Para Sempre escrita por Myla Oliveira


Capítulo 25
Feriado de Natal


Notas iniciais do capítulo

Está aii gente, espero que gostem e quero comentários okay? Espero terminar essa fanfic antes do Ano Novo.
Não sei se posto amanhã, então um Feliz Natal para todos!!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426761/chapter/25

“Eu só sinto, mas não sei o que sinto. E quando sei, não compreendo – Morangos Mofados.”

POV – Rose Weasley

O tempo havia passado mais rápido do que eu desejava, era Natal e eu teria que ir para casa por Victorie estar grávida, o que eu tenho haver com isso? Pois é, nada! Mas prefiro não reclamar, pois ficaríamos uma semana em casa, mesmo não sabendo o por que de terem estendido o feriado, e teria uma festa na casa de Magie e Scorpius iria e a mãe dela disse que ajudaria a gente. É, contamos para a mão de Magie, mas a sra Duerre é o máximo! E não vê problemas em sobrenomes e casas. Tanto que Magie e Alvo estavam namorando, pois é. Finalmente, estava demorando mesmo. Quanto ao outro casalzinho não se falavam desde o jogo e por mais que Luke já tivesse tentado pedir desculpas e não andasse mais com Lorena, Elle não perdoava e o provocava com algum garoto sempre que possível.

Estava no meu dormitório com Magie, estávamos arrumando nossos malões e não sei onde estava Dominique e Roxane.

– Certeza que sua mãe vai ajudar a gente? – perguntei a ele pela milésima vez e ela bufou revirando os olhos.

– Se me perguntar, mais uma vez. Juro que faço ela mudar de ideia perante a isso.

– Ta legal, desculpe – disse rindo e ela me acompanhou.

– Vamos descer? – disse ela.

– Sim – disse sem muita animação.

Eu sei que iria dar um jeito para ver Scorp, mas eu iria sentir falta dele de qualquer forma.

– Amor?- chamou ele ao me ver e eu olhei para ele com um sorriso fraco.

– Oi – disse indo em sua direção e ele me abraçou.

– Qual o motivo dessa carinha? – pediu ele me encarando, eu o estava abraçando pela cintura.

– É feriado – resmunguei – Não irei te ver e não podemos mandar cartas se não podem acabar descobrindo.

– Mas eu combinei de mandar para Alvo te entregar, lembra?

– Só que eu não posso ficar na casa de Al o tempo todo – respondi fazendo beicinho e ele riu me beijando.

– Não faz isso, vai – pediu ele.

– Isso, o que? – perguntei o encarando.

– Não faz beicinho, por que isso me deixa fraco – disse ele rindo e eu ri também.

– A festa na Magie é depois de amanhã – disse a ele – Você vai, não vai?

– Para te ver? – perguntou ele e eu dei de ombros.

– Também...

– Claro, que vou! – disse ele rindo da minha cara de boba – Para te ver eu faço qualquer coisa. Não aguentaria ficar a semana toda sem poder te ver, seria maldade demais.

– É? – perguntei rindo.

– Aham – disse ele me beijando novamente.

– Okay, okay – disse Alvo – Vai largando minha prima, vai Malfoy.

– Ah, qual é? – reclamei – Você tem a Magie agora, não enche!

– Isso não da direito a ele te agarrar!

– Ta, ta – respondi revirando os olhos e me virando para ele. Scorpius apenas riu e se aproximou para me abraçar por trás.

– Estou pensando seriamente se irei te entregar as cartas que Scorpius mandar – disse ele estreitando os olhos.

– Alvo eu te amo tanto – disse me desvencilhando de Scorpius e indo o abraçar – Você é o melhor primo do mundo inteiro, sabia disso?

– Okay, okay – disse ele me soltando e rindo enquanto bagunçava meu cabelo – Já me convenceu.

– Agora me devolva ela – disse Scorpius emburrado me puxando para ele novamente.

– Calma garanhão – disse Alvo levantando os braços.

– Vamos descer? – perguntou Magie rindo.

– Tudo bem – disse indo para o seu lado.

– Bom dia – disse Elle chegando perto da gente sem humor.

– Oi – disse a encarando preocupadamente. Nem ela e nem Luke estavam muito bem desde o jogo da discórdia.

– Onde está Luke? – perguntou Alvo e eu bati em minha própria testa, assim como Scorpius e Magie. Ele nos encarou confuso por uns instantes e depois encarou Elle parecendo perceber, a encarei e o olhar dela estava distante.

