A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 17
O Diário de Marlene Mckinnon


Notas iniciais do capítulo

Bom gente espero não ter demorado muito!! Espero que gostem bastante desse capítulo.
Para quem fazia parte no grupo do facebook, provavelmente percebeu que eu sumi, eu deletei meu facebook por um tempo, não sei quando voltarei, foi mais por uma razão pessoal, mas vocês sabem que eu amo vocês. Peço também aos leitores que não tem conta no nyah por favor fazerem, assim poderemos nos comunicar por aqui!.
Beijos e espero que gostem do capítulo!.



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O natal estava passando rápido e a tristeza de meu pai cada vez mais aumentava, era doloroso demais deixá-lo sozinho com Monstro, que por um milagre divino começou a fazer as tarefas de casa sem reclamar de nada, mas ele andava muito estranho ultimamente, sempre o pegava olhando para mim ou para Harry quando estávamos fazendo alguma coisa.

Em por falar em Harry, nós dois não conversamos muito sobre o beijo que ele dera em Cho Chang, nós dois nos falávamos com naturalidade, como se nada tivesse acontecido ou acontecendo entre nós, mas eu sabia que ele gostava dela, só não sabia se era verdadeiro ou do mesmo jeito que eu e ele estávamos, em uma corda bamba.

Estava em meu quarto falando com Gina e Hermione sobre o presente que Sirius me dera de natal, não o violão, e sim a caixa com as coisas de minha mãe. Fiquei me perguntando como ele conseguirá tantas coisas dela. Hermione achou que ela deveria ter guardado antes de morrer, mas eu não tinha certeza disso, a única coisa que eu tinha dela era o colar, se minha mãe quisesse que eu ficasse com fotos antigas, seu diário e cartas trocadas, Marlene já teria me deixado isso.

– Que tal nós lermos?. – propôs Gina.- Estou curiosa para saber o que sua mãe escrevia.

– Não é só você.

– Não acho certo a gente ler o diário dos outros.

– Só que ela está morta Hermione.- digo com frieza sobre o comentário nada pensado de Hermione, a mesma abaixa a cabeça e sussurra um desculpa bem baixo.

– Vamos fazer assim, cada uma vai abrir em uma página, aleatoriamente e vamos ler em voz alta, tudo bem? – Gina propôs, eu e Hermione concordamos.- Quem começa?.

– Pode ser eu?.- pego o diário da caixa e dou para Hermione, a mesma folheia algumas páginas e finalmente escolhe uma.

Hermione dá uma olhada para mim antes de ler e então começa:

"O dia amanheceu nublado, era normal nessa época do ano nublar aos dias e só a noite o céu abrir e dar espaço para as estrelas e a lua cheia. Eu gostava de ficar acordada até tarde descrevendo as estrelas em meu caderno de astrologia, eu ganhava sempre pontos extras, mas eu não fazia aquilo por nota ( mesmo as vezes eu precisando um pouquinho).

Hoje a tarde, estava eu, fazendo o dever de Poções com ninguém menos do que Lily Evans, minha melhor amiga junto de Dorcas Meadowes, nós três éramos inseparáveis e bota inseparáveis nisso ( sei que já devo ter falado delas a algumas páginas atrás mas, elas são importantes nesse diário ). Enquanto fazíamos os deveres, o caderno de Lily começou a flutuar sozinho, apontei para o mesmo e Dorcas começou a rir, ela me cutucou e disse:

– Vai começar o show!.

Lily saiu correndo atrás do caderno xingando violentamente James Potter ( mais conhecido como o “apanhador” da Grifinória ). Acho que usei o duplo sentido da palavra apanhador, mas era verdade, para alguém que estava no quarto ano ele era estupidamente bonito e atraente, mas muito galinha.

– Adoro ver meu lírio estressado de manhã.- comentou James para Lily e a mesma, furiosa, respondeu:

– É Evans para você Potter.

– Essa frase já é oficial de vocês – uma voz veio por cima de minha cabeça e eu olhei para cima, Sirius Black estava de cabeça para baixo apenas apoiado em um galho de árvore.- É Evans, Potter!.- Sirius tentou imitar a voz de Lily e James caiu na gargalhada.

