A Caçadora escrita por Swiper


Capítulo 5
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Gentee, foi mal.
Acompanhadores e querida Lis Bloom, que sempre comenta minha história (você, leitor desconhecido, também é bem-vindo para comentar), desculpem, eu estava sem criatividade. Já tenho toda a história, só que me faltou criatividade para escrevê-la entendem?
Bem, desculpa.
Agora falando sobre esse capítulo, está curto porque, como disse antes, estava sem criatividade e estava sem postar por muito tempo então..
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426518/chapter/5

No dia seguinte, Nina levantou estranhamente alegre. ‘ Talvez eu possa falar ao menos com Louis, afinal, Lucy sempre disse que era bom ter alguns amigos!’ Tomou seu banho e vestiu-se alegremente, apesar do conflito de emoções. Um lado queria voltar a falar com todos seus antigos amigos, o outro dizia que ela se arrependeria depois! Não podia fazer nada. Sempre fora obediente e responsável, mas como toda adolescente, tinha seu lado teimoso.

– Olha, você parece bem hoje – observou Lucy.

– Eu estou!

– Que bom. Tomara que seja assim pelo resto do ano não é? – perguntou ela sorrindo.

– Sim.

– Então ande, tome seu café e vá para a escola. Quando voltar, falaremos sobre aquele astoniano capturado.

– O que tem ele?

– Quando voltar da escola, nós discutimos.

– Diga logo Lucy.

– Não.

– Por favor – implorou Nina.

– Não. Tome logo seu café, não posso esperar o dia todo!

De mau gosto, Nina tomou seu café ardendo de curiosidade. Queria saber logo qual era a situação. ‘Será que ele escapou?’ Pensou Nina, mas logo afastou esse pensamento, pois se isso de fato acontecesse, Lucy não faria suspense. ‘ Quem sabe ele tenha dito algo. Talvez algum plano deles’ Porém, Nina não pensou muito mais, pois foi trazida de volta à realidade pela voz de Lucy que a chamava para ir embora.

– Hoje eu sairei mais cedo do trabalho para ir até a nossa base, quando sair do colégio me encontre lá, certo?

Nina assentiu e foi para o colégio.

Assim que se aproximou do prédio, foi abordada por Maggie.

– E aí Eliza, como vai?

– Bem!

– Que bom, porque eu vim pedir um favor.

– Sim?

– Er, eu por acaso soube que você é ótima em física.

– Até que sou boa. Quer ajuda?

– Você não sabe quanto – disse ela implorando.

Nina riu da cara de Maggie – Claro, mas é melhor eu ver com Lucy porque muitas vezes ela me arrasta pro trabalho dela.

– Claro, só me prometa que me ajudará.

– Eu prometo. Agora vamos, que a próxima aula é de inglês.

Assim, Nina e Maggie foram assistir todas suas aulas. Depois de fazer amizades, Nina logo achou as aulas mais interessantes, principalmente se ela e Maggie se davam tão bem. No horário do almoço, as duas logo pegaram os seus e sentaram-se na mesa junto a Fred, Carl e Kenan.

– E aí meninas – saudou Carl primeiramente sorrindo – Sabiam que o gatão aqui foi convidado para a festa da Eloísa Madson.

– E esse será o ponto mais alto da sua vida – disse Kenan.

– Hã, você ao menos já falou com ela? – perguntou Maggie contrariada – Tipo, conversar, não paquerar a menina.

– Já. Ficamos meio amigos em julho.

– Sério? – perguntou Maggie surpresa.

– Não – disse Carl rindo.

– Idiota.

– Se eu fosse você, não iria para essa festa Carl – disse Nina.

– Ora, e por que não novata?

– Por que...

– Olá – disse uma voz masculina.

Nina virou-se e se deparou com Louis sorrindo.

– Como vai Ni... – parou Louis ao perceber o olhar assassino de Nina – E... Elizabeth.

– Oi.

– Vocês se conhecem? – perguntou Carl confuso.

– Mais ou menos – disse Nina.

– Sim – respondeu Louis ainda sorrindo.

– Desde quando? – perguntou Maggie confusa junto aos meninos – Você entrou no colégio esse ano, e não conversamos com eles.

