Seeking Shelter escrita por MrsHepburn, loliveira


Capítulo 23
Conversa com Deus


Notas iniciais do capítulo

Oi! Então, tenho um textinho aqui hoje. Primeiro, pra explicar algumas coisas. Eu não tinha percebido até um tempo atrás, quando uma leitora comentou comigo, que eu falo bastante sobre Deus nas minhas fics, e é verdade. Eu acredito em Deus espiritualmente e religiosamente e isso ia ficar grande demais se eu fosse explicar a diferença entre os dois conceitos, mas eu também entendo quem não acredita, ou quem acredita só espiritualmente, etc. Como eu tenho uma base razoável de "leitores regulares" que acompanham as minhas fics, eu não acho que minhas menções a Deus tenham incomodado alguém durante as fics, mas nesse capítulo eu meio que foquei bastante nisso. Não no conceito religião (eu nunca vou focar em religião porque aí é comprar briga) mas espiritualmente, e se alguém que lê não acredita nessas coisas ou se sentir, sei lá, OFENDIDO com isso então desconsidera e finge que não leu, basicamente fksjdhfskdjfhskdjh
outra coisa é que eu não fiquei muito contente com esse capítulo, pra mim alguma coisa tá meio off, mas espero que vocês gostem porque eu me remoí bastante com ele fksdjhfks boa leitura e até lá embaixo



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No fim, todo mundo entra na onda e me ajuda a pintar a parede. Não dura muito tempo, uma hora no máximo, mas é divertido ter companhia. Depois disso, Jill precisa ir embora, por causa da investigação na delegacia. Assim que ela sai (a mãe dela vem buscá-la, porque Max não vai, por algum motivo) e fechamos a porta, Max colapsa em uma cadeira da cozinha, cobrindo o rosto dele com as mãos.
Durante toda a sessão de pintura, ele se mostrou despreocupado e leve, mas eu, afinal de contas, conheço muito bem ele. Todos os seus movimentos foram medidos pra que Jill não percebesse o quão tenso ele está, quão preocupado, porque isso seria um erro, envolver a irmã nos próprios sentimentos. Ele sorria na hora certa, ria e fazia piadas, mas na hora do silêncio, ficava mais sério do que de costume, em sua própria bolha. Antes eu achava que ele estava triste, mas depois eu percebi que ele estava tentando não mostrar reação à irmã. E agora que ela foi embora, ele pode parar de fingir.
Connor dá um tapinha nas suas costas, sentando em uma cadeira do seu lado.
–Vai dar tudo certo. -Ashley aperta sua mão, consolando.
–Ela é forte, Max. Vai superar rapidinho. -Connor, então, olha pra mim, mas não sei o que dizer. Nenhuma palavra parece certa e me lembro de como foi quando meus pais morreram e tudo que me diziam era como uma faca fumegante atravessando meu peito. A julgar pelo silêncio de Max, ele também não parece contente com as palavras. Elas não são o suficiente.
–Eu não sei o que fazer. -Ele responde, depois de um tempinho.
–Bem, a primeira coisa que você não deve fazer é se desesperar. -Connor diz, provavelmente porque já está expert no assunto tragédias. -Respire fundo e dê um passo pra trás, pra observar a situação como um todo, pensando no futuro das suas ações. Sério. Não pire. -Mas isso está errado. Eu sei que Connor está tentando ajudar, e usar sua experiência própria, mas isso não é o certo.
Não pirar? É impossível não pirar. E ele precisa, porque é o único modo que a cabeça dele tem de aguentar isso sem ficar louco. Pirar um pouco antes de retomar a realidade é um passo precioso para recomeçar sua história. Às vezes, eu ainda acho que estou na fase piração, e sei como é importante extravasar para poder se esvaziar, só assim conseguindo se encher de novo.
–Ei, Max. Vamos dar uma volta. -Eu comunico, me levantando. Todo mundo me olha, surpreso. E ele ergue uma sobrancelha, parecendo cansado.
–Onde vamos?
–Só andar. -Pego meu casaco no balcão, e ele, lentamente levanta, como se estivesse se decidindo ainda. Olha pra mim desconfiado, e sei que tem toda razão de fazer isso, mas ignoro sua expressão, abrindo a porta. Não ligo se estou com roupas de ficar em casa e provavelmente manchada de tinta. O assunto é emergencial. Fecho a porta atrás de mim quando ele sai e descemos as escadas, correndo para a rua. Os postes de luz estão acessos e o vento da noite faz questão de lembrar que o inverno estava aí há praticamente um mês. É frio, congelante.
