A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 12
Sirius Em Chamas


Notas iniciais do capítulo

Olá gente,mais um capítulo postado,espero que gostem!
Demorei um pouco porque tive ideia para nossas fics e pretendo inicializar esta ideia quando eu estiver acabando essa fic!.
Obrigada por lerem e por favor quero mais comentários e recomendações.
Beijos, Almofadinhas!.



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O resto do meu final de semana foi realmente muito agradável tirando o fato de que descobri que Dominique Mckinnon não estava morta e que Chester agora realmente surtou e está cada vez mais determinado a encontrar aqueles idiotas que me espancaram e eu agora queria mais do que nunca colocar a desgraçada de Dominique em Askaban. Para o bem de Rosemary.

A semana chegou e eu tive tempo de fazer algumas coisas, enquanto eu estava na biblioteca fazendo alguns deveres Simas entrou com alguns livros na mão e ficou olhando o lugar meio preocupado, a biblioteca estava cheia e eu estava sentada em uma mesa sozinha.

– Eí Simas, quer se sentar aqui?.- pergunto e ele se senta rapidamente na cadeira a minha frente.

– Obrigada Susie, nossa eu tenho muitos deveres para fazer.

Passamos a maior parte do tempo fazendo os deveres e conversando sobre Defesa Contra Arte das Trevas, Simas também tinha uma certa opinião em respeito a Umbridge e não era lá uma das melhores.

– Acho ela a pior professora que tivemos, Dino está certo o melhor até hoje foi Lupin, ela não nos ensina a nos defender apenas passa uma pilha de deveres, eu tenho raiva daquela mulher.

– Simas quer entrar em uma organização?.

– Organização?.

– Eu e algumas pessoas estamos planejando ter aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas escondidos de Umbridge.

– Eu acho meio impossível isso, afinal ela colocou um decreto que está proibido qualquer tipo de grupo estudantil sem a autorização dela.

– Não me importo com essas leis imbecis dela, não estamos aprendendo a nos defender.

– Mas ela está nos preparando para os N.O.M.s, você não quer isso?.

– Claro que sim, mas eu ainda não sei também o que quero ser.

Simas e eu ficamos no nosso famoso silêncio constrangedor, mas depois ele voltou com o assunto, mas agora mais interessado.

– E quem vai ser o professor ou professora?.

– Harry.- Simas bufa e volta a escrever em seu pergaminho.

– Eu não quero participar de nada que tenha relacionado o Potter.

– Qual o seu problema com ele?.

– Ele inventou todas essas besteiras sobre Você-Sabe-Quem ter voltado por atenção, até o próprio Dumbledore acreditou nele, ele só disse que Você-Sabem-Quem retornou porque o Potter falou.- olho para Simas com raiva.

– Eu acredito em Harry, você acha mesmo que Cedrico morreu por causa de um acidente, Simas? E você está só dizendo isso porque sua mãe lê o que o Profeta Diário diz.

– Não meta minha mãe no assunto.

– Mas pelas minhas fontes você só está dizendo isso porque ela diz, já percebeu que os fatos são sempre mudados?.

– Susie, chega dessa discussão.- ele literalmente grita comigo e eu o olho surpresa.

Alguns alunos que estavam em volta nos olharam e eu abaixei a cabeça e comecei a fazer meu dever novamente. Eu estava incomodada com aquele silêncio ridículo entre mim e Simas e incomodada pelo fato dele me tratar como apenas sua colega de casa.

– Simas eu acho que é melhor a gente parar com essa palhaçada – digo e ele me olha surpreso.- Olha, sei que nós namoramos e devo dizer fiquei muito feliz por estar com você, mas chega disso, nós terminamos por quê não podemos ser simplesmente amigos?.

– Eu...- ele para e volta a me encarar.- Me desculpa é que toda vez que eu olho para você é como se ainda estivéssemos juntos, eu ainda sinto alguma coisa por você, por isso me afastei.

– Simas eu...

– Olha, eu sei que você não sente nada por mim por causa do Draco e...

– Espera, você acha que eu estou gostando do Draco, Draco Malfoy?.

– Susie, eu vi vocês juntos em Hogsmeade uma vez.

– Aquilo? Ele e eu não temos nada, apenas estava me subornando, você acha mesmo que eu teria alguma coisa com o Malfoy?.

– Desculpa.- Simas diz sem graça e eu sorrio.

