Riddles Riddles escrita por themuggleriddle


Capítulo 14
The Quidditch Match




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/42727/chapter/14

          

Quando o inverno chegou, trazendo o vento frio e a neve com ele, os primeiros jogos do campeonato de Quadribol das casas vieram juntos. O simples fato de que os jogos estavam se aproximando fazia com que a atmosfera do colégio mudasse completamente, fazendo com que os alunos se animassem cada vez mais à medida que o dia do primeiro jogo se aproximava.

- Será que vocês podem ficar calmos? – Hermione tirou os olhos do livro de Transfiguração que ela tinha aberto em cima da mesa do café da manhã e olhou para os amigos que estavam sentados à sua frente.

- Mione! É o primeiro jogo da temporada! É primeiro jogo da Grifinória! – Minerva McGonagall falou, parecendo estar à beira de um ataque de nervos – E é o primeiro jogo do Harry! Não que eu ache que você não vai se sair bem, Harry, mas... É o primeiro jogo, você entende, não?

- Claro – o rapaz de cabelos escuros concordou com a cabeça.

- Temos o direito de estarmos nervosos.

- Eu sei, Minerva, vocês são do time e estão ansiosos – Hermione sorriu e depois se virou para olhar Ron, que estava sentado ao lado de Harry – Mas eu não entendo a razão de você, Ron, estar tão nervoso.

- Eu quero que a Grifinória ganhe, você sabe disso! Apostei com a Prince! – o ruivo soltou um muxoxo e depois voltou a dirigir a palavra ao amigo apanhador – Então, Harry, lembra-se do que você deve fazer se algum sonserino idiota te bloquear, não?

- Derrube-o da vassoura! – McGonagall deu uma risada gostosa, imaginando algum jogador sonserino despencando metros em direção ao chão – É isso o que você deve fazer!

Hermione não pôde deixar de rir enquanto via os três amigos discutindo as várias maneiras de se livrarem de um oponente em pleno vôo, afinal, ela nunca imaginara que sua professora de Transfiguração era a favor de "dar uma balaçada na cabeça do sonserino infeliz".

- Minerva, Harry! – os quatro se viraram para ver Charlus parado a alguns metros deles – Vamos indo?

- Claro – a artilheira da Grifinória se levantou do banco em um salto e puxou o apanhador pelo braço – Vocês vêm?

- Eu vou – disse Ron, levantando-se.

- Eu vou terminar de comer – a outra bruxa apontou para o prato de comida.

- Tudo bem, até depois, Mione! - McGonagall falou, puxando os dois rapazes para fora do Grande Salão. Ron lançou-lhe um rápido aceno e Harry sorriu meio nervoso, antes de desaparecer na porta do salão.

Hermione permitiu que um sorriso aparecesse em seus lábios enquanto ela terminava de comer enquanto lia o capítulo sobre animagia no seu livro de Transfigurações. O sétimo ano estava sendo mais difícil do que ela imaginava que fosse, não apenas por causa da grande quantidade de matéria, mas também pelo fato dos NIEMs estarem se aproximando, o que fazia com que os professores passasse mais tarefas com o intuito de que seus alunos estivessem bem preparados para os testes.

- Bom dia, Srta. Granger – a garota revirou os olhos ao ouvir a conhecida voz calma e rouca a chamar.

"Era só o que eu precisava para animar o meu dia."

- Bom dia, Sr. Riddle – ela falou, virando-se para olhar o rapaz.

Tom estava parado logo atrás dela, seus olhos estavam presos no livro aberto sobre a mesa, mas logo se desviaram para encará-la. O rapaz tinha aquele seu costumeiro sorriso falso brincando em seus lábios.

- Seus amigos já foram para o campo?

- Sim – ela respondeu secamente.

- Então, creio que você deve estar indo para lá agora – ele falou – Posso acompanhá-la até lá?

A bruxa não pôde conter a risada de deboche que escapou da sua boca.

- Ah, é claro, Riddle – ela respondeu, o sarcasmo praticamente pingando de cada palavra – Será uma caminhada muito agradável até o campo, não? Você poderá ir listando tudo o que você mais odeia em mim enquanto eu faço o mesmo, só que sobre você, é claro – a garota revirou os olhos e se levantou do banco, pronta para sair de perto do outro – Guarde esse seu teatro de menino bonzinho para aqueles que realmente acreditam nele.

