A Caçadora escrita por Swiper


Capítulo 3
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Desculpas pela grande demora para continuar a história. Não vai mais acontecer.



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Assim que chegou ao aeroporto, Nina se surpreendeu com o tamanho. Era realmente grande. Notou também, que era bastante cheio e movimentado. Entretanto, não teve muito tempo para apreciar.

– Lucy – disse uma voz ao longe.

Nos viramos na direção do som e vimos um homem adulto de olhos, cabelos e roupas negra e uma maletas. Exatamente como nós.

– Olá Jorge – saudou Lucy – Como está?

– Bem - disse o homem sorrindo, depois se virou para a aprendiza – E você esta deve ser a Nina?

– Sim

– Que bom conhecer você. Soube que você é bastante talentosa.

– Eu tento – disse Nina confusa. ‘ Quem é esse cara?’

– Então, vamos embora. Temos muito a discutir – encerrou Lucy.

– Ahn, sem querer ofender, mas quem é você? – perguntou Nina

O homem a olhou confuso.

– Sou um amigo ué? Sou também um ajudante – disse ele piscando para Nina. Depois virou-se para Lucy – Então vamos para sua casa e lá conversamos!

Nós o seguimos pelo aeroporto e entramos em um carro estacionado do lado de fora. Durante a viagem, Nina percebeu que a cidade não havia mudado nem um pouco. Os mesmos pontos comerciais, as mesmas empresas, as mesmas escolas. Claro, como toda cidade grande, empresas novas haviam sido instaladas, mas a cidade continuava a mesma.

Enfim Nina e Lucy chegaram à sua nova casa acompanhadas de Jorge. Era pequena e simples. Não tinha gramado, quintal ou cerca, apenas a casa e uma pequena varanda. Quando entraram, Nina constatou que a casa era apesar de tudo, aconchegante. Tinha a sala de estar, com um sofá, uma mesa e uma televisão, e um corredor que dava para os outros cômodos.

– Nina vá deixar suas coisas no quarto. É o último à esquerda. – mandou Lucy.

Nina assentiu e andou pelo corredor. Entrou no quarto e o examinou. Como o resto da casa, era pequeno, mas confortável. Paredes pintadas de azul bem claro, uma cama, guarda roupa e uma escrivaninha com cadeira. ‘ Até que será legal morar aqui ‘ pensou Nina. Assim que colocou suas coisas em cima da cama voltou para a sala. Sentou em uma cadeira e esperou.

– Bem, primeiramente, gostaria de saber como está a situação – disse Lucy.

– Ahn... Além de mim há mais quatro caçadores na área. Temos três feiticeiros e...

– Espera, nas informações passadas, diziam que tínhamos cinco feiticeiros.

– Bem, dois deles foram comprados pelos astonianos. Continuando, segundo Clary, já chegaram mais cinco astonianos.

– Não existe mais nenhum Humano? – perguntou Lucy.

– Os que restavam ou fugiram ou estão sobre a proteção de feiticeiros.

– Eles sabem que nós chegamos? – perguntou Nina

– É provável. Sempre suponha que seus inimigos saibam seus passos, assim você nunca é pega de surpresa – ensinou Lucy a Nina – Já tem algum plano, Jorge?

– Nós sabemos que daqui a cinco dias, um astoniano fará um ataque a... – Jorge revirou sua maleta e de lá pegou um papel – Clark Wilble, um Humano sob proteção de um feiticeiro. Pelo o que parece, há astonianos de nível um, considerando que só eles conseguem rastrear Humanos além da proteção.

– Mas eles não iriam mandar alguém importante para fazer apenas uma missão – disse Nina.

– Não, serão dois de nível quatro e um de nível três por precaução. Estamos planejando fazer uma emboscada e capturar alguém.

– Certo

Os dias se passaram e Nina treinou muito. Tanto seus poderes como seu físico deviam estar em forma. Seriam apenas ela e sua mestra a fazer a emboscada e precisavam estar fortes. Também ficaram vigiado Wilble para saber sua rotina. Desde manhã até a noite, o homem trabalhava e como os astonianos eram fracos contra a luz, o momento perfeito para um ataque discreto era fazê-lo quando ele saísse do trabalho às nove da noite. O lugar estaria deserto e era escuro.