– Você é mesmo um poço sem fundo de conhecimento Simas.

E nossa tarde foi assim nós dois rindo e fazendo os deveres de casa. Depois disso fomos para nosso salão comunal e conversamos sobre quadribol, o que não era mais novidade nenhuma, e Dino se juntou a nós.

– Oba, parece que o casal voltou.

– Não voltamos Dino, só voltamos a ser amigos.- eu digo e Dino olha para Simas.

Dino Thomas era meu amigo e colega de casa, morena e bem alto e o melhor amigo de Simas, mas era enxerido e meio chato quando queria.

Depois de conversamos bastante Hermione, Rony e Harry entram, Simas se levanta e sobe sem dizer uma única palavra e Dino o segue, mas eu já sabia o motivo de sua saída inesperada.

– Olá Harry.

– Susie, hoje a noite, aqui no salão comunal o.k?.- ele diz subindo as escadas e eu olho para Hermione e Rony confusa.

– O que aconteceu?.

– Edwiges está machucada, estavam tentando ler a carta que Sirius mandou para Harry, ele está mal.- a primeira pessoa que vem a minha mente só podia ser Umbridge.

– Hoje é dia de entregar cartas?.- pergunto, afinal Tonks já havia me mandando uma carta antes.

– Sim.- paro por um momento e me levanto.

– Rustie!.

Saio correndo em direção ao corujal e logo atrás vem Hermione e Rony. Subo as escadas rápido e eu juro que eu quase cai se Hermione não tivesse me segurado, quando chego lá Filch, Minerva e alguns outros professores estavam discutindo sobre alguma coisa e olhando para baixo, empurro todos até chegar no meio e vejo minha coruja Rustie no chão.

– RUSTIE.- me abaixo devagar e acaricio seu peito imóvel.

– Esta coruja é sua Srta.Black?.

– S-Sim é a Rustie.- respondo um pouco com dificuldade já que eu estava chorando.

Rustie não era apenas uma coruja, foi o primeiro bicho que eu tive e foi Lupin que havia comprado para mim, eu gostava demais dela, seu pelo branco e seus olhinhos brilhando toda vez que eu acariciava suas penas e sua cabeça. Agora seu pelo branco estava com algumas manchas de sangue e seus olhinhos estavam fechados.

– Eu a encontrei hoje mais cedo.- diz Filch.

– Foi Umbridge, foi ela, AQUELA MONSTRA.- grito e Hermione atrás de Rony faz sinal para eu parar.

– Menina, enlouqueceu? Você e o senhor Potter pegaram uma mania com esse mulher.- diz Minerva.

– Olhe, ela está viva.- grita Rony olhando para Rustie no meu braço.

Seu pequeno peito começa a se mexer devagar e Madame Pomfrey e outra professora a pegam da minha mão rapidamente.

– Vamos levá-la e cuidar dela Srta.Black, pode ficar tranqüila.

– Ela vai ficar bem?.- pergunto secando meus olhos.

– Espero que sim.

E Madame Pomfrey saí levando minha Rustie para fora, Filch logo vai atrás com Madame Nora e os outros professores também apenas fica Minerva me encarando.

– Black tome cuidado com o que diz.

– Mas a senhora não acha suspeito professora? A minha coruja e a de Harry foram as única machucadas, e somos os únicos que temos uma grande ligação com a Ordem e com Sirius.

– Minha opinião é mais valida quando guardada comigo, vão logo, saiam.

Minerva nos coloca para fora e eu vou embora batendo os pés de fúria.

– Susie, olha, Rustie vai ficar bem.- dis Hermione.

– Não é isso que me preocupa Mione, se Umbridge estava querendo ler o que estavam me mandando ela deve ter pagado a carta.

– Ela pode fingir que é você e acabar descobrindo sobre a Ordem.

– Rony não vamos exagerar.

– Mas ele está certo Hermione, ela pode fazer isso.

– Então podemos contar a Sirius.- diz Rony e eu o olho como se ele tivesse acabado de enlouquecer.

– Como?.

– Lembra que Harry disse para nós estarmos hoje na mesma hora e no mesmo local? Então, Almofadinhas mandou essa carta para ele, vamos ver ele no salão comunal da Grifinória hoje a noite.

– Tudo bem, agora temos que ir para a aula de Snape.- diz Hermione.

– Aí não, eu preferia estar ainda na ala hospitalar com meu nariz sangrando.

