A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 37
A Morte do Natal


Notas iniciais do capítulo

Acho que 2017 começou bem para todos nós!!!!!!!!!!
Então galera, sim eu voltei, com milhares e milhares de desculpas e uma explicação. Então quem quiser saber o que aconteceu, bem...Comentários estão aí para isso :)


PS: Peguei isso do filme porque achei mais emocionante!



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Dei um pequeno aceno de despedida para Simas, Dino e Silene antes de entrar no vagão onde estavam Rony e Harry. Rosemary iria passar o natal em Hogwarts, na verdade já era costume para ela e Chester passarem o natal na escola, o que me fazia, às vezes, sentir culpa. Não vi Draco indo pegar o trem, fiquei preocupada.

Sento-me ao lado de Harry e estico os pés apoiando-me em seu ombro, ele ri e os dois voltam a conversar.

— Essas garotas vão acabar comigo Harry! – exclama Rony.

— Culpa sua por ser tão popular – Harry fala e rio.

— Concordo, e se fosse menos idiota teria ficado com a garota certa. – Rony se cala e fica vermelho, eu e Harry começamos a rir.

— Vão rindo vão, pelo menos eu tenho namorada.

— Fico feliz por não estar em um relacionamento no momento caro amigo, muitas coisas para pensar. – faço um movimento com a mão que faz o Weasley rir.

Noto um recadinho escrito no vidro da porta do vagão, e logo reviro os olhos quando vejo que era de Lilá, talvez seja por isso que Hermione não está aqui.

— Não consegui agradecer naquele dia por ter me explicado o que era um voto perpétuo Susie – viro-me e nos olhamos. – Obrigada.

— Relaxa Potter, dever cumprido certo?

— Só acho muito estranho Snape estar envolvido, ele é dá ordem... – Rony parecia pensar enquanto dizia as palavras.

Durante a festa do Slug, Harry decidiu seguir Draco depois que ele foi posto para fora, e viu o Malfoy conversando com Snape sobre proteção e voto perpétuo o que deixou Harry mais atiçado ainda, e eu mais preocupada.

Passamos a maior parte da viajem conversando sobre quadribol, e brincando com Rony sobre Lilá, o que deixava-o completamente irritado e as vezes sem graça, e também sobre o Natal na Toca. Sentia uma imensa saudades de Lupin e da família Weasley, finalmente iria ver meus gêmeos preferidos, Fred e Jorge que agora lucravam com sua loja de logros.

Eu estava tão animada, nada poderia me botar para baixo!

(...)

— SUSIE! – Fred dá um pulo quando me vê e Jorge vem logo em seguida.

É assim que sou recepcionada na Casa dos Weasley, ou na Toca.

— Esse meninos não paravam de falar de você Susie – Sra. Weasley diz e fico um pouco sem graça.

Vejo Lupin na sala de jantar conversando com alguém e logo estranho, entro toda animada e fico ainda mais quando vejo Tonks. Abraço os dois ao mesmo tempo e percebo uma certa relutância em relação a ambos.

— Gente eu voltei!

— Mais bonita e mais esperta – Lupin me abraça, agora só nó dois e rimos quando ele tenta me pegar no colo.

— Senti sua falta, desculpe a falta de cartas é que eu...

— Tudo bem, eu realmente entendo Susie.

Abraço Lupin novamente e vejo Tonks olhar para nós, ela estava sorrindo.

— Também não esqueci de você! – abraço Tonks dessa vez, ela parecia realmente que queria uma abraço.

Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa Rony me chama para ajudar a cortar couve de bruxelas, reviro os olhos e isso faz os adultos rirem. Vejo Gina e aceno para a mesma, ela apenas sorri, espero que ela não esteja             zangada comigo.

Chegando na cozinha, quase presenciei a morte de Rony Weasley, ele estava reclamando tanto com os gêmeos por ainda não ter dezessete anos que acabou cortando o dedo, e eu com meu leve pânico quase tive um ataque do coração, o ruivo começou a gritar com Fred e Jorge e Harry começou a rir, enquanto eu disfarçava meu pânico.

— Que pena que Carlinhos não vem – Jorge diz cantarolando.

— Pelo menos o sótão é nosso – Rony diz convencido.

— Você está todo felizinho só porque a Fleur vem.

— Prefiro dividir meu quarto com a Susie do que com a Fleuma – Gina diz maliciosa e pega algo para comer e sai da cozinha.

— Mas gente qual o problema com a Fleur?

— Nenhum – todos os meninos dizem em uníssono, incluindo Harry o que me faz rir muito.

O jantar estava servido e estavamos conversando animadamente, Harry antes estava conversando seriamente com Sr. Weasley, e também com Lupin, ele parecia um pouco irritado mas não ao ponto de perder a cabeça. A noite estava bem animada, escrevi cartas para Hermione e Silene de boas festas, e como estava empolgada acabei escrevendo para Simas, Dino e Ian, pensei em escrever para Luna também, mas não sei o porque não o fiz.