Sirius Black era irresistível, mas essa palavra não o descrevia totalmente, ele era fabuloso em tudo, sem contar que era um dos melhores batedores do time da Grifinória, ele se esforçava para se igualar ao seu irmão Regulus nos estudos, mas não conseguia muito. Eu tinha uma queda por ele desde o segundo ano, mas sei que ele é igual a James ( só pra constar, eles são melhores amigos, mas acho que você sabe das duas coisas).

– Vamos lá Pontas, devolva o caderno para a Lily.- Lupin chegou e pediu para James devolver o caderno para Lily, ele obedeceu mas ficou parcialmente irritado.

– Qual é Aluado?!.

– Que droga de apelidos são esses?.- perguntou Dorcas, mas James trocou de assunto.

– A gente se vê por aí meninas – James grita com um sorriso encantador, ajeita o óculos e antes de ir dá um beijo na bochecha de Lily.- Até mais lírio.

Quando Lupin, James e Sirius vão embora Lily limpa sua bochecha, mas ela antes havia ficado vermelha, eu só não sabia se era de raiva ou outra coisa.

E essa foi uma das partes legais da minha tarde, tirando um detalhe muito...bem, perfeito.

Eu estava andando pelo corredor a noite, acabará de sair de uma detenção ( bom, ninguém é perfeito certo? ), estava um dia bonito, a tarde já estava virando dia, vi Madame Nora passar algumas vezes por mim e outras vezes alguns alunos, mas um chamou minha atenção, Rabicho ( eu o chamava assim porque os meninos o chamavam).

– Eí, Rabicho, está tudo bem?.- perguntei para ele, Rabicho estava encolhido perto da torre da Lufa-Lufa, seus olhos inchados e vermelhos pareciam dizer que estava chorando a um tempo.(Eu o chamava de Rabicho pois os meninos lhe chamavam assim, não me acostumei a chama-lo de Peter).

– O-Olá M-Marlene, n-não é n-n-nada.

– Olha, acho melhor você parar de gaguejar toda vez que fala comigo.- digo sorrindo e ele se encolhe ainda mais.

– D-Desculpe.

– EÍ, RABICHO, SEU RATO GORDO, ONDE ESTAVA?.

– Eí, não fale assim com ele.- me virei bruscamente gritando com Sirius Black, ele me olhou assustado.

– O que?.

– Marlene eu...- Rabicho tentou falar mas eu acabei o cortando.

– Não tem que chamar ele assim Black, pare de ser infantil.

– Mas esse é o apelido dele.

– Que se dane, você não pode sair por aí xingando seu amigo, por mais que ele seja seu melhor amigo, não está vendo o estado dele?.

– Estava chorando cara? – Sirius perguntou e dessa vez senti espanto em sua voz.- Aí, foi mal, desculpa, mas olha, James e Lupin estão te esperando lá no salão comunal, me espera lá.

Sirius deu um tapinha no ombro de Rabicho que mudou logo sua face de triste, para um tom mais feliz.

– Está feliz agora Mckinnon? Por que tem essa mania de defender os pobres e oprimidos?.

– Não defendo os pobres e oprimidos, eu defendo meus amigos e minha família, faria qualquer coisa para protegê-los.

– Inclusive sua prima maluca? A Dominique?.

– Não chame ela de maluca, você sabe que ela tem problemas com os pais.

– Acho melhor mudarmos de assunto.- Sirius disse e eu concordei, ele sabia que eu não gostava de ficar falando sobre aquilo.

O único problema e que passávamos a maioria das vezes discutindo como James e Lily, não tínhamos muitos assuntos para conversar, apenas para discutir.

Ter uma queda por Sirius Black desde o segundo ano era uma desvantagem total para mim.

– Bem, acho que eu vou indo.

– Marlene, espera – Sirius segurou minha mão e aquilo me surpreendeu, dei um passo para trás e ele soltou minha mão.- Eu só, queria, dizer, que, eu, quero, ser, seu amigo.

– O que?.

– Pelo amor de Deus não me faça repetir.- soltei uma risada quando Sirius disse aquilo, fiquei muito surpresa.

