A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 13
A Armada de Dumbledore


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal,então espero que leiam essa notas pois vou explicar algumas coisas.
Primeiro, desculpem pelo meu atraso eu estivesse viajando e esqueci de avisar no grupo do facebook, mas, bem, aqui estou eu. Segundo, eu escrevi 5 finais para a história, sei que está longe de acabar mas eu já sei de tudo o que vai acontecer. Dos 5 finais escolhi apenas 3, mas estou descartando um deles pois o segundo é um que a Susie faz muita burrada e eu achei que não seria nada haver a burrada que ela faz, enfim... E por último, espero que gostem do capítulo pois não foi um dor melhores que já escrevi, mas é o inicio das confusões,hahaha.
OBS:LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!.
Espero que gostem.
Espero que eu tenha bastante gente favoritando e comentando. E novamente desculpe pela demora!!.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/426472/chapter/13

No outro dia na aula de Flitwick, Hermione não parou de falar um minuto que tinha certeza de Umbridge estava vigiando eu e Harry, não era novidade para mim já haviam me avisado várias vezes.

– Eu estou dizendo, ela deve ter feito alguma coisa com as suas corujas.

– Será que ela conseguiu pegar Almofadinhas?.- pergunta Rony e eu seguro a alça da minha mochila com força.

– Eu espero que não.

Rosemary passava mais tempo na ala hospitalar com Chester do que nas aulas estudando para os N.O.M.s, eu tinha que ir vê-lo mas meu tempo estava muito curto, eu tinha deveres, treinos e ainda estávamos tentando decidir aonde seria as aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, ainda não tínhamos um lugar definido.

– Susie.- olho para trás e vejo Draco.

– Oi Draco.

– Susie.- olho para meu lado e Silene estava segurando seus livros grossos.

Olho para Draco e Silene confusa. Draco suspira e me dá as costas, acho que ele queria dizer alguma coisa para mim.

– Susie, precisamos ir na ala hospitalar.

– É Chester?.

– Ele vai contar a Rosemary.- puxo Silene comigo e vamos basicamente correndo até a ala hospitalar.

Eu não estava acreditando que Chester iria contar a Rosemary que sua mãe estava viva, e eu queria ver a reação dela. Na verdade queria ver o circo pegar fogo com os dois mas vamos deixar esse detalhe de lado.

Quando chegamos Chester estava sentado na cama da ala hospitalar e Rosemary sentada na cadeira ao lado falando algo com ele sobre o acidente, quando ambos me vêem se calam.

– Finalmente decidiu aparecer Susie?.- reviro os olhos.

– Garanto a você Chester que estava ocupada, mas Silene me arrastou então eu não podia dizer não.- digo sorrindo debochado e ele revira os olhos rindo pelo nariz.

– Chester disse que tinha alguma coisa para me falar, mas queria que você ouvisse.- Rosemary estava com terríveis olheiras, me assustei à ver sua expressão de cansaço, ela parecia uma morta viva.

Os dois começaram a conversar pelos olhos, eu e Silene ficamos preocupadas até que perdi minha paciência e joguei minha mochila no chão fazendo um estrondo enorme.

– Então, o que tem há dizer para nós Chester?.

– “A nós” nada – ele diz ríspido.- É para Rosemary.

– Mas NÓS estamos aqui.

Chester respira fundo e revira os olhos, eu sabia que ele iria contar.

– Rosemary, eu preciso te contar uma coisa...Sua mãe ela está...está viva.

– O que? - Rosemary gritou.- Viva? Só pode estar brincando, vamos lá, qual é a pegadinha?.

– Não tem pegadinha nenhuma Rosemary acredite ela está viva.- digo mas ela começa a berrar, mais alto.

– E não é só isso, Dominique é uma Comensal da Morte.- Rosemary se levanta da cadeira com os olhos cheios de lágrimas e começa a gritar comigo e com Chester.

– O que é isso é um complô contra mim? Como podem falar uma coisa dessas? Ficaram malucos?.

– Rosemary acredita em mim, você sabe que eu amo você nunca iria mentir.- Chester segura a mão dela e Rosemary parecia se acalmar um pouco.

