A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 16
Natal na Casa dos Black


Notas iniciais do capítulo

Demorei mais postei!! (só estou postando agora porque só tenho essa tempo,estou passando mal e como o capítulo já estava pronto estou fazendo o favor de postar).
Eí gente, por favor, peço com todo o carinho, vocês podem ler a fanfic da minha amiga?
>>>> http://fanfiction.com.br/historia/470721/Potter/
>>>> https://www.facebook.com/groups/1386408311606638/
Também tem o grupo no facebook que vocês podem entrar, deixo divulgar as fanfics de vocês entre outros,podem deixar opiniões sobre minhas histórias entre outras coisas!.
Amo vocês, beijos!.



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A noite foi bem tensa no Largo Grimmauld segundo Gina. Ela me contou o que aconteceu com seu pai e sobre sua mãe ter chegado as cinco da manhã dizendo que estava tudo bem, mas Gina teve a impressão de que Sr.Weasley estava entre a vida e a morte.

– Não se preocupe, vamos visitar ele no natal.

– Obrigada por me escutar Susie.

– Mesmo você tendo essa paranoia comigo ainda considero você como amiga.- Gina ri e se levanta da minha cama.

– Sirius disse que o café esta pronto, acho melhor nós descermos.

– Tudo bem.- tiro minhas roupas suadas do outro dia e coloco uma roupa normal, e desço as escadas conversado com Gina.

Sra.Weasley sorri quando vê a filha conversando comigo, segundo ela, Molly queria manter os filhos calmos e que eles não entrassem em pânico pois o marido, Sr.Weasley já estava bem, só precisaria passar o natal no St.Mungus para doenças e acidentes mágicos. Eu já havia falado desse lugar.

Quando finalmente chegamos na cozinha vejo Sirius e Harry conversando, os dois em um canto afastados de todos. Mas como sou curiosa me aproximo cuidadosamente dos dois.

– Mas Harry você tem que...- a voz de meu pai para de falar e a porta se abre lentamente, me revelando.

– Oi.

– Acho que você pode entrar Susie.- Sirius bate a porta atrás de mim.

– Vocês dois estão me assustando, andem logo, o que ouve?.

– Acho que fui eu quem atacou o Sr.Weasley.

– Impossível Harry! De onde tirou essa besteira? Sei que você viu Sr.Weasley ser atacado.- cruzo os braços.

– Mas eu me senti, me senti como a cobra.

Harry explica o que estava sentindo na sala de Dumbledore, a vontade de atacá-lo, eu realmente paro e o encaro assustada, mas o sentimento passa rapidamente quando vejo desespero em seus olhos.

– Harry, você não é a cobra, e nem era, não está possuído por ninguém, você só viu isso acontecer.

– Mas não é normal.

– Eu sei que não, mas vamos descobrir o que aconteceu com você, agora por favor, vamos parar de drama, pelo que Gina me falou mais tarde vocês irão visitar o Sr.Weasley.

Harry dá de ombros e sai da sala onde estava com Sirius que dá uma risada atrás de mim.

– Tem o mesmo jeito da sua mãe, ela gostava de tentar trazer positividade aos outros.

– Só não quero que Harry acabe pensando coisas erradas, sei que ele não fez isso.

– Mas ele não deixa de ter razão em um ponto, Você-Sabe-Quem pode ter entrado na mente dele.

– Não temos certeza, acho que deveríamos esperar o que Dumbledore tem a dizer.

Quando finalmente todos decidem ir tomar café, sento-me ao lado de Gina e meu pai, mas percebo que Gina só sentou ao meu lado para ficar no meio entre mim e Harry, quis soltar uma gargalhada mas me contive. Sra.Weasley preparava alguns ovos mexidos e café para nós enquanto Fred e Jorge enchiam sua cabeça com perguntar sobre o pai deles.

Rony estava sentado à minha frente, comendo desesperadamente como se fosse sua ultima refeição.

– Rony, se continuar comendo desse jeito você vai acabar morrendo engasgado.

– Estou nervoso, me deixa.- Rony me taca um pedaço de pão e eu jogo de volta.

