A Menina de Olhos Cinzentos II escrita por almofadinhas


Capítulo 1
A Ordem da Fênix


Notas iniciais do capítulo

Bom pessoal, como eu já havia falado a alguns de vocês eu fiz uma segunda temporada, começando pelo quinto ano de Susie.
As coisas vão começar a esquentar e vão começar novas decisões para nossa Lady das Almofadas!!!
Espero que gostem, tentarei postar o mais rápido que posso.



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Harry Potter e a Ordem da Fênix.

Acordei com um pequeno raio de sol batendo em meu quarto, levantei cambaleante até o corredor, o espelho sujo e quebrado do corredor dava uma visão embaçada de mim, eu já havia me acustumado com aquilo.

Passei pelo quarto antigo de meu pai, ainda estava uma bagunça, ele não suportava entrar lá, então ele dormia em um dos quartos de baixo.

Desci as escadas devagar, provavelmente Sirius ainda estava dormindo, mas ele estava na cozinha tomando café e lendo o Profeta Diário.

– Bom dia Su.

– Bom dia pai.- me sentei ao seu lado pegando uma maçã.

– Hoje temos reunião.- bufei e cruzei os braços.

– Você disse que hoje ia me ajudar a treinar quadribol, como artilheira.

– Sinto muito mas o chamado foi com urgência, Lupin virá para cá.

Olhei para o chão, senti uma pontada de tristeza e felicidade, tristeza pois eu sentia falta de Lupin e eu não sabia como eu realmente iria encará-lo, e felicidade por iria vê-lo depois de um longo tempo.

Me levantei e subi as escadas novamente para meu quarto, me joguei na cama e bufei, frustrada, Sirius prometerá varias vezes para mim que iriamos nos divertir, mas o máximo que fazíamos era conversar sobre a Ordem, debater sobre Harry e Sirius fazia interrogatórios sobre o ano passado como, relacionamentos com meninos e quadribol. Sirius não era muito de me ouvir sobre garotos, mas quando o assunto era quadribol quase dormíamos tarde de tanto conversar.

E nesse verão, só recebi duas cartas, e as duas eram de Hermione, Rosemary sumiu do mapa e Chester também, Rony não me respondia e eu havia perdido o endereço de Harry e mandar cartas para Simas estava fora de questão.

– Susie, posso entrar?.- Sirius bateu na porta e eu respondi assentindo com a cabeça.

Me sentei na cama e agarrei meu lençol, Sirius se sentou na ponta da cama e ficou encarando a parede, já vi que iria receber uma pequena bronca.

– Desculpe por essas não terem sido suas férias de verão perfeitas.

– Pai, você estava ocupado, acho que eu entendo.- Sirius olhou para mim finalmente, mas suas expressão era séria.

– Não, você queria que eu passasse mais tempo com você, me desculpe, mas estamos passando por um momento difícil, você sabe bem disso. Mas eu prometo a você que quando tudo acabar, vamos ser uma familia.

''Vamos ser uma família'' está frase foi resumida as minhas férias.

Todas as vezes que Sirius dizia eu ficava feliz, era como se ele estivesse fazendo tudo isso para a nossa familia.

Abracei Sirius e ele sorriu.

– Desculpa por ser assim pai.

– Não tem problema Susie, você é igual a sua mãe, e me alegra pensar que você pegou uma parte boa dela.

– Mas você não é mal.- Sirius riu e mexeu no meu cabelo, e eu fiz careta.

– Se vista Susie, teremos uma visita que você vai gostar.

Sirius saiu de meu quarto, deixando a curiosidade pairar.

Quem iria vir?.

(....)

Já eram quase três da tarde e nada nem ninguém apareceu, passei essas horas lendo os novos livros do ano letivo e Sirius estranhou, eu não era muito de ler.

– Isto está sendo um tanto quanto curioso para mim, minha filha lendo?.- ele pergunta rindo.

– Bom, passei o outro ano inteiro lendo, chocante certo?.- Sirius levanta as mãos em sinal de rendição e eu rio.