– Quando eles descobriram que eu estava procurando por eles, Mulciber e Alador quase me mataram, mas Dominique deu a maravilhosa idéia de apenas me dar um susto e aqui estou com uma costela quebrada, eu nem acredito que não fui despachado ao St. Mungus.

– Não consigo imaginar minha mãe fazendo uma coisa dessas.

– Acredite Rosemary, ela faria.- Rosemary me olha furiosa e quase pula em cima de mim.

– Só está dizendo isso porque sabe o que ela fez, mas acredite Susie ela se arre...- ela para e pensa na besteira que ela iria falar.

– O que, ela se arrepende? Cresce Rosemary, sua mãe não se arrepende de ter matado sua própria família para se safar, ela não se arrepende de ter matado a minha mãe.

– Meninas, parem de brigar.- pede Silene mas nós duas ignoramos.

– Ela fez isso por mim, para me proteger.

– Ela poderia ter feito por nós, por todos os Mckinnon, Dominique só pensou nela.

– Parem, parem as duas agora.- Chester grita comigo e com Rosemary, nós duas paramos na hora.

– Vocês não percebem que temos que ficar unidos?.- Silene se pronuncia.

– A Relvas tem razão, temos que ficar juntos - Chester diz e passa as mãos pelo cabelo.- E não foi só isso que eu descobri.

– O que mais descobriu? Que mais alguém traiu a nossa família?.- Rosemary pergunta irônica.

– Vá a merda Rosemary.- grito.

– Olha a boca Black.- ela aponta o dedo em minha direção e eu juro, se Silene não tivesse me segurando eu teria enfiado aquele dedo em um lugar muito utilizado por Rosemary.

– Calem a boca as duas - Chester grita novamente mas agora mais alto.- Que droga vocês duas.

– Anda logo então, diz o que você descobriu enquanto esteve pesquisando.- digo irônica.

– Rosemary, você sabe quem é o seu pai ou Dominique já lhe contou?.

– Nós nunca falamos sobre isso, ela nunca deixou eu tocar no assunto, por quê?.

– Porque eu descobri quem é o seu pai e acredite eu não estou nem um pouco feliz...

– Quem é o meu pai?.

– Deixa eu terminar. Minha mãe não é minha mãe de verdade, eu sou adotado.

– O que? Mas como...?.- pergunto boquiaberta.

– Como eu descobri? Enquanto estivemos de férias e eu sai de casa, fui pesquisando mais sobre Travers e descobri algumas coisas sobre mim e sobre a família Mckinnon.

– É...?.

– Travers e Dominique tiveram um caso quando saíram de Hogwarts, os dois viraram Comensais da Morte, Dominique mentiu para a família dizendo que estava trabalhando no Ministério e foi morar com Travers até engravidar, depois disso ela saiu de casa e voltou morar com os Mckinnon até eles morrerem.

– Mas o que isso tem haver com o fato de você ser adotado?.

– Dominique teria ter um filho, uma família, queria que toda a herança fosse para ela pois seria a única, como ninguém sabia que Marlene estava grávida e que o pai era Sirius Black, Dominique conseguiu ficar com a herança toda para ela - Chester respirou fundo e olhou triste para Rosemary.- O fato e que Dominique era louca, ela queria uma menina, sempre quis uma mas acabou tendo gêmeos.

Rosemary começou a tremer, seus olhos estavam cheios d’água, sua respiração falha.

Eu sabia o que Chester queria dizer.

– Você são irmãos – digo e depois cubro minha boca.- Meu Deus, vocês são irmãos.

– Impossível, não podemos ser irmãos, você nasceu em outubro e eu nasci em fevereiro.- Rosemary diz aos soluços.

– Eu fui adotado em outubro, eu nasci mesmo dia 9 de fevereiro.

– M-meu aniversário.- ela diz chorando ainda mais.

– Por isso você morava em frente a Rosemary, por isso eram tão próximos, Dominique te chutou mas ela queria você a vista.

– Eu beijei você, eu amei você, Chester você me tocou.- Rosemary diz em lágrimas e eu a abraço.

– Eu sinto muito Rosemary, mas nós não sabíamos, eu estou me sentindo um nojo por dentro.- diz Chester olhando para o lado, ele não conseguia encarar Rosemary.

