A Caçadora escrita por Swiper
Notas iniciais do capítulo
Gentee, foi mal.
Acompanhadores e querida Lis Bloom, que sempre comenta minha história (você, leitor desconhecido, também é bem-vindo para comentar), desculpem, eu estava sem criatividade. Já tenho toda a história, só que me faltou criatividade para escrevê-la entendem?
Bem, desculpa.
Agora falando sobre esse capítulo, está curto porque, como disse antes, estava sem criatividade e estava sem postar por muito tempo então..
Boa leitura!
No dia seguinte, Nina levantou estranhamente alegre. ‘ Talvez eu possa falar ao menos com Louis, afinal, Lucy sempre disse que era bom ter alguns amigos!’ Tomou seu banho e vestiu-se alegremente, apesar do conflito de emoções. Um lado queria voltar a falar com todos seus antigos amigos, o outro dizia que ela se arrependeria depois! Não podia fazer nada. Sempre fora obediente e responsável, mas como toda adolescente, tinha seu lado teimoso.
– Olha, você parece bem hoje – observou Lucy.
– Eu estou!
– Que bom. Tomara que seja assim pelo resto do ano não é? – perguntou ela sorrindo.
– Sim.
– Então ande, tome seu café e vá para a escola. Quando voltar, falaremos sobre aquele astoniano capturado.
– O que tem ele?
– Quando voltar da escola, nós discutimos.
– Diga logo Lucy.
– Não.
– Por favor – implorou Nina.
– Não. Tome logo seu café, não posso esperar o dia todo!
De mau gosto, Nina tomou seu café ardendo de curiosidade. Queria saber logo qual era a situação. ‘Será que ele escapou?’ Pensou Nina, mas logo afastou esse pensamento, pois se isso de fato acontecesse, Lucy não faria suspense. ‘ Quem sabe ele tenha dito algo. Talvez algum plano deles’ Porém, Nina não pensou muito mais, pois foi trazida de volta à realidade pela voz de Lucy que a chamava para ir embora.
– Hoje eu sairei mais cedo do trabalho para ir até a nossa base, quando sair do colégio me encontre lá, certo?
Nina assentiu e foi para o colégio.
Assim que se aproximou do prédio, foi abordada por Maggie.
– E aí Eliza, como vai?
– Bem!
– Que bom, porque eu vim pedir um favor.
– Sim?
– Er, eu por acaso soube que você é ótima em física.
– Até que sou boa. Quer ajuda?
– Você não sabe quanto – disse ela implorando.
Nina riu da cara de Maggie – Claro, mas é melhor eu ver com Lucy porque muitas vezes ela me arrasta pro trabalho dela.
– Claro, só me prometa que me ajudará.
– Eu prometo. Agora vamos, que a próxima aula é de inglês.
Assim, Nina e Maggie foram assistir todas suas aulas. Depois de fazer amizades, Nina logo achou as aulas mais interessantes, principalmente se ela e Maggie se davam tão bem. No horário do almoço, as duas logo pegaram os seus e sentaram-se na mesa junto a Fred, Carl e Kenan.
– E aí meninas – saudou Carl primeiramente sorrindo – Sabiam que o gatão aqui foi convidado para a festa da Eloísa Madson.
– E esse será o ponto mais alto da sua vida – disse Kenan.
– Hã, você ao menos já falou com ela? – perguntou Maggie contrariada – Tipo, conversar, não paquerar a menina.
– Já. Ficamos meio amigos em julho.
– Sério? – perguntou Maggie surpresa.
– Não – disse Carl rindo.
– Idiota.
– Se eu fosse você, não iria para essa festa Carl – disse Nina.
– Ora, e por que não novata?
– Por que...
– Olá – disse uma voz masculina.
Nina virou-se e se deparou com Louis sorrindo.
– Como vai Ni... – parou Louis ao perceber o olhar assassino de Nina – E... Elizabeth.
– Oi.
– Vocês se conhecem? – perguntou Carl confuso.
– Mais ou menos – disse Nina.
– Sim – respondeu Louis ainda sorrindo.
– Desde quando? – perguntou Maggie confusa junto aos meninos – Você entrou no colégio esse ano, e não conversamos com eles.