Os olhos do sonserino se estreitaram e ele abriu a boca, pronto para retrucar, mas, antes que pudesse falar alguma coisa, uma voz alegre chamou os dois monitores.

- Srta. Granger, Tom! – o professor Slughorn se aproximava deles, sorridente como sempre – Bom dia! Como vão os dois monitores-chefes de Hogwarts? – o homem passou os braços pelos ombros dos dois alunos e riu – Prontos para uma animada partida de Quadribol?

- Bom dia, professor – o garoto falou, olhando de esguelha para a mão do bruxo que estava em seu ombro, como se desaprovasse o contato físico entre eles.

- Já estão indo para o campo? – o Mestre das Poções perguntou. Hermione apenas acenou positivamente com a cabeça – Ora! Então me acompanhem! Vocês podem ficar no camarote dos professores! A vista de lá é ótima...

- Ahn, parece uma ótima idéia, professor – a menina sorriu sem graça enquanto o bruxo praticamente empurrava os dois na direção da porta.

- Esse promete ser um grande jogo – Slughorn sorriu – Grifinória versus Sonserina, o clássico! Estou ansioso para ver como o seu amigo, o Sr. Pevensie, se saíra como apanhador. Ouvi dizer que ele é ótimo...

- É verdade, professor – Hermione sorriu – Nunca vi um apanhador melhor do que o Harry.

- Bom, se ele é tão bom assim, vocês tem uma boa chance de saírem vitoriosos – o bruxo comentou – Mas ainda acho que a Sonserina vai ganhar, nós temos um time forte... Nada contra a sua casa, Srta. Granger, mas eu sou o diretor da Sonserina, devo torcer pela minha casa.

A caminhada até o campo parecia não ter fim. Slughorn ficara falando sobre qual time tinha a melhor possibilidade de vencer o campeonato das casas daquele ano e, vez por outra, comentava sobre alguns jogadores profissionais de Quadribol, o que fazia Hermione se sentir perdida, afinal, ela nunca havia sido uma grande especialista no esporte bruxo. A garota percebeu que Riddle permanecera calado durante todo o trajeto e se perguntou se ele também estava tão perdido quanto ela na conversa sobre Quadribol.

Assim que chegaram ao campo, o professor os levou até um camarote aonde já havia alguns professores sentados. Hermione conseguiu ver Dumbledore, sentado perto da beirada, e, mais para trás, a professora Merrythought, conversando com uma professora que ela não conhecia.

- Riddle? – a menina sussurrou, cutucando o ombro do garoto, que se virou e a encarou seriamente.

- O que foi Granger?

- Quem é aquela professora? – ela gesticulou para a bruxa ao lado da professora de Defesas.

- Professora Sorciére – o rapaz respondeu, sentando-se no primeiro lugar vazio que encontrara – Ela dá aula de Defesas Contra as Artes das Trevas.

- Defesas teórica? – ela se sentou ao lado dele.

- Por acaso você já teve aula com ela? – o sonserino perguntou, revirando os olhos. A garota apenas negou com a cabeça – Então é óbvio que é a aula teórica de Defesas, que, aliás, é a aula que você deveria estar fazendo.

- O que você quer dizer com isso, Riddle? – a grifinória estreitou os olhos.

- Será que você ainda não percebeu que você e a McGonagall são as únicas que fazem as aulas práticas? O resto das alunas faz a teórica...

- Eu não sou tão cega a ponto de não perceber isso, Riddle.

- Então deveria perceber que o normal seria vocês duas deixarem as aulas práticas e irem ter aula com a professora Sorciére, que é onde vocês, bruxas, deveriam estar – o garoto soltou um muxoxo e voltou a olhar para o campo.

Hermione mordeu o lábio inferior, contendo-se para não falar nada. O que aquele sonserino idiota queria dizer com aquilo? "Onde vocês, bruxas, deveriam estar"!