– Não sei onde está o Zabini – disse ela dando de ombros – Talvez Scorpius saiba, já que são tão amigos.

– Ele já deve estar vindo – disse Scorpius a encarando tão preocupado quanto eu.

A verdade é que a ficha deles já deveria ter caído e haviam descoberto que eram loucos uns pelos outros.

– Ali está ele – disse Alvo e me virei para onde ele olhava. Um Luke Zabini não muito animado vinha em nossa direção, Elle apenas desviou os olhos para o chão.

– Bom dia – disse Scorpius.

– Pelo menos para alguém – disse ele dando de ombros e eu fiz uma careta.

– Eu tenho que descer, Eliás está me esperando – disse ela e Luke a encarou com uma mistura de tristeza e ira. Bom, Elle estava meio que “saindo” com esse Eliás, e ele era até legal, mas Luke não gostava nem um pouco dele por motivos meio que óbvios.

– Legal – disse o moreno e Elle o encarou por alguns segundos antes de virar as costas e descer para o Salão Principal.

Troquei um olhar preocupado com Magie e ela fez uma careta para mim.

– Eu to com fome – disse Luke encarando o corredor pelo qual Elle desaparecera – Será que poderíamos ir?

– Ta, ta legal – respondeu Scorpius passando o braço pelos meus ombros.

Descemos em silêncio, nunca havia visto esses dois tão desanimados como estavam esses últimos tempos, foram raras as vezes em que eles haviam se falado e apenas por educação. Eles não brigavam mais e fingiam não se importar com os próprios sentimentos, as piadas feitas por qualquer um dos dois não existiam mais. E eu sentia falta dos meus melhores amigos.

– O que foi? – sussurrou Scorpius ao ver minha expressão séria.

– Estou farda dessa situação toda, entre Elle e Luke – disse mantendo a expressão séria.

– Eu também estou – disse ele – Mas o que podemos fazer?

– Eu não sei – disse revirando os olhos e bufando – Mas que inútil.

– Hey, nada disso – disse ele ficando de frente para mim – Não se auto denomine inútil, não quero vê-la falando isso novamente.

– Me desculpe – disse respirando fundo – Mas é assim que tenho me sentido vendo eles desse jeito e não podendo fazer nada.

– Você não tem...? – perguntou ele e não terminou a frase fazendo uma careta e encarando meus pulsos.

– Não – disse rápido – As vezes que fiz você soube.

– E quanto a bulimia? – perguntou ele sério.

– Eu vou melhorar – disse com um sorriso fraco, voltando a andar.

– Rose? – perguntou ele puxando os meus braços – Você fez novamente?

– Bulimia não é algo que se cure tão rápido.

– Eu sei – disse ele fechando os olhos e bagunçando os cabelos – Mas não quero te ver assim, não quero que você acabe morrendo por causa dessa doença.

– Eu não vou! – respondi irritada.

– Desculpe – disse ele abrindo os olhos – Eu só fiquei preocupado.

– Tudo bem.

– Vamos logo – disse ele tentando sorrir – Você tem que comer alguma coisa e temos que ir logo para o trem.

– Vamos lá – disse fazendo careta e fomos para o Salão Principal.

*****

Estávamos eu e Scorpius dentro de uma cabine em silêncio, ele tinha me feito comer um pedaço de torta e suco de abóbora.

– Estamos chegando – disse ele encarando a janela e eu desencostei minha cabeça de seu ombro para encarar a janela.

– Ah não – resmunguei e ele me encarou com um sorriso fraco.

– Nos veremos depois de amanhã – disse ele passando a mão no meu rosto.

– Mas falta muito – reclamei e ele beijou minha testa.

– Daremos um jeito – prometeu ele – Agora me de isso.

– A gente precisa mesmo, fazer isso? – perguntei encarando a aliança no meu dedo.

– O possível para que ninguém descubra.

– Mas eu posso esconder – pedi com um biquinho.

– Rose...

– Por favor – pedi e ele fechou os olhos jogando a cabeça para trás.

– Não seja má – disse ele – Eu não posso resistir a isso.

– Então deixe – falei rindo e ele me encarou, eu sorri para ele que retribuiu e balançou a cabeça positivamente – Obrigada!

– Você é terrível – disse ele rindo.

– Eu não! – disse o encarando – Você iria ter algo para se lembrar de mim, eu na teria nada além da lembrança.

– Qualquer coisa me lembra você – disse ele me encarando como se fosse a pessoa mais inteligente do mundo e eu revirei os olhos.

