Apocalipse - It's My Life escrita por Fernanda Dixon


Capítulo 25
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Voltei meus caros leitores! Nesse momento, não estou no Rio de Janeiro, e sim em Salvador na Bahia, como estou numa pousada que tem rede Wi-Fi, consegui a senha dele e pude postar o capítulo de hoje. Minha internet em casa já deve ter voltado, então acho que esses dias, vou voltar a postar.
O próximo capítulo vai ser Angly ok.
Uns dias atrás, fiquei dando uma olhada nos comentários e vi que, muitas meninas, querem ver logo o beijo Darl certo? Só digo uma coisa! O capitulo está próximo e já o criei!
Agora, finalmente, o capítulo 25 pessoal! Boa Leitura!



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Pov Darla James

Não consegui pregar os olhos nessa noite, toda vez que fecho os olhos, as palavras de Glenn ficam passando na minha mente toda hora, como se fosse gravações, minha mente estava pesada, meus pensamentos estavam abertos, eu sei quem eu realmente amo, o Carl é minha escolha, eu posso gostar de Glenn, mas ele é como um amigo para mim, um irmão mais velho para mim, é amor de irmão, não verdadeiro, o meu coração bate rápido para Carl.

Vi o dia amanhecer, todos devem está acordando em pouco tempo, hoje eu e Daryl íamos sair da casa de Heashel e vamos ficar no acampamento, não sei onde vou dormir, com certeza, eles tiveram uma conversa de onde eu dormiria, acho que prefiro dormir numa rede do quê na barraca com o Carl, mesmo eu o amando, a minha timidez ganha de minha coragem.

Estava tão concentrada nos meus pensamentos, que nem notei a Maggie falar comigo.

– Vamos acordar Bela Adormecida, seu príncipe encantado não pode vim por que está implorando para o Rei do seu grupo deixar você dormir no castelo encantado dele. – Disse Maggie num tom de zoação.

– Pegou a mania de Rick de me chamar de Bela Adormecida? Por que todo mundo me chama de Bela Adormecida? Eu durmo tanto assim? – Perguntei ficando de barriga para cima e encarando Maggie pegando umas roupas.

– Não só dorme demais, como também é parecida com ela, agora parar de reclamar como uma velha gaga e vamos levantar. – Disse ela jogando minha roupa encima da cama. – Não só acordou toda acabada, como também de mau-humor, nossa está bem pior do que a Beth. – Disse sentando-se ao meu lado.

– Ei! – Ouvimos Beth dizer fora do quarto.

– Eu nem dormi, passei a noite toda acordada. – Falei.

Maggie me ajudou a levanta-me da cama e me ajudou a ir pro banheiro, tomei banho tomando bastante cuidado com os pontos, botei a roupa que Maggie escolheu, calça comprida jeans preta, camiseta branca sem manga e um tênis All Star preto, tive bastante cuidado para Maggie não ver minhas cicatrizes, foi difícil, mas deu certo.

Fez os novos curativos e me ajudou a descer as escadas, Heashel não estava lá embaixo, acho que estava fazendo os curativos do Daryl, com certeza, ele deve está reclamando de novo por causa dos pontos, Heashel deve está obrigando para ele não fazer esforço por um bom tempo, isso não vai dá certo, Daryl nunca ficar quieto quando pedem, só quando quer. Jeito Dixon de Ser.

Saímos de casa e nos aproximamos do acampamento, o primeiro a me ver, foi o Carl, assim que me viu, sorriu e correu até mim, fiquei com vergonha e abaixei a cabeça, sentindo minhas bochechas queimarem, Maggie deu um sorriso debochado na cara, dei uma pequena cotovelada nela á fazendo ri.

– Estou feliz que tenha saído da casa de Heashel. – Disse Carl me abraçando.

– Se eu não tivesse acordado ela, com certeza, ela estaria naquela cama até o inverno. – Disse Maggie rindo botando as mãos na cintura.

– Cala a boca Maggie. – Falei sorrindo saindo do abraço de Carl, mas ele ainda estava me segurando, a sua mão macia estava envolta da minha cintura fina, e meu braço envolta de seus ombros. - Também estou feliz de sair da casa do Senhor Heashel, mas eu vou sentir faltar daquela cama macia deles. – Disse e todos nós rimos.

Avistamos Glenn ao longe, ele acenou para nós, Carl e eu correspondemos, mas Maggie fez uma pequena cara feia, deu tchau para nós e saiu com passos firmes.

– Aí tem coisa. – Sussurrei para Carl.

– Tem razão. – Disse – Mas, vamos esquecer isso, você voltou para o acampamento e agora vamos deixar você na barraca para descansar. – Disse Carl começando a me ajudar andar.

– E em falar em barraca, qual é a minha barraca? – Perguntei para Carl, ele me olhou confuso.

– Será que o tiro danificou seu cérebro? Você vai dormir na minha barraca comigo e com meus pais. Algum problema? – Perguntou confuso e depois riu quando viu meu rosto.

Meu rosto estava totalmente corado e vermelho, minhas bochechas estavam muito quentes e minhas pernas estavam bambas, corpo tremendo, cara, eu estou me segurando para não desmaiar de novo, Kami-sama, não me faz desmaiar de novo.