Quando o dia chegou, elas saíram de casa às oito horas e esperaram escondidas pelas sombras os atacantes. O único problema era que astonianos tinham ótimos olhos noturnos e se esconder em um território dominado por eles, era como se estivessem se escondendo a luz do dia. Era difícil, mas não impossível. Esperaram imóveis por algum tempo até que ouviram passos quase inaudíveis. Eram eles. Sem mover o corpo, seguiram o som com os olhos e viram vislumbres dos inimigos. Eram extremamente rápidos. Elas se moveram vagarosamente sem fazer barulho. Acompanharam os astonianos devagar, mas sem perdê-los de vista. Nina olhou seu relógio de pulso e viu que eram quase nove horas. Quando os inimigos se abrigaram em um esconderijo, ficaram mais silenciosas possíveis. Agora era a hora em que eles estariam mais perigosos.

Às nove e dez da noite, Wilble saiu de seu emprego acompanhado de outra pessoa. Isso iria dificultar o trabalho dos astonianos, mas não pará-los. O homen caminhou e ao longe foi seguido pelas caçadoras e os astonianos. Nina estava de olho nos invasores, mas em certo momento ela perdeu-os de vista e soube que começaria o ataque. Nina olhou para sua mestra que lhe indicou que esperasse.

O primeiro astoniano ergueu sua mão e o homem acompanhante de Wilble voou para frente. Wilble assustado virou-se para trás. O segundo astoniano começou a estrangulá-lo. Ele estava agoniando, mas Lucy ainda estava parada até que indicou os dois para Nina e o outro escondido a uns dez metros para ela mesma. Nina assentiu e esgueirou-se pelas sombras devagar.

A certo momento, quando estava em uma boa posição, ela e Lucy começaram o ataque. Nina ainda escondida sentiu o familiar vazio a atingir. Livrou-se de todo o sentimento existente exceto o de vingança e concentrou seu poder na mão. Sua mente reviu a cena de morte de sua mãe e o ódio a tomou conta. O poder explodiu da sua mão e o primeiro astoniano perdeu o controle. Soltou o homem e começou a se contorcer gritando. A pele enegrecendo. Ao mesmo tempo, seu comparsa virou-se para Nina e ergueu a mão. Com suas habilidades de batalhas anteriores, ao mesmo tempo em que atacava um dos inimigos, fez um escudo negro surgir em sua volta.

Quando um dos astonianos caiu vencido por Nina, o outro atacou. Iniciou-se uma luta. Em Nina, o ódio a corroia como veneno e isso a dava incentivo para seu poder. Atacava e se protegia. Em certo momento Nina conseguiu ferir o inimigo. O astoniano se distraiu com o ferimento e isso deu chance para Nina o atacar. Poderia fazer diversas torturas com ele agora, mas sabia que tinha que terminar o serviço rápido, pois tinha muitos astonianos em São Francisco e a qualquer momento poderiam mandar reforços. Lançou um ataque definitivo com uma força um pouco grande demais que fez o inimigo literalmente explodir em algumas partes. A pele enegrecida fazia contraste com o sangue verde das criaturas

Com a batalha vencida, deixou que suas emoções voltassem. Se não fosse preparada para essas situações, com certeza teria vomitado ou desatado a chorar, mas ela já tinha passado por isso e essa vida a fez endurecer. Olhou ao redor e localizou Lucy. Que estava cansada, sentada no chão e com um pequeno ferimento, mas estava bem.

– Lucy – chamou Nina andando até ela – Como está?

– Bem. Eu subestimei um pouco ele e por isso ganhei isto – disse ela apontando para o ferimento – Mas não é nada que um bom remédio não possa concertar.

– Ta então quem nós vamos levar como prisioneiro? Um está inconsciente e o outro morto.