– Ah é porque nós nos conhecemos desde... – a frase de Louis foi interrompida por Nina que pisou fortemente no pé de Louis. Como naquele dia Nina estava usando suas botas pretas de salto, Louis sentiu o poder de um sapato de mulher. Ele gritou, deixou a bandeja com seu almoço cair e ficou pulando em círculos segurando o pé machucado.
Se aquilo acontecesse em outra situação, Carl, Kenan e Maggie ririam como nunca na vida, mas eles estavam confusos demais para achar graça. Afinal, de onde uma garota novata e esquisita conhece um garoto popular?
– Oh me desculpe – mentiu Nina tapando a boca – Vamos, me deixe te levar para a enfermaria.
Ele foi mancando e pulando até parar no corredor. Louis, que estava ocupado em tentar aliviar a dor, nem percebeu que sua querida amiga era quem o estava arrastando para fora do refeitório. Quando finalmente percebeu isso, gritou com medo de outra pisada e pulou para trás, o que não foi nada inteligente. Ao aterrissar no chão, sentiu uma pontada dolorosa no pé machucado e caiu no chão.
– Ai, mas que droga, qual é o tamanho desse salto, hein?
– Você me mereceu. Quase disse que me conhecia desde criança.
– Ué, e o que é que tem? Eles não te conhecem daquela época.
– É meu querido, mas quando uma fofoca é solta, é como gasolina em uma fogueira.
– Mas como assim? Eles não parecem o tipo de gente que faz fofoca.
– Não, mas eles podem sem querer deixar escapar para alguém. E se esse alguém contar para outra e vai que esse outro me conhece? Esse que me conhece conta pros amigos deles, algum deles falar para as garotas, e das garotas chega aos ouvidos da Natália, Giselle, o Peter. Mas parece que você é muito idiota para perceber isso né?
– Calma, deixa de ser tão amarga – disse Louis emburrado enquanto massageava seu pé– Desculpe.
Nina bufou. Claro, ele quase conta para os outros sobre ela e simplesmente pede desculpas.
– Anda, vamos voltar logo pro refeitório.
– Você ainda quer que eu ande depois de você ter esmagado meu pé.
– Deixe de ser dramático.
– É sério Nina, tá doendo.
– Não me chama de Nina! – gritou Nina.
– Tá – gritou de volta Louis – Agora me leva para a enfermaria? Pode ser?
Ainda de mau gosto, Nina o levou para a enfermaria. Lá as enfermeiras disseram que não havia danificado os ossos, apesar da enorme mancha roxa em seu pé. Então, elas apenas colocaram uma compressa de gelo no pé e disseram para ele ficar lá até melhorar.
– Você está adorando isso não é? – perguntou Nina.
– Claro! Matar aula sem risco de ficar de castigo. Se você não tivesse esmagado meu pé eu te daria um abraço.
– Aí eu acabaria com o outro – disse Nina sorrindo divertida.
– Então eu poderia definitivamente faltar o resto das aulas.
– Hum, acho que não vou dar esse gosto a você.
Louis deu de ombros – A única pena que eu sinto é por ter deixado meu almoço no chão.
Nina riu ligeiramente – Você agüenta até o fim do dia. Até mais.
Nina saiu da enfermaria e voltou ao refeitório. Ao chegar lá, viu que a bandeja e a comida derramada no chão já não estavam mais lá. Uau, o zelador daquele colégio era bom. Se fosse em Nova Iorque, a comida ficaria lá até alguém se manifestar para prestar uma boa ação. Nina voltou para a mesa e se sentou. Voltou calmamente a comer seu almoço, indiferente aos olhares confusos dos amigos. No entanto, chega uma hora que incomoda.
– Perderam alguma coisa aqui? – perguntou Nina o mais suavemente que podia naquela situação.
– De onde você conhece Louis? – perguntou Kenan surpreso.
– Ele é tipo, um dos garotos mais populares da escola – disse Maggie tão surpresa quanto os outros – Você é mesmo nova aqui não é?
– Claro. Ele é mesmo assim tão popular?
– Sim, mas de uns tempos para cá veio baixando a bola.
– E ele era tipo, o top, O mais popular? – perguntou Nina tanto surpresa quanto descrente.
