2 Meses depois…

–Eu não acredito! – Alice gritou chocada com o anúncio de Edward – como assim vocês irão se casar amanha? Amanhã não é dia 1 de Julho!

–Decidi adiar – Edward deu de ombros colocando seu braço em volta de meu corpo apertando-me contra ele, meu corpo arrepiou-se e aconcheguei-me em seu abraço.

–Mas … - Alice nem tinha palavras, ela andava de um lado para o outro enquanto Jasper, Emmett e Rosalie lhe observavam tentando conter os risos.

–Então quer dizer que amanhã posso comer montes de bolo? – Jake perguntou com seus olhos brilhando já com a expectativa em alta. Emmett desviou seu olhar rapidamente para Edward para ver o que lhe respondia.

–Sim – deu de ombros de novo.

Gritos de felicidade vindos de Jake e Emmett ecoaram na cozinha.

–Vocês não podem estar felizes! E-eu nem sequer planeei quase nada!

Eu soltei um riso pelo nariz pela ironia dessa frase. Alice nesses meses já tinha planeado tudo, desde qual a sequência deveria estar os talheres até que forma o meu cabelo iria estar no casamento.

–A minha secretária adiou o que marcaste, sabes, dinheiro é algo que conquista tudo.

–Calma querida, nem sequer antes de te casares estavas nervosa assim! – Rosalie falou tentando retirar aquela preocupação de Alice.

–Ah, desisto! Eu tentei fazer um casamento perfeito, com muito esforço, com muito sangue e com alguns decotes e é para isto que serve? – ela rosnou.

–Como assim com alguns decotes? – Jasper perguntou levantado-se abruptamente da cadeira com uma cara séria.

–Sangue? – eu perguntei um pouco pálida.

–Sim, eu tive que pressionar algumas pessoas para conseguir o que queria – ela bufou.

–Quem é que viu o teu decote? – Jasper rosnou aproximando-se de Alice.

–Guarda isso para a cama, bebé – Emmett gozou com os ciúmes de Jasper.

–O que ele vai fazer com isso na cama? – Jake perguntou curioso.

–A idade das perguntas já não devia ter acabado?! – Emmett perguntou para Edward incerto.

–Sei lá – Edward deu de ombros.

–Uma pequena raiva está a crescer em mim cada vez que dás de ombros – Alice sussurrou furiosa.

–Vocês não tem nada para fazer? – Edward bufou com o olhar de Alice.

–A lua-de-mel é depois do casamento não antes – Emmett murmurou malicioso.

Minhas bochechas ficaram instantaneamente vermelhas.

–A lua-de-mel é todos os dias cá em casa – Edward respondeu também malicioso.

–Existe uma lua feita de mel? – Jake perguntou surpreendido.

Ninguém se atreveu a responder. Talvez por não saberem o que dizer ou porque que quando abrissem a boca sairia risos no lugar de palavras.

–Olha, obrigada pelo jantar, pela essa óptima notícia mas é que eu tenho um casamento amanhã, que ninguém me avisou senão hoje e tenho meu vestido e meu cabelo para trabalhar – Alice saiu fula da sala. Jasper deu de ombros e acenou com a cabeça despedindo-se.

–Estou aqui amanhã pelas sete horas da manhã – Alice apareceu de repente apenas com sua cabeça dentro da cozinha e saiu de novo.

–Eu tenho de dormir – murmurei lembrando-me que tinha de acordar cedo amanhã. Além de que estava muito nervosa. Muito nervosa era um eufemismo! Eu estava pior que um porco antes de ser morto! Não que não quisesse casar com Edward, claro que queria, mas e se fosse o contrário, e se Edward desistisse á última da hora e deixasse-me sozinha no altar. Eu não conseguiria aguentar todos os olhares em cima de mim.

–Bella? Estás bem? – todos os olhos se viraram para mim, o que me relembrou o casamento.

–Sim, claro – disse dando um sorriso descontraído. Não era necessário ouvirem minhas paranóias.

–Tens a certeza? – Edward perguntou de novo. Sua respiração estava muito perto de mim igual a sua boca. Seus lábios estavam entreabertos e só de lembrar que reacção eles causavam em meu corpo cada vez que era tocada por eles, em qualquer parte do corpo …

Um rosnado tirou-me de meus desvaneios.

–É melhor saírem agora – Edward disse.

–Também acho, o vulcão ai em baixo está quase a explodir – Emmett não poderia deixar de dizer uma das suas piadas.

–Posso ir com vocês? – Jake perguntou – não consegui dormir estes dias muito bem, Bella anda a gritar muito e papá não responde quando pergunto o que eles fazem para Bella gritar tanto.

Deveria parecer um tomate naquele momento, ao contrário de Edward, que parecia orgulhoso de meus gritos.

–Daqui a pouco ouves a cama a partir – Emmett disse começando a rir baixinho a caminho da porta.

–Boa noite, nós vamos cuidar bem do Jake, só não se deitem tarde, amanhã é o casamento – Rosalie avisou e saiu.

Quando desviei meu olhar da porta da cozinha, uns olhos verdes escuros cheios de desejo olhavam para mim.

–Agora só nós dois – ele murmurou agarrando minha cintura para mais perto de si. Soltei um pequeno gemido ao sentir algo duro batendo em minhas coxas. Um grunhido saiu dos lábios dele e fechou seus olhos por um momento ao movimentar minha cintura.