Monstro passa por mim com uma caixa estranha, Sirius grita com ele para Monstro sumir com a caixa, mas Monstro apenas o ignora e continua andando, meu pai bufa e se senta ao meu lado no sofá me observando enquanto eu lia, isso me lembrou Draco, odiava quando ele fazia isso.

Nessas férias apenas mandei uma carta para Draco, sem resposta, e fiz de tudo para meu pai não descobrir, tinha medo de como ele iria reagir, uma Black amiga de um Malfoy, não ia ser nada bom na cabeça de Sirius.

Depois de algumas horas escutamos o bater na porta eu me levantei rápido do sofá, arrumei meu cabelo, que havia crescido bastante neste verão, abri a porta com a maior felicidade do mundo e eu sorri ainda mais quando vi a familia Weasley.

– Susie, meu Deus, como você cresceu!.- bom, não víamos eles a algumas semanas mas, acho que eu não podia deixar de agradecer.

– Obrigada Senhora Weasley.

– Susie, nossa você está muito gata.- fala Fred e eu rio.

– Eí, deixe ela em paz, ela é minha.- Jorge o empurra e me abraça fazendo Fred bufar.

– É bom ver vocês Fred e Jorge!.- os abracei rindo e eles bagunçaram meus cabelos me fazendo rir ainda mais.

Gina veio me cumprimentar e eu a abracei, sentia falta das conversas que eu e Gina tinhamos, basicamente tudo relacionado a Harry. Rony foi o último a me cumprimentar e ainda brincou, como sempre:

– Você não é mais uma baixinha.

– E você não é mais magrelo.- é era verdade, a alguns anos Rony não era mais o magrelo de sempre, ele havia recebido alguns quilinhos mas favoráveis.

Rony me deu lingua e eu rio, alguns minutos depois, Sirius fica entre mim e a porta, pude ver que faltava mais alguém o encarei e ele sorriu:

– Tenho uma surpresa.

Quando Sirius saiu da porta dei um grito tão alto que Rony tampou os ouvidos, Hermione estava parada com duas malas cada uma de um lado sorrindo para todos, me joguei em cima dela a abraçando.

– Mione.

– Susie.

Nós duas ficamos abraçadas por 5 minutos até Sirius nos mandar entrar.

– Que tal levar todos para os quartos Susie?.

– Então pessoal? Vamos?.- pergunto e todos me seguem.

Fred e Jorge enquanto subiam iam fazendo gracinhas pela casa, os dois ficaram no primeiro quarto, enquanto eu, Gina e Hermione ficamos no segundo, Rony quis ficar no do lado, mas depois se juntou a nós três para conversar:

– Algum de vocês tem falado com Harry?.

– Não, não falamos com ele o verão todo.- diz Gina cabisbaixa.

– Isso está deixando-a nervosa.- diz Rony baixo, mas Gina lhe joga um travesseiro que faz Hermione rir.

– Temos alguns motivos para não falar com Harry.- explica Hermione, sua expressão era de tristeza mas era melhor eu não perguntar o porque.

Enquanto conversávamos sobre as coisas que fizemos no verão e as coisas que estavam acontecendo, Rony se levanta e pega um pedaço de jornal que estava no canto do quarto perto da mala de Hermione, ela o encara com reprovação.

– O que é isso?.- pergunto.

– Você não sabe?.- Rony me pergunta como se minha pergunta fosse absurda.

– Acho melhor não contar a ela.- diz Hermione.

– Contar o que?.

Rony me entrega o Profeta Diário e eu o encaro, tinha um retrato de Harry logo na primeira página, a matéria era sobre o que havia acontecido no Torneio Tribruxo, o Ministro estava acusando Harry e Dumbledore de serem mentirosos por dizer que Voldemort retornou.

– Isso é ridiculo, todos nós sabemos que ele voltou.- digo quase rasgando o papel.

– As coisas estão tensas Susie, algumas coisas estranhas tem acontecido no Ministerio.- Hermione diz sussurrando, provavelmente ninguém queria que eu soubesse disso.- Seu pai está sendo acusado de tudo, inclusive de coisas absurdas, o Ministerio quer colocar a culpa em alguém.

