A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 29
O outro Comensal


Notas iniciais do capítulo

Bem gente como vocês estão?
Demorei? Demorei, mas estou aqui!! Agora que estou de férias as postagens vão ser mais rápidas, estou tão feliz por agora eu estar melhor nas minhas matérias...Espero que gostem do capítulo, e obrigada aqueles que ainda me acompanham!
Beijos e obrigada pelos comentários lindos!!.
PS: Bem gente eu tenho dois avisos, o primeiro na verdade é um pedido de desculpas se tiver algum erro de ortografia na história, eu reparo depois.
E o segundo é que eu vou escrever uma nova história, eu meio que tive uma ideia bem louca enquanto eu estava dormindo, caso alguém esteja interessado faça perguntas nos comentários e tals.
Obrigada gente!!!



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– Susie, você viu na baita encrenca em que você se meteu?

– Ele que provocou!

– Mas olha o seu olho – Silene ajeita o óculos e volta a andar de um lado para o outro.- Eu não acredito, você realmente gosta de chegar em grande estilo em Hogwarts.

– Parece que não me conhece Silene.

– Mas olha só o seu rosto.

Silene pega um espelho pequeno que estava sobre a cabeceira ao lado da minha cama. Realmente, o meu olho estava roxo e eu tinha um corte de baixo do supercílio.

– Não está tão feio assim.

– Claro que não, isso só vai fazer todos da Grifinória e das outras casas perceberem.

– Não me importo, provavelmente Zabini deve estar mais ferrado.

– Duvido muito.- escuto Silene resmungar e eu bufo me deitando na cama.

É bem provável que vocês não estejam entendendo nada, então vamos as explicações.

No trem a caminho de Hogwarts, Blásio Zabini vulgo cachorro sem mãe, me provocou da pior maneira possível. Enquanto eu estava trocando de roupa em um dos vagões do trem, meu pingente com a foto de meu pai e de minha mãe caiu no chão por de baixo da porta e Zabini fez o favor de pegar e se gabar por isso. Tirando o fato de que, ele me ameaçou.

Então como uma boa menina, depois da cerimônia de abertura, com as doces palavras do Chapéu Seletor e de Dumbledore, falando que deveríamos nos unir com as outras casas (pelo que eu entendi, e acho totalmente impossível) e tentar descobrir porque Harry voltará do trem com o nariz sangrando, fui falar com Zabini. Mas acho que ele não estava muito para conversa.

– Zabini, quero meu colar de volta.- falei com a maior calma do mundo.

– Olha só, você é bem direta.

– Por favor, devolva-me, eu não quero te machucar.

Blásio começou a rir e eu na hora revirei os olhos.

– Não tenho a noite toda para ficar escutando suas risada ridículas.- mesmo assim Blásio continuou rindo.

Enquanto ele se recontorcia percebi que meu pingente estava dentro do bolso de sua veste, esperei o momento exato. Peguei minha varinha e pensei no jeito mais rápido de pegá-lo.

Accio pingente.

Quando Zabini percebeu parou de rir, e me empurrou no chão.

– Você ficou maluco?

– O pingente é meu, devolva.

– Não, você pirou? Ele é meu, tem a foto dos meus pais.

– Por isso mesmo, quero uma lembrança sua para o mostrar a todos que eu acabei com Susie Black, a “popularzinha” de Hogwarts.- Zabini havia pegado sua varinha e eu decidi que estava na hora de correr.

Me levantei depressa e sai correndo pelas escadas de Hogwarts. Zabini era bem rápido. Eu ainda vou descobrir qual o problema desse garoto comigo, afinal eu só tinha visto ele poucas vezes em Hogwarts e nessas poucas ele quase nem falava com Draco ou qualquer outro aluno da Sonserina.

Estupefaça.

Fui arremessada para frente e bati de cara com a pilastra na parede. Meu rosto começou a latejar.

– E agora Susezinha, o que você vai fazer?

–Isso.- me levantei rápido e dei um soco em Zabini, mas ele não caiu.

Em vez disso ele apenas se ajeitou rápido e me deu um soco no rosto me fazendo cair.

Ele havia me batido.

Agora Blásio Zabini era um homem morto.

Me levantei rápido e dei um soco em seu rosto e uma joelhada em seu estomago, mas ele insistia em não cair e segurou meu cabelo, me dando outro soco logo em seguida. Mas desta vez eu não cai, dei um tapa forte em seu rosto que o fez cambalear.

