Apocalipse - It's My Life escrita por Fernanda Dixon


Capítulo 31
Fazenda Em Chamas


Notas iniciais do capítulo

Oiie pessoal! Viu não demorei muito dessa vez. Foi só uma semana, mas vcs sabem que eu levo uma semana pra escrever um cap :)
Desculpem por não ter respondido os comentários de vocês, fiquei sem tempo, mas responderei logo, logo ok ;)
O penúltimo cap da 2 temporada! Espero que gostem! Beijos e boa leitura!



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Pov Darla James

A escuridão como sempre me envolvia. Me sentia leve, calma, relaxada, como se todo o apocalipse não existisse, como se todas as desgraças da minha vida miserável ao lado do meu pai nunca tinha existido, me sentia bem, a escuridão nunca foi minha amiga, mas ela sempre me cercava como se fosse imã, deste meus oito anos de idade, enquanto eu lia aqueles livros de romance onde a jovem vivia uma vida triste e o garoto vivia uma vida feliz, a menina pensava em sair da escuridão através pelo seu herói, onde o herói era a luz da escuridão da menina sofredora, eu era a menina sofredora, o Carl era o meu herói, sempre sonhava com o meu herói me salvando da escuridão sem fim, mas depois de passar tanto tempo sonhando e sofrendo nas mãos do meu pai, desisti desse sonho bobo de criança, tenho 12 anos, um dia eu teria que desistir desses sonhos e seguir em frente, mas esse sonho bobo de criança voltou assim que percebi o quanto sonhava com um herói magro, de pele branca que me lembrava a neve, de cabelos lisos castanhos que me lembrava das copas das árvores e daqueles lindos olhos azuis que me lembravam o mar, depois de tanto sonhar com esse meu herói, percebi que sonhava com Carl, meu amigo, meu irmão, o garoto que me fez tão feliz por três anos, o meu xerife, sim, meu xerife, eu amo Carl mais de tudo que já sonhei, só queria ter a oportunidade de dizer isso antes de morrer, ver pela última seus olhos, mexer em seus cabelos castanhos que nem a madeira da árvore enquanto o abraçava, pena que não posso controlar a morte.

Parece que ela finalmente decidiu dá um basta em mim, a vida cansou de mim, eu vivia numa eterna escuridão e quando acho a claridade de Carl, ela decidi me tirar dessa vida, era tão injusto, nunca posso ser feliz, mas aproveitei o tempo que precisava, acho que só aproveitei 2 ou 3 dias ao lado de Carl feliz, pena que tinha sido tão pouco tempo, mas como o velho ditado diz “Tudo O Que É Bom Dura O Tempo Necessário Para Ser Inesquecível” aqueles dois ou três dias foram inesquecíveis, consegui sentir os doces lábios de Carl aos meus pela primeira vez, isso já era uma vitoria pra mim.

Dizem que quando alguém está prestes a morrer, vê sua vida passar diante de seus olhos, mas em mim ela não veio, será que era só mentira? Não quero saber, só quero sumir dessa escuridão.

Não consegui provar a Jenner que conseguiríamos sobreviver até o fim, eu não conseguir, mas os outros podem mostrar isso, sei que podem conseguir, com Rick liderando, com Daryl ao seu lado, com Glenn e T-Dog, o grupo ficar forte, sem mim, o grupo ficar mais leve, mais fácil de sobreviver, sou apenas um peso.

Como um milagre, senti uma mão quente sobre minha mão, eu conseguir sentir, por um milagre consegui sentir alguma coisa depois de sentir tanta água no meu corpo, eu ainda sentia água dentro de mim, meu deus do céu, eu estou sentindo meu corpo quente e uma mão quente encima da minha, mesmo ainda sentindo água em meu corpo parecia que estava bem, até que sinto alguma subir até a minha garganta, fazendo com que eu me sufoque.

Do nada, comecei a tossir desesperadamente me virando ficando de bruços enquanto agarrava uma coisa macia, eu tossia enquanto vomitava sei lá o que tinha dentro de mim, alguém fazia um carinho nas minhas costas enquanto dava batidinhas nas minhas costas, a outra mão da pessoa me conduziu até o final do lugar onde eu estava deitada, quase cai dela já que estava de olhos fechados e não via nada, enquanto vomitava escutava alguém falar.