– Isso quer dizer que você também é filha do Travers.- digo.

– Somos dois filhos de dois Comensais da Morte.

– Somos filhos de Dominique Mckinnon e Travers.

– Não, vocês são parte da família Mckinnon, são minha família agora, e não importa o que aconteça vamos proteger um ao outro, combinado?.

– Combinado.

Rosemary suspira ao mesmo tempo que Chester.

– Vai ser meio estranho para eu me acostumar, quero dizer, com essa coisa de irmão sabe?.

– Eu que o diga.

– Imagine eu, acha que vou me acostumar com a Rosemary te chamando de irmão?.

– Estamos todos acostumados a ver vocês dois juntos de mãos dadas, não estamos acostumados a ver vocês dois como irmãos.- digo.

– Se bem que eles se parecem um pouco, tirando o fato de que Chester tem olhos verdes iguais aos de Dominique e Rosemary tem olho escuro, provavelmente do pai.- diz Silene inocentemente mas Chester e Rosemary olham para ela com certa ferocidade.

– Olha, vamos parar por um momento de falar que nossos pais são assassinos?.- Rosemary diz.

– Desculpe – Silene diz pegando minha mochila e suas coisas.- Bom, acho que já vamos, vocês realmente precisam conversar.

– Eí, não precisam não, podemos ficar e...aí.- Silene me dá uma cotovelada em minhas costelas e me puxa para fora da ala hospitalar.

– Vamos Susie.

No meio do caminho não parávamos de falar sobre Chester e Rosemary, seria meio difícil se acostumar com o fato deles serem irmãos e filhos de dois Comensais da Morte.

– Susie, hoje a noite, treino, esteja lá.- diz Angelina quase gritando.

– Que milagre, te vejo lá!.

Eu e Silene fomos até a sala comunal da Grifinória falando sobre Rosemary, aquele assunto iria render bastante.

– Ainda não acredito que eles são irmãos.

– Nem eu, mas não duvido nada de Dominique, aquela mulher é pior do que a Umbridge.

– Em por falar na velha, já teve alguma aula inspecionada por ela?.- Silene pergunta fazendo uma careta.

– Só em Adivinhação.

– Eu basicamente odeio quando ela inspeciona as aulas é horrível.- Silene faz uma careta e eu rio.

– Eí Susie.– viro-me para trás e vejo Harry.

– Oi Harry!.- digo sorridente, até demais.

– Já soube do treino?.

– Já, Angelina fez questão de me avisar.- Harry riu.

– Então nos vemos no treino.

Harry vai embora conversando com Hermione e Rony que fez questão de me dar uma piscadela, eu ainda mato aquele ruivo.

A noite chegou e eu tive que me aprontar para o treino, a animação era tanta que eu esqueci de fazer alguns deveres. Quando saí do dormitório feminino encontrei Rony e Harry conversando, acabamos indo juntos para o treino.

O tempo estava meio fechado e ao mesmo tempo um pouco chuvoso, ou seja, hoje nós não teríamos publico e provavelmente Rony não ficaria tão nervoso. Provavelmente.

Fomos para o vestiário e nos trocamos, coloquei minha capa de chuva e minha vassoura, Angelina pegou seu apito e deu impulso no chão. Estávamos posicionados ainda e Fred e Jorge discutiam sobre alguma coisa do kit mata aula com Rony.

– Quando eu apitar.- gritou Angelina.

Dei um impulso que senti a lama se espalhando para tudo que é canto.

O treino foi meio difícil, o vento e a chuva pioravam a cada minuto, eu não conseguia enxergar o gol, mas segundo Katie Bell consegui fazer 9 gols. Consegui fazer o Giro da Preguiça, se eu tivesse descoberto aquela tática na época em que entrei para a equipe de quadribol, eu não teria tomado tantos balaços na cabeça. Depois de uma hora de treinos tivemos que parar devido a chuva, Angelina disse que não foi perda de tempo mas não havia certeza na sua voz.

– Tudo bem Angelina, conseguimos treinar pelo menos, pense positivo.- digo tentando animar todo, mas sem nenhum resultado.