Graças a risada de Carl, eu sai do meu estado de transe bobo.

– Alô, terra chamando Darla James para o mundo real, tem alguém aí? – Disse Carl rindo, balancei minha cabeça e abaixei minha cabeça.

– E-eu... Ah Carl, não é nada não, só que... Tem certeza que é uma boa idéia eu dormir na sua barraca com seus pais? Você também precisa descansar e seus pais precisam de espaços... Não achar melhor eu dormir na barraca do Daryl? – Perguntei para ele.

Eu meio que estava com vergonha, dormir ao lado de Carl sentindo o seu calor doce nas minhas costas e sua respiração na minha nuca, ah aquele calor doce e delicioso, ESPERA AÍ! O QUÊ?!

– Estou me recuperando, Darla nos dormimos juntos deste que tínhamos seis anos, dividimos o mesmo quarto por três anos e não incomoda ninguém, você dormiu por um mês na mesma barraca comigo e com minha mãe, me diz se ela reclamou? – Neguei – Então, por favor, pare de dizer que você é um incomodo para as pessoas, você nunca foi e nunca será, Daryl também precisar descansar e você também, mas agora me diga, por quê você diz tanto que é um incomodo? Quem diz tanto isso? – Perguntei.

Aquela pergunta, me fez abaixar minha cabeça, fazendo eu me lembrar do meu pesadelo que me persegue pelas sombras deste que era pequena, meu pai sempre dizer isso, dizia tanta coisa que nenhuma criança merece ouvir de seus próprios pais, já ouviu um pai dizer que a sua filha foi uma pedra no seu sapato á vida toda? Já dizer que você não é nada além de uma vadia? Meu já disse tantas palavras que algumas delas me deixaram em choque por uns dias, as vezes eu me pergunto, será que eu sou a única que já passou por isso? Será que alguém já teve a mãe morta pelo próprio pai? Será que alguém teve um pai que batia e enchia sua cabeça com coisas que nenhuma criança devia ouvir? Será que tem alguém que já teve minha vida?

– Você sabe perfeitamente quem diz isso. – Disse friamente fazendo Carl olhar nos meus olhos.

Ele ficou pensativo, até que ele percebeu quem eu estava falando, baixei minha cabeça e notei que tínhamos parado, levantei minha cabeça e estávamos debaixo de uma árvore, Carl me ajudou a sentar na grama macia e depois sentou-se ao meu lado, eu estava de cabeça baixa com bastante medo, não consigo mais olhar para Carl, eu fui tão... Tão idiota.

– Você sabe que ele está morto não é? – Assenti – Então por que dizer coisas de uma pessoa morta? Vai me dizer que você ver ele – Disse e depois notou no que dizia.

Eu olhei para ele com uma cara de “Você Acertou Em Cheio”, ele me olhou e depois suspirou, abaixei minha cabeça de novo, mas ela foi levantada pela mão macia de Carl, me fazendo olhar nos olhos dele.

– Me desculpe, eu pensei que tinha parado de ver os mortos, nós já vemos os mortos voltarem á vida, mas agora não faz nenhum sentindo – Demos uma pequena risada – Mas, por favor, não diga mais isso, sabe o quanto me machucar lembrar do quanto você passou? – Neguei – Machuca, é muito, mas sabe de uma coisa, vamos mudar isso. Amanhã a tarde, eu vou te levar para um encontro, descobrir um pequeno lugar bom para ficarmos até a noite, acho que vai gostar. – Disse Carl.

– Um encontro? – Ele assentiu – Será que posso? Heashel disse que eu devia está descansando. – Falei mas por dentro eu estava comemorando, meu primeiro encontro com o Carl, ainda mais ao apocalipse, não ligo se é apocalipse, eu vou sair com Carl.

– Conversei com ele antes de você sair, ele disse que você só tem que ter cuidado para não abrir os pontos, mas me diz, você aceita? – Assenti na hora, fazendo um sorriso nascer no rosto de Carl – Ok, amanhã á tarde, eu te levo para um lugar especial.

Assim que Carl disse, ele levantou-se e foi andando, até que lembrei de uma coisa.

– Carl! – O mesmo se virou – Daqui a pouco eu vou dormir na sua barraca, você me espera? – Perguntei fazendo ele sorri.

Estarei Te Esperando Sempre – Respondeu sorrindo e continuou andando, voltando para o acampamento.

Olhei para o céu com um pequeno sorriso no rosto, era um lindo pôr-do-sol, era tão lindo, estava tão presa nos pensamentos que nem vi Glenn se aproximando.

– Pelo que estou vendo, alguém tem um encontro com o príncipe encantador. – Disse Glenn rindo e sentando-se ao meu lado. Ri também.

– Podemos está num Apocalipse, mas mesmo assim, velhos habitos não mudam, pelo menos me deixa sonhar – Falei sorrindo olhando para ele.

– Deve ser difícil sonhar com o mundo desse jeito. – Disse Glenn, foi mais para um sussurro.