– Calma não force demais, continua vomitando isso vai te fazer bem. – Dizia a voz.

Mesmo que meu cérebro raciocinando lentamente, notei que a voz era de Maggie, ela que batia em minhas costas enquanto vomitava. Gente eu nem notava isso, só sentia vomitando e via a escuridão, eu forçava tanto pra vomita que até sentia meus pulmões reclamarem, parecia que eles iam saltar do meu corpo, enquanto sentia Maggie segurando meu cabelo e fazendo um carinho nas minhas costas podia sentir a presença de mais alguém ao meu lado, acho que ao lado da cama já que eu me estava deitada em alguma coisa macia, foi á única coisa que me veio á cabeça, mas isso não importa, o que importa é que estou viva! É a morte tem raiva de mim só pode pra não me querer no mundo dos mortos, sabe, acho até melhor não visitá-la por um bom tempo, então... ME DEIXA AQUI DROGA!

Enquanto continuava vomitar, sentir a pessoa ao lado da cama chegar perto e ficar incomodada, sua mão grande foi pro meu direito fazendo um carinho nele, pele áspera e macia, era Daryl.

– Ela está bem? Darla está forçando demais como da última vez. – Disse Daryl com uma voz preocupada.

– É o efeito do remédio, o remédio que eu dei faz com que ela tirasse tudo de ruim em seu corpo pra fora, mas isso vai ser temporário, daqui a duas horas ela pode voltar a vomita. – Falou Maggie.

Depois de praticamente 10 minutos vomitando só água, finalmente parei e respirei normalmente, ainda sentindo o gosto horrível da água em minha boca, voltei a me deitar e conseguir ver os dois me encarando, Maggie me encarou com seu sorriso alegre e Daryl com sua cara de sem emoções, mas via em seus olhos frios um pouco de alivio, eu disse pouco não muito. Com esforço dei um sorriso fraco pra eles.

– Oi... – Falei com voz fraca.

– Oi. Graças a deus que você está bem, ficamos preocupados e pensamos que nunca mais ia acordar. – Disse Maggie.

– Q-quan... Quanto tempo... Fiquei d-dormindo? – Perguntei com bastante dificuldade, como se a água me sufocasse.

– Você ficou alguns dias, não sei ao certo, mas aconteceu algumas coisas por aqui. – Respondeu Daryl me encarando.

– O-o quê?

Foi então que Maggie e Daryl passaram a maior parte da manhã me contando das coisas que aconteceram, sobre Randall, a reunião pra matá-lo e a morte de Dale, me senti triste pela sua morte, como aconteceu com ele, me preocupei com Beth, mas fiquei feliz por ela retorna do choque, claro que fiquei com raiva da Andrea e fiquei chocada pela Lori ficar grávida, mas não me surpreende de saber que esse bebê é do Shane, sei perfeitamente que é do Shane, argh! Só de imaginar Lori grávida de Shane me faz lembrar quando eles iam pra floresta fazerem suas “brincadeirinhas de adulto” lá no mato, nunca mais vou tirar aquela cena na cabeça.

Maggie me contou que hoje o pessoal ia levar Randall para bem longe a pedido de Dale, até eu pediria isso, mas fico feliz que todos tenham atendido o desejo dele, todos estavam lá embaixo arrumando as coisas e daqui a pouco almoçamos, pedi pra eles que me deixassem almoça com o pessoal, Daryl tentou negar, mas Maggie disse que eu precisava me levantar um pouco antes que ficasse uma velha naquela cama. Rimos com isso.

Com tanto esforço e força, consegui sair daquela cama, parece até que fiquei meses encima dela. Daryl me acompanhou até o banheiro enquanto Maggie buscava minhas roupas com ajuda de Beth, me sentei encima do vaso e agora me lembrei de uma coisa, Daryl vai ter que me ajudar a tirar roupa, respirei fundo e levantei os braços, não é a primeira vez que Daryl me ver sem roupa, mas também era pequena e não tinha... Vocês sabem!