– Nada de desperdício de comida.- diz Jorge e eu dou língua.

– Não aprendeu nada com a Mione, Susie?.- Fred dá uma piscadela e eu sorrio.

– Aprendi o quanto aquele cargo de monitora deixa ela e Rony malucos.

– Por incrível que pareça Jorge está certo, nada de guerra de comida.- Sra.Weasley diz colocando mais um pouco de comida no prato de Rony.

Cruzo os braços e bufo, Sirius, Fred, Jorge e Harry riem.

A tarde todos eles se vestiram de roupas trouxas e foram visitar o Sr.Weasley no St.Mungus, na realidade as roupas deles eram quase as mesmas, a diferença era que não eram longas ou as de escolas. Eu estava tão acostumada em usar roupas trouxas que emprestei uma roupa minha para Gina. Depois que eles se foram eu fiquei em casa junto com meu pai.

Ficamos falando sobre a escola e eu tive que dar algumas explicações sobre minha cicatriz na mão.

– Não é nada pai.

– Nada? Está me dizendo que essa cicatriz na sua mão é nada? Então quer dizer que eu posso ir falar com Dumbledore e...

– Dolores Umbridge, ela é subsecretária do ministro e nossa professora de DCAT.

– Quer dizer então que aquela vaca acha que pode simplesmente sair fazendo isso com você? – Sirius se levanta raivoso e passa a mão sobre a cabeça.- Por que ela fez isso com você?.

– Dá primeira vez foi porque defendi Lupin, ela falou mal dos lobisomens, agora ela quer que eu diga onde você está – Sirius olho para mim assustado.- É, eles sabem que eu sou sua filha.

– O que você disse a ela?.

– Nada, ela não vai arrancar nada de mim.

– Não pode fazer isso Susie.

– Por que não?.

– Porque ela pode acabar te expulsando de Hogwarts, ou coisa pior, não quero que fique se arriscando por mim.

– Mas foi você mesmo quem disse que vale a pena os riscos.- Sirius dá um ligeiro sorriso e cruza os braços.

– Pelo menos alguém você escuta, porque se tivesse lido a carta de Tonks teria ficado quieta.

– Acredite pai, até minha respiração incomoda Umbridge.

E assim foi nossa conversa, contei a ele sobre o jogo de quadribol e o grito de guerra que havia feito para mim, contei também que eu não ia jogar no próximo jogo e sobre Harry. Sirius pareceu ficar um pouco nervoso e enciumado com meu comentário.

– Você sabe que Harry é meu afilhado e eu o considero como segundo filho, mas estou ficando com ciúmes dessa situação.- começamos a rir.- E seria um pouco estranho.

– Por que estranho?.

– Porque seria como se eu estivesse namorando o James.

Foi aí que eu caí do sofá de tanto rir, Sirius disse que era para eu ser feliz e seguir meu coração, coisa que ele não fez muito na época dos marotos. O problema era que meu coração estava confuso e eu não sabia ao certo.

– Pai, preciso te contar uma coisa.

– Qualquer coisa!.- ele responde animado.

– Sabe sobre Draco Malfoy certo?.

– Sei sim.

– E-Eu bem eu...olha eu...nossa, quero dizer...

– Gosta dele?.

– NÃO, não é isso, é que eu...- respiro fundo.- somosmelhoresamigos.

– O que?.

– SOMOS MELHORES AMIGOS, pronto falei!.- tampo minha boca e esboço um sorriso com o estado de choque que meu pai estava.

Mas eu não sabia se isso era bom ou ruim.

Mas ele começou a dar gargalhadas.

Como assim?.

– Você está bem pai?.

– Claro que sim!

– Não vai me matar por causa disso?.

– Mas é claro que não, mesmo eu não indo muito com a cara daquela peste sonserinica eu me sinto feliz que pelo menos aquele garoto seja bom.

– Tenho lá minhas dúvidas sabe, mas Draco é tão diferente comigo.

Sirius e eu voltamos a conversar sobre o assunto e não paramos mais, bom, só até todos chegarem.