– Ainda tem alguns nugá sangra-nariz?.- Hermione dá um tapa no ombro de Rony e isso me faz rir.

– Aí, por que me bateu?.

– Porque você é monitor seu idiota.

Continuei rindo até nós chegarmos a aula de Snape, encontramos Harry e logo depois ficamos conversando. Depois que chegamos as masmorras para a aula de Poções vimos Malfoy com um pergaminho na mão se exibindo e falando mais alto para que todos pudesse ouvir. Ele havia conseguido autorização de Umbridge para a equipe da Sonserina jogar, e ele estava se exibindo como sempre faz.

– Ignorem, ele está provocando é o que ele quer.- Hermione diz para Harry e mim.

– Se eu pudesse lançava uma azaração em todos.- digo com um sorriso sínico em direção a Pansy Parkison e Rony escuta.

– É uma ótima idéia porque não...- Hermione dá outro tapa no ombro de Rony e eu contenho um riso e nós desviamos a atenção novamente para Malfoy pois ele começou a olhar em direção a Rony e a Harry.

– Quero dizer - continuou Malfoy — se é uma questão de influência com o Ministério, acho que eles não têm muita chance, pelo que diz meu pai, há anos que estão procurando uma desculpa para despedir o Arthur Weasley e quanto a Potter, meu pai diz que é apenas uma questão de tempo, logo o Ministério vai mandar despachá-lo para o Hospital St. Mungus.

Malfoy fez uma careta grotesca com a boca aberta e os olhos girando nas órbitas. Crabbe e Goyle deram os seus habituais grunhidos de riso, e Pansy
Parkinson guinchou de prazer. Se aquilo não fosse um deboche de um de meus amigos eu teria rido da cara que Malfoy havia feito.

Em poucos segundos uma pessoa passa correndo em minha direção e esbarra no ombro de Harry, e eu tive que agir.

– Neville, não!.- grito e Harry e eu fomos em sua direção.

Neville parte para cima de Malfoy, Crabbe e Goyle, eu Harry e Rony tentamos segura-los, eu estava tão nervosa tentando segura-lo que nem percebi que Pansy estava rindo da minha coloração nada natural do meu cabelo. Harry e Rony estava segurando bem Neville então larguei a gola de sua camisa e eu parti para cima de Pansy Parkison.

Foi o melhor soco que eu dei na minha vida.

Me levantei rapidamente quando vi Hermione agarrando meu braço e avisando que Snape estava na porta da masmorra nos olhando.

– Brigando, Potter, Weasley, Longbottom e...Black?.

– Susie?.- Harry me olha confuso e depois que vê Pansy sentada no chão choramingando pelo soco que eu dei em seu nariz ele entende e me olha surpreso.

– 15 pontos serão tirados da Grifinória por isso, e 5 pelo fato de uma menina estar na briga.- diz Snape com um sorriso maldoso.

– O sentimento é recíproco professor.- Hermione tampa a minha boca e Malfoy emite um risinho.

– Puxa, o que foi que aconteceu com o Neville?.- pergunta Rony depois que todos nós entramos na sala.

Eu e Harry sabíamos o que tinha o hospital St. Mungus, quando Neville era bebê seus pais foram torturados por uma Comensal da Morte, Bellatrix Lestrange, uma prima bem distante de meu pai, eles tiveram problemas e assim Neville foi criado pela avó e os pais de Neville meio que moram no St. Mungus.

– Você irão notar que tem uma convidada conosco.- ele fecha a porta fortemente e quando todos olham para trás Umbridge está com sua prancheta e dando um sorriso para Snape.

Era só o que me faltava, agora vou ter que ficar trancada com essa cara de sapo.

A aula ocorreu como sempre foi, chata e mais chata ainda com Dolores fazendo perguntas para Snape e para alguns alunos, ela chegou a perguntar a Pansy o que havia acontecido com seu nariz mas ela apenas disse que escorregou e caiu, mas eu sabia que quem mandará ela dizer isso foi Draco, pois os dois estavam sentados juntos.

Depois de algumas aulas com Trelawney fomos para a aula de Umbridge e eu quase vi uma Angelina surtada na minha frente.

– Não tem treino de quadribol.- diz Angelina frustrada.

– Mas eu me controlei, não disse nada e...

– Eu sei, eu sei Harry, mas ela disse que precisava de um tempo pra pensar.

– Pensar?.-pergunto.