Daryl me encarou com cara de bobo pedindo permissão e assenti, ele me ajudou a despir e me ajudou a ficar na banheira, doce e boa água gelada, senti saudades dela incrível isso. Daryl ajudou a me limpar e quando já estava saindo, Maggie e Beth já tinham entrado no banheiro pedindo pro Daryl sair, na verdade, praticamente expulsando ele que deu vontade de cair na gargalhada, essas irmãs Greene ninguém mexer.

Maggie me ajudou a sair da banheira e botaram a roupa em mim, calça jeans rasgada, camisa de manga curta branca, tênis All Star preto e minha típica jaqueta de coro com as asas de anjo, estava muito frio esses dias, o inverno estava chegando e as coisas iam piora, começando pela neve, que eu gosto muito, mas nesse mundo de agora vai ser difícil.

As duas me ajudaram a descer as escadas devagar, ás vezes escorregava pelos degraus por causa da tontura, mas as duas me seguravam pra não cair, agradeci e continuávamos, consegui ver que todos estavam na sala botando todas as coisas na sala, no canto da sala vi o mini xerife com seu típico chapéu, ele sorria, eu retribui constrangida claro, no último degrau quase cai de novo e quase levei as duas junto, rimos voltando a ficar em pé, recusei a ajuda porque já aqui podia andar direito, a cara de todos eram engraçados, cara de espanto e surpresa eu diria, é parece que voltar dos mortos deixa todo mundo em espanto como isso.

– Oi gente. – Assim que disse isso, veio os abraços de alívios, começando por Glenn e T-Dog com aqueles abraços de ursos.

Cumprimentei todos e ficamos conversando, todos ficaram falando o quanto se preocuparam com eu nunca acorda e de conviver com o mau humor de Daryl, me contaram a encrenca que ele deu em Carol, a mesma tentou se aproximar de mim, mas eu ignorava, sabia que ela estava tentando fazer isso pra chamar a atenção de Daryl pra que a perdoasse, Carl mesmo que me disse, ele que não desgrudava de mim dizendo isso e aquilo, Carl mostrava toda sua felicidade, isso me deixava contente, estava mais calma agora.

[...]

Almoçamos e o grupo decidiu logo despachar o Randall, Carl e eu ficamos fora da casa sentados nos degraus da casa conversando enquanto eles arrumavam a picape, Carl e eu falávamos tanta coisa, riamos e abraçávamos, ignorando o problema que estávamos tendo, ficava observando Daryl e T-Dog arrumando a picape enquanto o braço esquerdo de Carl ficava sobre meus ombros. Estávamos calmos até demais nesse apocalipse.

– Sabe, é estranho acorda um dia e depois descobre que aconteceu tanta coisa e eu nem pude fazer nada. – Comentei olhando pras folhas das árvores em que o vento batiam nelas.

– Eu diria que foi até bom, prefiro ficar em coma do que ver gente morrendo por sua culpa. – Disse Carl triste, ele tinha me contado que foi culpa dele que o Dale está morto, fiz de tudo para ele entender que isso aconteceria algum dia, mas ele se recusar disso.

Botei minha mão direita encima na dele chamando sua atenção, encarei Carl com uma cara de poucos amigos, ele entendia que isso queria dizer que estava com raiva e ia lhe dá bronca, igual quando minha mãe fazia.

– Carl Grimes, se eu ouvir mais uma vez nessa tua boca que foi sua culpa a morte de Dale que te bato até tu virar um chafariz de sangue e te deu uma viagem grátis pro submundo fazer uma visita a Hades. – Ameacei Carl. Ta, eu não sabia ameaça muito bem, mas isso foi á única coisa que veio em minha mente.

– Por favo não zombe de Hades, se não ele nos mando pro submundo de graça, espera, eu aceito vai até ser bom. Assim poderemos ver Poseidon. – Brincou Carl.

Não pudemos nos conter e acabamos rindo, Percy Jackson foi o melhor livro que lemos de todos, adoramos PJ e até brincamos com eles, Carl e eu somos filhos de Poseidon, nós dois gostamos muito dele e achamos Poseidon muito maneiro, até desejo que uma imagem de um tridente apareça na minha cabeça hehehe. Que louco que eu sou.