Fiquei surpresa por Sirius não ter me degolado quando disse que Draco era meu amigo, ele aceitou muito bem até, mas claro com aquele instinto protetor de "se ele te magoar matarei aquela doninha", a “séculos” eu tinha medo por causa disso, mas fiz ele jurar que não contará a Harry.

Não estava pronta, ainda.

(....)

Finalmente havia chegado o natal, eu estava tão feliz.

Meus malões haviam chegado de manhã junto com Hermione, ela pulou em cima de mim e tacou neve na minha cara enquanto eu dormia, se Rony não tivesse me impedido de tacar uma maldição do riso em Mione a essa altura ela teria feito xixi nas calças de tanto rir.

Subi as escadas carregando meus malões e torci para não esbarrar em minha “doce” avó. Quando passo por um dos corredores, escuto vozes de discussão.

Começaram cedo hoje.

– Eu não queria que ninguém falasse comigo.- escutei Harry.

– Pois foi burrice sua - disse Gina zangada.- uma vez que não conhece ninguém que tenha sido possuído por Você-Sabe-Quem além de mim, e eu posso lhe dizer como é que a pessoa se sente.

Harry ficou muito quieto e eu entrei no quarto.

– Pronto mais uma.- Rony bufa ao me ver.

– Só pra constar, você está na casa do meu pai, então nem vem.- faço um movimento com a mão que faz Hermione rir.

– Eu me esqueci.- disse Harry voltando ao assunto.

– Sorte sua.- disse Gina calmamente.

– Me desculpe.- pediu ele, e estava sendo sincero.- Então... então, você acha que eu não estou possuído?

– Bom, você consegue se lembrar de tudo que faz? Você tem longos períodos de ausência em que não é capaz de dizer o que andou fazendo?

Harry tentou se lembrar.

– Não.

– Então Você-Sabe-Quem nunca possuiu você — disse Gina com simplicidade.- Quando ele fez isso comigo, eu não conseguia me lembrar onde tinha estado durante horas. Dava por mim em algum lugar, e não sabia como tinha ido parar lá.

– Eu falei!.- digo e Harry revira os olhos.

– Mas o sonho que tive sobre seu pai e a cobra...

– Harry, você já teve esses sonhos antes.- disse Hermione.- Você teve visões do que Voldemort estava tramando no ano passado.

– Esta foi diferente - contestou ele balançando a cabeça.- Eu estava dentro daquela cobra. Era como se eu fosse a cobra...e se Voldemort tiver me transportado para Londres?

– Acho que Harry nunca lei Hogwarts uma história.

– Susie está certa.- disse Hermione muito exasperada.- Um dia você vai ler Hogwarts: uma história, e talvez se lembre de que não é possível aparatar nem desaparatar na escola. Nem mesmo Voldemort poderia fazer você sair voando do seu dormitório, Harry.

– Você não saiu de sua cama, cara.- disse Rony.- Eu vi você se debatendo no sono pelo menos um minuto antes de conseguirmos acordá-lo.

Todos nós sabíamos que Harry não era capaz de fazer isso ou tão pouco estar possuído por Voldemort.

– Vamos logo galera, temos um natal pela frente!.- digo pegando Rony e Hermione pelo braço e descendo as escadas.

Enquanto andávamos pelos corredores Bicuço, cantando: "Deus lhes dê a paz, alegres hipogrifos", a plenos pulmões. Eu nunca entrava no quarto de Bicuço, Sirius nunca deixou mas era bom escutá-lo através da porta.

Quando descemos os presentes já estavam na árvore, empurrei Rony para ver quem chegava primeiro e nós dois caímos no chão quase derrubando a árvore.

– Seus brutamontes.

– Te amo Sra.Weasley.- digo rindo junto de Rony.

Meus presentes foram os melhores.

Tonks havia me dado um livro chamado Curiosidades Metamorficas sobre os Metamorfagia. Lupin havia me dado roupas novas e um livro de romance bruxo, Rony me deu um belo colar, tinha uma concha pequena pendurada. Harry havia me dado algumas fotos que tiramos no meio do ano, era o presente mais simples mas gostei de ter fotos minhas e de meus amigos, sem contar com o pessoal da AD, Hermione havia me dado uma agenda para anotar deveres, na verdade ela deu para mim e para Harry a mesma coisa. Os gêmeos Weasley e Gina haviam me dado mais um kit mata-aula, Tonks quase tirou de mim quando viu.