– Não, não exatamente – disse Maggie para depois rir um pouco – Teve uma época que ele pegava qualquer menina em uma festa. Mas eu acho que ele já namorou sério uma vez.
– É, depois, tomou vergonha na cara e nunca mais teve nada – disse Fred que até aquela hora, não tinha se manifestado.
– Nem mesmo um rolo.
– Hum, então quem é que está no topo da escala social nessa escola?
– Essa pessoa é o Peter. Ele é o capitão do time de basquete então já viu né? Estufou o peito e virou o rei da escola. Não sabe a vontade que eu tenho de dar uma voadora na cara dele – disse Maggie.
– Apoiado – disse Carl e Kenan.
Nina riu levemente – Isso seria legal de se ver.
– É – disse Maggie em uma falsa cara sonhadora, mas depois ela balançou a cabeça e pareceu se lembrar de algo importante – Argh, pare de enrolar e me responda logo, de onde conhece o garoto?
– Por que vocês querem tanto saber?
– Curiosidade.
– A curiosidade matou o gato.
– Eu não sou um gato. Responda logo.
Nina suspirou derrotada, ou quase – Está bem, mas não foi nada surpreendente. Eu vim para cá há pouco tempo, mas em um dos momentos em que fiquei andando conhecendo a cidade, eu por acaso esbarrei com ele.
– E viraram amigos assim tão rápido?
– Hã, eu não diria exatamente amigos.
– E diria como?
– Conhecidos.
– Hum, e parecia que ele ia te chamar por outro nome.
– Como? – perguntou Nina fingindo leve confusão, mas no fundo estava um pouco preocupada. Está certo, era fazer drama um pouco demais ficar preocupada por saberem seu primeiro nome, mas ainda assim, a chegada dela poderia chegar nos ouvidos de quem já a conhecia, e teria de responder várias perguntas, relembrar momentos dolorosos de sua vida e provavelmente voltaria a gostar dessas pessoas, só para sentir de novo uma imensa saudade quando fosse embora.
– Me diga um nome que comece com Ni – pediu Maggie para Carl que estava ao seu lado.
– Nicole?
– Ele te chama de Nicole? – perguntou Maggie.
– Ele não me chama de Nicole.
– Ele não chama ela de Nicole – falou Maggie acusadoramente para Carl.
Carl deu de ombros – Não posso fazer nada.
Maggie bufou frustrada.
– Do que é que ele te chama então?
– Elizabeth.
– Eu tenho certeza que ele ia te chamar por outro nome.
– Então é bom você ir para um médico Maggie, porque ele me chama é de Elizabeth.
Nina voltou a comer quando olhou para a maçã na sua bandeja. No mesmo instante se lembrou de Louis lamentando não poder comer. Disso, ela arranjou uma ótima maneira para sair daquele ambiente acusador para com ela.
– Bem, eu vou passar lá na enfermaria levar essa maçã – disse Nina.
– Por quê? – perguntou Kenan.
– Louis estava reclamando por não ter comido nada.
– Aliás, como ele está? – perguntou Maggie.
– Bem, está com o pé roxo e dolorido, mas vai matar algumas aulas então acho que está bem.
– Você bem que podia prestar mais atenção onde pisa né? – perguntou Carl divertido.
Nina fez uma careta para ele e foi embora. Caminhou até a enfermaria e abriu a porta. Não tinha ninguém exceto Louis. Ele continuava deitado na maca, mas parecia entediado. Assim que entrou, Louis virou sua cabeça e sorriu ao vê-la.
– Ora, olá esmagadora de pés. O que veio fazer aqui?
– Esmagadora de pés? Sério? Até Kenan faz piadas melhores que essa.
– Não sei quem é Kenan.
– É o baixinho.
– Ah. Tanto faz, mas o que veio fazer aqui?
Nina mostrou a maça que até àquela hora estava escondida por trás das costas dela. Louis olhou a maçã desejoso.
– Nina, você é a pessoa mais maravilhosa que eu conheço.
– Quem disse que era para você – disse Nina levando a maçã à boca.
– Ah, por favor, Nina, estou morrendo de fome.
Nina riu e entregou finalmente a maçã a ele. Ele comeu com vontade.
Depois disso, ela e Louis ficaram conversando até o sino tocar e ela ter de ir para as aulas.
...
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E aí??