- Talvez o fato de que nós não queremos ser dependentes de bruxos feito você nos leve a fazer as aulas práticas – ela murmurou, também olhando para o campo.

Tom não respondeu, nem olhou para ela, pelo que a menina pôde perceber. A grifinória ficou observando enquanto as arquibancadas se enchiam de alunos e, quando quase todos já estavam acomodados, viu um rapaz usando as vestes da Lufa-Lufa atravessar o camarote dos professores e se posicionar no local aonde o comentarista do jogo geralmente ficava, logo ao lado do professor Dumbledore.

- Bom dia, senhoras e senhores! – a voz do garoto lufo ecoou pelo campo – Hoje está um lindo... Bom, talvez não tão lindo... Dia para uma partida de Quadribol! E hoje nós temos o clássico: GRIFINÓRIA VERSUS SONSERINA!

Os alunos explodiram em aplausos e gritos quando os vultos vermelhos e verdes saíram voando dos vestiários. Hermione sorriu quando conseguiu distinguir Harry entre os jogadores de vermelho e dourado.

- Os jogadores se posicionam – os dois times agora estavam flutuando sobre o gramado, formando um círculo. Era possível ver que os alunos dos dois times não gostavam nem um pouquinho uns dos outros – Os capitães se cumprimentam – Charlus e um rapaz da Sonserina, que a garota reconheceu como sendo Canopus Lestrange, se aproximaram um do outro e trocaram um rápido aperto de mão – Tudo pronto... A goles é lançada... E COMEÇA O JOGO!

Assim que a frase do comentarista acabou, os jogadores se tornaram borrões coloridos no campo de visão de todos os espectadores. Vultos vermelhos e verdes pintavam o céu nublado, tornando quase impossível distinguir quem era quem. Hermione conseguiu ver Charlus jogar a goles para Minerva, que a pegou com destreza e acelerou na direção das balizas, sendo seguida por um jogador sonserino. Os dois estavam voando emparelhados, com o sonserino se chocando contra a garota de vez em quando, tentando desequilibrá-la, quando McGonagall pareceu decidir que não estava gostando do incômodo causado pelo outro.

- Ouch! Essa foi boa! Minerva McGonagall se livra de Theodore Bott com um belo pontapé! – o comentarista lufo riu – Essa é a nossa Minerva, uma das poucas garotas que se arrisca no Quadribol! – McGonagall deu um rápido aceno para o lufo com a mão que não estava ocupada segurando a goles – E agora ela vai na direção do gol e... Ah! Não foi dessa vez, Minerva – o rapaz suspirou ao ver o goleiro sonserino defender o lançamento da outra – Espera! Opa... ISSO SIM É UMA JOGADORA DE QUADRIBOL! Essa foi ótima! McGonagall recupera a goles, passa para Potter e... PONTO PARA GRIFINÓRIA!

A torcida da casa vermelha e dourada vibrou na arquibancada. Hermione, assim como o professor Dumbledore, ficou em pé e aplaudiu animadamente. Quando voltou a se sentar, viu Riddle lançar-lhe um olhar de desaprovação, mas o ignorou.

A partida decorreu tranquilamente – ou pelo menos o mais tranqüilo que uma partida de Quadribol pudesse ser. Sonserina conseguiu vantagem sobre a Grifinória depois de dois gols, o que deixou todos os alunos da casa verde e prata animados. O único que parecia imparcial a tudo aquilo era Tom Riddle.

- Não vai jogar na minha cara que a sua casa está vencendo a minha? – Hermione perguntou quando viu um balaço vindo dos jogadores da Sonserina acertar em cheio o artilheiro grifinório Arthur Wood.

- Me achar porque os meus companheiros de casa estão se esforçando mais que os seus para pegar uma bola? Não, obrigado – Tom resmungou, abraçando o próprio corpo e abaixando a cabeça, enterrando o queixo no cachecol verde e prata que estava usando ao redor do pescoço, tentando espantar o frio – Não há muito que comemorar aqui... É só um bando de gente se matando por causa de um jogo ao invés de estarem fazendo uma coisa mais útil.

A grifinória realmente não sabia o que falar. Aquela era a primeira vez que ela via um bruxo que não gostava de Quadribol, ou, como era o caso, desprezava o esporte.