Depois que voltamos fomos para o salão comunal e ficamos conversando, Harry acabou cochilando e eu fui andar pelo castelo. Percebi que eu não vira mais Rosemary desde a revelação de que Chester era seu irmão, provavelmente eles ainda estariam conversando, se adaptar a uma situação dessas seria meio difícil.

Enquanto eu andava pelos corredores esbarrei em alguma coisa mas dessa vez não caí, apenas tropecei. O que é raro. Olho para trás rapidamente e vejo um elfo cambaleante indo para lá e para cá.

– Dobby?.

– Susie Black, que bom revê-la.

– O que está fazendo aqui? Como está Winky?.

– Uma missão, uma tarefa que Harry Potter me pediu – Dobby respondeu com um sorriso tão grande em seu rosto de elfo que me fez sorrir também.- Winky bebe muito, Susie Black, Dobby já tentou fazê-la parar mas é impossível.

– E que missão é essa que Harry deixou para você?.

– Ajudá-lo a encontrar um lugar, a Sala Precisa, Dobby o ajudou a escolher.

– Sala Precisa?.

– Venha Susie Black.

Dobby segura minha mão e eu me inclino um pouco para frente, ele me leva até um dos corredores do castelo me fazendo parar em frente a uma parede.

– Por que exatamente estamos aqui Dobby?.

– É a sala - disse Dobby sério.- também conhecida como Sala Vem e Vai, ela está sempre equipada para atender à necessidade de quem a procura. Dobby já a usou.

Uma porta muito lustrosa aparecera na parede. Chego perto e passo a mão pela maçaneta, mas não abro, queria ver junto de meus amigos

– Dobby, isso é incrível, você é incrível.

Dobby abaixa as orelhas e sorri levemente, ele parecia envergonhado. Sorrio para ele.

Quando estávamos conversando um barulho de passos começa a surgir do corredor e Dobby aparata para algum lugar me deixando sozinha, não sei exatamente quem era mas se Dobby aparatou, acho que era melhor eu ir andando. Os passos foram aumentando a medida em que eu andava, meus passos começaram a acelerar ainda mais.

– Susie?.

– Andrew?.- olho para trás e os passos aceleraram.- Me ajuda.- digo em um sussurro e ele assenti.

Quando os passos pararam atrás de mim minha dúvida sobre quem era diminuiu.

– Srta.Black, o que faz aqui a essa hora da noite?.

– E-Eu...- olho para Andrew e vejo alguns livros em sua mão.- E-Eu e meu amigo Andrew estávamos estudando na biblioteca, essas coisas dos N.O.M.s está nos deixando malucos.

– Realmente.- diz Andrew e eu sorrio, tentando parecer meiga.

– Ótimo, que bom que depois da nossa pequena conversinha você tenha aprendido algo Srta.Black – Umbridge solta uma risadinha que me dá náuseas.- Já que está tão determinada, gostaria de dar uma palavrinha com você.

– Quando?.

– Talvez quando eu quiser.- ela dá um sorriso meio e sobre pela escada.

Enquanto ela subia dou língua para onde ela estava e Andrew caí na gargalhada mas coloco a mão em sua boca para abafar as risadas.

– O que estava aprontando Susie?.

– Uma coisa muito louca, mas você só vai descobrir amanhã, se quiser.

(...)

No dia seguinte, Harry parecia muito animado para mostrar a sala aos amigos, pedi a Hermione que colocasse o nome de Andrew na lista, depois que eu o convenci de que seria uma causa nobre ele concordou, afinal ele também não gostava de Umbridge mesmo ele ainda achando que o Ministério tinha um pouco de razão.

Combinamos de nos encontrar a noite e eu, Harry, Rony e Hermione iríamos primeiro para ter certeza de que ninguém nos veria e para isso levamos o Mapa do Maroto.

– Onde está o Filch?.

– No segundo andar.- respondo.

– E Madame Nora está no quarto.- diz Rony apontando para o Mapa.

– Umbridge está na sala dela, acho que podemos ir.- digo e todos concordam.