– Ah é porque nós nos conhecemos desde... – a frase de Louis foi interrompida por Nina que pisou fortemente no pé de Louis. Como naquele dia Nina estava usando suas botas pretas de salto, Louis sentiu o poder de um sapato de mulher. Ele gritou, deixou a bandeja com seu almoço cair e ficou pulando em círculos segurando o pé machucado.

Se aquilo acontecesse em outra situação, Carl, Kenan e Maggie ririam como nunca na vida, mas eles estavam confusos demais para achar graça. Afinal, de onde uma garota novata e esquisita conhece um garoto popular?

– Oh me desculpe – mentiu Nina tapando a boca – Vamos, me deixe te levar para a enfermaria.

Ele foi mancando e pulando até parar no corredor. Louis, que estava ocupado em tentar aliviar a dor, nem percebeu que sua querida amiga era quem o estava arrastando para fora do refeitório. Quando finalmente percebeu isso, gritou com medo de outra pisada e pulou para trás, o que não foi nada inteligente. Ao aterrissar no chão, sentiu uma pontada dolorosa no pé machucado e caiu no chão.

– Ai, mas que droga, qual é o tamanho desse salto, hein?

– Você me mereceu. Quase disse que me conhecia desde criança.

– Ué, e o que é que tem? Eles não te conhecem daquela época.

– É meu querido, mas quando uma fofoca é solta, é como gasolina em uma fogueira.

– Mas como assim? Eles não parecem o tipo de gente que faz fofoca.

– Não, mas eles podem sem querer deixar escapar para alguém. E se esse alguém contar para outra e vai que esse outro me conhece? Esse que me conhece conta pros amigos deles, algum deles falar para as garotas, e das garotas chega aos ouvidos da Natália, Giselle, o Peter. Mas parece que você é muito idiota para perceber isso né?

– Calma, deixa de ser tão amarga – disse Louis emburrado enquanto massageava seu pé– Desculpe.

Nina bufou. Claro, ele quase conta para os outros sobre ela e simplesmente pede desculpas.

– Anda, vamos voltar logo pro refeitório.

– Você ainda quer que eu ande depois de você ter esmagado meu pé.

– Deixe de ser dramático.

– É sério Nina, tá doendo.

– Não me chama de Nina! – gritou Nina.

– Tá – gritou de volta Louis – Agora me leva para a enfermaria? Pode ser?

Ainda de mau gosto, Nina o levou para a enfermaria. Lá as enfermeiras disseram que não havia danificado os ossos, apesar da enorme mancha roxa em seu pé. Então, elas apenas colocaram uma compressa de gelo no pé e disseram para ele ficar lá até melhorar.

– Você está adorando isso não é? – perguntou Nina.

– Claro! Matar aula sem risco de ficar de castigo. Se você não tivesse esmagado meu pé eu te daria um abraço.

– Aí eu acabaria com o outro – disse Nina sorrindo divertida.

– Então eu poderia definitivamente faltar o resto das aulas.

– Hum, acho que não vou dar esse gosto a você.

Louis deu de ombros – A única pena que eu sinto é por ter deixado meu almoço no chão.

Nina riu ligeiramente – Você agüenta até o fim do dia. Até mais.

Nina saiu da enfermaria e voltou ao refeitório. Ao chegar lá, viu que a bandeja e a comida derramada no chão já não estavam mais lá. Uau, o zelador daquele colégio era bom. Se fosse em Nova Iorque, a comida ficaria lá até alguém se manifestar para prestar uma boa ação. Nina voltou para a mesa e se sentou. Voltou calmamente a comer seu almoço, indiferente aos olhares confusos dos amigos. No entanto, chega uma hora que incomoda.

– Perderam alguma coisa aqui? – perguntou Nina o mais suavemente que podia naquela situação.

– De onde você conhece Louis? – perguntou Kenan surpreso.

– Ele é tipo, um dos garotos mais populares da escola – disse Maggie tão surpresa quanto os outros – Você é mesmo nova aqui não é?

– Claro. Ele é mesmo assim tão popular?

– Sim, mas de uns tempos para cá veio baixando a bola.

– E ele era tipo, o top, O mais popular? – perguntou Nina tanto surpresa quanto descrente.