Enquanto conversávamos animadamente Sirius me chama em um canto e me entrega uma caixa enorme.

– O que é isso?.

– Por que não abre?.

Sento-me no chão e faço o que ele diz.

Dentro da caixa toda embrulhada, havia um diário, um álbum de fotos e duas cartas.

– O que é isso?.- volto a perguntar.

– São todas as coisas da sua mãe.

– Está querendo me matar do coração?.- pergunto com algumas lágrimas nos olhos e Sirius ri.

– Pensei que você fosse gostar.

– Claro que eu gostei, obrigada pai.- Sirius me dá um beijo na testa e tira mais um embrulho de trás das costas.

– Não acredito.

Pulo em cima de meu pai quando vejo o que era um embrulho, era um violão.

Sim poderia ser coisa de trouxa, ou não, mas eu tocava desde os dez anos, aprendi vendo um menino do meu antigo bairro, onde eu morava com Lupin, ele tocava para ganhar dinheiro. Contei a Sirius sobre meu talento e ele ficou muito feliz, ele também sabia tocar.

O problema era que eu não sabia cantar.

– Olha só, não sabia que você tocava Susie.- diz Hermione.

– Eu sei tocar.

– Depois que quero ouvir.- grita Jorge.

– Todo mundo vão querer!.- grita Fred e eu rio.

Todos foram para o St.Mungus novamente passar o natal com o Sr.Weasley e eu fiquei com Sirius novamente. Dei meu presente a ele, era um porta retrato com uma foto nossa e um pingente pequeno, de um lado uma foto minha e de Harry, nós dois abraçados com 12 anos e do outro lado a foto que ficava no meu colar, da minha mãe comigo quando bebê.

Sirius me deu um abraço acolhedor e beijou uma testa e ficamos conversando.

– Quando tudo isso passar vamos poder ir em um jogo de quadribol.

– O senhor sabe que eu não tenho time definido.

– Pelo que eu soube você torce para Irlanda.

– Quem sabe...a campainha vou atender, talvez seja eles.

Levanto-me do sofá e vou andando até a porta, quando abro não vejo ninguém, desço os degraus e grito.

– OLÁ?.- nenhuma resposta.

A rua estava vazia, a neve cobria toda a escada. Em poucos minutos levo um susto com a bola de neve que bate em meu rosto.

– Mas que merda é isso?.- passo a mão em meus olhos e sou atingida novamente no rosto, quando olho vejo um homem rindo para mim com mais uma bola de neve na mão, seu rosto estava com capuz, só dava para ver seus dentes.

Desço as escadas e vou em sua direção nervosa.

– Qual o seu problema? Podia ter me machucado.

– Vou machucar você muito mais.- o homem tira o capuz e vejo seu rosto, com um arranhão do lado do olho, Mulciber.

Logo duas pessoas saem de trás de duas árvores, vestidas de preto, Dominque e Alador.

– Olá Black, um infeliz natal.

Sem pensar duas vezes corro em direção a minha casa, mal quando chego a porta já aberta um feitiço verde bate sobre a porta e eu sou arremessada para trás, caindo da escada, se eu tivesse sido atingida por aquele feitiço eu estaria morta.

Me levanto de pressa e volto a correr pela rua, eu não tinha minha varinha em mãos e muito menos podia usá-la, ou seja, eu estava ferrada do mesmo jeito. Enquanto corria desviada de todos os feitiços que vinham em minha direção, alguns verdes, outros vermelhos e vise versa.

Crucio.

Caio de cara na neve, o feitiço não foi lançado com muita força, mas me arrasto tentando fugir, mas recebo um belo chute na barriga. Me surpreendo ao ver Dominique e não Mulciber me chutando.

– Esse dever ser o melhor natal da sua vida não é Black?.

– Vai pro inferno.

– Com prazer, mas antes vou te levar junto.