Cheguei perto mais perto de Carl e dei um beijo de estalo em sua bochecha, ele me encarou com uma cara de safado que juro por deus que nunca vi na cara dele, esse não é o Carl gente, ah que sabe, vou ficar na minha.

Carl me deu um selinho rápido e acomodei minha cabeça em seu ombro, mas um certo xerife não deixou e me deu um beijo demorado na boca, dermos passagem e ficamos nos beijando, até que “alguém” entrou na nossa frente desfazendo aquele beijo, advinha quem era! Isso mesmo! Daryl Dixon O Ciumento! Eu mato esse caipira!

– Oh! Olha o namoro ai, nada de beijos sozinho ou em público. – Disse Daryl nos afastando com as mãos.

– Desse jeito não vamos beijar em lugar nenhum.

– Esse é objetivo. – Falou Daryl e dei língua pra ele.

– A picape está pronta, já podemos ir. – Disse Rick.

– Certo. Vou lá pegar o pacote. – Disse T-Dog indo pro celeiro pegar Randall que era mantido cativeiro.

Assim que ele saiu, todos do grupo saíram da casa e ficamos conversando, até de repente, T-Dog aparece correndo gritando.

– Randall fugiu! Ele não está no celeiro!

– O quê?!

– Argh! Nós nunca podemos um dia de paz! – Resmunguei e Carl, Daryl, Rick e Glenn concordaram comigo fazendo um sinal positivo com a cabeça. Estávamos ferrados.

[...]

Então a merda aconteceu de verdade. Todos foram no celeiro pra ver se era verdade que Randall sumiu, Shane apareceu dizendo que ele fugiu e o acertou na cara e que roubou sua arma, agora Rick, Daryl, Glenn e Shane foram seguir as trilhas dele enquanto o resto ficasse trancado na casa de Heashel, Carl e eu ficamos no quarto de cima olhando a janela caso eles voltassem. Mas isso fazia 2 horas.

– Eles estão demorando muito. – Comentou Carl encarando o ambiente vazio sem sinal de Rick ou dos outros.

– Não se preocupe, eles sabem se cuidar. – Falei pra ele o acalmando sem sucesso. Não tirei os olhos da janela junto com Carl deste que nos mandaram pro quarto.

Carl dá um suspiro e virou-se pegando a pistola que achei em Atlanta, botou em sua calça e abriu a janela.

– Vou atrás deles.

– Você não pode Carl! É perigoso demais! – Exclamei para ele.

– Perigo é a palavra mais usada hoje em dia deste o Apocalipse, se não superamos o perigo, nos morreremos, não ligo se é perigoso, tudo já e perigoso aqui, eu vou e nada me impedira. – Disse Carl confiante já de fora do quarto pela janela.

– Está certo. – Confirmei para Carl e ele assente, quando ele ia dá as costas para poder andar pelo telhado, o interrompi. – Mas... Se você vai, eu também vou. – Confirmei pegando meu arco novo que Daryl me deu junto á bolsa de flechas.

– O quê? De jeito nenhum! Não vou deixar que você saia daqui! – Disse Carl irritado.

– Não vou ficar aqui esperando que eles voltem sabendo que tem algo de errado, não vou ficar aqui como a princesa espera pelo seu príncipe encantador que a salve, eu sei cuidar de mim, se eu suportei um idiota como meu pai por 6 anos, posso suporta esse apocalipse dos infernos. – Falei causando minhas botas de caça de couro sem salto e peguei junto minha faca botando no meu cinto, coloquei minha jaqueta com a bolsa encima dela e caminhei até a janela onde o Carl estava.

– Você voltou de um coma de dois pra três dias! Está cansada e precisa ficar de repouso! – Carl é teimoso! Nada me convencera.

– Isso mesmo. Fiquei em coma por dois pra três dias, tive tempo suficiente pra descansar e agora estou de volta, não pense que só porque sou frágil ou delicada que vai me convencer, pós entenda uma coisa... – Encarei – Eu não deixo minha caça pra trás.

Carl ficou me encarando e dei as costas passando pela janela andando pelo telhado sem fazer barulho, Carl me acompanhou segurando minha mão, chegamos na ponta e descemos sem fazer barulho, assim seguimos nosso rumo até o Rick.