Cada vez que ele movia minhas coxas mais gemidos saiam de mim, e ondas de prazer entravam por meu corpo. Ele começou a tirar minha camisa. Um suspiro de surpresa saiu de seus lábios ao ver que estava sem sutiã.

–Uma menina muito provocadora, não é Isabella? – minha calcinha ficou mais molhada com seu tom rouco e repreendedor.

–Deite-se no chão – murmurou e eu obedeci. O chão estava um pouco frio ao ponto de colocar arrepios pelo meu corpo. Nossas respirações começaram a tornar-se mais rápidas. Ele ajoelhou-se.

–Eu preciso de te provar, amor – ele murmurou ofegante. Rapidamente, puxou minhas calças junto com a calcinha para baixo. Seus dedos deslizaram sobre minha calcinha e acariciaram a carne molhada. Um suspiro de prazer saiu de mim.

Perdi todo o pensamento racional. Naquele momento só queria satisfazer meu corpo, alcançar meu orgasmo.

Ele rosnou quando abriu as minhas pernas, sem hesitação. Choraminguei no primeiro contato com a sua língua quente e molhada. Edward era agressivo e selvagem, parecia esfomeado por mim. Sua língua explorava meu interior enquanto seus lábios se movimentavam contra meus lábios sensíveis.

–Sim, Edward, sim – ofeguei puxando pelos seus cabelos tentando aproximar seu rosto para mais perto de minha buceta. Meu corpo parecia cantarolar com a sensação. Ele me lavava com golpes descontrolados enquanto me beliscava para acalmar meus quadris, mas eles pareciam ser incontroláveis.

Senti seus dedos entrar em mim, provocando meu climax.

–Foda-se, por favor. Eu preciso de gozar – estava desnorteada enquanto ele entrava com seus dois dedos dentro e fora, rápido e brusco causando uma sensação inexplicável.

Minhas costas se arquearam quando sua língua entrou na festa, desfiz-me num orgasmo intenso enquanto gritei seu nome.

Espasmo após espasmo enquanto ele lambia como um gato lambia creme saboroso. Ele deslizou seu corpo sobre o meu não antes parando seus lábios em meus mamilos duros passando uma lambidela por cima de cada um.

–Agora vai ser meu pau que te vai foder – murmurou malicioso enquanto empurrava seu pau coberto contra minha buceta sensível.

Tirei sua camisa querendo sentir sua pele quente contra a minha e em seguida ajudei a tirar suas calças. Lambi meus lábios enquanto mergulhei minha mão por entre nossos corpos tocando na sua beldade dura. Um gemido baixo veio dele ao sentir minha mão fazendo pequeno movimentos á volta de seu pau. Quente, duro, grande.

Seu rosto estava corado e pequenas gotas de suor estavam á volta de seu rosto.

Sem esperar, ele segurou seu peito pelo cotovelo enquanto enrolava minhas pernas contra sua cintura. Então entrou em mim duro e rápido. Nunca me sentia tão completa na vida, só quando o sentia dentro de mim. Seu pau bombeava dentro de mim, enquanto meu corpo se apertava implorando por mais.

Sua boca colou-se na minha, sua boca atacou com a minha enquanto segurava a respiração. Cada vez mais fundo, sem piedade contra meus quadris. Em cada estocada, seu clitóris sentia suas bolas o que causava mais prazer.

Quando estava perto ele retirou-se de mim. Um gemido de protesto saiu de mim.

–Minha – falou possessivo dominando-me com seu olhar.

Pegou com sua mão seu pau e empurrou-o em meu buraco necessitado e vazio. Ambos gememos com sua entrada pela minha buceta.

–Tão quente e húmida. Apertada. Minha para sempre, Bella.

Sim. Sim.

Meu corpo se esticou para acomodar de novo seu tamanho, minhas paredes expandido e prazer sendo enviado por todo meu corpo. Quase alcançava meu climax. Começou a enterrar-se agora mais lentamente e devagar. Uma tortura. Uma tortura muito, muito prazerosa.

Então, depois de poucas estocadas seu pau cresceu mais, se isso era possível, e aumentou a força e a rapidez. Estava a alcançar meu orgasmo. Seu rosnado levou-me ao abismo do prazer.

Um grito saiu de mim quando as ondas de prazer navegaram pelo meu corpo. Edward gemeu pelo seu nome com uma última estocada e derramou-se dentro de mim. Quente. Nunca pensei que isto poderia ficar mais intenso do que era. Seu corpo descansou sobre o meu, neste momento o chão da cozinha estava quente e um pouco molhado com o suor de nossos corpos.

–Deveríamos levantar –murmurei depois de nossas respirações voltarem ao normal.

–Não, eu prefiro ficar aqui – Edward disse abraçando-me enquanto trocava de lugar, agora ficando por baixo e eu por cima.

Um riso fraco saiu de mim transformando-se depois em uma gargalhada. Edward riu-se um pouco colocando seu rosto no meu pescoço.

–Temos que ir dormir, quer dizer, primeiro banho e talvez depois dormir – falei.

–Acho que prefiro sexo nas escadas, em seguida sexo no chão da casa-de-banho e depois podemos ir ao banho, mas não antes de termos sexo no chuveiro – ronronou baixinho.

–Hmm, acho que a minha agenda pode considerar essas ocupações – brinquei antes dele me beijar e levar até ás escadas para completar minha agenda.