– Mais uma coisa ridicula do Ministério, o Ministro não tem cérebro?.- Gina deixa escapar um riso e Rony esta me olhando assutado, meu cabelo está rosa.

Depois de tudo o que aconteceu eu prometi a mim mesmo que não iria mais ficar nervosa e iria tentar controlar meus poderes, mas é meio dificil quando seu melhor amigo e seu pai estão sendo acusados por coisas ridiculas.

Algumas horas depois algumas pessoas chegaram e foram se acomodando, uma delas era Lupin, desci as escadas correndo quando escutei sua voz, ele estava de costas falando com Sirius e o verdadeiro Moody.

– Lupin.- eu o chamei, ele se virou para mim espantado, corri em sua direção e o abracei.

– Quem é você e o que fez com a Susie?.

– Eu disse, ela cresceu.- Sirius diz orgulhoso.

– Nossa essa é a pequena Susie? Olá.- diz uma mulher com cabelos vermelhos, bastante animada, ela me abraça.

– Olá.- digo surpresa, ela se afasta, mas segura meu ombro.

– Remo, ela é muito mais bonita pessoalmente, seu tio não parava de falar de você a viajem inteira.

– Bom Susie, essa é...

– Tonks, me chame de Tonks, não gosto que me chamem de Nymphadora.

– É uma das primeiras pessoas que gostam de ser chamadas pelo sobrenome.- Lupin ri.

– Susie, como pode ver Tonks é como você.- diz meu pai.

– Uma metamorfomaga.- diz ela alegre, e seu cabelo muda para azul e depois para vermelho de novo.

– Ela vai te ajudar a controlar seus poderes.

– Mas não agora, chame Shacklebolt é vamos.- fala Moody grosso andando até a porta.

– O que está acontecendo? Para onde vão?.

– Harry está com problemas.

Assim que Lupin bate a porta sinto o pressentimento de que deveria ter feito mais perguntas.

(...)

Eu, Gina e Hermione estavamos sentadas falando sobre o novo ano, eu não estava muito ansiosa para o quinto ano, eu não sabia o porque, eu sempre estivesse sempre ansiosa, alegre e feliz mas parecia que as coisas iam ser bem diferentes esse ano. Eu já deveria ter me acostumado já que todos nós sabiamos que tudo ia ser diferente.

Gina vai para o outro quarto e logo depois Rony se junta a mim e a Hermione:

– O que será que ouve com Harry?.- pergunto, Hermione e Rony se olham e depois me encaram.

– Vocês dois sabem não é?.- pergunto.

– Acho melhor explicarmos a você quando Harry chegar, Susie.- diz Rony.

– Eu não entendo, vocês sabem de praticamente tudo, Harry também é meu amigo sabiam?.

– Nós sabemos Susie, mas seu pai pediu para não lhe contar, ele só quer você segura.- explica Hermione eu me levanto e encaro os dois com um pouco de raiva.

– Eu não sou mais criança, nenhum de nós é, Sirius não tem o direito de fazer isso, e será que ele não percebe que querendo ou não eu estou envolvida?.

Hermione se levanta e Rony também, os dois me explicam, finalmente, o que ouve com Harry, escuto tudo perplexa, não consigo imaginar Harry sendo expulso de Hogwarts.

– Mas isto não é certo.

– Eu já pesquisei, não podem expulsar Harry.- diz Hermione.

Quando Hermione para de falar a maçaneta da porta faz um barulho e escutamos a voz de Harry, quando ele entra Hermione se joga em cima dele para um abraço quase o jogando no chão, isso me fez rir.

– Rony! Harry está aqui, RONY!.- grita Hermione eufórica.

– Deixe-o respirar Hermione.- diz Rony rindo.

Hermione solta Harry e o mesmo me olha surpreso.

– Susie? Meu Deus, você mudou muito.

– Sério?.- pergunto sem graça.