–Pode me explicar o que está acontecendo?
–Não escute o que Connor disse. Pode pirar. -Ele parece surpreso pelas minhas palavras, e fica em silêncio, por alguns instantes. -Eu sei que você quer. E eu também sei que você não pode fazer isso perto da sua família, porque o resultado não vai ser legal, nem com a banda, porque vocês vão se meter em brigas. Então pode pirar agora, não tem nada a perder.
–EU NÃO AGUENTO MAIS. Eu... quero explodir. Eu sinto como se eu fosse explodir, e EU ESTOU FURIOSO. Com tudo, e todo mundo e a Jill e os meus pais e aqueles CANALHAS e eu só quero que isso termine DE UMA VEZ. EU ODEIO ISSO. Eu...-Ele luta para achar palavras certas enquanto andamos rápido, descendo a rua, sem rumo. Ele puxa o moletom com as mãos, se protegendo do frio e o único barulho que ouço é dos nossos pés batendo o chão. Max suspira. Depois suspira outra vez. Passa a mão pelos cabelos, e puxa eles, tentando tirar aquilo, o caos, de dentro dele. Conheço sua expressão. A de estar sentindo coisas demais pra começar a falar sobre elas direito. Já vi bastante em mim mesma. -Por deus. -Ele murmura, para o nada. -Eu... eu me sinto... tão... exasperado. Furioso. Intransigente. Puto da vida, é a expressão certa. Eu... eu preciso socar alguma coisa. -Ele fecha os olhos. Fecha a mão em punhos. Fico quieta, acompanhando ele na caminhada, porque sei que ele ainda não terminou. -Eu não entendo. Eu não estou entendo porcaria nenhuma. O jeito que a Jill está se comportando, como se ela me odiasse por tentar ajudar e odiasse tudo que a gente faz, como se nós fossemos os culpados, eu só quero ajudar, quero que o pesadelo acabe. Em um dia, minha mão chorou mais do que chorou na vida inteira. Acho que meu pai vai comprar uma arma. E eu me sinto um merda, mas eu quero matar aquele desgraçado. Eu estou preocupado que a minha mãe não aguente. -Ele fala, fraquejando na última parte, por causa do que aconteceu com a mãe dele depois que o seu irmão nasceu. -Eu não estou fazendo o suficiente. Jill me odeia. É como observar sua casa pegando fogo e não fazer nada pra impedir.
–Não tem como impedir uma casa caindo aos pedaços porque está pegando fogo. -Respondo, e ele me olha de lado.
–Era uma metáfora.
–O que eu disse também. -Viramos a esquina, num acordo silencioso e continuamos andando. -Não dá pra evitar a merda, entende?
–Mas eu tenho que fazer alguma coisa pra minimizar o estrago.
–Você não é Deus, Max.
–Bem, alguém tem que ser Deus quando o dito cujo aparentemente não faz porra nenhuma. -Ele replica, tenso. Não deixo que isso me intimide.
–Você não precisa de um milagre, Max. Você não precisa de algo impossível. Ninguém precisa de um super herói nessas horas, por mais que eles esperem um. Quando uma merda dessas que aconteceu com a Jill acontecem, você acha que eles vão preferir quem? Alguém com super poderes, que nunca cometeu erros é perfeito e todo mundo adora ou aquela pessoa que já fez uma burrada na vida, alguém real, que vai entender o que eles estão passando? Talvez não exatamente o que a Jill está passando, mas vai saber como a vida é injusta. E quando você entende outra pessoa, você se torna o super herói dela exatamente por isso. Sem poderes. Sem coisas impossíveis. Só o fato de você poder consolá-la. Você não pode, Max. Não dá pra salvar todo mundo. Não dá pra evitar que coisas ruins aconteçam, mesmo que a gente não esteja preparados pra lidar com elas. Aceita isso. E só seja a porra do irmão que a Jill precisa, alguém que não vai fazer porra nenhuma com ninguém por causa dela, senão a culpa da garota só vai aumentar. Ela não te odeia, ela se sente culpada. Culpada por ter deixado algo como aquilo acontecer e com medo das consequências. Ela só quer alguém que a abrace no final do dia e deixe ela chorar como uma criança que ela ainda é. O estupro não envelheceu o psicológico dela. Ela ainda é uma criança assustada.
