Apocalipse - It's My Life escrita por Fernanda Dixon


Capítulo 33
Mimada do Apocalipse!


Notas iniciais do capítulo

Oiie gente! ~desvio de vários tomates, cadeiras, facas, almondegas, pratos, tigela... ~Almondega? Sério?
Ok, eu sei que vacilei muito! Botei em Hiatus e não avisei, mas já tinha ganhado uma adivetencia do Nyah e apagaram o meu aviso que tinha mandado para minha fanfic que eu escrevo, então botei o aviso na sinopse.
Bom, eu voltei depois de meses sem o carregador, estive pensando muito nesse cap, estou tendo muita dificuldade em achar inspiração para escrever, mas vou logo fazer o cap da prisão.
Isso é tudo! Não prometo que vou postar rápido, acho que segunda que vem ou sexta eu posto, minhas férias acabaram então vai ficar um pouco difícil.
Boa Leitura.



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Os dias foram se passando depois que a fazenda caiu em chamas, até agora não encontramos nenhum lugar seguro para passarmos o inverno, que em poucas semanas chegaria. Deste a noite do acontecimento, Rick tem andado estranho a procura de um lugar seguro para Lori ter o bebê, que nesse momento, ela estava com um barrigão, fazendo com que todos tenham dado a metade das comidas para ela, mesmo eu com raiva dela e do Rick por terem mentindo para mim, dei toda minha comida para o bebê poder crescer bem e ela ficar bem, eu só comia a caçar que eu e Daryl conseguíamos, era pouca porque os animais já se escondiam para se esquentar, mas era o suficiente para uma noite.

Eu não falo com Rick e Lori deste a madrugada daquele dia, quando descobrir sobre Thomas, não acredito que vivi minha vida toda com um homem que nem era meu pai e os dois nem me tiraram de lar, um lado meu dizia que não era a culpa deles e a outra dizia que sim, minha cabeça sempre dava umas viradas de sim ou não toda vez que penso nisso, mas nego de pensar nisso por um tempo. Umas semanas atrás Rick criou dois grupos, o grupo que devem ser protegidos e o grupo que deve entrar nas casas, eu e Carl acabamos ficando no grupo dos que devem ser protegidos, mas nós protegemos as mulheres, Maggie levou horas para fazer Glenn aceitar que ela pode se defender sozinha e ajudá-los, levou uns dez minutos de briga até acabarem em um beijo, o resto eu não sei por que eu me afastei rindo até entrar no carro.

Me ajeitei pela décima vez no carro sentindo dores no pescoço, fazia cinco horas que estávamos na estrada procurando uma casa para passamos a noite ou até mesmo uma farmácia – que eu juro por deus que ficarei longe de Maggie e Glenn -, para poder dormir sem sentir aquela dor. Suspirei pesadamente e fiquei encarando a estrada que passávamos pela janela, Rick dirigia com Lori ao lado, Carol estava dormindo na janela esquerda e Carl no meio, de todos que mudaram, ele foi o que mais me surpreendeu, sempre andando armado até os dentes e tentando ajudar Rick, ele até fica desafiando Lori em outros momentos, mesmo não agüentando mais ela tentando conversar comigo, ela deixava todos preocupados, Heashel disse que a qualquer momento o bebê podia nascer ou que por um descuido, as complicações piorariam.

Respirei fundo e encarei Carl que estava de cabeça baixa com o chapéu cobrindo seus olhos, faz tempo que não conversávamos, era tanta confusão que deixava a gente longe, era difícil conversar com Carl com tanta agitação, toda vez que conseguíamos um lugar para ficarmos em paz, sempre éramos surpresos por uma horda, acabamos que perdendo um carro no meio disso tudo, agora sobramos o carro de Rick, o carro da Maggie e a moto de Daryl, que por incrível que pareça, sempre tem gasolina no tanque.

– Eu sei que sou bonito, mas não tanto. – Disse Carl baixinho acordando, ele abriu os olhos e levantou a ponta do seu chapéu mostrando um sorriso debochado de lado, fazendo com que ele me encare com seus olhos azuis.

– E convencido. – Murmurei em seu ouvindo rindo dele.

– Que horas são? – Perguntou resmungando.

– Sei lá, pelo sol parece que são... Quatro horas.

– Droga. – Resmungou Carl passando a mão pelo pescoço.