- Bom, você poderia ter ficado no castelo...

- Um bom monitor deve estar presente em todos os eventos do colégio, não acha, Granger?

Hermione bufou baixinho, antes de voltar a olhar para o jogo. Ela conseguiu ver Harry pairando sobre os outros jogadores, seus olhos verdes estavam semicerrados enquanto ele tentava encontrar o pomo-de-ouro antes do apanhador do outro time. Quando o rapaz arregalou os olhos e mergulhou no ar, a garota teve certeza de que ele finalmente havia visto a bolinha dourada.

- Parece que Pevensie viu alguma coisa – o comentarista falou – Vamos ver como o novo apanhador da Grifinória irá se sair! Ah! Black foi atrás dele...

O apanhador sonserino estava voando ao lado de Harry quando o grifinório mudou de direção subitamente. Black arregalou os olhos ao ver o outro sumir do seu lado e, por pouco, não bateu em uma arquibancada cheia de alunos da Corvinal, desviando a trajetória da vassoura no último segundo.

- PELAS BARBAS DE MERLIN! – o rapaz lufo estava extasiado – Vocês viram aquilo! Pevensie confundiu Black! E agora está indo atrás do... MERLIN! ELE PEGOU O POMO! PEVENSIE PEGOU O POMO-DE-OURO! O JOGO ACABOU! E GRIFINÓRIA GANHA!

Hermione ficou em pé e aplaudiu o amigo, que agora ia se encontrar com o resto do time no chão, com a bolinha dourada presa entre os dedos. A menina olhou em volta, vendo o professor Dumbledore batendo palmas e sorrindo gentilmente para o time e Slughorn, que encarava o campo com uma expressão de derrota. A bruxa ainda pôde ver que Riddle já não estava mais no camarote, devia ter aproveitado a bagunça do final do jogo para se esgueirar para fora do campo.

- Não acredito – ela ouviu o Mestre das Poções se lamentar, virando-se para Hermione – Não acredito que perdemos! Devo dizer, Srta. Granger, seu amigo é um ótimo apanhador!

- Eu disse, professor – a garota sorriu – Ele é o melhor apanhador que eu conheço.

***

A festa de comemoração da vitória animou a sala comunal da Grifinória daquela noite, até mesmo o professor Dumbledore aparecera para dar os parabéns ao time. Hermione passara todo o fim do dia na torre da casa vermelha e dourada, aproveitando a animação de seus amigos.

- Eu achei que nós fossemos perder – disse Minerva, tomando um gole de Cerveja Amanteigada – Os sonserinos conseguiram virar o jogo, se o Harry não tivesse conseguido pegar o pomo, nós estaríamos arruinados... Aliás, adorei como você confundiu o Black! Achei que ele fosse colidir com aqueles corvinais.

- Harry sempre foi bom em fazer esses desvios malucos que confundem os adversários – Ron riu – Não é mesmo, Mione?

- Sim – a garota sorriu e olhou para o relógio, vendo que a hora do toque de recolher já estava quase chegando – Ei, eu vou voltando para o dormitório dos monitores.

- Já? – Hermione riu ao ver o amigo de olhos verdes fazer uma cara de tristeza, tentando convencê-la de ficar.

- Sim, já é tarde – ela acenou para eles – Boa noite para vocês e, de novo, parabéns pela vitória!

A bruxa viu os amigos voltarem a conversar enquanto ela saía pelo retrato da Mulher Gorda. Depois de atravessar os corredores já escuros e vazios do castelo, Hermione chegou ao dormitório e encontrou o local igualmente escuro e silencioso. Olhou em volta e decidiu que Riddle já deveria estar dormindo, já que não havia sinal dele na sala e a porta de seu quarto já estava fechada.

"Melhor assim," a menina pensou, adentrando o seu quarto e se preparando para ir deitar, "Não preciso agüentar aquele teatro dele."