–Como você pode ter tanta certeza? Que é isso que ela precisa? -Ele é teimoso, e ainda não está convencido. Nesse ponto, atravessemos a ponte da cidade, indo para o centro onde as lojas ainda estão abertas e a movimentação é maior. Decido ser franca com ele, porque dizendo a verdade ele vai perceber como estou certa.
–Porque era isso que eu precisava quando eles morreram.
Nenhum de nós diz nada por um longo tempo.
Só continuamos a andar, olhando pra frente, lado a lado. Tento achar algum assunto, mas depois do que eu disse, nada parece apropriado.
Fico com vontade de chorar, porque acabei de falar nos meus pais, e é isso que acontece sempre que eu falo sobre eles.
Acabo perdendo a luta e fungando, tentando reprimir as lágrimas antes que Max perceba.
Ele percebe.
–Carter...
–Não, não diz nada. Estamos falando da Jill.
–Se eu falar mais sobre a Jill meu cérebro explode. -Sua voz mostra o quanto está cansado. Aponto para a lanchonete do outro lado da rua, e nós vamos. Pedimos milkshakes e sentamos do lado de fora, observando a rua. Na nossa frente, um casal mais novo que nós começa a conversar, e ficamos observando por um tempo, depois fica constrangedor e voltamos a prestar atenção nos milkshakes. Agora que eu consegui me recompor, decido tentar de novo.
–Então... você viu o CD novo do Blackfiles? -Ele parece surpreso, de início. Depois curioso, e então abre um sorriso cansado quando percebe que estou tentando não falar sobre Jill.
Blackfiles era uma das bandas preferidas dele, dois anos atrás.
–Living in The Rock é bom.
–Achei melhor que KKL. -Comento. Ele bufa.
–Não mesmo. Não dá pra competir com Ginger Flower. É a música mais incrível deles, e tá no KKL.
–Mas em Living in The Rock tem uma música sobre pizza.
–Aquilo... foi uma merda estranha de se ouvir. -Ele bufa de novo, mas continua sorrindo.
–O clipe de Hanna é o mais legal que eles já fizeram.
–Sério? Por que será? -Quase sorrio, porque o clipe de Hanna tem todos os integrantes da banda seminus. E isso melhora bastante as coisas.
–É só um clipe bastante inteligente.
–Engraçadinha.
–É o que tem mais views no Youtube. -Contra-ataco.
–Foi porque o sucesso deles explodiu um pouco antes de eles lançarem essa música. E porque as fangirls escutam essa música on repeat.
–Tá. Você tá certo. -Decido compartilhar uma informação com ele. -Fui no show deles ano passado. -Sua atenção sai do milshake e vem para mim. Ele está com os olhos arregalados, a boca aberta, surpreso.
–Sério? Onde?
–Vegas. Logo depois que eu sai da clínica. Pra tour de Living in The Rock.
–Que demais. -A felicidade genuína expressa no seu rosto e no tom de voz me comove. Faz tempo que alguém não reage assim de algo que eu falo ou faço, com admiração.
–Tem mais.
–O quê?
–Eles autografaram meu CD depois do show. -As sobrancelhas deles se juntam, quando ele processa a informação.
–Espera... mas pra poder ter o CD autografado, você tinha que ter ido...
–Pro backstage.
–Puta merda! -Ele bate as mãos na mesa, irradiando animação. -Você tá falando sério?
–Sim. -Tomo um gole do milkshake de morango.
–Você deixa eu ver?
–O CD?
–É.
–Claro.
–Que inveja. -Ele murmura, tomando o milkshake dele. As luzes do poste, do outro lado da rua começam a piscar, então suponho que daqui a pouco, vão ser desligadas, pra espantar as pessoas da rua a essa hora. Olho para o relógio, do meu celular, e vejo que são nove da noite.
–A Jill já não deve ter saído da delegacia? -Indago, e ele olha no próprio celular, vendo o horário, depois continua mexendo. Provavelmente mandando uma mensagem pra alguém. Um minuto depois, o celular vibra.