– Tudo bem, podemos ser amigos, mas tipo, só amigos ou melhores amigos?.

– MELHORES AMIGOS.- Sirius disse quase gritando e eu literalmente caí na gargalhada.

– Tudo bem, só espero que James não fique com ciúmes.

– Pode deixar, ele não vai ficar.

– Eu vou ter algum apelido estranho como você? Tipo, Almofadinhas?.

– Se você quiser a gente pode inventar um.

– Lily vai me matar, estou andando com um maroto.

– Pode ter certeza de que ela será a próxima.- Sirius me de um beijo na bochecha antes de subir as escadas do dormitório masculino.

E aqui estou eu, madrugando e escrevendo em meu diário, provavelmente ninguém nunca lerá isso, e espero que fiquei guardado para sempre. Mas se alguém ler, por favor não ria de mim se eu disser que Sirius Black era um baita de um gostoso e eu estava perdidamente apaixonada por ele.”

– Só eu que reparei que as datas não são datadas? E sempre quando começa um novo ano ela escrevia com uma cor diferente.

– Eu acho que vou ter um ataque do coração.

– Por que Susie?.- Gina pergunta curiosa.

– GENTE, ESSA É A MINHA MÃE, NARRANDO O QUE ELA SENTIA PELO MEU PAI, TEM COISA MELHOR DO QUE ISSO?.- começo a pular de joelhos na cama e Gina e Hermione começam a rir.

– Susie...

– Eu sei, eu estou quase chorando, mas isso é tão lindo, eu nunca imaginei, nossa, ela se apaixonou por ele no segundo ano.

– Tudo bem surtada, agora me dá isso aqui que eu vou ler a próxima “aventura”.- Gina pega o diário da mão de Hermione e folheia algumas páginas igual a amiga, para quase no meio do diário.

– Acho que aqui ela já está no quinto ano, tudo bem, lá vamos nós....

Está uma noite chuvosa, a chuva está muito forte, mas aqui estou eu narrando meu dia de hoje, que foi perfeito em todos os sentidos.

Hoje teria jogo da Grifinória versus Corvinal, e James e Sirius iriam jogar, minha companhia do dia foi Lupin, pois Dorcas e Lily ficaram no biblioteca fazendo o dever de casa ( Lily havia tido uma séria discussão com James e provavelmente não iria ao jogo).

Enquanto eu e Lupin íamos para o jogo, fomos barrados por minha prima Dominique, ela estava com uma aparência horrível, os cabelos suados e a roupa quase toda rasgada.

– Marlene, por favor me ajuda.

– Dominique, o que ouve?.

– E-Ele, ele me machucou, prima me ajude.- ela segurava pela gola de minha camisa enquanto chorava, eu a olhava com medo, eu não sabia o que estava acontecendo.

– Dominique se acalme, conte pra gente o que aconteceu.

– Ele me machucou, ele é cruel, prima fique longe dele.

– Dominique, ele quem?.

– Black, o Black, Sirius.- minha prima disse voltando a chorar.

Eu realmente entrei em estado de fúria, peguei minha varinha de minha bolsa e sai em disparada para o campo de quadribol, para ser mais precisa os vestiários. Lupin vinha atrás de mim dizendo que era loucura o que eu ia fazer, o problema era que ele não sabia o que eu ia fazer.

Quando cheguei ao vestiário fui informada de que eram separados, uma das meninas da Grifinória que dividia quarto comigo me levou até o vestiário masculino, olharem maliciosos e curiosos se voltaram para mim e é obvio que eu fiquei sem graça.

– Lene, o que está fazendo aqui?.- Sirius apareceu na minha frente apenas de calças e sem blusa, viro-me para trás fechando os olhos mas continuo apontando a varinha para ele, devo ter ficado vermelha de vergonha.

– Meu Deus, do céu, Black, vista alguma coisa.

– Caramba, o que está fazendo aqui Marlene?.- escuto a voz de James, eu estava rezando para ele estar de camisa, pelo menos ele.

– O que foi que fez com a minha prima?.

– Com a sua prima? O que?.