– Glenn... Aquilo que você disse ontem, foi verdade? – Perguntei olhando para aqueles olhos negros que nem a escuridão.

– Claro que foi. – Respondeu me olhando – Darla, eu nunca mentiria para ninguém. – Disse me olhando, mas acabou desviando seu olhar para o celeiro, olhei e vi que tinha alguma coisa nisso.

– Se você nunca mentir, então me responda uma coisa. – Fiz ele me encarar – É a Maggie que você ama certo?

Glenn ficou encarando meus olhos azuis por uns segundos, até que deu um pequeno suspiro, depois de suspirar, voltou a me encarar.

– Sim, é ela. – Respondeu Glenn.

– Se é ela, por que ela te olhou daquele jeito? Vocês estavam tão bem. – Perguntei, devo admiti uma coisa, sou uma James muito curiosa.

– Porque... Eu acabei descobrindo uma coisa, e eu prometi não contar, mas, é difícil de não contar. – Respondeu Glenn.

– Eu posso está curiosa para saber o quê é, mas eu sei que você não vai me fala, então eu só digo uma coisa. – Ele me olhou no rosto. – Se é uma coisa que arriscaria a vida de sua amada, você deve contar, você só estaria salvando a vida dela nada mais, ela entenderia, se ela te ama de verdade, Maggie entender-la. – Falei para Glenn sorrindo.

– Sabe... Você tem toda razão, vou está fazendo pela vida dela, mesmo se eu decepcionar Maggie, vou está salvando ela. – Disse Glenn me olhando – Obrigado Darla.

– De nada Glenn, você sabe que qualquer coisa pode me contar. – Falei me levantando aos poucos, quando estava indo embora, Glenn me impediu.

– Espera, Darla. – Me virei e o encarei – Acho que... Já que você disse que eu posso contar tudo para você, tem umas coisas que quero te contar. – Disse Glenn.

– Pode dizer.

– Ok – Respirou fundo antes de começar. – Primeiro; Mesmo eu tendo um sentimento por você, minha escolha é a Maggie, ela que eu amor verdadeiramente, mas eu ainda vou te proteger, proteger você e a Maggie, isso eu prometo.

– Tudo bem Glenn, eu respeito sua escolha, contanto que você respeite a minha, que é o Carl, e já que vai nós proteger, me deixa proteger você também. Você, Carl e esse grupo, são tudo para mim. – Falei para ele, nos dois sorrimos e ele assentiu.

– Claro, e em fala no Carl... Segundo; Lembra quando você desmaiou e Carl ficou ao seu lado até amanhecer? – Assenti – Então... Eu vi... Eu vi... Eu vi ele te beijar – Ele disse rapidamente.

Do nada, deu um branco na minha mente, eu não acredito, Carl Grimes me beijou, ele me beijou, então era isso que Daryl prometeu que ia me contar, foi isso que ele brincava com essa coisa de namoradinho, foi isso que ele viu. Meu deus, agora tudo faz sentido, Carl se afastou de mim no dia do CCD, ele não sabia como agir, pensava que eu tinha sentido e não tinha gostado, ah que raiva de não ter sentido o meu primeiro beijo escondido.

Estava tão presa nos meus pensamentos que nem percebi que estava nos braços de Glenn, ele ficava me chamando, chamando, mas eu só tinha um olhar bobo.

– Darla? Você está bem? Caramba, eu não devia ter contado. – Disse Glenn nervoso, dei um pequeno sorriso e abracei Glenn, fazendo o mesmo ficar curioso.

– Foi á melhor coisa que você me contou na vida Glenn. – Falei e dei um pequeno beijo na bochecha de Glenn.

– Meu deus, não me mate de susto, eu conto uma coisa e do nada você cai nos meus braços, pensei que tinha desmaiado. – Disse rindo me ajudando a levantar.

– Desculpa-me, isso... Eu... Sempre quis que isso acontecesse, mas queria está acordada para sentir. – Rimos com isso.

– Bem, eu precisava contar, sabia que Daryl não ia contar então decidi contar direto, bom, eu queria te contar mais uma coisa, mas está tarde, não quero fazer seu príncipe encantador te esperando. – Disse brincando, rimos de novo e Glenn me levou até a barraca de Carl.

Me deixou na barraca, demos tchau e suspirei tomando coragem para entrar, abri a barraca com o zíper e vi Carl deitado na cama improvisada, eu sabia que ele fingia está dormindo mas nem dei bola, fui deitar ao seu lado para dormir imaginando no pequeno beijo escondido de Carl, eu tinha um sorriso no rosto, não me senti mais vazia por dentro, nem mesmo o meu pai pode fazer isso.

Quando estava quase dormindo, senti o braço de Carl envolta da minha cintura e sua respiração na minha nuca, fiz de tudo para não abrir os olhos naquele momento, mas tudo mudou, quando ele disser as pequenas palavras.

– Amanha vou ter oportunidade de mostrar para você o quanto te amo – Disse Carl.

Um pequeno sorriso nasceu no meu rosto, e em pouco tempo, viajei pelos meus sonhos sem o meu pior medo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Se for sim, comentem ou recomendem rsrs. Não esqueçam de comenta pessoal! Beijos!