se sentir mais confortável. Tom sorriu suavemente, percebendo que seu feitiço havia funcionado ao ver a expressão no rosto da garota relaxar um pouco.


- Tem mais alguma coisa doendo? – ele perguntou ao ver que a bruxa continuava chorando silenciosamente.


Hermione balançou a cabeça, mentindo. Seu corpo ainda doía um pouco, mas o que realmente a incomodava era o fato dela ter sido humilhada por Malfoy, Lestrange, Avery e, o pior de todos, Riddle.


- Então, por que está chorando?


- Por que estou...? Merlin, Riddle! Você é estúpido ou o quê? – a grifinória gritou – Eu acabei de ser torturada pelos seus amiguinhos idiotas, depois, você invadiu a minha mente e, até alguns minutos atrás, você estava tentando me torturar! Será que isso não é motivo suficiente para me fazer chorar?


Os olhos de Riddle se arregalaram enquanto ele via como, de repente, a bruxa começou a chorar ainda mais. Ele resistiu à vontade de usar Legilimência outra vez... Por que diabos ela começou a chorar daquele jeito de novo? O que ele havia feito com ela nem fora tão ruim! Ele poderia fazer coisas muito piores.


Hermione tentou se levantar, mas, assim que estava em pé, sentiu suas pernas cederem ao seu peso. Tom deu um jeito de segurá-la, antes que ela atingisse o chão gelado do vestiário. Parecia que a garota havia desistido de se afastar dele, já que agora ela estava, mais uma vez, agarrada em suas roupas em um tipo de abraço desesperando, tentando achar algum conforto nele.


- Granger? – o rapaz a olhou confuso – Será que você pode me largar?


A monitora não largou. Ela apenas continuou ali, com o rosto escondido no peito do outro, soluçando e chorando feito uma criança pequena assustada com um pesadelo. Riddle respirou fundo, antes de passar os braços ao redor da garota, lembrando-se do que ela fez algumas noites atrás. O garoto sentiu as mãos dela finalmente largarem as suas roupas e percebeu que ele era a única coisa que a segurava ali. Tom nunca havia confortado ninguém. Ele normalmente mantinha distância de todo esse sentimentalismo... Ele sempre fizera a mesma coisa que os outros faziam quando ele precisava de algum tipo de conforto.


- Granger – ele murmurou, tentando chamar a atenção dela – Pare de chorar, certo? Isso não ajuda.


Hermione falou alguma coisa que ele não conseguiu entender, mas não se afastou e nem parou de chorar. Riddle se conteve para não empurrá-la para longe e viu que ela estava começando a se acalmar lentamente.


- É melhor você parar de chorar – ele tentou falar com a garota – Você fica melhor quando está tentando ser melhor do que eu em algo... Não que você um dia vá conseguir ser melhor que eu, mas é melhor vê-la tentando do que chorando.


Quando a bruxa não respondeu, o rapaz olhou para ela, tentando descobrir se ela o havia ouvido, e viu que Hermione havia acabado caindo no sono. Respirando fundo mais uma vez e dizendo para si mesmo para não acordá-la, Tom colocou os braços embaixo do corpo dela e a ergueu do chão.


A garota não deu sinal de consciência durante todo o percurso até o dormitório e nem quando Riddle a colocou em sua cama, antes de ir para o seu próprio quarto.


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Notas finais do capítulo

N/A: Olá :D Eu amo esse capítulo (; ele, originalmente, era composto de dois capítulos, aí eu juntei os dois e ficou um maior ...
1- Eu realmente adorei escrever o Tom entrando na mente da Hermione e vendo o Voldemort... E o admirando. Quero dizer, a figura do Voldemort é imponente e poderosa, tudo o que o Tom admira, não? É o que ele quer para si mesmo (junto com a imortalidade).
2- Tom se sentindo mal ao confortar a Mione... Eu o imagino como sendo o tipo de pessoa que prefere ficar longe de todo esse sentimentalismo. Ele nunca teve alguém para confortá-lo, então, quando ele precisa fazer isso, ele acaba se sentindo mal, porque não sabe o que deve fazer.
3- "Ego vigoratus": de acordo com um tradutor da internet, significa "eu o curo" ou coisa assim, enquanto "Poena Evanidus" é "desaparecendo com a dor".
4- "With a little help from my enemy": eu escrevi esse cap. numa época que eu não parava de ouvir "With a little help from my friends", dos Beatles, aí acabou esse nome aíi '-'
Bom, acho que é isso ._.' Ah, muito obrigada, Cora Coralina, por betar pra mim :D
Por favor, reviews, lindos, reviews são maravilhosos, vocês.sabem.disso.