Obliviate escrita por Fabiih, Fabiih Pink


Capítulo 6
O5. Only Friend


Notas iniciais do capítulo

Heey!! Como estão? Bom, eu não sei vocês, mas eu estou muito feliz e adivinhem só o por quê? Eu digo a vocês, a fanfic tem apenas 4 capítulos [5 com esse] e já tem 68 comentários, 66 leitoras, 6 favoritos, não é demais? Bom, só não tem recomendação, mas tenho fé que logo, logo ganharei alguma...
Agora que eu já expliquei o motivo da minha felicidade, vamos ao capítulo!



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Capítulo V – Only friend

Draco Malfoy

Eu não pude deixar de ficar meio assustado com a reação dela, mas eu precisava dizer alguma coisa para deixa-la menos nervosa comigo.

— Bom, eu queria falar com você.

— O dia inteiro? – perguntou sem acreditar, e eu assenti – E por que não falou comigo antes, então?

— Porque... Bom, nunca dava para eu conversar com você tranquilamente. – A primeira vez que eu fui falar com você o sinal tocou. Depois, eu fui tentar de novo, mas Luna apareceu e não deu e...

— Tá, tudo bem. Então agora que não vai tocar sinal e pelo que me parece a Luna também não irá aparecer, o que acha de dizer logo o que deseja? – perguntou sem paciência.

Respirei fundo um pouco triste por não ter conseguido amenizar a sua raiva, mas isso não significa que eu tenha desistido.

— Será que não podemos conversar em outro lugar? – perguntei mexendo em meu cabelo olhando ao redor do corredor. – Para onde estava indo?

— Biblioteca. – disse simplesmente – Podemos ir para lá. – completou andando para lá.

A segui até uma mesa vazia, onde ela se sentou e eu, a sua frente.

— Bom, eu queria... – pigarreei, limpando minha garganta para continuar – Queria convidá-la para ir acompanhada comigo no passeio à Hogsmeade, neste final de semana.

Ela ficou olhando para mim com uma expressão desconfiada, ela não desviava o olhar e eu o sustentava, esperando pacientemente sua resposta.

— Escuta Malfoy, sei que namoramos... Ou melhor, não sei, só sei porque me disseram... – ela disse se atrapalhando – Bom, você entendeu. – concordei com a cabeça e esperei que continuasse – Mas, não é só porque namoramos que eu tenho que sair com você.

— Não acho que tenha, por isso estou convidando. – apressei em explicar – Sei que não se lembra de nada, e que pode nem acreditar em que um dia já ficamos juntos. Aposto que se pergunta como pode ter namorado comigo, estou certo?

— Sim, você está. – confessou meio envergonhada. – Mas...

— Não precisa se explicar. – ergui a mão para impedi-la de prosseguir – Eu entendo que você se questione sobre isso, afinal as últimas lembranças que deve ter de mim são xingamentos e humilhações. – pude vê-la olhando para suas mãos, que estavam pousadas sobre a mesa de carvalho, e concordando quase imperceptivelmente – E é exatamente por isso que estou lhe convidando para sair comigo, para mostrar-lhe que existe um motivo para termos namorado.

Ela olhou para mim e suspirou pesadamente, como se estivesse explicando algo a uma criança pela milésima vez.

— Eu entendo que você goste de mim e tudo mais. – finalmente disse, mas após dizer isso ficou olhando para mim com a boca aberta como se fosse dizer algo mais, porém ela nada dizia.

— Mas... – incentivei a continuar.

— Mas, eu ainda amo o Rony. – por mais que ela tenha dito de maneira suave, aquelas palavras entraram como uma faca de dois gumes em meu peito.

— Eu entendo, mas, não acha que eu mereça uma chance? – insisti.

Ela mais uma vez ficou olhando-me por um bom tempo, e eu esperava pacientemente por sua resposta.

— Tudo bem. – disse de olhos fechados após respirar fundo – Eu aceito ir com você à Hogsmeade neste final de semana.

— Obrigada! – um sorriso brotou em minha face. Isso era um sinal, eu sentia isso. – Você não vai se arrepender! Eu prometo!

De repente apareceu a senhorita Pince, a bibliotecária, pedindo que eu fizesse silêncio, apenas concordei.

— Acho melhor eu deixa-la estudar. – sorri para ela – Até mais.

— Até. – riu ela acenando.

Ela havia me dando uma chance, e isso era um bom sinal. Um sinal de que tudo poderia mudar. Um sinal de que o destino havia me dado uma segunda chance. Uma chance de reconquistá-la. E eu iria aproveitar essa chance.

(...)

Hermione Granger

Mais uma manhã chegou, e mais uma manhã que eu estava sem falar com meus antigos amigos. Eu me sentia totalmente sozinha sem eles, era como se eu estivesse sem ninguém ao meu lado, como se estivesse sozinha no mundo... Mas, eles teriam de aprender a lição. Afinal o que eles fizeram não foi certo, não foi certo e nem legal.

Levantei de minha cama e encaminhei-me para o banheiro com passos pesados, estava sem nenhuma coragem para fazer absolutamente nada, então achei que um bom banho melhorasse o meu estado de espirito.

Entrei debaixo do chuveiro e o liguei, deixando que a água morna caísse sobre meu pescoço e relaxasse meus músculos com tensão. E aos poucos tudo foi relaxando, deixando-me um pouco mais animada e acordada, por assim dizer.

Depois de pronta peguei minha mochila e encaminhei-me para o Salão Principal para tomar um café da manhã, mas assim que passei pela enorme porta de carvalho notei que várias pessoas olhavam em minha direção, e quando digo várias pessoas, estou me referindo ao Potter, o Weasley, a Weasley e ao Malfoy.

— Ah Merlin! – murmurei para mim mesma.

Mas, então vi Luna acenando para mim da mesa da Corvinal, e foi exatamente para lá onde fui.

— Se importa se eu tomar café da manhã com você? – perguntei a ela.

— De jeito nenhum, sente-se. – disse deixando um espaço para que eu sentasse ao seu lado.

— Obrigada. – agradeci sorrindo.

— Não há de quê! – sorriu de volta – Mas, porque não se sentou na mesa da Grifinória? Há algum problema?

— Não estou falando com eles.

— Por que não?

Então expliquei a ela o que havia acontecido naquele dia no trem, a caminho de Hogwarts, quando terminei de contar ela apenas olhou para mim e disse:

— Não acho que eles tenham feito por mal, muito pelo contrário. Acho que eles tentaram lhe proteger, mas fizeram isso de um modo errado. – ela dizia sorrindo com um olhar sonhador, típico dela. – Pense nisso.

— Não sei não Luna. Me parece que você é minha única amiga.

— Fico honrada por dizer que sou sua amiga. Mas, tenho que discordar com você na parte de eu ser a única. – e apontando para mesa da Grifinória disse – Veja só.

E lá estava, Potter e os irmãos Weasley, de cabeça baixa mal tocando na comida.

Eles estavam tristes, estavam sentindo minha falta. E me partia o coração vê-los assim.

— Deveria dar uma segunda chance a eles. – sussurrou ela.


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Notas finais do capítulo

Bom, eu espero que estejam gostando e qualquer coisa, eu disse QUALQUER COISA, podem me dizer, ok? Se não gostaram, se precisa mudar alguma coisa, se acham que vai acontecer algo, a opinião de vocês... Enfim, tudo isso e mais um pouco.
Um beijão para cada pessoinha que leu isso e encontro vocês nos comentários.