Uma porta muito lustrosa aparecera na parede. Rony ficou olhando um tanto desconfiado. Harry estendeu a mão, segurou a maçaneta de latão, abriu a porta e foi o primeiro a entrar em uma sala espaçosa, iluminada com archotes bruxuleantes como os que iluminavam as masmorras oito andares abaixo.
As paredes estavam cobertas de estantes e, em lugar de cadeiras, havia grandes almofadas de seda no chão. Um conjunto de prateleiras no fundo da sala continha uma série de instrumentos como Bisbilhoscópios, Sensores de Segredos e um grande Espelho-de-Inimigos rachado, aquilo era magnífico.

– Gente, aqui tem um rádio.

– Que legal!.- exclama Hermione.

– O que é isso?.

– É um aparelho para escutar músicas Rony, é produto dos trouxas, eu não sabia que tinha um aqui.- vasculho um pouco a sala e encontro alguns CD’s me espanto pois eram coisas de trouxas e eu não sabia o porque estavam ali.

– Deve ter sido confiscado de algum aluno e esconderam aqui.- diz Harry.

– Talvez.

Um grande barulho vem da porta e Luna, Neville, Gina, Silene e os outros haviam chegado.

Todos conversavam sobre o grupo e Hermione parecia inquieta.

– Está tudo bem Hermione?.

– Poderíamos escolher um nome para nós, para o grupo.

– Que tal, Todos Contra a Vaca da Umbridge?.- Rosemary sugerem e todos riem, até que ela estava com um ótimo humor.

– Será que podemos ser a Liga Anti-Umbridge?.- perguntou Angelina esperançosa.

– Ou o Grupo Ministério da Magia Só Tem Retardados?.- sugeriu Fred e eu soltei uma gargalhada.

– Eu estive pensando - disse Hermione franzindo a testa para Fred.- mais em um nome que não anunciasse a todo o mundo o que pretendemos fazer, de modo que a gente possa se referir ao grupo fora das reuniões sem correr perigo.

– A Associação de Defesa? - arriscou Cho Chang.- A AD, para que ninguém saiba do que estamos falando?.

– É, a AD é bom.- concordou Gina.

– Mas eu acho que devia significar a Armada de Dumbledore, porque o maior medo do Ministério é uma força armada de Dumbledore.- digo e Harry olha para mim com um sorriso.

Ouviram-se vários murmúrios de agrado e gargalhadas à sugestão.

– Todos a favor da AD? - perguntou Hermione com um ar autoritário, ajoelhando-se na almofada para contar.- Há uma maioria a favor...moção aprovada!

Ela prendeu o pergaminho com as assinaturas de todos na parede e escreveu em cima, em letras garrafais:

ARMADA DE DUMBLEDORE

– Certo - disse Harry, quando voltou a se sentar.- vamos começar a praticar então? Eu estive pensando, devíamos começar pelo Expelliarmus, sabem, o Feitiço para Desarmar. Sei que é bem básico, mas eu o achei realmente útil...

– Ah, corta essa - disse Zacarias, virando os olhos para o alto e cruzando os braços, eu quase o mato por isso.- Não acho que o Expelliarmus vá nos ajudar a enfrentar Você-Sabe-Quem, vocês acham?.

– Usei-o contra ele - disse Harry calmamente.- Salvou minha vida em junho.

Zacarias boquiabriu-se feito bobo. O resto da sala ficou muito silencioso.

– Mas, se você acha que não está à sua altura, pode se retirar.

– Se quiser Harry, o boto pra fora com prazer.- digo e Rony dá um sorriso de aprovação.

O garoto não se mexeu. Nem os demais.

– O.k.- disse Harry, a boca um pouco mais seca do que o normal ao sentir todos os olhares nele.- Acho que todos devíamos nos dividir em pares para praticar.

Rosemary logo puxou meu braço e nós pegamos nossas varinhas, esperamos até alguns alunos começarem e nós duas então começamos.

Expelliarmus.- minha varinha vai para longe e eu olho para Rosemary assustada.

– Muito bem.

– Por nada.- pego minha varinha e voltamos a treinar.

Por diversas vezes Rosemary me pedi para parar de usar o feitiço Protego, mas Harry dizia que isso era bom e que significava que eu era rápida para perceber quando o inimigo iria atacar, mas ele também disse que era melhor esperarmos para praticar os outros feitiços e que só éramos para praticar o Expelliarmus. Enquanto Harry monitorava os outros alunos vi ele conversando com Cho Chang e aquilo me fez ter um certo incômodo estranho.