– Não, não exatamente – disse Maggie para depois rir um pouco – Teve uma época que ele pegava qualquer menina em uma festa. Mas eu acho que ele já namorou sério uma vez.

– É, depois, tomou vergonha na cara e nunca mais teve nada – disse Fred que até aquela hora, não tinha se manifestado.

– Nem mesmo um rolo.

– Hum, então quem é que está no topo da escala social nessa escola?

– Essa pessoa é o Peter. Ele é o capitão do time de basquete então já viu né? Estufou o peito e virou o rei da escola. Não sabe a vontade que eu tenho de dar uma voadora na cara dele – disse Maggie.

– Apoiado – disse Carl e Kenan.

Nina riu levemente – Isso seria legal de se ver.

– É – disse Maggie em uma falsa cara sonhadora, mas depois ela balançou a cabeça e pareceu se lembrar de algo importante – Argh, pare de enrolar e me responda logo, de onde conhece o garoto?

– Por que vocês querem tanto saber?

– Curiosidade.

– A curiosidade matou o gato.

– Eu não sou um gato. Responda logo.

Nina suspirou derrotada, ou quase – Está bem, mas não foi nada surpreendente. Eu vim para cá há pouco tempo, mas em um dos momentos em que fiquei andando conhecendo a cidade, eu por acaso esbarrei com ele.

– E viraram amigos assim tão rápido?

– Hã, eu não diria exatamente amigos.

– E diria como?

– Conhecidos.

– Hum, e parecia que ele ia te chamar por outro nome.

– Como? – perguntou Nina fingindo leve confusão, mas no fundo estava um pouco preocupada. Está certo, era fazer drama um pouco demais ficar preocupada por saberem seu primeiro nome, mas ainda assim, a chegada dela poderia chegar nos ouvidos de quem já a conhecia, e teria de responder várias perguntas, relembrar momentos dolorosos de sua vida e provavelmente voltaria a gostar dessas pessoas, só para sentir de novo uma imensa saudade quando fosse embora.

– Me diga um nome que comece com Ni – pediu Maggie para Carl que estava ao seu lado.

– Nicole?

– Ele te chama de Nicole? – perguntou Maggie.

– Ele não me chama de Nicole.

– Ele não chama ela de Nicole – falou Maggie acusadoramente para Carl.

Carl deu de ombros – Não posso fazer nada.

Maggie bufou frustrada.

– Do que é que ele te chama então?

– Elizabeth.

– Eu tenho certeza que ele ia te chamar por outro nome.

– Então é bom você ir para um médico Maggie, porque ele me chama é de Elizabeth.

Nina voltou a comer quando olhou para a maçã na sua bandeja. No mesmo instante se lembrou de Louis lamentando não poder comer. Disso, ela arranjou uma ótima maneira para sair daquele ambiente acusador para com ela.

– Bem, eu vou passar lá na enfermaria levar essa maçã – disse Nina.

– Por quê? – perguntou Kenan.

– Louis estava reclamando por não ter comido nada.

– Aliás, como ele está? – perguntou Maggie.

– Bem, está com o pé roxo e dolorido, mas vai matar algumas aulas então acho que está bem.

– Você bem que podia prestar mais atenção onde pisa né? – perguntou Carl divertido.

Nina fez uma careta para ele e foi embora. Caminhou até a enfermaria e abriu a porta. Não tinha ninguém exceto Louis. Ele continuava deitado na maca, mas parecia entediado. Assim que entrou, Louis virou sua cabeça e sorriu ao vê-la.

– Ora, olá esmagadora de pés. O que veio fazer aqui?

– Esmagadora de pés? Sério? Até Kenan faz piadas melhores que essa.

– Não sei quem é Kenan.

– É o baixinho.

– Ah. Tanto faz, mas o que veio fazer aqui?

Nina mostrou a maça que até àquela hora estava escondida por trás das costas dela. Louis olhou a maçã desejoso.

– Nina, você é a pessoa mais maravilhosa que eu conheço.

– Quem disse que era para você – disse Nina levando a maçã à boca.

– Ah, por favor, Nina, estou morrendo de fome.

Nina riu e entregou finalmente a maçã a ele. Ele comeu com vontade.

Depois disso, ela e Louis ficaram conversando até o sino tocar e ela ter de ir para as aulas.

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí??



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Caçadora" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.