Deitou-se na cama e ficou encarando o teto. Ficar dormindo no mesmo quarto que Tom Riddle não estava sendo tão horrível quanto ela pensara que fosse. Era desconfortável, claro. A garota havia tomado algumas medidas para que o sonserino não pudesse fazer nem tentar fazer alguma coisa ruim com ela... Antes de ir dormir, a menina sempre trancava a porta e colocava alguns feitiços de alarme em seu quarto. Se Riddle tentasse entrar ali, ela saberia. Dormir com a varinha sempre por perto também se tornara um hábito, pois, caso alguma coisa acontecesse, era só estender a mão para encontrar aquilo que precisava para se defender. Mas, para a surpresa de Hermione, Tom ainda não se mostrara merecedor de todos estes cuidados.

O monitor-chefe preferia ignorá-la na maior parte do tempo, só lhe dirigindo a palavra quando era extremamente necessário ou, a garota havia percebido isso, quando ele ficava com vontade de irritá-la apenas para a sua diversão, mas, além das irritações, olhares frios e toneladas de sarcasmo que ele jogava para cima dela, Riddle ainda não havia tentado fazer nada de ruim.

"Isso não importa, Hermione, ele pode estar guardando o jogo," a menina pensou enquanto se virava na casa e apertava os cobertores ao redor de seu corpo, "Não abaixe a guarda, você sabe do que ele é capaz."

Sim, ela sabia do que ele era capaz.

***

Tom esfregou o rosto com a mão, tentando espantar o sono que insistia em embaçar a sua visão enquanto ele tentava ler. O rapaz ergueu a cabeça ao ouvir a porta ao lado bater de leve, deixando claro que a sua companheira de quarto havia finalmente voltado daquela bagunça que os grifinórios chamavam de festa.

- Como se tivessem alguma coisa para comemorar – o bruxo sussurrou para si mesmo – Uma perda de tempo chamada Quadribol...

Fechando o livro que estava lendo e deixando-o em cima da mesa de cabeceira, Riddle voltou a se deitar na cama, puxando os cobertores verdes para cima de seu corpo e afundando o rosto no travesseiro. Ninguém sabia disso, é claro, mas uma das coisas que Tom Riddle mais gostava era a calma que ele sentia momentos antes de adormecer. Depois de viver anos naquele antigo orfanato em Londres, ter um travesseiro macio e uma cama quentinha no inverno era um tesouro para ele, o garoto que já havia perdido as contas de quantas vezes ele não havia conseguido dormir graças ao frio que fazia e que as cobertas finas e mal cuidadas do orfanato não conseguiam espantar. Aquele lugar era muito frio no inverno, era quase como se ele estivesse dormindo do lado de fora. Ficar o dia inteiro sentado na cama, enrolado no cobertor, com as mãos e pés gelados, queixo tremendo e bochechas coradas pelo frio era uma coisa que acontecia todo ano com Tom no Orfanato Wool's antes dele ir para Hogwarts.

O rapaz fechou os olhos com força e enterrou o rosto ainda mais no travesseiro, tentando espantar todas essas lembranças.

- Você está em Hogwarts – ele sussurrou – Você pertence a este lugar.

Não demorou muito para que o sonserino adormecesse, ainda murmurando esse pequeno mantra com a voz baixa.

****

Desenho do cap...

Yeahh, Minnie com uniforme de Quadribol.

{alguém no dA simplesmente me pediu em casamento nos comentários desse desenho. comofaz?}


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Eu não sei se eu já disse isso para vocês, mas eu tenho uma memória estranha que gosta de guardar coisas inúteis, tipo, onde eue estava quando escrevi capítulo tal, ao invés de guardar coisas úteis, como o nome do forame por onde passa o ramo facial do nervo trigêmio... Um exemplo dessa memória idiota é que eu lembro onde eu tava quando reescrevi esse capítulo: na casa da minha tia, no quarto do meu priminho enquanto todo mundo assistia o jogo da Copa Brasil x Costa do Marfim. Era domingo. É.


Então, esse capítulo... Eu realmente gosto dele (: principalmente Minerva violenta no Quadribol, Hermione e Tom discutindo e Tom, no fim do capítulo, lembrando do tempo que ele passa no orfanato.



Uh, sim, esse cap. foi betado pela Cora Coralina lá do ff.net :3


Espero que tenham gostado (: Digam o que acharam :D


Beijos ;*
Ari.