– Nossa – resmunguei séria e ele sorriu me beijando.

– É melhor você ir se juntar a Alvo e Magie – disse ele contra minha boca.

– Tudo bem, eu já vou – disse puxando seu cabelo e me aproximando ainda mais dele.

– Rose – disse ele ainda contra minha boca.

– Hum? – as mãos dele desceram pela minha cintura e eu puxei seu cabelo com mais força.

– Acho melhor você ir.

Me afastei dele e só em tão percebi em que ponto estávamos, seus cabelos estavam bagunçados e nossa roupas estavam amassadas, eu corei instantaneamente, assim como ele.

– Ahn... tudo bem – começou ele me encarando e eu tapei o rosto.

– Merlin – reclamei e ele sorriu para mim se aproximando e colocando uma mecha dos meus cabelos ruivos atrás da orelha.

– Acho que já está na hora – disse ele encarando a janela e eu fiz o mesmo. Estávamos perto da curva. Eu gemi baixinho.

– Poxa – resmunguei.

– Vamos lá – disse ele arrumando minha roupa – Eu amo você, Rose Weasley.

– Te amo, Scorpius Malfoy – disse para ele e sorri vendo seu cabelo desalinhado.

– Agora vá, antes que eu te beije novamente – disse ele se levantando.

– Não seria uma ideia tão má assim, não é? – perguntei erguendo as sobrancelhas e me levantando.

– Não provoca, Weasley – disse ele mordendo os lábios.

– Vou indo em tão – disse rindo e dando um selinho nele. Nos separamos e fui em direção a porta.

– Ah não – reclamou ele vindo em minha direção – Espera.

– O que? – perguntei rindo e ele me beijou mais uma vez, minha mãos voaram para seus cabelos na mesma hora e ele me apertou contra porta.

– Hey! – reclamou Alvo abrindo a porta da cabine e Scorpius puxou minha cintura para que eu não caísse no chão e sim em seu colo no banco – Pare de agarrar minha prima sempre que pode, Malfoy!

– Não enche! – reclamei olhando para Alvo – Você tem que parar de atrapalhar a gente sempre, sabia? Nunca atrapalhamos você e Magie!

– É que somos discretos e não nos agarramos em qualquer hora e qualquer lugar.

– Estamos dentro de uma cabine, se você entrou o enxerido é você – disse bufando e saindo do colo de Scorpius que levantou também.

– Oh, desculpe – disse ele parando para nos encarar – Mas só para você saber o trem já vai parar, Rosinha querida e já que você quer viver romance de William Shakespeare não pode ficar beijando seu Romeu por aí.

– Tudo bem – reclamei encarando Scorp que sorriu fraco.

– Vamos Julieta! – chamou Alvo – Você não tem tanta sorte quanto eu, não pode beijar a pessoa que você ama em público e todo mais, o que significa que você se deu muito mal nessa, priminha e...

– Cale a boca – mandei e ele deu de ombros – Eu já vou.

– Rose...

– É sério – disse o encarando com os olhos suplicantes.

– Tudo bem – disse ele bufando e dando de ombros.

– Depois de amanhã, estarei com você – disse ele se aproximando de mim.

– Mande cartas a Alvo – pedi com os olhos cheios de lágrimas.

– Mandarei – disse ele – Só não chore e não faça nada de errado com si própria.

– Okay – concordei limpando as lágrimas em meu rosto. Ele beijou minhas bochechas e depois meus lábios.

– Eu amo você – sussurrou ele.

– Não mais do que eu te amo – disse sorrindo e saindo da cabine.

Alvo me esperava no corredor com um sorriso fraco.

– Você o verá em breve – disse ele me encarando – São só dois dias e eu entregarei a você todas as cartas que ele mandar.

– Tudo bem – disse sorrindo e tirando a aliança em meu dedo e guardando no bolso do meu jeans.

– Vamos lá – disse ele e saímos do trem.

Avistei meus pais e sorri fraco indo até eles lentamente enquanto puxava meu malão.

– Olá querida – disse minha mãe me abraçando.

– Oi.

– Vem cá, Rosinha – disse meu pai estendendo os braços para mim quando soltei minha mão e eu o abracei.

– Olá papai – disse o abraçando. Por cima de seus ombros pude ver Scorpius e sorri para ele que devolveu o sorriso e movimentou os lábios em um Eu te amo.

Sorri com isso, afinal eram só dois dias.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Para Sempre" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.