– Eu sei. – Falei encarando ele passando por trás do pescoço também. – No meu também dói.

– Parece que isso nunca acabar, ele devia desistir de achar um lugar seguro, achamos e não dura muito tempo. – Disse Carl bem baixinho pra não acorda Carol e chama atenção dos dois na frente.

– Você perde á esperança muito rápido, Carl, parece que você acha que não vamos sobreviver.

– E não vamos.

– Só não vamos se você perde a esperança desse jeito. – Encarei Carl seria e ele ficou me encarando sem expressão. – Sei que um dia não sobreviveremos, mas se juntar nossas forças, ficaremos bem. Afinal, eu protejo você e você me proteger, simples e forte, assim não morremos na hora errada.

Carl ficou quieto num momento e mostrando que isso foi o fim da conversa, suspirei cansada e voltei a encarar a janela, nada vai dá certo então, por que dá esperanças na cabeça de Carl? Eu devia fazer que nem eu, esquecer que temos uma esperança para sobrevivermos.

– Sempre tão otimista. – Murmurou rindo de leve, dei uma risadinha também e fechei os olhos tentando dormir.

– Graças a ela, eu ainda estou viva. – Sussurrei e sentir meus músculos relaxarem, até sentir Carl beijar minha cabeça, assim acabei dormindo.

[...]

O dia seguinte chegou tão rápido que quase nem tinha notado, tínhamos parado para descansar e pra comer, Daryl e eu teríamos que caçar hoje enquanto Rick, Glenn, T-Dog e Maggie revistavam a cabana que achamos.

Nesse momento estava sentada no capo do carro mexendo nas minhas flechas, enquanto todos montavam um plano para entrarem na casa eu esperava por Daryl, já que ele estava ajudando no plano.

Suspirei cansada e apertei mais meu casaco de couro, estava muito frio e a neve ainda não tinha chegado, eu e Daryl agradecemos isso de joelhos! Caçar na neve não rola.

– Ei! Baixinha! – Escutei Daryl me chamar, levantei a cabeça e vi Daryl perto da floresta com a besta já pronta.

Bufei e sai do capo do carro, acenei para Maggie e Glenn e fui com Daryl para dentro da floresta, não estava com cabeça para reclamar com Daryl, só queria caçar e ficar na frente de uma fogueira por duas horas.

[...]

– Achou alguma coisa? – Perguntei para Daryl que olhava pro chão procurando pegadas.

– Nada ainda. – Respondeu Daryl resmungando e me encarou. – E você?

– O mesmo. – Olhei envolta novamente. – Parece que eles foram se esconder cedo, não encontrei nenhum.

– Não, eles se escondem antes da neve chegar, para se aquecerem, isso vai ser complicado.

Resmunguei e preparei meu arco, não achei nenhum animal e nem mesmo um zumbi, isso está ficando estranho.

Decidimos caminhar mais pra dentro da floresta para procurar, mas não achamos nada, até que escutamos um grito feminino e vários tiros, encarei Daryl e corremos até os tiros, podia ser um erro, mas vai que era alguém do nosso grupo que entrou na floresta.

Corremos mais adentro enquanto os tiros e gritos estavam ficando mais altos, até que chegamos numa área onde tinha vários zumbis, um homem alto e jovem, de uns 20 anos de cabelos escuros claros e olhos azuis, atirava nos zumbis, ele atirava bem, e uma garota de, acho que uns quatorze anos, loira, tentava atirar nos zumbis inutilmente, ela errada acertando de raspão, as vezes acertava na arvore.

– Droga! Desse jeito eles vão chamar os zumbis. – Resmungou Daryl.

– O que vamos fazer? Não podemos deixá-los aqui pra morrer. – Falei encarando Daryl e depois pros dois que atiravam.

Daryl pareceu que ficou estático, sem saber o que fazer. Ele mordia o lábio enquanto pensava, até que não agüentei quando vi o zumbi pegando o braço da menina que tentou morder, ela gritou mais alto.

Por puro reflexo, preparei o arco e corri até ela atirando na cabeça do zumbi, ela olhou pro zumbi e depois para mim, nem fiquei olhando, só continuei atirando nos zumbis ajudando o loiro, Daryl vendo que não tinha outra escolha se juntou a mim, ficamos atirando até tudo acabasse.

