Obliviate escrita por Fabiih, Fabiih Pink


Capítulo 3
02. I'm sorry


Notas iniciais do capítulo

OMG!!! *---------------* Estamos apenas no segundo capítulo e já temos 22 comentários??? Querem me matar? É isso mesmo? Obrigada a todas as lindas leitoras que estão comentando e acompanhando, viu?
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Bom gente, eu não ia postar hoje não, eu cheguei em casa 18:00 hr porque fui fazer o ENEM e estou totalmente exausta física e piscologicamente, mas como vocês comentaram bonitinho e carinhosamente eu resolvi recompensá-las com um capítulo, e espero que gostem. Mas, se não estiver me deem um desconto, já que estou com o cérebro meio lento depois da prova kkkkkk



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Capítulo II – I’m sorry

Hermione Granger

Hoje, dia primeiro de setembro, o dia em que eu e meus antigos colegas embarcaremos no mais majestoso e reluzente trem, o Expresso de Hogwarts, para que possamos terminar o sétimo ano. Eu estava super ansiosa para rever Gina, Harry, Luna, Neville, Rony... E meus outros amigos.

Faltava apenas me arrumar para aparatar até a Plataforma 9 3/4 , onde meus amigos me esperavam. E não demorou muito para que eu acabasse de me vestir, pegar minhas coisas e desaparatar ao lado de uma garotinha assustada procurando por seus pais.

— Moça, eu não encontro meus pais. – a garotinha de cabelos cacheados e lágrimas nos olhos, disse enquanto puxava a barra da minha blusinha. – Me ajuda?

— Claro meu anjo. Como é o nome deles? – perguntei pegando em sua mão.

— Meu pai se chama Claus, e minha mãe Julie.

— Não seriam aqueles dois procurando por alguém, bem ali não é? – perguntei avistando um casal procurando por alguém na multidão desesperadamente.

— Papai! Mamãe! – ela correu ao encontro deles, recebendo um grande e aconchegante abraço de ambos. – Obrigada moça.

— Eu não fiz nada. – sorri para ela.

— Obrigada por ter ajudado nossa filha. – disse o pai da menina, e eu apenas sorri assentindo.

Vê-la abraçando os pais e recebendo tanto carinho me deu muitas saudades dos meus, lembro-me das tardes que passávamos juntos nos divertindo juntos, rindo e contando piadas... Como eles me faziam falta.

— Hermione! – escutei me chamarem, procurei pela origem do som e avistei uma cabeleira expeça e ruiva correr minha direção. Era Gina. – Que saudades!

— Gina! – abracei – Não foi me visitar mais por quê?

— Rony não deixava só ele queria te ver. – revirou os olhos. – E por falar nele, vamos lá ele está te procurando. Todos nós estávamos.

Sorri para ela meio sem graça, e então encaminhamos até onde os meninos estavam. Harry e Rony estavam conversando animadamente sobre algum assunto desconhecido para mim, mas assim que me viram chegar com Gina abriram um imenso sorriso e cada um veio me dar um abraço. Primeiro Harry, e em seguida Rony... Eu podia sentir seu perfume almiscarado e deliciosamente familiar. Seu abraço foi mais demorado do que necessário, era como se o tempo estivesse suspenso no espaço.

O abraço foi tão intenso que eu podia sentir seu coração batendo junto ao meu, o calor de nossos corpos produzia um formigamento calmante. Afastamo-nos meio sem graça pelo fato de Harry e Gina estarem nos olhando com um sorrisinho em seus lábios.

Resolvemos embarcar no trem para que pudéssemos encontrar uma cabine vazia, onde sentaríamos, mais facilmente. E como previmos, logo a encontramos, completamente vazia. Sentamo-nos e começamos a conversar sobre assuntos aleatórios.

—... E então ele disse que iria convidá-la para ir até a casa da avó dele. – disse Gina, contando sobre Neville convidando Luna para “sair”, fazendo-nos rir descontroladamente.

— Pelo menos ele a convidou, né? – comentei chorando de rir.

— Verdade. – concordou Rony.

Após um bom tempo conseguimos, finalmente, nos recuperar do ataque de risos e ficamos apreciando a paisagem no lado de fora do trem.

— Hum... Rony, lembra que combinamos de conversar com Hermione sobre aquele assunto? – indagou Gina.

— Que assunto? – perguntei curiosa.

Rony suspirou pesadamente, como se tomasse coragem e virou-se para mim dizendo:

— Hermione, em primeiro lugar eu peço que tente ter a mente aberta para entender o nosso lado, e espero que nos perdoe depois de contarmos o que temos a lhe dizer. – disse meio receoso.

— Conte logo Rony, está me deixando nervosa. – agitei as mãos para que ele prosseguisse.

— Tudo bem. – suspirou – Lembra-se quando encontramos você caída perto do Salão Principal na guerra contra Voldemort?