–Ela tá em casa. Minha mãe começou a chorar de novo. É melhor eu ir. -Nos levantamos, levando nossos milkshakes na mão. Andamos mais rápido, porque está escuro e é meio perigoso andar por aí a essa hora, a pé.
–Lembra do que eu disse, tá bom? -Ele faz que sim com a cabeça, depois termina de tomar o milkshake e joga em uma lata de lixo.
–Acho que ela gosta mais de você do que de mim.
–Isso não é verdade e você sabe disso. -Dou um empurrãozinho com meu cotovelo nas costas deles. -Eu sou a amiga dela e você é o irmão. É uma situação diferente. Em outras circunstâncias, eu também preferiria ficar com os meus amigos do que com o meu irmão. -Mas não é mais bem assim, é o que eu não digo pra ele em voz alta. -Mas isso não quer dizer que ela não confia em você. Ela te ama, bastante.
–Mas ela é tão complicada.
–Isso é porque ela é uma garota. Não porque um babaca encostou nela. -Ela tomba a cabeça para o lado, ponderando. Sua expressão me diz que ele sabe que eu tenho razão. Termino o meu milkshake e jogo fora, logo que atravessamos a ponte. Meus pés estão doendo, a essa altura. Fico repetindo nossa conversa na mente, enquanto ficamos em silêncio, e lembro de uma coisa que eu aprendi na clínica, em uma das aulas que tínhamos lá. -Lá na clínica, a gente tinha aula de filosofia como curso, como em uma escola normal. Eu odiava, porque era minha própria psicóloga que dava a aula, então era basicamente uma análise do nosso comportamento enquanto a gente não estava em uma sessão. -Ele me encara, intrigado. -Um dia, a gente começou a conversar sobre as nossas necessidades como ser humano. Foi a única aula que prestou em dois anos. Então, a psicóloga mandou a gente escrever numa folha o que cada um precisava, como indivíduo e ser humano. Qual era a ajuda que precisávamos pra atingir a solitude e o contentamento, palavras dela. Eu achei uma besteira, mas era obrigada a fazer, então eu comecei a pensar. Mas não vinha nada. O que eu precisava pra ser feliz? Pra ser um ser humano melhor? A única resposta que eu tinha era que eu precisava dos meus pais aqui pra ser feliz, e o único jeito de atender minhas necessidades emocionais, mentais, etc. A psicóloga me chamou e perguntou se eu estava com dificuldades de fazer o exercício, então contei isso pra ela. Que a única maneira que eu poderia ser um ser humano pleno era ter isso de volta, minha família. Falei pra ela que a pergunta, "O que eu preciso?" não estava cooperando. Eu não conseguia sair da estaca zero. Ela me perguntou se eu acredito em Deus. Eu respondi que sim, mas não no sentido religioso, mas no sentido espiritual, como uma luz que te guia, ou algo acima da nossa compreensão que nos faz ter esperança. Então ela disse: "Então, acho que você devia mudar a tática, e ao invés de perguntar o que você precisa, pergunte o que Deus precisa." Então eu perguntei "Como assim?" e ela respondeu que todo mundo pede a ajuda de Deus no momento difícil, mas ninguém parou pra perguntar se Deus precisa de ajuda. É meio idiota, já que ele é um ser onipresente e onisciente, mas é uma boa maneira de exercitar a mente. Então eu fui lá e comecei a perguntar pra mim mesma o que Deus precisava de mim. Se ele precisava de ajuda. E eu comecei a perceber coisas, pequenas coisas, sobre mim mesma e os outros, pensando em como seria a mente de Deus se ele precisasse da minha ajuda. Eu não estou cem porcento ainda, mas acredito que isso me tornou uma pessoa melhor. Analisar isso através dos olhos de alguém mais poderoso que eu. O que eu quero dizer com essa história enorme é que talvez Deus esteja fazendo alguma coisa, sim, Max. Talvez ele só está esperando pra ver como você vai lidar com a situação e como vai crescer através disso. -Eu sei que Max acredita em Deus da mesma forma que eu, então ele vai entender. -Dá pra entender? Não pergunte pra si mesmo o que você precisa fazer pra ajudar a Jill. Pergunta pra Deus, ou pro universo ou sei lá, o que eles precisam que você faça pra ajudar a Jill, e a resposta fica mais clara. Você acaba vendo a situação por outros olhos. Te deixa uma pessoa melhor. Confia em mim.