Peguei minha varinha rapidamente do chão, eu tinha que acabar com aquilo.

Obscuro – Zabini começou a gritar de desespero e eu ri.- Bons sonhos babaca.

Sai correndo de lá quando vi Madame Nora vindo, Filch provavelmente deveria ter escutado os gritos de Zabini.

Então aqui estou eu, no meu quarto na torre da Grifinória, com uma Silene aborrecida me dando broncas e mais broncas.

Deitada me lembrei do objetivo disso tudo e eu pelo menos havia cumprido.

O pingente estava comigo, abri o coração e ainda estava as fotos de meus pais. Beijei o pingente e o guardei em meu malão. Ninguém nunca mais iria tirar eles de mim.

A noite, dormi um pouco desconfortável por causa do roxo em meu rosto, que depois da adrenalina ter passado começou a doer. Mas feliz, o que é bem engraçado.

(....)

As noticias realmente se espalhavam rápido em Hogwarts. A maioria dos alunos já soubera o que aconteceu comigo e com Zabini, e eu não podia negar que de certa forma me incomodava um pouco. Queria que esse meu ano não fosse tão conturbado, mas acho que desejos são apenas desejos, se você cumpri-los está no lucro.

Harry passou basicamente o dia inteiro me perguntando o que havia acontecido com meu rosto.

– Vamos lá Susie, por que Zabini te bateu?.

– Não é da sua conta Harry – respondo pegando meus livros.- Mas e você, por que voltou sangrando ontem no meio da cerimônia?.

– Nem venha com brincadeiras.- ele aponta para mim e eu gargalho um pouco fria.

– Deixa eu adivinhar, também gosta de chegar em grande estilo em Hogwarts?.- eu e Harry acabamos rindo feito dois idiotas no corredor.

Passamos o dia inteiro juntos, bem, não sozinhos, Hermione e Rony estavam lá para tentar tirar informações de mim, mas claro que eu não ia dar meu braço a torcer. Não ia contar que quase espanquei Zabini por causa de um colar.

– Não estou acreditando que vocês desistiram das aulas de Hagrid.- digo incrédula olhando para os três, principalmente para Hermione.

– Basicamente todos nós passamos em sua matéria.- diz ela, se justificando.

– Mas eu iria continuar a ter aulas com ele, é uma de minhas matérias preferidas.

– Só se for a sua Susie.- dou um tapa em Rony e ele sorri passando a mão em volta do braço.

Depois de um tempo Rosemary e Silene me chamaram para andar com elas, o que foi legal porque ficamos rindo das piadas de Silene que ela contava sobre o mundo trouxa. Fiquei imaginando um mundo sem magia, eu não conseguia me ver nesse mundo. Não sabia como Harry conseguiu passar todos aquelas anos na casa dos tios, ele parecia ter sofrido muito, ao contrario de Silene que parecia ter tido uma vida bem legal, um pouco parecida com a Hermione.

– O que vamos fazer hoje? Não temos quase aula nenhuma.

– É o que você pensa, tirei uma nota horrível em Transfiguração e Adivinhação.

– Obvio Rosemary, você faltava em todas as aulas.- Silene comentou.

– Susie também faltava é tirou uma nota bem melhor do que a minha.

– Porque eu estudei dois dias antes com Hermione, mas por que você faltava as aulas Rosemary? Pelo que eu sei você tem um complexo com faltas.- cruzei os braços.

– Eu fiquei mal ano passado por causa daqueles negócios com Chester, foi um baque pra mim.

– Vocês ainda não se acostumaram?.- pergunto.

– Ele sim, mas eu ainda estou tentando.- ele olha para baixo meio triste e eu a abraço pelo ombro.

Rosemary e Chester se conheciam desde pequenos e acabaram se tornaram melhores amigos, a implicância de ambos acabou se transformando em algo maior e Rosemary foi a que mais sentiu isso. O tempo foi passando e Rosemary começou a gostar de Chester, claro que teve aqueles problemas nada agradáveis da parte dele e eu sem querer acabei gostando de Chester, mas não me deixei levar. Rosemary fez várias besteiras mas no final ficou com ele. Mas ao longo disso, Chester quis começar a investigar seu passado assim que sua mãe contou a ele que ela não era sua mãe de verdade. Chester pediu ajudar de Rosemary e a mim para procurar nos arquivos antigos da escola.