– Eu matei este aqui, então vamos levar o inconsciente.

Com os poderes, Nina e Lucy mandaram os astonianos para o vácuo (n/a: O vácuo, como o próprio nome já diz, é o nada. Assim os corpos deles deixam de existir ) e levaram o corpo do sobrevivente para a base dos caçadores em São Francisco. Situava-se em uma mansão. Era grande e com vários cômodos. Nina deixou o astoniano em um quarto e o prendeu com algemas especializadas (n/a: são feitas de um veneno produzido do próprio sangue dos astonianos, que fazem os mesmos perderem os poderes ), depois voltou para a sala principal.

– Qual o nível daquele? – disse um homem baixo, mas carrancudo.

– Quatro – disse Nina.

– Então ele não deve saber muito.

– Mas ao menos deve saber alguns planos – respondeu Lucy

– Certo, então já que você tem uma aprendiz Lucy, você vai. Quando conseguirmos arrancar informações dele nós as chamaremos – dizendo isso o homem saiu da sala.

– Então – disse Jorge – Eu soube que o ano letivo na sua escola irá começar daqui a uma semana, Nina.

– É – disse Nina nervosa – Vão sim.

– Bem, então tome cuidado

– Obrigada.

– Então adeus – encerrou Lucy – Vamos embora Nina.

Os dias, para a infelicidade de Nina, passaram voando. As aulas começariam dia primeiro de setembro. Começaria o segundo ano com quinze anos, uma vez que fazia aniversário no começo do ano e havia entrado na escola com quatro anos e meio. Nina só passara meio ano na escola de Nova Iorque, onde encontrara Jadelyn e Michael. Finalmente o dia de ir para a escola chegou.

Nina levantou-se da cama vagarosamente. Tomou banho e foi escolher a roupa. Calça jeans, blusa preta, botas pretas e um casaco vermelho escuro. Penteou os cabelos e foi para a cozinha.

– Bom dia – saudou Lucy

– Bom dia

– Preparada para o primeiro dia de aula? – perguntou Lucy colocando uma jarra de suco, copos e torradas sobre a mesa.

– Não

– Não se preocupe, ninguém a reconhecerá. Outra coisa que a ajudará é você se esquecer de vez eles.

– Eu sei, eu já tentei, mas não dá. Eu morei dez anos aqui, é difícil me esquecer.

Lucy suspirou – Então não fale com eles. Quem sabe eles podem ter se mudado, ein?

– Tomara

– Pois bem, termine de tomar o café e vamos.

Ao terminarem, se despediram e cada uma tomou o seu rumo. Nina foi a pé para a escola e Lucy foi pegar o metrô para o trabalho.

Ao chegar à escola, foi recebida com olhares preconceituosos e de repugnância, mas não se importava, estava acostumada. Passou por vários grupinhos temendo reconhecer alguém. Estava caminhando pelos corredores movimentados procurando a diretoria até que vê duas meninas. Uma era alta, loura, bonita e com roupas de marca. A outra tinha belos cabelos castanhos ondulados, olhos verdes e um vestido solto. Eram Giselle e Natália. Então as lembranças vieram.

Flashback on//

Nina estava junta a sua melhor amiga, Giselle, procurando uma menina nova. Tinham sete anos e haviam xingado a mesma por estar parecendo um menino. A menina tinha cabelos curtinhos, usava roupas largas e um boné na cabeça. A menina após ser alvo de chacota, saiu correndo, e as meninas, arrependidas, foram atrás dela para pedir desculpas.

No fim da tarde, elas finalmente encontraram a menina no parquinho chorando. Aproximaram-se, mas a menina as viu e saiu correndo.

– Espere – pediu Nina – Não queremos implicar com você.

– Viemos aqui para pedirmos desculpas – justificou Giselle.

– Não acredito em vocês – disse a menina.

– Por favor, acredite, estamos arrependidas.

– Desculpa – pediu Nina.

A menina pensou um pouco, mas no final aceitou.

– Tudo bem

Nina e Giselle sorriram.