–Como isso funcionou pra você? -Ele pergunta, curioso.
–Acho que o universo estava implorando pra que a minha ficha caísse e eu aceitasse o que aconteceu. Então, eu tentei. Ainda estou tentando, porque é difícil. -Não chore. -Mas então, as coisas foram além disso. Eu descobri que pra ser feliz eu tinha que reaprender a viver, como um bebê. E aceitar a dor e toda aquela merda, aquele drama que nunca acaba. Meu exercício ainda não acabou. Eu ainda estou tentando descobrir o que mais Deus precisa de mim, porque a vida fica cada vez mais difícil. Eu não digo isso pra parecer uma vítima, mas é a verdade. A vida é muito difícil. E cansa. Mas não posso parar de tentar porque tenho certeza que ainda não encontrei a solitude ideal, mesmo que eu não tenha certeza de que é possível realizar isso cem porcento.
–E se você perder a esperança em Deus? Ou parar de acreditar? Não é fácil continuar crendo na força divina quando acontece uma merda atrás da outra.
–Isso é uma questão de fé, de cada um, então. -Não falamos mais nada enquanto entramos no condomínio. Max não sobe. Ele vai até o seu carro, no estacionamento.
–Obrigado pela volta. -Ele diz. -Me ajudou bastante.
–Não foi nada. -Balanço a cabeça, vendo meus cachos escuros voarem, depois prendo eles em um rabo de cavalo. Aperto o botão da garagem, e o portão se abre. O carro de Max passa, e a sua janela para onde eu estou.
–Eu tenho uma pergunta. O que você faz quando atinge a solitude? Ou quando percebe que não é o que você queria? -Fico confusa, mas tento responder, do mesmo jeito.
–Não sei. Nunca cheguei lá, eu acho. Mas eu então eu começaria tudo de novo. Talvez eu voltasse pra onde eu fosse feliz, ou sei lá. -Ele confirma, com a cabeça, com os lábios pressionados e a cara que ele faz quando está absorto em pensamentos.
–Tá bom. Boa noite, Carter.
–Pra você também, Max. -Então ele sai e eu fico ali até que as luzes do carro desapareçam pela rua.


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Notas finais do capítulo

Então, olá! Como vocês estão? Posso confirmar que eu tô fazendo uma festinha aqui em casa porque O NYAH VOLTOU e eu consegui postar o CAPÍTULO NESSE MESMO DIA QUE É UMA DATA ESPECIAL PRA MIM PORQUE HÁ UM ANO ATRÁS EU FIZ O CADASTRO DESSA CONTA NESSE SITE E FOI A MELHOR COISA QUE EU JÁ FIZ PRA MINHA VIDA, SEM BRINCADEIRA tem gente que tá lendo essa fic que leu todas as minhas outras e comenta tudo e me dá um super apoio então vou tirar esse tempo pra agradecer de coração porque vocês não sabem o quanto isso significa pra mim, eu me sinto muito apegada a todo mundo e escrever pra vocês lerem é a melhor parte do meu dia entãããão ♥ ♥ ♥ *confetti pra todo mundo* *bolo pra todo mundo*
TAMBÉM SÓ QUERO ATESTAR QUE TUDO QUE A PSICÓLOGA DISSE PRA ELA É VERDADE E MINHA PRÓPRIA PSICOLOGA ME DISSE ISSO ENTÃO POSSO CONFIRMAR QUE É VERÍDICO ENFIM TENHAM UM BOM FERIADO E MINHA AULA ACABOU HOJE SINTAM INVEJA TCHAU
update: EU ESQUECI DE DIZER QUE FIZ UM PINTEREST BOARD PRA ESSA FIC E SE VOCÊS QUISEREM VER É SÓ IR EM PINTEREST.COM/WOHOTOBIAS E CLICAR NO BOARD DE SEEKING SHELTER ESPERO QUE GOSTEM
segundo update: eu achei a música-tema da fic. Não foi inspirada na música mas eu tava ouvindo alguns b-sides e achei essa música e conforme eu fui ouvindo eu percebi que foi feita pra essa fic. Se chama The Mortal Boy King e é da banda The Paper Kites, que eu AMO DE PAIXÃO, é isso aí, bye