– Você sabe muito bem do que eu estou falando – perco a vergonha e olho para ele ( não necessariamente seu rosto, se é que me entende).- Você deve ter feito alguma coisa para ela, você a machucou.

– Lene, eu não saí daqui, fiquei o dia inteiro com James e o pessoal treinando.

– M-Mas ela...

– Sirius está falando a verdade Marlene, ele ficou o dia inteiro treinando com a gente.- um menino da Grifinória disse do outro lado.

– Não acredito que caí na dela de novo.

– Olha só, o papo está muito agradável, clima super bom, mas acho melhor você ir embora Lene porque se não vai ficar querendo comer o meu amigo aqui.

– M-Mas e-eu...- comecei a gaguejar, odiava quando eu gaguejava.

– Aluado, tire a Lene daqui antes que role um sexo selvagem entra ela e o Almofadinhas.- acabei dando um tapa na cabeça de James antes de ir, e entendi o porque que Lily se irrita fácil com ele.

O jogo foi muito legal, ganhamos como sempre graças a ajuda de James, ele era nosso melhor apanhador e Sirius nosso melhor batedor. Sempre quando ganhávamos tinha comemoração em nosso salão comunal. Já estava acostumada com a barulheira que nossa casa fazia. Durante o jogo eu havia percebido que apenas Dorcas haviam aparecido, Lily não.

Estranhei a ausência de minha amiga, será que a briga entre ela e o Potter havia sido realmente feia, pior do que das outras vezes?.

Quando chegamos em nosso salão comunal a comemoração veio com fervor, os Marotos conseguiram fazer uma verdadeira festa dentro de nosso salão. Como sempre minha adorável priminha se trancava dentro de seu dormitório e não saia. Eu nunca entendi o porque dela fazer isso, éramos amigas até os 12 anos, depois ela ficava inventando coisas para me afastar dos Marotos e das meninas, nunca entendi direito o porque. Sirius sempre diz que ela era maluca, mas Dominique só tinha alguns problemas com a família.

Enquanto eu conversava com Dorcas, Lily me puxou para um canto e eu me assustei dizendo:

– Lily, o que ouve? Por onde estava?.

– Estudando e resolvendo algumas coisas com o Severo.

– Lily sabe o que o Severo é, não tenho nada contra ele mas Severo escolheu o caminho dele.

– Eu sei disso, mas nós não somos mais amigos.

– O que?.

Severo Snape é amigo de Lily desde que me conheço por gente, os dois começaram a se afastar depois que descobrir que Severo havia começado a andar Mulciber e Avery, dois garotos da Sonserina que gostavam de usar magia negra e eram Comensais da Morte, Lily me contou que os dois brigara após Severo a chamar de Sangue-Ruim, para ela, aquilo era a gota d’água.

– Sinto muito, mesmo.

– Não sinta, ele deveria estar querendo dizer isso a muito tempo – Lily disse com frieza eu pude ver em seus olhos verdes que ela não iria falar com Snape por um bom tempo.- Mas tem uma coisa que não saí da minha cabeça, ele disse que o Potter gosta de mim.

– Bom, acho que ninguém precisa ser um gênio para descobrir isso.

– Mas ele é o Potter, o James Potter, o garoto mais idiota, arrogante e sem noção de toda Hogwarts.

– Lily, ele não vai ser assim pra sempre, tente dar uma chance a ele.- eu disse e Lily pareceu relaxar os ombros, o que eu achei estranho mas fiquei feliz por ela aceitar minha proposta.

– Mas e você e o Sirius?.

– Somos só amigos e você sabe disso, afinal de contas ele não quer perder a fama de mulherengo tão cedo.

– Mas Lene...

– Lily, eu sei o que estou fazendo.

Eu e Lily compartilhávamos agora um novo sentimento, um sentimento que envolvia dois idiotas mulherengos, e estávamos apaixonadas por esses dois idiotas, cujo os nomes eram James Potter e Sirius Black.

A comemoração da Grifinória foi até tarde, ninguém se importou que amanhã teríamos aula.

Me sentei no sofá de frente para a lareira e Sirius acabou vindo atrás de mim, ele se sentou ao meu lado e pós a mão sobre meus ombros, eu no inicio achei que ele estivesse bêbado mas era apenas o cheiro que o impregnava.