– Ela cedeu para o pessoal da Sonserina, por que não nós?.- Rony perguntou e como nenhum de nós conseguiu responder, o assunto se encerrou e prestamos atenção na cara de sapo.

A noite eu e Hermione conseguimos fazer alguns deveres e estudar para os N.O.M.s, Silene e Rosemary vieram falar comigo que Chester estava na ala hospitalar e eu me preocupei.

– O que ouve com ele?.

– Ele foi encontrado perto da cabana de Hagrid sangrando muito e a varinha estava quebrada.- diz Rosemary, seus olhos estava vermelhos, provavelmente ela estivera chorando.

– Susie vocês dois tem que parar ou vão acabar morrendo.- diz Silene.

– Tudo bem, depois que isso passar vou falar com ele.

– Boa noite Susie.- as duas dizem antes de subirem a escada e baterem a porta do dormitório.

Harry se levanta e me puxa para baixo e me faz sentar no chão ao lado dele, o rosto é a cabeleira negra de Sirius pairavam nas chamas.

– Pai?.

– Oi.- saudou-nos sorridente.

– Oi.- os três, Hermione, Rony e Harry respondem em juntos.

– Oi pai.

– Olá Susie, você e Harry receberam minha carta?.

– Bem, na verdade...

Explico a situação sobre Rustie e Harry explica sobre Edwiges e ele não fica surpreso, Sirus diz que agora estão monitorando tudo em Hogwarts inclusive as corujas. Depois começamos a falar sobre o nosso grupo de Defesa Contra as Artes das Trevas e Sirius foi totalmente a favor da idéia.

– Mas e se formos expulsos?.- pergunta Hermione, ela parecia receosa.

– Hermione, foi você que teve a idéia.- digo.

– Eu sei que foi. Eu só queria saber a opinião de Sirius.- disse ela sacudindo os ombros.

– Bom, é melhor ser expulso e capaz de se defender do que se sentar em segurança na escola sem ter idéia de nada.

– Apoiado, apoiado.- exclamam eu, Harry e Rony entusiasticamente.

– Então, como é que vocês estão organizando o grupo? Onde vão se encontrar?.

– Bom, isso é um probleminha - diz Harry.- Não sei onde vamos poder nos encontrar.

– Que tal a Casa dos Gritos?.- sugeriu Sirius.

– Ei, seria ideal!.- exclamou Rony excitado, mas Hermione manifestou.

– Bom, Sirius, é que vocês eram só quatro a se encontrar na Casa dos Gritos quando estavam na escola - comentou Hermione.- e todos eram capazes de se transformar em animais e suponho que pudessem se espremer embaixo de uma única Capa da Invisibilidade, se quisessem. Mas nós somos vinte e oito e nenhum é animago, por isso iríamos precisar não de uma capa, mas de um toldo da invisibilidade.

– Um bom argumento - disse Sirius, parecendo ligeiramente desapontado.- Bom, tenho certeza que vocês vão arranjar algum lugar. Costumava haver uma passagem secreta bem espaçosa atrás daquele espelho grande no quarto andar, talvez vocês tivessem bastante espaço para praticar azarações ali.

– Fred e Jorge me disseram que foi bloqueada - digo, balançando a cabeça. - Ruiu ou coisa assim.

– Ah...- disse Sirius, enrugando a testa.- Bom, terei de pensar e voltar...

Sirus parou de falar. Seu rosto tornou-se de repente tenso. Virou-se de lado, parecendo olhar para a parede sólida da lareira.

– Sirius?.- chamou Harry ansioso.

Mas ele desaparecera. Harry e eu ficamos olhando boquiabertos para as chamas por um instante, depois ele se voltou para Rony e Hermione.

– Pai?.- pergunto também ansiosa.

– Por que será...?

Hermione soltou uma exclamação de horror e ficou em pé de um pulo, ainda fixando o fogo.

Aparecera uma mão entre as chamas, tateando como se quisesse agarrar alguma coisa: uma mão gorducha de dedos curtos, coberta de anéis feios e antiquados. Nós quatro saímos correndo. Antes de entrar no dormitório das meninas com Hermione, olho para trás. A mão de Umbridge ainda gesticulava entre as chamas, como se soubesse exatamente onde estivera momentos antes a cabeleira de Sirius, e continuava decidida a pega-la.

E eu estava decidida a acabar com aquela mulher.


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Notas finais do capítulo

comentários???!