Em poucos meninos um raio de luz vermelha atinge a varinha de Dominique que voa para longe, Mulciber e Alador correm em nossa direção mas são arremessados para trás com um jato de luz azul grande.

– Olha só é o outro Black.- Dominique dá um sorriso debochado olhando para trás de mim, levanto minha cabeça e vejo meu pai, vestido com sua roupa preta.

– Pai você não...- Sirius me ajuda a levantar mas me empurra para longe.

– Vá pra casa agora.

– Não precisa fazer isso Sirius, me tratar desse jeito, esqueceu dos bons tempos?.

– Os bons tempos que eu tive foi ficar bem longe de você.

– Não era isso o que você dizia quando estava na cama comigo, enquanto Marlene estava cuidando dessa coisa e escondia ela de você.

Sem pensar duas vezes parto pra cima de Dominique, nós duas rolávamos pela neve, nem me importava de que cor estava meu cabelo. Eu puxava o cabelo de Dominique enquanto ela me dava tapas e me pedia para parar.

Eu podia não usar magia mas era boa em brigas de mano a mano, isso era obvio.

Minhas duas mãos envolvem o pescoço de Dominique, seu rosto fica igual ao seu cabelo ruivo escuro.

– VOCÊ NUNCA MAIS VAI FALAR DA MINHA MÃE, NUNCA MAIS, SUA DESGRAÇADA.- Dominique estica suas mãos em direção a alguma coisa, era sua varinha, não consigo pega-la, Dominique era mais rápida.

Jogo-me para o lado enquanto ela lançava um feitiço para cima em vão.

Corro em direção ao meu pai e pego sua mão, nós dois saímos correndo pela rua do Largo Grimmauld. Entramos dentro de casa e trancamos as portas, Sirius ficou um bom tempo na porta falando algumas palavras estranhas, acho que era proteção.

Eu estava ofegante e cheia de neve, meu coração disparado não me permitia pensar.

– Susie eu...

– Não fala, não fala nada pelo amor de Deus.

– Você sabe que é mentira, Susie por favor.- Sirius segura meus ombros mas eu recuo para trás.

– Eu não sei, não sei de nada, eu não SEI.- subo as escadas do meu quarto correndo, não me importo do quadro de Sra.Black estar gritando.

Me tranco e troco de roupa desesperadamente, prendo meu cabelo e fico olhando minhas unhas, vestígios de carne do pescoço de Dominique estavam ali, corro para o banheiro e lavo as mãos, a água gelada quase me impede.

Só de imaginar Dominique com meu pai me dá uma ânsia de vomito enorme, mas me controlo. Em poucos minutos Sirius bate na porta, me pedindo para abrir.

– Susie, por favor filha, abra a porta.

Seguro a maçaneta com força,e enxugo meus olhos com lágrimas que não conseguiram sair de nervoso. Quando finalmente abro a porta vejo o rosto de meu pai vermelho e os olhos também.

– Fala.- digo fria, mas eu sabia que a expressão não era a mesma.

– Susie, acredite em mim, você sabe que eu amava a sua mãe, eu nunca teria nada com Dominique, ela sempre foi assim, adorava inventar coisas. Sem contar que eu pensei que ela estava morta.

– Longa história, ela é uma Comensal da Morte, descobrimos também que Rosemary e Chester são irmãos e Dominique e Travers são os pais.

Conto a história para meu pai e ele não parece muito surpreso.

– Dominique sempre foi assim, maluca, nunca gostou das decisão que a prima tomava e muito menos gostava de Lily e os Marotos.

– É mas ela, pelo que parece, gostava de você.

– Ninguém resistia a mim.- dou um sorriso meio que sem querer.

– Não tem graça, eu pensei que fosse verdade. Sabe como eu odeio essas coisas.

– Igual a sua mãe, mas acredite Susie, nunca ia fazer isso, eu amo sua mãe.

Sirius me abraça e descemos para a sala, consegui esquecer daquela situação por um tempo, claro que aquele natal não ia ficar na minha lista de favoritos. Encontramos Monstro no meio do caminho com um baú na mão, meu pai pegou rapidamente de sua mão, fazendo Monstro rogar praga em nós dois.