– Então, quer ser nossa amiga? Sou Giselle

– E eu Nina.

– Natália

– Então, Natália, por que não vamos brincar? – perguntou Giselle sorrindo.

Flashback of//

Nina percebeu que estava sorrindo, mas também uma lágrima escorreu pelo seu rosto e andou depressa procurando um banheiro. Achou, e se trancou em um boxe e começou a chorar.

Chorou até sua cabeça doer. Então uma pessoa bateu no boxe.

– Ei, tudo bem, já vai passar – disse uma voz doce e calma. A mesma pessoa passou por cima da porta um lenço. Nina o pegou e se assoou.

– Obrigada – agradeceu Nina

Abriu a porta e se deparou com uma menina meio baixa, de cabelos castanhos clarinhos, de aparência franzina e usava uma bengala. Era Melinda, uma menina cega que estudara com Nina na infância.

– Você é a Nina não é? – perguntou Melinda. Nina congelou.

– Eu... Eu... Não, não, meu nome é Elizabeth.

Melinda, no entanto, sorriu.

– Eu também sei que seu nome do meio é Elizabeth. Então você voltou? Por que estava chorando?

– C-coicidência. Eu não sou essa tal de Nina.

– Sabe, eu posso ser cega – disse a garota ainda sorrindo – Mas eu nunca me esqueço da voz de ninguém, mesmo que tenha mudado.

Nina começou a tremer levemente.

– Desculpa, mas deve estar se enganando. Obrigada pelo lenço, mas eu tenho que ir para a diretoria – disse Nina indo embora.

– Tudo bem, mas saiba que qualquer coisa, pode me contar – disse a voz de Melinda ao longe.

Nina se recuperou do susto, e foi procurar a diretoria. Achou, pegou seu horário e o número do armário e foi para a aula de biologia.

Graças a Deus, a sala ainda estava relativamente vazia. Então se sentou no fundo da sala e esperou. Conforme as pessoas entravam, Nina reconhecia alguns rostos. Giselle e Natália entraram algum tempo depois e Nina desviou o olhar. Reconheceu Peter também, apesar de estar muito mudado. Estava alto, musculoso, com ar arrogante e desdenhoso rodeado por rapazes e garotas. Ela depois viu Louis entrar rindo com alguns amigos e se surpreendeu com o quão bonito ficara. Não era aquele bonito tipo galã e musculoso e sim de feições simples e cativantes que encantam qualquer um. Ele encontrou o olhar dela e lhe lançou um olhar de espanto. Nina temeu que ele a reconhecesse, mas resolveu confiar na sua aparência.

Louis estava tendo um dia bom. Sua mãe acordara de bom humor e estava conversando com seus amigos. Porém era como qualquer outro dia bom. Estava um pouco entediado. Ao entrar na sala, entretanto, encontro tamanha surpresa que quase meu coração salta pela boca. Nina havia voltado. Podia ter pintado o cabelo e colocado lentes pretas, mas ainda tinha o mesmo rosto, o mesmo nariz, a mesma boca. Ela pareceu me reconhecer, mas desviou o olhar como se aparentasse não me conhecer. Depois disso, eles não interagiram mais. A as próximas aulas, no entanto, eram optativas e ele não a viu mais. Quando tocou o sino, Louis correu para o refeitório. Estava procurando Nina quando ouviu alguém chamá-lo.

– Ei Louis, o que ouve com você? Não prestou a mínima atenção na aula – disse Ryu, um aluno de intercâmbio japonês que também fazia parte do time de basquete.

– É, você não é a pessoa mais dedicada do mundo, mas ao menos presta atenção nas aulas – disse Josh

– Vai ver é alguma garota – disse Ryu olhando maliciosamente para Louis.

– É nenhuma outra coisa desconcentra tanto quanto uma garota

Eles começaram a rir.

– Ah, calem a boca vocês... – estava dizendo Louis, mas foi interrompido pela barulheira do refeitório.