Harry assenti e eu vou abraça-lo, ele retribui, depois de um certo tempo os três começaram a conversar sobre o ataque dos dementadores a Harry.

Harry estava tão nervoso que eu pude jurar o ver fechar os punhos, ele provavelmente estava frustrado por não saber o que estava acontecendo com ele.

Bom Harry eu te entendo.

Harry então começou a gritar, e eu me assustei, Hermione começou a chorar eu me levantei e apoiei minhas mãos sobre seu ombro, Rony estava com a boca semi-aberta, quando Harry acabou a bronca eu tive que dizer:

– Harry, os dois sentem muito, você deveria reconhecer isso, sinto muito por você não saber o que estava acontecendo com você, sinto muito por você ter sido praticamente expulso, mas não desconte nos seus amigos.

Harry me encarou sério por alguns instantes, depois voltou a olhar o local e finalmente perguntou:

– Afinal que lugar é esse?.

– Esse é o quartel general da Ordem da Fênix.- diz Hermione e Rony em uníssono.

Os dois dizendo que tem um plano, e é claro Fred e Jorge estão nele, alguns segundo depois os gêmeos se materializam no meio do quarto.

– Parem de fazer isso!.- disse Hermione gritando com Fred e Jorge.

– Olá Harry.- disse Jorge.- Nós pensamos ter ouvido sua doce voz.

– Vocês passaram no teste de aparatar?.- pergunta Rony e os dois respondem que sim, animado.

Fred explica o grande plano com as Orelhas Extensíveis, a ideia era brilhante realmente brilhante.

Gina entra no quarto animada.

– Olá Harry, pensei ter ouvido sua voz.- então ela se vira pra os gêmeos :

– Isso não vai funcionar.- disse Gina apontando para as orelhas.

– Por que não funcionaria?.- pergunto.

– Colocaram o feitiço Imperturbável na porta da cozinha.

– Como você sabe?.- pergunta Jorge com um olhar desconfiado.

– Tonks me disse como saber.- diz Gina.- Basta você jogar algo na porta, se ela não fizer contato com a porta está Imperturbável. Eu estava jogando bombinhas nela do topo da escada e elas nem chegavam perto da porta.

– Droga, eu queria saber o que Snape está tramando.- fala Fred fitando as orelhas.

– Snape está aqui?.- eu e Harry perguntamos juntos e nos encaramos.

– Ele faz o relatorio, muito importante.- diz Fred fechando a porta.

Todos nós então começamos a falar sobre a Ordem, até chegar no assunto onde um dos irmãos de Rony, Percy, havia sido promovido a assistente Junior do Ministro, e o pai de Rony não gostou nada disso.

Alguns minutos depois de conversa, Sra.Weasley entra e Fred e Jorge acabaram sumindo.

– A reunião acabou, podem descer, vamos comer na cozinha.

Nós todos descemos conversando até que um grito agudo surgiu do nada de um quadro, eu pulei para perto de Harry e ele segurou minha mão, Hermione atrás de mim também se assustou e colocou as mãos em meu ombro.

– Escória. Nojentos. Produtos de sujeira e imundice. Aberrações, sumam desse lugar. Quem permitiu que vocês entrassem na casa dos meus pais...

A mulher no quadro gritava e xingava a todos, Sra.Weasley desistiu da tentativa de fechar as cortinas e correu pelo salão, batendo em todas as pinturas com sua varinha, eu nunca havia visto aquele quadro antes.

– Cale a boca, sua bruxa velha e horrível, cale-se.

O rosto da velha mulher empalideceu.

– Vocêêêêêê!.- berrou ela, seus olhos saltaram.- TRAIDOR, ABOMINAÇÃO, VERGONHA DA MINHA CARNE!.

– Eu disse, cale-se!.- Lupin surgiu e com um grande esforço fechou as cortinas novamente.

O grito da velha bruxa silenciou.

Nunca havia visto meu pai furioso daquele jeito, ele tirou seus cabelos negros da testa e olhou para mim e Harry.

– Olá Harry.- disse ele.- Vejo que você se encontrou com a minha mãe.