– Ah! Finalmente isso acabou! – Disse o cara loiro virando-se encarando a gente. – Olha, muito obrigado pela ajuda, não ia conseguir se vocês não tivessem ter aparecido.

– Nós vimos isso, você devia fazer menos barulho, isso chama a atenção dos zumbis. – Falou Daryl como se estivesse ensinando para uma criança.

– Claro, claro, desculpa. – Lamentou e depois sorriu. – Meu nome é Josh Grey e essa é Lauren Jenner. – Apontou para si mesmo e para a loira. Ele estendeu a mão para Daryl, que relutante, apertou.

– Daryl Dixon e essa é Darla. – Apresentou. - O que você fazia antes disso tudo? Para um cara novinho, você atira bem.

– Eu era militar com o pai de Lauren. Vivíamos com os militares e uns sobreviventes numa base militar, mas o vírus entrou lá e só nós sobrevivemos. – Explicou.

– Militar? – Exclamei e encarei o loiro ao meu lado. – Darly ele pode nos ajudar, precisamos de ajuda o máximo possível.

– Não sei, temos que falar com Rick, não sabemos se eles podem entrar no grupo.

– Grupo? Tem mais gente? – Pergunta Lauren com cara chocada.

– Temos sim, lá na estrada. – Respondi.

– Vamos com eles Josh, são os únicos sobreviventes que encontramos e estamos sozinhos deste o acidente, podem nos ajudar. – Disse Lauren encarando Josh.

– Podemos ir com vocês? Se não nos aceitarem, vamos embora e nunca mais voltamos. – Falou Josh.

Nem deixei Daryl fala que já aceitei, ele bufou e começamos a caminhar voltando pro acampamento. Josh e Daryl na frente e eu e Lauren atrás juntas, eu me sentia incomodada, não ando ao lado de uma pessoa á tanto tempo, me acostumei com Beth e Maggie como amiga, mesmo não tendo as mesmas idades.

Suspirei e decidi deixar minha flecha já pronta para caso acontecer, Lauren encarou meu arco e fez cara de nojo, me senti mais incomodada ainda.

– Algum problema com meu arco? – Perguntei grossa.

Ela sorriu vendo que me deixou incomodada com certeza, e mordeu o lábio como estivesse pensando numa resposta.

– Ah, nada não. Só acho um nojo carregar um arco e flechas tão feias e horrorosas, ainda mais velhas. – Respondeu. – Ainda mais uma caçadora como você.

– Como sabe que sou caçadora?

– Roupas velhas e gastas, jaquetas de couro e botas feias sem deixar marca. Bem típico dos caçadores nojentos do Sul. – Disse dando um sorriso debochado.

– Então os mimados continuam vagando por aí, percebi isso assim que vi sua roupa. – Provoquei entrando no jogo, já que ela usava uma jaqueta preta chique e uma camisa azul brilhante, calça jeans e tênis vermelho All Star.

– Pelo menos eu sobrevivi numa área militar.

– Que acabou sendo destruído.

– Mas pelo menos estou forte, do que uma magricela mal acabada.

Essa vaca! Deus! Eu nunca mais vou abrir minha boca! Não tinha outras palavras para rebater, só fiquei quieta ignorando o doce sorriso de vitoria daquela idiota. Eu até daria um soco, mas Josh era militar e companheiro dessa vadia; não posso deixa essa oportunidade de ter mais uma ajuda em mãos.

Caminhamos até chegamos no acampamento, a cabana estava sendo vigiada por T-Dog que estava na janela olhando para nós, ele até levantou a arma, mas eu e Daryl fizemos um sinal para não atirar, ele assentiu e sumiu, até a porta abrir e ele arregala os olhos.

– Quem são eles?

– Chame o Rick, ele precisa resolver sobre isso. – Pedi para T-Dog de um jeito ríspida e dei as costas para eles entrando na cabana sem olhar para trás. Dane-se essa vadia, se não quer ser salva, que se ferre, vamos ver se Rick vai aceitar eles.

Não me arrependo de ter salvado dessa mimada do apocalipse, mas não ficarei calada quando ela falar mal de assim do nada, se ela nem mal me conhece. Espero que Rick resolva logo.


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Notas finais do capítulo

Beijos! Por favor que não tenham me abandonado! Comentem!



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