Depois de ajudar Gina e Sra. Weasley com os pratos fui conversar com Lupin.

— Como está se sentindo Susie?

— Sinto-me bem – digo sorrindo.

— Você entendeu o que eu quis dizer.

Respiro fundo, olho meu tio nos olhos, ele sempre sabia o que eu estava sentindo.

— Sinto que vou desaparecer a qualquer minuto – fecho o olhos e tento não chorar. – Sinto que posso sumir e ninguém vai notar, não sinto mais nada.

Lupin segura minha mão.

— Uma das melhores coisas que se pode fazer nesse momento, é ficar ao lado de quem a gente ama.

— Todos que eu amo um dia irão embora.

— Então faça cada momento especial.

Sento-me ao lado de Lupin e o abraço ele beija minha testa e diz que posso não ser filha dele, e que nem é um parente meu, mas é como fossemos ligados desde sempre.

(...)

Já é quase de madrugada e Lupin e Tonks decidem ir embora, todos já estavam se aprontando para dormir, fico na porta esperando para dar um adeus a Lupin e Tonks quando sentimos uma brisa quente vindo do quintal dos Weasley. Viro-me devagar e vejo Bellatrix e Dominque, as duas fizeram um circulo de fogo em volta da casa dos Weasley.

Minha primeira ação e sacar a varinha, e a segunda e correr em direção aquelas vacas.

Não escuto os chamados e gritos de Lupin e Harry, que também correu em minha direção, meu único objetivo era acabar com aquelas duas. Os únicos sentimentos que eu tinha era de ódio, raiva e vingança. Acabo tropeçando em uma poça e me molho toda, esbravejo e grito, então escuto as risadas de Dominique e uma movimentação atrás de mim.

— APARECE VADIA! – grito. – SEI QUE VOCÊ ESTÁ AÍ.

Dominique aparece rindo com seus cabeços ruivos desgrenhados, ela estava parecendo uma psicopata.

— Ora, ora, ora, parece que a Black decidiu ser valente.

— Para com isso ou acabo com você!

— Bem, acho que esse é um natal e tanto, se bem que nem desejei um feliz natal a você Black, ou devo dizer, Black Mckinnon? – Dominique brinca com a varinha em suas mão e ri psicoticamente.

— O meu natal vai ser ótimo quando eu acabar com você! – estou pronta para fazer um estrago quando ela diz.

— Não recebeu nenhum presente da mamãe esse ano?

Olhos para Dominique sem entender, ela sorri debochadamente e começa a andar em volta de mim.

—Sabe eu nunca te contei, mas foi ótimo chutar sua mãe no dia em que ela morreu – ela passa  a mão pelo pescoço como se estivesse embelezando-se. – Foi glorificante ver Marlene morta, e quando eu te vi, aquele bebê nojento eu pensei, por que não fazer da vida dela um inferno? Tudo estava planejado desde o inicio pequena rata, te entreguei ao idiota do Lupin porque eu sabia que quando Rabicho sumisse e a culpa iria toda para Sirius, ele iria ficar morrendo de raiva, e como vingança ele não iria dizer ao pobre Black sobre você, e o melhor de tudo ele ia te rejeitar e não botaria o sobrenome dele em você, e toda vez que você perguntasse algo relacionado a sua família eu sabia que Lupin surtaria com você – tudo o que Dominque dizia, fazia meu coração doer, a carta que ganhei de Natal no primeiro ano em Hogwarts, não era de Sirius, era Dominique que tinha escrito. – Botei várias coisas falsas, colar com fotos, cartas feita por Sirius para te deixar confusa, tudo era para você ficar cada vez mais e mais confusa.

— Mas você não conseguiu, eu o conheci e ele me amou, ele ainda amava Marlene! – gritei, dessa vez eu estava certa.

— Pode ser, mas diga-me, onde ele está agora? – Dominique começa a rir escandalosamente. – ME DIZ ONDE ELE ESTÁ BLACK, ME DIZ ONDE ESTÁ O SEU DOCE PAPAIZINHO!

— CRUCIO! – grito e acerto Dominique, ela cai, ainda rindo.

— V-Você a-a-acha m-mesmo que t-tem coragem... – ela se contorce ainda rino, continuo apontando minha vária para a cabeça dela. -...d-de me matar?

Olho-a por alguns minutos.

Não, não tenho.

Dominique começa a rir e eu chuto sua cara, ela continua a rir. Bellatix aparece me chamando de praga, mas não faz nada, apenas leva Dominique embora, as duas riem enquanto partem na nuvem negra dos comensais.

Corro em direção a casa dos Weasley e vejo fogo.

Começo a correr sem me importar com a lama e as poças, se alguém tiver morrido eu jamais poderia me perdoar. Vejo Fred e ele me abraça, começo a chorar e a pedir desculpas, Lupin vem em seguida, me preparo para a bronca mas ele somente me abraça.

Vejo a casa dos Weasley pegando fogo, e o olhar triste de Rony e de seus pais.

O máximo que podíamos celebrar era a morte do natal.


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