– O que ouve agora Black? Uma das meninas te descartou?.

– Duvido que alguma delas faria isso.

– Nunca duvide de uma mulher, Black.

– Marlene eu preciso te dizer uma coisa.

– Tudo bem – me ajeitei no sofá e fiquei de frente para Sirius.- Pode falar.

– Estou gostando de uma garota.

– E...?.- tentei parecer surpresa mas não estava, ele disse a palavra gostar e não amar.

– Ela é da Grifinória e é linda, tem um jeito próprio e gosta de olhar as estrelas a noite, e tem os olhos mais lindo que eu já vi.

– Acho que essa menina tem sorte, é a primeira vez que vejo você assim.

– Realmente, mas não tenho certeza se estou gostando dela.

– Como assim, você acabou de dizer que estava gostando da garota?!.

– Eu acho que estou amando.

– Meu Deus.

– O que foi?.

– Você está amando.- dei um pulo do sofá.- Você disse uma vez “Sirius Black nunca se apaixona”.- tentei imitar sua voz, Sirius riu.

– Será que ela me ama também?.

– Acho que você deveria perguntar pra ela.- Sirius se levantou e se ajoelhou na minha frente, meu coração começou a acelerar depressa.

– Você me ama, Marlene Mckinnon?.

– Meu Deus, Sirius o que....

– Marlene eu te amo, te amo com todas as minhas forças, eu descobri isso só agora, depois desse tempo todo, desses benditos anos lhe atormentando, descobri que você é perfeita pra mim.

– Sirius eu...

– Marlene, eu amo você.

Todos a minha volta estavam estupefatos, algumas meninas me olhavam com fúria, eu não sabia para onde ir, não sabia o que dizer. A única coisa que consegui pensar em fazer naquele momento foi segurar a cabeça de Sirius fortemente e colar nossos lábios. As mãos de Sirius seguravam minha cintura fortemente fazendo meus pés saírem do chão.

Gritos de alegria ecoaram sobre o Salão Comunal da Grifinória.

E aqui estou eu, deitada no chão do salão comunal da Grifinória frente a frente com Sirius Black ( não se preocupe não fizemos nada).

A respiração dele era perfeita, tudo nele era perfeito, eu espero que ele continue assim pra mim.”

A primeira coisa que fiz quando Gina parou de ler foi correr pela casa gritando o nome do meu pai, ele estava na cozinha conversando com Sr.Weasley que voltou, meu pai não parecia estar com uma cara feliz mas não me importei e o abracei forte.

– Susie, o que ouve?.- Sirius pergunta surpreso.

– Salão Comunal, jogo da Grifinória, beijo, sofá, diário.- eram as únicas palavras que saiam da minha boca, Sirius deu uma gargalhada e me abraçou forte.

– Não acredito que ela escreveu aquele dia no diário.

– Desculpe incomodar mas...SUSIE DO CÉU, VOLTA AQUI PRA CIMA AGORA.- Gina grita de escada e eu vou ao seu encontro, antes de ir olho para trás e vejo que melhorei o humor de meu pai.

Quando chego ao meu quarto, Hermione está com uma foto na mão, uma foto de uma menina sentada no colo de um homem com cabelos sobre os olhos, os dois rindo alegremente, ambos vestiam a roupa da Grifinória.

– São seus pais, encontrei dentro do diário.- diz Hermione me entregando a foto

– Eles são lindos juntos.- Gina comenta dando um suspiro.

Pego a foto e a colo na parede do meu quarto, faço um feitiço para ela ficar colada, não permanente, apenas colada para que eu possa vê-la todos os dias antes de ir para a escola novamente. Sirius e Marlene eram lindos sorrindo, podíamos ter sido uma família perfeita, mas o destino quis assim, quis que eu ficasse com apenas um sorriso. Sem querer, deixei escapar algumas lágrimas.

Acabei não lendo minha parte do diário, o que deixou Gina e Hermione tristes, mas eu tinha uma longa jornada para lê-lo e eu sabia que várias coisas estavam escritas naquele diário.

Provavelmente tudo.


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Notas finais do capítulo

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