[...]

Minutos tinham se passado deste que fugimos da casa, eu sempre com o arco em punho e Carl sempre com a pistola na mão, caminhávamos em passos rápidos e leves pelo gramado verde pequeno, a Lua estava no topo iluminando o campo inteiro pra facilitar nossa visão, eu olhava pra todos os lados caso algum zumbi aparecia já que o arco é silencioso.

Caminhamos por um bom tempo num silencio, até que um tiro foi ouvido, eu e Carl nos entreolhamos e seguimos o som até o morro que tinha lá e vimos uma cena que me deixou chocada;

Rick e Shane estavam na frente de um ao outro, a arma de Rick estava em seu peito e Shane se contorcia de dor enquanto Rick gritava, ele estava descontrolado, louco, Rick matou seu melhor amigo, o Shane, o amante de sua mulher, o pai do bebê de Lori, não sei se me surpreendo ou fico chocada, acho que escolheria chocada. Rick e Shane eram amigos, mais que amigos, eram irmãos.

Shane cai morto e Rick cai pra trás com o choque, Carl e eu só encarávamos Rick chocados e tristes, Shane era como um tio pra Carl, ou até muito mais que isso, era uma inspiração para Carl. Rick se levanta e encara nos dois, surpreso e preocupado, ele sabia que nos tínhamos visto a cena, nenhum de nos decidimos nos mexer.

– C-Carl? D-Darls? O que estão fazendo aqui? – Perguntou Rick surpreso com seu rosto todo cheio de sangue.

Do nada, Shane se levanta com a cara de zumbi, Carl e eu olhamos pra ele e levantamos nossas armas, Rick dá um passo pra trás achando que íamos atirar nele, mas se enganou. Atiramos e os tiros passaram de Rick atingindo Shane que cai pra trás no chão, Rick o olhar surpreso e depois pra nos, vendo que não éramos mais crianças.

– Ele voltou pra vida, mas como um zumbi. – Falei desconfiada e confusa pegando minha flecha e limpando na sua camisa “Adeus seu babaca, que Samara cuide bem de você no inferno – Pensei” Agora ele estava com Thomas, no inferno e agora, Samara ira cuidar dele direitinho.

– Isso é entranho, só quando um zumbi o morde poderia se transforma, mas ele voltou, só com um tiro, Shane devia está morto e não ter virado um zumbi. – Disse Carl encarando o corpo de Shane junto com Rick e eu.

Antes de Rick dizer alguma coisa, virmos vários zumbis aparecendo pelas cercas, era uma horda igual da estrada, só que com mais, Rick pegou nossas mãos e correu segurando em nós, corremos enquanto os zumbis nos seguiam, era muito grande essa horda, as balas não iam dá em nada, chamariam atenção de mais e colocaria nossas vidas em riscos. Estávamos perdidos.

Corremos até chegarmos num celeiro, o cadeado estava preso na porta de madeira, Rick deu vários chutes, mas isso só fez mais barulho, olhei pros lados e vi um machado, o peguei e fiquei atrás dos dois.

– Se afastem! – Avisei pra eles e eles perceberam que eu estava com um machado, se afastaram e tingi o machado contra o cadeado, o quebrando.

Carl abriu a porta junto com Rick e entramos, quando estava entrando, um zumbi me pegou pelo braço esquerdo e tentou me puxar, levantando a mão direita com o machado enfiei naquela cabeça porca de zumbi e empurrei seu corpo enquanto fechavam a porta, pegamos um pedaço de madeira e trancamos a porta enquanto ouvíamos os zumbis baterem e arranharem a porte de madeira, encavamos em volta para achar alguma coisa que nos ajudassem.

– Precisamos sair daqui! – Exclamei procurando alguma coisa. Até que achei vários galões de gasolina. – Rick! – Chamei-o e mostrei o galão de gasolina.

– Isso Darla! Ótima idéia! – Disse Rick pegando os galões e tacando no feno, Carl e eu também pegamos e tacamos no feno.