Foi assim que descobrimos que Dominique Mckinnon estava viva e que teve um caso com Travers, pai de Chester. Por causa disso Chester acabou descobrindo o pior.

Rosemary e ele eram irmãos.

Os dois até hoje tentam se adaptar mas é difícil, até eu não estou acostumada a ver eles como irmãos.

Enquanto andávamos pelos corredores, vejo Chester rindo com alguns meninos da Lufa Lufa quando ele nos vê corre em nossa direção sorridente.

– Silene, Susie, como estão? – ele abraça cada uma de nós e depois dá um beijo estalado no topo da cabeça de Rosemary.- Olá maninha.

– Oi.- Rosemary responde um pouco fria e eu dou uma cotovelada em seu braço.

– Bem, acho que Susie não está tão bem.

– Isso? – aponto para meu rosto.- Bem é só um jeito novo de chegar em Hogwarts.

– Então, por que dessa felicidade toda, Chester?.- pergunta Silene mudando de assunto.

– Porque eu vou entrar para o time de quadribol da Sonserina.

– Meus parabéns Chester.- digo e ele sorri.

– Olha só se não é a rainha da Grifinória.- os dois meninos da Lufa Lufa se aproximam e eu cruzo os braços novamente para eles, ambos eram altos demais e eu tinha que erguer minha cabeça para cima.

– E vocês quem são?.- pergunto.

– Eu sou Scott e esse magrelo aqui é o Ian.

– Soube que Potter é o novo capitão.- diz o tal Ian, ele não tirava os olhos de mim, provavelmente por meus machucados no rosto.

– Pois é meninos a coisa não vai ser fácil para vocês este ano.- digo passando entre eles.

– Veremos Susie Black.- Scotter pisca e eu faço o mesmo.

Chester, Ian e Scott voltam a fazer seu caminho, e eu volto a fazer o meu com Silene e Rosemary.

– Nossa, aquele Ian é bem bonito.

– Por que você só pensa em homem Silene?.- Rosemary pergunta com certa repugnância.

– Porque eu sou mulher.- acabo rindo da inocência de Silene, mas Rosemary revira os olhos.

– O que ouve Rosemary?

– Nada, só...me deixem.- Rosemary cruza os braços e se encolhe devagar, e vai embora com braços apertados.

Eu e Silene nos olhamos, mas sabíamos que ela iria precisar de tempo, então nenhuma de nós foi atrás dela.

Quando subimos para o Salão Comunal esbarrei em alguém, eu já deveria me acostumar com isso, esbarrar em alguém é uma arte que eu domino desde que entrei em Hogwarts. E esbarrar em pessoas que convém também é uma arte que domino.

– Desculpa.

– Olha por onde anda.

– Ser grosseiro não vai fazer minha visão melhorar.- pego minha mochila jogada no chão com força.

– Ser esperta também não.

– A troca de agradinhos pode terminar por aqui se você quiser.

– Você nunca gostou de um agrado pelo que me lembro.

– Mas você adorava uma boa surra.

– Não sou eu que está com a cara toda esfolada.

– Já acabou Malfoy? Tenho mais o que fazer.

Dou passos firmes pela escada até o Salão Comunal. Silene não diz nada, nem pergunta e eu agradeço a ela por isso. Quando chegamos passei direto para o dormitório, Silene por outro lado continuou lá em baixo.

Tiro minha roupa para tomar um banho e quando faço isso um papel cai do bolso de minhas vestes. Eu não me lembrava de ter colocado nenhum papel ali.

Abro ele devagar e a letra era de Draco.

Aquilo então era uma encenação para colocar o bilhete em minha roupa?!. Nossa, como eu sou burra.

Susie, descobri que não consigo ficar sem falar com você, mas o único jeito para não levantar suspeitas é fingirmos que estamos brigados. Há muitas coisas que eu queria te contar mas não posso, sei que está com raiva, não a culpo por isso.

Mas para se sentir confortável vou apenas compartilhar uma informação com você.

Eu não sou o único aqui em Hogwarts, há mais um.”

Há mais um. Não pode ser. Tinha mais um Comensal em Hogwarts.

Quem seria? Zabini? Era bem provável.

E como Draco podia dizer para eu me sentir confortável, era só o que me faltava.

Eu não tinha certeza, tudo que eu podia fazer agora era tentar descobrir quem era esse outro Comensal.


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Notas finais do capítulo

comentários??
Quem vocês acham que é o outro Comensal???.