– Susie, aquilo ali é um rádio?.

– É sim Silene.

Silene se aproxima do rádio e o analisa, sem querer ela o liga e começa a tocar uma música dançante, aumento o som fazendo todos pararem o que estavam fazendo, pego sua mão e a levo para o centro da sala.

– Vamos nos divertir um pouco!.- grito e ela cruza os braços quando começo a dançar, mas assim mesmo ri e entra no clima.

Fred e Jorge logo foram para a pista, Jorge me puxou e começou a dançar comigo, o que foi bem engraçado pois quase todos estavam se jogando para lá e para cá e cantando o refrão apenas:

Now I Gotta Cut Loose, FOOTLOOSE!.

Jorge pegou minha mão e me rodopiou me fazendo rir, todos em volta se divertiam e riam.

Em um momento de distração acabei sendo par de Harry e ele riu.

– Me concede essa dança?.

– Por que não?.

Nós dois começamos a dançar como os outros, o que foi engraçado pois todos estavam dançando estranho. Hermione e Rony dançavam um passo estranho, ou ela estava tentando imitar ele. Já Luna eu não sabia exatamente o que ela estava dançando. Até o chato do Zacarias Smith se rendeu a diversão. Silene e Rosemary se mexiam como duas lacraias, estavam sendo tudo tão engraçado.

Quando percebemos que já era tarde fomos para os nossos dormitórios, a noite fora tão legal que Fred e Jorge acabaram comentando:

– Vamos ter que repetir mais disso.

– Pode deixar.- digo e todos concordam

Antes de ir. tive que ficar na sala pois Harry queria falar comigo, me sentei em uma das almofadas e esperei todos irem embora, quando todos foram Harry se sentou ao meu lado nas almofadas.

– Então, acho que a gente devia conversar.

– É.

Por alguns instantes ficamos em um silêncio meio que constrangedor, isso me incomodava um pouco. Harry e eu não sabíamos o que falar um pro outro.

– Acho que, nós dois devíamos falar algo...- interrompo Harry.

– Olha Harry, eu não sei ao certo o que estou sentindo por você, não fique zangado comigo é só que eu não sei se o que eu sinto é além de amizade.

– Eu também me sinto assim, eu quero proteger você, mas não sei se é porque te considero uma irmã.

– Quer dar um tempo?.

– Não é o que estamos fazendo?.- Harry sorri, eu nunca tinha reparado que seu sorriso era diferente, verdadeiro.

Harry veio se inclinando para perto de mim e eu recuei um pouco no inicio mas depois deixei levar. Eu sabia o que estava fazendo.

Gostava do jeito que Harry segurava minha cintura e ao mesmo acariciava minha bochecha, gostava de sentir sua respiração pesada depois do beijo e gostava de voltar a beijá-lo.

Só tinha um problema, eu não sabia se era o certo fazer isso, eu não sabia se o que eu estava fazendo era porque eu realmente o amava ou porque eu não tinha coragem de dizer não.

Escutamos a porta da sala se abrir e paramos rápido de nos beijar, olhei para trás e vi Gina, olhando para nós boquiaberta e perplexa ao mesmo tempo.

– D-Desculpa, eu só...tinha, esquecido a minha, mochila.- Gina pega a mochila rapidamente e saí da sala.

– Droga.- digo me levantando rápido.

– Susie, espera.

– Desculpa Harry, mas você está certo, precisamos de um tempo.- me abaixo pegando minha mochila e saio o mais depressa possível da Sala Precisa.

Deixei escapar algumas lágrimas, eu fiquei realmente triste com aquilo, eu sentia algo por Harry mas não conseguia descobrir o que.

Eu sabia que isso causaria alguns problemas para mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Música: http://letras.mus.br/loggins-kenny/23393/

Gifs do pessoal dançando:
http://besneca.files.wordpress.com/2011/07/tumblr_lmmxf9dkzo1qi5h95o1_500.gif
http://media.tumblr.com/9081e18f4ae35074ffc07641f9144da1/tumblr_inline_mme3y10G7c1qz4rgp.gif

Espero que tenham gostado!!.