Quando terminamos com a metade, Rick nos conduziu até uma escada e pediu pra subirmos com outros dois galões, Carl negou, mas o outro insistiu, droga não dá tempo pra isso. Rick foi até a porta e abriu ela fazendo com que todos os zumbis entrassem, Rick subiu as escadas de madeira rapidamente enquanto eu e Carl jogávamos gasolina encima dos zumbis, quando acabou jogamos na cabeça daqueles idiotas e esperamos que Rick completasse o plano, ele pegou um fósforo e o acendeu, mas antes encarou agente.

– Quando eu acender, quero que os dois saem por aquela janela o mais rápido possível. – Disse Rick.

– Não vamos sem você! – Gritou Carl.

– Vocês tem que saírem daqui! – Gritou Rick de volta.

– Mesmo querendo não tem como! A altura é alta demais! Se pularmos, vamos acaba se machucando e não vai ser bom com tantos zumbis na fazenda! – Gritei de volta enquanto os zumbis gemiam com o fogo se espalhando no celeiro.

Do nada, a madeira embaixo de mim se abre por conta do fogo que estava destruindo, por sorte eu pulei pro lado de Carl antes de cai, a madeira cai encima dos zumbis enquanto Carl me abraça pela cintura, Rick olha pros lados enquanto as chamas chegavam, ele botou o braço na nossa frente indo pra trás se afastando das chamas, era o nosso fim, caramba, eu volto de um coma e pronto, vou morrer de novo.

Por um milagre dos deuses, vimos o trailer na frente da janela buzinando chamando nossa atenção e a dos zumbis era Jim, nosso milagre dos deuses!

Sem pensarmos duas vezes, corremos até a janela por cima do trailer, Rick me ajudou e ajudou Carl a sair pela janela ficando encima do trailer enquanto as chamas cobriam o celeiro todo, ouvimos um grito de dor vindo de Jim, ele estava sendo atacado, queria tanto ajudá-lo, pena que não posso.

Pulamos do trailer e seguimos até a casa onde Heashel atirava em todos os zumbis que cercavam a casa com seu rifle, ele estava doido! Assim botaria sua vida em risco.

Eu atirava acompanhada de Carl, Rick tentava a todo custo convencer Heashel a ir conosco, mas ele se recusava queria morrer em sua fazenda, os zumbis aumentavam muito. Precisávamos sair daqui.

– Rick! – O chamei e não deu certo – RICK! – Gritei mais auto e ele me ouviu – Precisamos sair daqui o mais rápido possível! Mais zumbis estão vindos! – Gritei enquanto atirava minha sétima flecha, Rick fez um sinal pra nos aproximamos, peguei a mão de Carl e tentei puxá-lo, porém ele se recusa e volta atira.

– Carl! Carl! Precisamos sair daqui!

– Vão indo na frente, eu cuido disso! – Gritou de volta.

– Será que tu não entender que se nós continuamos atirando vamos perder balas e mais zumbis virão! Assim acaba morrendo!

– Não importa! Vai embora! Aqui é perigoso!

Ok. Chega de perigo! Cansei dele dize que tudo é perigoso, nada é perigoso, nada poderá nos impedir, cansei disso.

Me aproximei de Carl e o peguei pelo braço fazendo com que ele me encare com seus olhos azuis.

– Não importa o perigo, segurarei sua mão no momento perigoso e enfrentaremos juntos. Eu te protejo e você me protege. Esse será nosso lema, agora segure minha mão e lutaremos juntos. Como verdadeiros caçadores de zumbis. - Disse encarando aqueles olhos azuis que nem o céu, o perigoso acaba de chegar, mas eu nunca pararei, não até que meu amor esteja seguro.

? Eu estendi minha mão pra ele esperando pela sua resposta, Carl levou muito tempo pra pegar minha mão e apertá-la com força, sorri e corremos até o carro onde Rick e Heashel nos esperando, Rick gritava pra corremos mais rápido.

Abrimos a porta de trás e entramos enquanto os zumbis vagavam Rick sem mais e sem menos pisou fundo e dirigiu rapidamente pra fora da fazenda.

Virei pra poder ver a fazenda de longe cheia de zumbis e em chamas, o fim chegou e piorou tudo, lugar seguro sumiu nessa vida, agora é lutar pra fale.


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Notas finais do capítulo

Beijos gente!



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