Ficamos na sala enquanto eu tocava violão, Sirius me disse que ele tocava mas que havia perdido a prática a algum tempo. Enquanto tocava ficava olhando o diário de minha mãe e a ânsia de lê-lo era grande.

O que será que minha mãe escrevia?.


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Notas finais do capítulo

Curiosidades Susie:

— Aos 8 anos Susie descobriu que era um ser mágico por acidentalmente ter feito seu tio ser arremessado contra a parede quando estavam brigando.

— Quando recebeu sua carta de Hogwarts, Susie saiu correndo pelo rua gritando, no dia estava chovendo e ela ficou em casa por 3 dias resfriada.

— Susie já tinha uma alma marota desde os 9 anos, ela tingia os cabelos das crianças do seu bairro de cores diferentes a cada dia.

— Susie tinha algumas "aulas" e explicações com seu tio Lupin sobre magia por isso sabia fazer algumas coisas antes mesmo de aprender em Hogwarts.

— A primeira amizade que fez em Hogwarts foi Hermione, as duas se conheceram no trem.

— Conjurou seu primeiro patrono aos 11 anos, muito mais cedo que Harry.

— A forma do patrono de Susie é um grande cão negro, igual ao que seu pai se transforma como animago.

— Lupin nunca contou a Susie sobre o que havia acontecido com seus pais porque na época ele havia "prometido" a Marlene que não iria contar nada à Susie sobre Sirius, e porque ele achava que Sirius tinha mesmo matado seu amigo Rabicho, por isso ele preferiu deixar que Susie descobrisse sozinha e tirasse suas próprias conclusões.

— Quando descobriu que Lupin era um lobisomem não ficou com medo dele, mas medo de que ele se machucasse.

— A família de Susie por parte de mãe era a mais reconhecida no mundo bruxo junto com os Black e dos Malfoy, por serem parentes distantes.

— Susie é metamorfomaga, mas não completa segundo Tonks, Susie só consegue mudar a cor do cabelo quando está nervosa(seu cabelo fica rosa).

— Susie gosta quando dizem que ela é parecida com o pai, mesmo tendo uns traços com sua mãe, como o sorriso.

— Adotou o codinome Lady das Almofadas por causa de seu pai, o mesmo tinha o apelido de Almofadinhas.

— O antigo bicho papão de Susie era seu pai mas agora é o isolamento, o medo de ficar sozinha.

— A primeira paixão de Susie não foi Simas, foi Chester.

— Susie sabe tocar violão desde os 10 anos, mas tem vergonha de dizer isso, aprendeu a tocar vendo um menino trouxa do seu bairro tocar para ganhar dinheiro.

— Fred, Jorge e Susie as vezes são chamados de Marotos pelo fato de lembrarem os antigos Marotos, e ela se sente orgulhosa disso.

— Susie e Draco são melhores amigos secretos, mas ela sente medo de Draco estar a usando.

— Susie já tentou pegar o Vira-Tempo de Hermione e usa-lo para voltar ao passado e pelo menos ver a sua mãe, desistiu da ideia por ordem de Sirius.

— Susie gostaria de ser jogadora profissional de quadribol ou ter uma página só sua no profeta diário falando sobre o esporte, ela gosta de escrever.

— Susie faz aniversário de 25 dia abril, seu signo é touro.

— Ela não admite mas gosta de Lupin e Tonks juntos.

— Susie gosta quando Sirius fala sobre sua mãe, ela gosta do tom mesclado de tristeza e paixão quando ele fala sobre Marlene.

— Susie ainda não sabe mas Lily Evans era sua madrinha.(colocarei esse detalhe daqui a alguns capítulos).

— Susie odeia mais Dominique do que Rabicho.

— Susie faz parte do F.A.L.E (Fundação de Apoio à Libertação dos Elfos-Domésticos) junto com Hermione, mas não suporta Monstro.

Bom acho que está bom não é? Comentem, favoritem e recomendem ;) !! Várias coisas novas estão por vir pessoal!!.
Beijos!!.