— Lembro. Eu não estava me lembrando de nada. – disse a última parte mais para mim mesmo, lembrando-me daquele dia.

— Então, você foi atingida por um feitiço e por isso estava desacordada. – explicou, e antes de continuar engoliu em seco – Não sabemos quem foi que lhe lançou o feitiço, não vimos porque não estávamos perto no momento em que foi atacada.

— Tudo bem, mas que feitiço foi? – indaguei realmente alarmada com o rumo daquela conversa. – Não foi nenhum grave pelo que posso ver, eu estou normal, não sofri nada, nenhuma alteração ocorreu em mim... – eu tentava me convencer de que não era nenhum feitiço das trevas, nenhum feitiço do mal, nada grave. Mas, pelo modo como eles me olhavam eu não estava muito certa.

— Foi o feitiço... Hum... O feitiço foi... – Rony tentava dizer, mas não conseguia completar a frase.

— Você foi atingida pelo feitiço Obliviate. – disse Harry rapidamente. Tão rápido que me lembrou de quando minha mãe tirava meus curativos, ela os tirava rapidamente para que eu não sentisse a dor. Mas, nesse caso esse método não havia funcionado.

Eu congelei, arregalei os olhos. Eu não conseguia acreditar no que Harry havia me dito, eu não poderia ter sido atingida pelo feitiço da memória, eu me lembrava de tudo nitidamente... Não lembrava?

— Não é possível, eu me lembro de tudo. – eu tentava a todo custo achar uma falha naquela brincadeira de mau gosto, sim, só poderia ser uma brincadeira.

— Não Mione, você não se lembra de muitas coisas. – Gina disse triste. –Se lembra de que você namorava, se lembra de nem com quem namorava?

—... Não. Eu não me lembro. – disse após pensar um pouco.

Eu não se lembrava de nenhum namorado, não sabia que Rony e eu chegamos a namorar, mas isso não era de todo uma coisa ruim, eu e ele chegamos a namorar, isso significava que continuaríamos a namorar...

— Você namorava com o Draco Malfoy. – Harry disse.

Joguei minha cabeça para trás e comecei a gargalhar. Era, sem sombra de dúvidas, uma brincadeira. Eu nunca, em nenhuma circunstancia, namoraria com alguém como o Malfoy, ele era mal e cruel, não gostava de mim, sempre me xingava e não perdia a oportunidade de me humilhar na frente de todos.

Eu esperava que eles rissem comigo, mas isso não aconteceu. Eles, pelo contrário, olharam para mim com uma expressão de preocupação.

— Não é uma brincadeira, é? – disse vendo eles sérios demais.

— Infelizmente não. – Rony disse encontrando sua voz novamente – Você namorava, sim, com o Draco Malfoy.

Se isso não era uma brincadeira, se eu havia mesmo sido atingida pelo feitiço Obliviate, se eu havia mesmo namorado com o Malfoy, porque eles esconderam esse tempo toda a verdade de mim? Eu tinha o direito de saber sobre tudo aquilo, era a minha vida. Eu havia vivido uma mentira todo esse tempo? Como eles puderam esconder uma coisa como essa de mim todo esse tempo?

— E por que não me contaram? – questionei com raiva, se sentida traída por pessoas que eu julgava serem meus melhores amigos – Por que não me contou sobre o feitiço? Por que não me contaram que eu namorava com o Malfoy?

Eles nada responderam, apenas deixaram que eu gritasse com eles, colocando para fora toda a raiva de ter sido enganada.

— Mesmo eu não sentindo nada pelo Malfoy agora isso não significa que eu não deva saber sobre o que aconteceu entre nós, eu não falei com ele desde o dia da guerra. Eu, no mínimo, devo uma explicação para ele, não acham?

— Mas, Hermione nós só fizemos isso para o seu bem. – Rony tentava me acalmar – Conhecemos o Malfoy, sabemos bem o tipo de pessoa que ele é. Eu... Eu sinto muito.

— Isso não dá lhe dão o direito de esconder tudo isso de mim! – disse levantando – Vocês mentiram esse tempo todo para mim. Me traíram! Não quero nunca mais falar com vocês!

E foi nesse momento em que peguei minha bolsa e saí chorando pelo corredor, andando sem olhar para frente, andando de cabeça baixa sentindo-me envergonhada, eu havia sido feita de idiota, todos sabiam da verdade exceto eu.

Eu andava sem olhar para outro lugar se não meus pés, até que esbarrei em alguém:

— Ei! Olha por onde anda. – disseram estendendo a mão para me ajudar a levantar. Quando levantei a cabeça par xingar a pessoa que havia me derrubado deparei com dois olhos acinzentados olhando para mim e dizendo: - Hermione!


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Ficou muito ruim??
Espero que comentem, e me digam o que precisa melhorar, tudo bem? Beijão, amo vocês ♥