Virou-se e viu um grupinho de patricinhas assediando uma menina. Provavelmente uma novata. ‘Novata?’. Louis caminhou para ver melhor e viu Nina em frente à Hayley, Fleur e Mary. Um bando de garotas mimadas e ruins. Adoravam humilhar novatos e alunos pobres ou diferentes. Louis tinha nojo delas.

– Então a noiva cadáver voltou – disse Hayley.

O refeitório riu.

– Pode me deixar passar, por favor? – disse Nina. Louis achou que aquela frase era típica de alguém de não sabia se impor, mas algo na voz dela fez com que ele percebesse que ela não era tão fraca assim.

– Claro – disse Hayley sorrindo maliciosamente – Assim que pagar o pedágio.

Dito isso, ela e as amigas dela jogaram bebidas e comidas nela. Outros garotos vieram e jogaram ovos nela. Nina tremeu. Não como se estivesse com medo, mas como estivesse se contendo para não explodir ali. Ao final disso ela calmamente colocou a bandeja em uma mesa e foi ao banheiro.

– Essa era uma das coisas que eu estava com medo de vir para cá – disse Ryu.

– Isso piorou quando aquele grupinho tomou conta da escola – respondeu Louis.

– Ah, vamos logo comer – disse Josh.

Ele e os amigos almoçaram e voltaram para as aulas. Louis só veio ver Nina novamente na aula de História. Também não prestou a menor atenção nas aulas, pensando em como conseguiria falar com ela. Quando terminou a última aula, ele saiu correndo tentando alcança-la.

Depois de procurar, finalmente viu a menina indo embora. Correu e a alcançou.

– Ei – disse Louis sorrindo para Nina. Ela apenas o olhou como se fosse um estranho.

– Olá

– Ahn, então você voltou? Quando? – perguntou ele e ela ficou nervosa.

– Como assim voltei? Eu sou nova aqui.

– Para com isso Nina, responde logo. Aliás, por que você não falou comigo ou com Giselle, ou Natália.

– Porque eu não conheço nenhum de vocês.

– Dá pra parar com isso?

– Isso o quê? Você está me assustando, eu não o conheço. E eu não sou Nina, sou Elizabeth.

– Olha Nina, você pode ter mudado, pintado o cabelo, mas eu ainda conheço seu rosto. Então não venha com essa brincadeira para cima de mim.

– Quer parar de me chamar de Nina? Eu não sou essa garota.

– Por que você está fazendo isso, hein? Você sabe o quanto eu queria te ver novamente? Eu estava preocupado.

Ela piscou como se fosse chorar, mas apenas disse – Desculpe, mas está me confundindo com outra pessoa.

– Nina – gritou Louis

– Meu nome é Elizabeth – gritou Nina.

– Não é não. Eu sei muito bem quem é você – disse Louis segurando o braço dela.

– Me larga. Eu vou chamar a polícia.

– Chama. Aí vamos ver se você é ou não a Nina.

– Me solta.

– Por que está fazendo isso? Eu fiquei preocupada durante anos com você e quando finalmente você vem, não fala comigo.

– Para, me larga.

– Me diz.

– Me solta – disse ela chorando. Algo dentro de mim, fez com que eu me sentisse culpado e quisesse pedir desculpas, mas a raiva não me deixava. ‘Afinal, o que foi que eu fiz pra que ela não quisesse mais falar comigo?’. Mesmo assim eu a larguei.

– Não me chame mais assim – disse ela com os olhos molhados e foi-se embora.

Quando ela já estava longe, Louis disse:

– Eu sei quem você é. E não vai me fazer desacreditar.

Louis foi para casa com raiva e tristeza. Raiva por ela não querer falar com ele e tristeza por ter feito-a chorar. Subiu para o seu quarto e deitou-se na cama refletindo sobre o dia. Então, se lembrou que o zelador tinha a chave para a diretoria que mantinha as fichas dos alunos. Com certeza a ficha dela estaria lá e ela não poderia fazer nada para negar. Sorriu quando se lembrou que era amigo do zelador. Com certeza ele a ajudaria.

...


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?



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