– Sua...

– Sim, minha adorável e velha mãe.

– O que uma pintura de sua mãe esta fazendo...

– Não lhe contaram? Está é a casa dos meus pais. Como eu sou um dos últimos herdeiros Black, ela é minha agora. Eu ofereci para Dumbledore como quartel general, a única coisa útil que eu estava apto a fazer.

A voz de Sirius me preocupava, era severa e amargurada, olhei para ele ainda assustada com o quadro, mas ele se virou e nós fomos seguindo-o até o fim dos degraus e através de uma porta que levava a cozinha.

Na mesa me sentei ao lado de Gina e Hermione e Tonks se sentou a nossa frente quase derrubando a cadeira, ela começou a nos fazer rir escandalosamente transformando seu nariz a cada colherada.

– Faça aquele que parece um focinho de porco Tonks.- pediu Harry.

Quando ela fez eu cai na gargalhada, depois Hermione se virou para mim e perguntou:

– Por que você não consegue fazer isso Susie?.

– Eu não sei.- digo olhando para Tonks e rindo.

Olho para Lupin e ele estava rindo também, mas quando percebe que eu estava o observando ele volta a comer o cozido.

Então Sirius e Harry começam a conversar, e a mãe de Rony se meteu no meio, a cozinha fica tensa e todos nós olhamos para Sirius e Sra.Weasley. Ela não queria que Harry fizesse ou soubesse tudo sobre a Ordem, segundo ela, Harry não era adulto e para Sirius, ele não era criança.

– Ele não é uma criança!.- disse Sirius impaciente.

– Ele também não é um adulto!.- disse Sra.Weasley, com o rosto já corado.- Ele não é o Tiago, Sirius!.

– Eu sei perfeitamente quem ele é, obrigado, Molly.- disse Sirius com frieza.

– Eu não tenho certeza disso!.- disse a Sra.Weasley.- Às vezes, o jeito com que você fala sobre ele, é como se você pensasse que tem um melhor amigos de volta! A mesma coisa para com a Susie, parece que Marlene voltou!.

Aquilo pra mim foi como uma facada, olhei para Harry e eu pudia sentir meus olhos cheios d'água, me levantei e sai correndo em direção a escada, não queria que ninguém me visse chorando, escutei meu pai gritar com Molly:

– SATISFEITA?.

E eu comecei a chorar ainda mais.

Eu não gostava quando me lembravam de minha mãe, era doloroso demais, ainda mais pensar que meu pai sempre se lembra dela, era ainda mais doloroso, abri a porta do meu quarto e me joguei na cama, me encolhi abraçando o travesseiro, meus soluços eram altos, eu tentava os abafar com o travesseiro, mas não adiantava.

– Susie? Você está aí?.- era Tonks.

– VAI EMBORA.- grito e me deito novamente na cama.

Ela abriu a porta de meu quarto e observou tudo, as estantes as fotos e minhas malas no canto perto da janela.

– Olha, não sei bem como lhe aconselhar, na verdade não faço nem ideia, mas só quero ser sua amiga.- Tonks coloca uma de suas mechas roxas atrás da orelha.

Olho para Tonks ela esta tentando fazer o melhor sorriso de todos, está tentando me sentir melhor, enxugo meus olhos e suspiro.

– Obrigada Tonks, também quero ser sua amiga.

Ela sorri e se senta ao meu lado na cama, começamos a conversar sobre metamorfomagia, ela já sabia disso quando nasceu, ela me explicou que eu apenas posso trocar a cor do cabelo pois minha mutação é meio ''deformada'' já que minha familia não é geneticamente toda metamorfomaga.

Perdidas no papo de escola, garotos, metamorfomagia e sobre o resto do mundo, eu acabo dormindo nos ombros de Tonks, abro os olhos um pouco om dificuldade e vejo Lupin parado na porta observando Tonks me cobrir, ela se vira para Lupin e sorrir e eu vejo meu tio corar.

E eu durmo pensando que eles formariam um belo casal.


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