Obliviate escrita por Fabiih, Fabiih Pink


Capítulo 4
03. I don’t remember anything


Notas iniciais do capítulo

Olá! Finalmente o Nyah! está de volta, não? Eu estava ficando maluca sem ele, mas agora estou de volta com o capítulo 3 que já estava escrito faz é tempo, mas não tinha como eu postar não é? Ele está até que bonzinho kkkk Espero que aprovem....
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Terceiro capítulo e já temos 40 comentários? *-------* I love you so much ♥



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Capítulo III – I don’t remember anything

Draco Malfoy

No momento em que a vi, ali no chão, caída e com uma expressão em uma fusão de tristeza e irritação, meu coração derreteu. Senti tanto a falta dela, das nossas tardes juntos, dos nossos beijos... Éramos tão felizes, tão apaixonados, e de repente ela nunca mais apareceu, nunca mais mandou uma carta se quer, não tive mais notícias dela... Nada.

— Me desculpe não te vi. – ergui a mão para ajuda-la a levantar, porém ela a recusou e levantou-se sozinha.

— Tudo bem. – disse seca, limpando uma lágrima quase invisível que descia por sua face.

— Aconteceu alguma coisa? – perguntei vendo seu estado – Você está bem?

— Estou. Eu... Eu só... – ela balbuciava tentando formular alguma frase que fizesse sentido, mas então ela desistiu e começou a chorar desesperadamente.

— Ei calma, vem comigo. – disse segurando-a gentilmente pelo braço e guiando-a até uma cabine vazia. – Senta aqui.

Sentei ao seu lado e afaguei seu ombro, abraçando-a de lado e por mais incrível que pudesse parecer ela me abraçou, afundando seu rosto em mim.

— Ei, não chore, calma tudo vai dar certo. – eu dizia fazendo carinho no topo de sua cabeça – Vai dar tudo certo.

Ela afastou-se para poder olhar em meus olhos, secou suas lágrimas e disse:

— Como pode ter certeza? Nem sabe o que aconteceu.

— Então me conte. – dei de ombros incentivando-a.

Ela respirou fundo se recuperando, limpou os últimos vestígios de lágrimas em sua face, respirou fundo mais uma vez e com os olhos fechados murmurou quase tão baixo que tive que me aproximar para escutar:

— Eu não me lembro de nada. – abriu os olhos para ver minha reação, que estava totalmente neutra, afinal não havia entendido.

— Como assim? – perguntei – Não se lembra de nada sobre o que?

— Sobre tudo, desde o fim do sexto ano.

— Sei... – comecei a rir – Você me enganou direitinho, com todas essas lágrimas e... – parei de falar quando percebi que ela continuava com a expressão triste. Aquilo não era uma brincadeira, era verdade. – Como você não se lembra de nada?

— Na guerra contra Voldemort, alguém me lançou um feitiço da memória, e a última coisa de que me lembro é... Do beijo de despedida do Rony.

— Me deixa ver se eu entendi. – disse tentando processar todas aquelas informações que ela havia me dito – Você está querendo dizer que alguém alterou sua memória, e a última coisa que se lembra é do Weasley te dando um beijo de despedida no fim do sexto ano quando ainda eram namorados?

— Sim.

Não podia ser verdade. Eu achei que ela queria um tempo, que estava confusa com o nosso namoro e não queria me ver durante algum tempo. Mas então ela me diz que perdeu a memória e que as últimas lembranças suas são de quando namorava com outro cara? Não, não podia ser.

— Então você... Ér... Você não se lembra de quando a gente namorava?

— Então é verdade? A gente namorava mesmo? – indagou sem ter certeza.

Aquilo doeu muito, saber que ela não se lembrava de nada sobre nós, nada sobre quando namorávamos. Saber que ela não sentia mais o mesmo por mim, até o olhar dela era diferente...

— Sim. – foi o que eu consegui dizer, com muito custo.

Se ela não se lembrava do tempo em que havíamos passado juntos, isso significava que ela ainda achava que eu era uma pessoa cruel, e que agia como um Comensal da Morte, e isso não era bom, não era nada bom.

— Eu não me lembro de nada. – ela disse mais para si mesmo do que para mim – Eu não consigo me lembrar de absolutamente nada. – lamentou chorando.

— Ei, calma, não fica assim. – disse agoniado por vê-la daquele modo – Você vai lembrar-se de tudo, você vai ver.

— Isso é impossível, sabe disso.

— Só é impossível se você acreditar que é.

Ela me olhava de um modo estranho, como se não me conhecesse, como se eu fosse um estranho para ela. Quando ela olhava para mim, ela só via o garoto orgulhoso e preconceituoso que a xingava e a humilhava sempre que podia.

— Desculpe, mas eu tenho que ir. – murmurou levantando do banco, secando suas lágrimas e deixando-me ali, sozinho com meus pensamentos.

Hermione não se lembrava de nada, quer dizer, nada sobre nós dois e ainda por cima estava apaixonada por Ronald Weasley, ou pelo menos achava que estava. Só havia uma única solução para isso. Eu teria que reconquistá-la.

Harry Potter

— Eu disse a vocês, ela nunca vai nos perdoar. – Rony se segurava para não chorar. – Ela nunca mais vai querer olhar na nossa cara.

— Ela vai nos perdoar Rony, apenas dê um tempo a ela. – Gina tentava consolar o irmão, convencendo-o de que tudo ficaria bem. Porém, se bem a conheço ela estava tentando convencer a si mesma também.

— Conhecemos a Hermione melhor do que ninguém, e sabemos que quando ela fica chateada ela precisa de um tempo sozinha para pensar. – eu tentava, a todo custo, consolar meus amigos e a mim mesmo – É apenas isso que ela precisa. Um tempo sozinha. E daremos o tempo que ela precisar.

— Vou andar um pouco. – Rony disse levantando e saindo da cabine.

— Harry, acha mesmo que ela irá nos perdoar algum dia?

— Eu espero que sim, Gina. – murmurei – Realmente espero que sim, nós precisamos dela, precisamos da companhia dela. Sem ela, não é a mesma coisa.

— Não, não é. – sussurrou, pegando meu braço e passando por seu ombro para que pudesse aconchegar-se em mim. – Não sei quanto tempo aguentarei sem a companhia dela.

— Nem eu.

Concordo que ter escondido tudo isso dela foi a coisa mais idiota que podíamos ter feito na vida, mas estávamos tão arrependidos que chegava a doer na alma vê-la dizendo aquelas coisas, dizendo que não queria mais falar com a gente, dizendo que havíamos traído ela... Eu espero sinceramente que algum dia ela possa nos perdoar pelo que fizemos, nem que ela nunca mais fale com a gente, apenas quero que ela nos perdoe pela enorme burrada que fizemos.

Não demorou muito para que Gina adormecesse ali mesmo, em meus braços. Eu havia muita sorte de tela e não podia, de modo algum perde-la por qualquer motivo que fosse, isso eu não suportaria.

Enquanto eu me perdia em pensamentos o tempo ia passando, e quando dei por mim já havia anoitecido e eu já podia ver bem ao longe o castelo de Hogwarts dando-nos as boas-vindas para mais um ano, e para nós, os alunos do sétimo ano, dando as boas-vindas pela última vez.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado, e se tiverem alguma dúvida ou dica podem me dizer que estou aqui para isso, ok? Beijos ♥